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Estado, considerando o levantamento de 2007
do IBGE (PEREIRA et al., 2010).
Quanto a extração de madeira nativa para
a produção de lenha, em 2009, de acordo com o
IBGE (2011), o Pará juntamente com o Amazonas
foram responsáveis por 51,18% da quantidade
Tabela 2 - Produção extrativa de lenha no estado do Pará, 2009.
Fonte: IBGE (2011).
Essa quantidade de lenha pode ter sido
extraída no intuito de eliminar a vegetação do
solo para dar lugar a agricultura e pecuária,
bem como, com a finalidade de produção de
energia térmica necessária para o
desenvolvimento industrial e para consumo
doméstico, no aquecimento ou cozimento de
alimentos (PARÁ, 2009).
No entanto, Santana et al. (2006)
reportam que no estado do Pará a lenha
produzida destina-se ao consumo doméstico,
atendendo as necessidades das famílias de
baixa renda tanto do meio rural quanto nas
periferias das cidades, tendo como os principais
consumidores a fabricação de farinha, olarias,
carvoarias e padarias.
Quanto ao carvão, o Pará participou com
99.065 t o equivalente a 16,27% da produção
produzida na região amazônica, 3.551,9 mil m 3 e
2.539,3 mil m 3 , respectivamente. Somente o Pará
respondeu por 29,85% desse total, com destaque
para os municípios de Oriximiná, São Miguel do
Guamá, Baião e Juruti, representando
aproximadamente 28% da produção estadual
de lenha (Tabela 2).
regional, ficando atrás do Maranhão que
contribuiu com 404.873 t, representando
66,52% da quantidade produzida na Amazônia
brasileira. Nesses estados a produção visa
atender, principalmente o setor siderúrgico
considerado um grande consumidor desse
produto e onde estão localizados os principais
polos de ferro gusa do Brasil, ficando atrás
apenas de Minas Gerais (PEREIRA et al., 2010).
Constam na Tabela 3 os principais
municípios produtores de carvão vegetal do
estado do Pará, com destaque para Marabá e
Eldorado do Carajás, onde está localizado o polo
de produção de ferro gusa. Em Marabá,
encontram-se instaladas oito guseiras, com
capacidade de 2.638.000 t (PARÁ, 2009). Essa
produção é destinada, principalmente, ao
mercado internacional (Estados Unidos, China,
México, entre outros).
Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 66