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quali<strong>da</strong>de. O desenvolvimento dessa ativi<strong>da</strong>de<br />

encontra condições extremamente favoráveis <strong>na</strong><br />

região, criando possibili<strong>da</strong>des para os diferentes<br />

objetivos dos segmentos industriais madeireiros.<br />

Conforme mencio<strong>na</strong>do, o Pará é,<br />

atualmente, o estado com maior potencial de<br />

exploração madeireira de espécies <strong>na</strong>tivas.<br />

Segundo o IBGE (2000), possui uma área de<br />

1.247.950 km 2 , o que representa 15% do<br />

território <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<br />

Quanto à exploração de floresta planta<strong>da</strong>,<br />

verificou-se, em 2009, que a Região Norte<br />

contribuiu com, ape<strong>na</strong>s, 5% <strong>da</strong> área planta<strong>da</strong> e,<br />

segundo o IBGE (2010), o Pará extraiu uma<br />

quanti<strong>da</strong>de de, aproxima<strong>da</strong>mente, 1,66 milhões<br />

de m 3 , provenientes de florestas planta<strong>da</strong>s.<br />

No período de 2005 a 2009, houve uma<br />

retração <strong>na</strong> produção de madeira em tora no Pará,<br />

sendo que os principais motivos foram a crise<br />

econômica mundial, a demora <strong>na</strong> emissão de<br />

licenciamento ambiental de plano de manejo e a<br />

operação Arco de Fogo, do Governo Federal, via<br />

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos<br />

Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).<br />

O Pará é o que possui a maior área<br />

planta<strong>da</strong> de eucalipto <strong>da</strong> Região Norte,<br />

contribuindo, em 2009, com 148.656 ha, seguido<br />

pelo Amapá com 49.369 ha. Apesar disso, esta<br />

produção é muito inferior a deman<strong>da</strong> existente<br />

Tabela 11 - Polos madeireiros no estado do Pará, no ano de 2009.<br />

Fonte: IMAZON (2010).<br />

<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011.<br />

em decorrência <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de carvão vegetal<br />

para sustentar as guseiras do polo siderúrgico<br />

de Marabá, visto que para produzir uma tonela<strong>da</strong><br />

de ferro-gusa, a guseira necessita, segundo<br />

Homma et al. (2006), em média de 1,6 tonela<strong>da</strong>s<br />

de minério de ferro e 875 kg (3,5 m 3 ) de carvão<br />

vegetal, calcário (100 kg), manganês (40 kg),<br />

quartzito (65 kg).<br />

Atualmente, o Polo Siderúrgico de Marabá,<br />

que conta com nove siderúrgicas, passa por um<br />

processo de estrangulamento em sua produção em<br />

decorrência do grande déficit madeireiro existente,<br />

relativo ao carvão, seja este mineral e/ou vegetal.<br />

Em termos de zo<strong>na</strong>s de produção, o estudo<br />

do Imazon (2010) identificou cinco polos dentre<br />

os onze existentes <strong>na</strong> <strong>Amazônia</strong>, quais sejam:<br />

centro, estuário, leste, oeste e sul. Em 2009, o<br />

consumo de madeira no polo e/ou zo<strong>na</strong> leste do<br />

Pará, foi de 21% de to<strong>da</strong> a madeira produzi<strong>da</strong><br />

no estado, sendo que os municípios com destaque<br />

são: Paragomi<strong>na</strong>s, Tailândia, Tomé Açu e<br />

Ulianópolis. Na sequência, a zo<strong>na</strong> do Estuário<br />

Paraense consumiu 13% <strong>da</strong> produção de 2009,<br />

com destaque para o polo de Belém.<br />

A Tabela 11 mostra os principais Polos<br />

Madeireiros no estado do Pará (IMAZON, 2010),<br />

sendo o maior <strong>da</strong> <strong>Amazônia</strong> em quanti<strong>da</strong>de<br />

produzi<strong>da</strong>, número de empresas e de onde saem<br />

47% dos 14,2 milhões de m 3 processados de<br />

madeira em tora <strong>da</strong> região.<br />

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