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Tabela 10 - Dados <strong>da</strong> economia florestal <strong>da</strong> <strong>Amazônia</strong>, produção, consumo e receitas, 2009.<br />
Fonte: IMAZON, (2010).<br />
Nota: (*) <strong>Amazônia</strong> Legal<br />
Foram identifica<strong>da</strong>s, <strong>na</strong> <strong>Amazônia</strong> Legal,<br />
2.226 empresas madeireiras em funcio<strong>na</strong>mento<br />
em 2009 (Tabela 10), responsáveis pela extração<br />
de 14,1 milhões de m 3 de madeira em tora <strong>na</strong>tiva,<br />
o equivalente a 3,5 milhões de árvores. Desse<br />
total, aproxima<strong>da</strong>mente 47% no Pará, 28% no<br />
Mato Grosso, 16% em Rondônia e o restante<br />
(9%) nos estados do Acre e Amazo<strong>na</strong>s (3% ca<strong>da</strong>),<br />
seguido do Amapá, Maranhão e Roraima (com<br />
cerca de 1% ca<strong>da</strong>). A receita bruta estima<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
indústria madeireira, em 2009, foi de,<br />
aproxima<strong>da</strong>mente, R$ 4,94 bilhões. Desse total,<br />
o Pará contribuiu com 44%, seguido de Mato<br />
Grosso (32%) e Rondônia (14%). Em termos de<br />
empregos, a indústria madeireira gerou cerca de<br />
204 mil, dos quais 66 mil diretos e 137 mil<br />
indiretos.<br />
Segundo o IMAZON (2010), em 2009, os<br />
principais mercados consumidores <strong>da</strong> madeira<br />
proveniente <strong>da</strong> <strong>Amazônia</strong> foram São Paulo e a<br />
Região Nordeste. Assim, com base no exposto,<br />
comprova-se a importância do segmento<br />
florestal-madeireiro para a economia <strong>da</strong> região<br />
amazônica, que possui um elevado potencial de<br />
crescimento, face à elevação <strong>da</strong> deman<strong>da</strong> pela<br />
madeira processa<strong>da</strong> regio<strong>na</strong>l, nos mercados<br />
europeu, norte-americano e asiático, em função,<br />
<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011.<br />
principalmente, do esgotamento dos estoques<br />
madeireiros no sul do Brasil. Além desse fator,<br />
destaca-se o baixo custo de <strong>aqui</strong>sição <strong>da</strong> madeira<br />
<strong>na</strong> <strong>Amazônia</strong>, em especial, aquela sem origem,<br />
clandesti<strong>na</strong>.<br />
Em 2009, a crise econômica mundial<br />
impactou de forma modera<strong>da</strong> o segmento<br />
madeireiro, isto porque a grande maioria <strong>da</strong><br />
madeira produzi<strong>da</strong> <strong>na</strong> <strong>Amazônia</strong> desti<strong>na</strong>-se ao<br />
mercado <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e quem sentiu mais a crise foi<br />
o segmento exportador, que registrou uma que<strong>da</strong><br />
significativa <strong>na</strong>s exportações de US$ 631 milhões,<br />
em 2008, para US$ 346 milhões, em 2009<br />
(AIMEX, 2010).<br />
Os estudos do SFB e Imazon apontam o<br />
crescimento <strong>da</strong> participação do mercado <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />
<strong>na</strong> compra de madeira tropical <strong>da</strong> <strong>Amazônia</strong>, que<br />
absorve, atualmente, 79% <strong>da</strong> madeira processa<strong>da</strong><br />
nessa região, sendo o estado de São Paulo o<br />
principal mercado, com 17% do consumo, em<br />
2009. Quanto à participação do mercado regio<strong>na</strong>l<br />
(<strong>Amazônia</strong> Legal) <strong>na</strong> deman<strong>da</strong> por madeira<br />
processa<strong>da</strong> <strong>na</strong> própria região, esta aumentou de<br />
11%, em 2004, para 16%, em 2009. O mesmo<br />
estudo destaca que, em 2009, dos 5,8 milhões<br />
de m 3 de madeira processa<strong>da</strong>s, 72% foram de<br />
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