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desenvolvidas são as maiores demandantes de
produtos florestais, em especial os derivados da
madeira.
Sobre a estrutura de oferta de produtos de
madeira, esta depende da disponibilidade de
recursos florestais abundantes e de políticas
públicas. O estudo do MAPA (BRASIL, 2007)
destaca que alguns países em desenvolvimento
vêm aproveitando as oportunidades existentes
no mercado internacional para se firmarem como
fabricantes de produtos madeireiros, tais como a
Malásia, Indonésia, Nova Zelândia, Chile e Brasil.
Relativo a valor, o Brasil exportou US$ 153,0
bilhões, em 2009, e isto representou uma queda
de 23% em relação a 2008. Analistas atribuem
esse desempenho a dois fatores: crise global
financeira, havendo a necessidade dos
exportadores orientarem seus produtos para
outros mercados e valorização do real frente ao
dólar. Outra razão para a queda pode ser atribuída
aos ajustamentos às Leis Ambientais.
No que diz respeito aos produtos
florestais, as exportações para o ano de 2009
foram de US$ 5,6 milhões, com declínio de 18%
em comparação a 2008 (US$ 6,8 milhões). A
Tabela 2 apresenta a evolução das exportações
brasileiras de produtos de florestas plantadas,
no período de 2000 a 2009. Madeira serrada,
celulose e papel foram os produtos com maior
participação nas exportações deste segmento,
apresentando receitas de US$ 10.000, US$ 3.315
e US$ 1.686 milhões de dólares, respectivamente.
Segundo dados da ABRAF (2010), os
países da América do Norte reduziram a
importação de celulose em 33,5%, em 2009,
quando comparado a 2008. Por outro lado, a
China aumentou em 58,8%, nesse período,
arrefecendo o impacto na queda das
exportações deste como um todo. O total dessa
movimentação depende, é claro, da dinâmica
econômica pela qual passa cada país, refletindo
numa maior ou menor necessidade de produtos
madeireiros.
Tabela 2 - Exportações brasileiras de produtos da floresta plantada, 2000 - 2009 (em milhões de US$).
Fonte: BRASIL. MDIC / SECEX (2010)
Nota: * Valores atualizados pelo IPC EUA. Base: dez/2010
(1) Incluem MDP, MDF, chapa dura, OSB e outros.
Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 40