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Tabela 5 – Resumo das análises de variância para as notas dadas a eficiência do preservativo, após o lixamento dos corpos de prova. Nota: não significativo a 5% (p > 0,05) pelo teste de F. Fonte: dados da pesquisa. 4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES O presente estudo tem relevância como preservante biocida de madeiras com baixa resistência natural, podendo ser de importância no aproveitamento de resíduos da indústria de cosméticos. Desse modo, recomendam-se estudos com diferentes tipos de aplicação do tratamento preservativo nos corpos de prova visando uma maior eficiência quanto ao ataque de fungos, bem como, um maior tempo de exposição dos corpos de prova no campo testando a eficiência do óleoresina de copaíba. Com base nos resultados obtidos, concluise que o uso do óleo-resina da copaíba com parâmetros físico-químicos diferentes e elevados, se comparado aos utilizados para produção de insumos que são comercializados na produção de cosméticos e medicamentos, apresentaram resultados satisfatórios. Porem é necessário realizar mais estudos comparativos deste produto vegetal usado como referência comparativa produtos químicos comerciais empregados como preservante de madeira. A temperatura e a umidade relativa do local onde o experimento foi instalado favoreceram o desenvolvimento de fungos nas amostras de madeira de C. pentandra, sendo estes evidenciados em todos os corpos de prova. O óleo-resina de copaíba puro e associado à solução etéria contribuiu para a redução da perda de massa dos corpos de prova de C. pentandra. Quanto à eficiência das soluções preservativas, não houve diferença significa entre os tratamentos, evidenciando que o óleo de copaíba puro e associado à solução etéria não é eficiente na preservação da madeira de C. pentandra embora que, na avaliação visual, os corpos de prova do T2 apresentaram-se menos manchados. Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 30

Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Farmacopéia brasileira. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 1988. Parte 1, cap.5, p. 139. ALMEIDA, G. de. O problema dos equipamentos de óptica guardados: o desenvolvimento de fungos. Disponível em: . Acesso em: 28 fev. 2011. AMARAL, A. C. F.; SIMÕES, E. V.; FERREIRA, J. L. P. Coletânea científica de plantas de uso medicinal. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2005. 220 p. COSTA, A. Anatomia da madeira. Joinville: UDESC, 2001. 42 p. FIRESTONE, D. (Ed.). Official methods and recommended practices of the AOCS. 6. ed. Urbana: The American Oil Chemists´ Society, 2009. 1.200 p. FUNDAÇÃO DE TECNOLOGIA DO ESTADO DO ACRE. Compêndio da Copaifera paupera no estado do Acre. Rio Branco, AC: FUNTAC, 2010. 35 p. HOHEISEL, H; AGUDELO, E. R.; PUIG, R. S.; VELALCÁZAR, J. O.; FLORES, R. G.; SOBRINO, J. C. Manual del grupo andino para preservacion de maderas. Lima: PRID-MADERA, 1988. 317 p. LAMEIRA, C. N. Atividade do óleo-resina de Copaifera reticulata Ducke no crescimento micelial in vitro de fitopatógenos. 2007. 36 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2007. MACHADO, G. O.; CALIL JUNIOR, C.; POLITO, W.; PAWLICKA, A. Preservante natural de madeira para uso na construção civil: óleo de neem. Revista Minerva, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 1-8, jan./jun. 2006. MORESCHI, J. C. Produtos preservantes de madeira. Disponível em: . Acesso em: 20 fev. 2011. PAES, J. B.; SOUZA, A. D. de; LIMA, C. R. de; MEDEIROS NETO, P. N. de. Eficiência dos óleos de nim e mamona contra cupins xilófagos em ensaio de alimentação forçada. Cerne, Lavras, v. 16, n. 1, p. 105-113, jan./mar. 2010. SILVA, I. D. da; TAKATSUKA, F. S.; ROCHA, M. R. da; CUNHA, M. G. da. Efeito do extrato de sucupira (Pterodon emarginatus Vog.) sobre o desenvolvimento de fungos e bactérias fitopatogênicos. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 35, n. 2, p. 109-115, maio/ago. 2005. SOUSA JÚNIOR, F. S.; SOUZA, L. de; DIAS, A. G.; EVANGELISTA, J. C.; DIAS, N. S. Qualidade do óleo da mamona cultivada em diferentes altitudes no Rio Grande do Norte, Brasil. Revista Verde, Mossoró, v. 5, n. 5, p. 12-17, dez. 2010. ZIGLIO, A. C. Uso da capsaicina como preservante de madeiras ao ataque de fungo apodrecedor. 2010. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais) – Instituto de Física de São Carlos, Instituto de Química de São Carlos, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. 31

Tabela 5 – Resumo <strong>da</strong>s análises de variância para as notas <strong>da</strong><strong>da</strong>s a eficiência do preservativo, após o lixamento<br />

dos corpos de prova.<br />

Nota: não significativo a 5% (p > 0,05) pelo teste de F.<br />

Fonte: <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> pesquisa.<br />

4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES<br />

O presente estudo tem relevância como<br />

preservante bioci<strong>da</strong> de madeiras com baixa<br />

resistência <strong>na</strong>tural, podendo ser de importância<br />

no aproveitamento de resíduos <strong>da</strong> indústria de<br />

cosméticos. Desse modo, recomen<strong>da</strong>m-se estudos<br />

com diferentes tipos de aplicação do tratamento<br />

preservativo nos corpos de prova visando uma<br />

maior eficiência quanto ao ataque de fungos, bem<br />

como, um maior tempo de exposição dos corpos<br />

de prova no campo testando a eficiência do óleoresi<strong>na</strong><br />

de copaíba.<br />

Com base nos resultados obtidos, concluise<br />

que o uso do óleo-resi<strong>na</strong> <strong>da</strong> copaíba com<br />

parâmetros físico-químicos diferentes e elevados,<br />

se comparado aos utilizados para produção de<br />

insumos que são comercializados <strong>na</strong> produção<br />

de cosméticos e medicamentos, apresentaram<br />

resultados satisfatórios. Porem é necessário<br />

realizar mais estudos comparativos deste<br />

produto vegetal usado como referência<br />

comparativa produtos químicos comerciais<br />

empregados como preservante de madeira.<br />

A temperatura e a umi<strong>da</strong>de relativa do<br />

local onde o experimento foi instalado<br />

favoreceram o desenvolvimento de fungos <strong>na</strong>s<br />

amostras de madeira de C. pentandra, sendo<br />

estes evidenciados em todos os corpos de<br />

prova.<br />

O óleo-resi<strong>na</strong> de copaíba puro e associado<br />

à solução etéria contribuiu para a redução <strong>da</strong><br />

per<strong>da</strong> de massa dos corpos de prova de C.<br />

pentandra. Quanto à eficiência <strong>da</strong>s soluções<br />

preservativas, não houve diferença significa<br />

entre os tratamentos, evidenciando que o óleo<br />

de copaíba puro e associado à solução etéria<br />

não é eficiente <strong>na</strong> preservação <strong>da</strong> madeira de<br />

C. pentandra embora que, <strong>na</strong> avaliação visual,<br />

os corpos de prova do T2 apresentaram-se<br />

menos manchados.<br />

<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 30

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