Baixe aqui a revista na integra - Banco da Amazônia
Baixe aqui a revista na integra - Banco da Amazônia Baixe aqui a revista na integra - Banco da Amazônia
Avaliada a superfície superior e inferior de cada amostra, com o intuito de verificar a diferença do grau de incidência entre as faces, sendo que as notas foram atribuídas somente na superfície superior. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO ÓLEO-RESINA DE COPAÍBA Na Tabela 1 encontram-se os resultados das propriedades físico-químicas do óleo-resina de copaíba. Fonte: dados da pesquisa. O óleo-resina apresentou Índice de Viscosidade de 2.271,16 mm 2 /s, superior ao encontrado pela FUNTAC (2010), onde esse índice variou entre 38,48 mm 2 /s e 1.708,73 mm 2 /s. Segundo Amaral et al. (2005), a viscosidade varia mediante a proporção de óleo essencial e resina, onde quanto maior a proporção de resina maior será a viscosidade e quanto maior for a proporção de óleo essencial menor será a viscosidade do óleoresina. Dessa forma, perante a elevada viscosidade do óleo-resina encontrada nesse estudo, pode-se inferir que no óleo utilizado havia uma maior proporção de resina do que óleo essencial. A fim de verificar se as manchas eram apenas superficiais, as amostras de C. pentandra foram novamente levadas a marcenaria da UFAC para fazer um lixamento superficial. Os corpos de prova examinados, atribuindo-se novamente notas para os mesmos. A densidade (0,9534 g/mL) e o índice de refração (1,512) apresentaram-se próximos aos valores, encontrados pela FUNTAC (2010), de 0,9497 g/mL e 1,5070, respectivamente. Tabela 1 – Médias das análises físico-químicas realizadas no óleo-resina de copaíba. O Índice de Acidez foi de 75,43 mg.KOH/g, resultado indicativo de que o óleo-resina de copaíba utilizado é ácido, uma vez que variou entre 15 mg.KOH/g e 100 mg.KOH/g. Valor superior ao encontrado por FUNTAC (2010) no óleo coletado no ano de 2007 (55,87 mg.KOH/g) e em 2010 (50,60 mg.KOH/g). O óleo-resina de copaíba para o Teste de Ranço apresentou uma coloração vermelha, indicando que estava rançoso. Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 24
3.2 ABSORÇÃO DA SOLUÇÃO PRESERVANTE Com base no peso, seco e após a imersão, foi possível determinar a absorção da solução preservante pelos corpos de prova. A retenção foi determinada ao dividir a diferença de massa das amostras (antes e depois de tratados) pela (a) área e (b) volume inicial dos mesmos. No T2 os corpos de prova absorveram em média 0,015 kg de óleo-resina de copaíba o que equivale a Gráfico 1 – Absorção média da solução preservante (em kg) por corpo de prova. Fonte: dados da pesquisa. Paes et al. (2010), avaliando a eficiência dos óleos de nim (Azadirachta indica) e de mamona (Ricinus communis) na resistência da madeira de sumaúma ao térmita xilófago Nasutitermes corniger, utilizando o método de imersão, obteve retenção de 10 L a 16 L de solução por m 3 de madeira. Valores menores quando comparados a retenção encontrado na solução preservante de copaíba. Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 0,410 L/m 2 de superfície ou 18,1 L/m3 de madeira. Já no T3, a absorção média por corpo de prova foi de 0,003 kg, valor equivalente a 0,086 L/m 2 de superfície ou 3,8 L/m 3 de madeira (Gráfico 1). Observou-se que no T3 ocorreu rápida evaporação do éter após a imersão das amostras, podendo este ter sido um dos motivos da baixa absorção média. A diferença de retenção entre os óleos de nim e de mamona do óleo-resina de copaíba pode ser explicada pela viscosidade dos óleos, onde a viscosidade de mamona variou de 303,6 mm 2 /s a 423,3 mm 2 /s (SOUSA JÚNIOR et al., 2010). O mesmo não foi constatado no presente estudo. 25
- Page 1 and 2: AMAZÔNIA AMAZÔNIA CIÊNCIA & DESE
- Page 3 and 4: Editorial Artigos Ciências Agrári
- Page 5: Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v
- Page 8 and 9: VOLUMETRIC ESTIMATION OF EQUATIONS
- Page 10 and 11: 2 MATERIAL E MÉTODOS Os dados util
- Page 12 and 13: Também foram analisados os problem
- Page 14 and 15: Colpini et al. ( 2009) recomendam a
- Page 16 and 17: de 1% na altura da árvore, tem-se
- Page 18 and 19: SILVA, J. A. A da; MEUNIER, I. M. J
- Page 20 and 21: USE OF COPAIBA OIL (Copaifera paupe
- Page 22 and 23: 2 MATERIAL E MÉTODOS O estudo da u
- Page 26 and 27: 3.3 PERDA DE MASSA Em relação aos
- Page 28 and 29: Gráfico 3- Notas dadas aos corpos
- Page 30 and 31: Tabela 5 - Resumo das análises de
- Page 33 and 34: ANÁLISE E PERSPECTIVAS PARA O DESE
- Page 35 and 36: 1 INTRODUÇÃO Atualmente, o Brasil
- Page 37 and 38: Mapa 1 - Regiões de integração d
- Page 39 and 40: Tabela 1 - Participação de flores
- Page 41 and 42: A Tabela 3 apresenta a produção,
- Page 43 and 44: Em 2009, o Brasil produziu 106,91 m
- Page 45 and 46: A Região Sul lidera na produção
- Page 47 and 48: Tabela 8 - Espécies mais plantadas
- Page 49 and 50: Tabela 10 - Dados da economia flore
- Page 51 and 52: qualidade. O desenvolvimento dessa
- Page 53 and 54: Redenção (265.396 m 3 ) e Concei
- Page 55 and 56: 7 O PAPEL DO CRÉDITO COMO INDUTOR
- Page 57 and 58: Quanto à produção de celulose de
- Page 59: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
- Page 62 and 63: EVALUATION AND PERSPECTIVE OF FORES
- Page 64 and 65: Segundo o Instituto Nacional de Pes
- Page 66 and 67: Estado, considerando o levantamento
- Page 68 and 69: O restante da produção estadual d
- Page 70 and 71: 4 TENDÊNCIA E PERSPECTIVA DE NEGÓ
- Page 72 and 73: que instituiu o Sistema Nacional de
Avalia<strong>da</strong> a superfície superior e inferior de<br />
ca<strong>da</strong> amostra, com o intuito de verificar a<br />
diferença do grau de incidência entre as faces,<br />
sendo que as notas foram atribuí<strong>da</strong>s somente <strong>na</strong><br />
superfície superior.<br />
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
3.1 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO ÓLEO-RESINA DE COPAÍBA<br />
Na Tabela 1 encontram-se os resultados<br />
<strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong>des físico-químicas do óleo-resi<strong>na</strong><br />
de copaíba.<br />
Fonte: <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> pesquisa.<br />
O óleo-resi<strong>na</strong> apresentou Índice de<br />
Viscosi<strong>da</strong>de de 2.271,16 mm 2 /s, superior ao<br />
encontrado pela FUNTAC (2010), onde esse índice<br />
variou entre 38,48 mm 2 /s e 1.708,73 mm 2 /s.<br />
Segundo Amaral et al. (2005), a viscosi<strong>da</strong>de varia<br />
mediante a proporção de óleo essencial e resi<strong>na</strong>,<br />
onde quanto maior a proporção de resi<strong>na</strong> maior<br />
será a viscosi<strong>da</strong>de e quanto maior for a proporção<br />
de óleo essencial menor será a viscosi<strong>da</strong>de do óleoresi<strong>na</strong>.<br />
Dessa forma, perante a eleva<strong>da</strong> viscosi<strong>da</strong>de<br />
do óleo-resi<strong>na</strong> encontra<strong>da</strong> nesse estudo, pode-se<br />
inferir que no óleo utilizado havia uma maior<br />
proporção de resi<strong>na</strong> do que óleo essencial.<br />
A fim de verificar se as manchas eram<br />
ape<strong>na</strong>s superficiais, as amostras de C. pentandra<br />
foram novamente leva<strong>da</strong>s a marce<strong>na</strong>ria <strong>da</strong> UFAC<br />
para fazer um lixamento superficial. Os corpos<br />
de prova exami<strong>na</strong>dos, atribuindo-se novamente<br />
notas para os mesmos.<br />
A densi<strong>da</strong>de (0,9534 g/mL) e o índice de<br />
refração (1,512) apresentaram-se próximos aos<br />
valores, encontrados pela FUNTAC (2010), de<br />
0,9497 g/mL e 1,5070, respectivamente.<br />
Tabela 1 – Médias <strong>da</strong>s análises físico-químicas realiza<strong>da</strong>s no óleo-resi<strong>na</strong> de copaíba.<br />
O Índice de Acidez foi de 75,43 mg.KOH/g,<br />
resultado indicativo de que o óleo-resi<strong>na</strong> de<br />
copaíba utilizado é ácido, uma vez que variou<br />
entre 15 mg.KOH/g e 100 mg.KOH/g. Valor<br />
superior ao encontrado por FUNTAC (2010) no<br />
óleo coletado no ano de 2007 (55,87 mg.KOH/g)<br />
e em 2010 (50,60 mg.KOH/g). O óleo-resi<strong>na</strong> de<br />
copaíba para o Teste de Ranço apresentou uma<br />
coloração vermelha, indicando que estava<br />
rançoso.<br />
<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 24