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desenvolvimento regio<strong>na</strong>l, promover a mu<strong>da</strong>nça<br />
do perfil empresarial e industrial madeireiro,<br />
inclusão direta e participativa <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des<br />
nesse negócio, estabelecer mecanismos de gestão<br />
de contratos que garantam a transparência e os<br />
ganhos socioambientais esperados e estabelecer<br />
modelos econômicos ajustados à dinâmica<br />
regio<strong>na</strong>l do setor, onde durante déca<strong>da</strong>s o mercado<br />
de madeira <strong>na</strong> <strong>Amazônia</strong> funcionou sem regras<br />
quanto à extração e comercialização dos produtos<br />
florestais.<br />
Em função destes aspectos, tor<strong>na</strong>-se<br />
importante estu<strong>da</strong>r o modelo de gestão <strong>da</strong>s<br />
florestas públicas, que inicia o processo legal de<br />
exploração dos recursos florestais, por meio <strong>da</strong><br />
certificação de origem dos produtos e <strong>da</strong> redução<br />
do problema do comércio ilegal de madeira, com<br />
vistas a evitar a exaustão dos estoques desse<br />
recurso <strong>na</strong>tural e propiciar a inclusão <strong>da</strong>s<br />
populações tradicio<strong>na</strong>is.<br />
2 METODOLOGIA<br />
A área de estudo foi defini<strong>da</strong> de acordo<br />
com os contratos de concessão gerenciados pelo<br />
SFB e IDEFLOR. Estes abrangem os municípios<br />
de Juruti, Faro, Oriximiná, Terra Santa, Santarém,<br />
Alenquer, Almeirim, Monte Alegre, Óbidos e<br />
Prainha, pertencentes à região de <strong>integra</strong>ção do<br />
Baixo Amazo<strong>na</strong>s e os municípios de Aveiro,<br />
Itaituba e Jacareacanga à região de <strong>integra</strong>ção<br />
do Tapajós no estado do Pará.<br />
A pesquisa foi realiza<strong>da</strong> com foco nos<br />
documentos produzidos pelas instituições<br />
públicas, as quais: SFB, IDEFLOR, Instituto de<br />
Terras do Pará (ITERPA), Secretaria Estadual de<br />
Meio Ambiente (SEMA), Instituto Brasileiro de<br />
Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis<br />
No entanto, apesar do avanço inicial de<br />
promulgação <strong>da</strong> Lei de Gestão de Florestas<br />
Públicas, o desenho dos contratos de concessão<br />
florestal no Pará apresenta falhas. Os pontos<br />
principais são: a não obrigatorie<strong>da</strong>de de<br />
exploração dos resíduos florestais madeireiros e<br />
do inventário dos produtos não madeireiros, <strong>da</strong><br />
fau<strong>na</strong> e flora <strong>da</strong>s áreas e o não atendimento do<br />
objetivo de assegurar viabili<strong>da</strong>de econômica,<br />
social e sustentabili<strong>da</strong>de ambiental por manter<br />
a biodiversi<strong>da</strong>de.<br />
Assim, o objetivo deste trabalho foi<br />
a<strong>na</strong>lisar as propostas dos contratos de concessão<br />
de florestas públicas no Estado, feitas pelo SFB e<br />
Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará<br />
(IDEFLOR), e propor mu<strong>da</strong>nças para a sua<br />
adequação ao desenvolvimento local sustentável,<br />
que deve ser conduzido <strong>na</strong>s regiões sob influência<br />
desse sistema.<br />
(IBAMA), Embrapa <strong>Amazônia</strong> Oriental, relatórios<br />
técnicos, editais públicos e outras fontes de<br />
pesquisa e informações disponíveis.<br />
Foi feito um levantamento bibliográfico dos<br />
programas, trabalhos técnicos e científicos e dos<br />
instrumentos de política para análise,<br />
cotejamento dos pontos comuns ou que levou<br />
complementarmente ao atendimento de um<br />
mesmo objetivo e/ou meta e os pontos<br />
divergentes. As informações quantitativas<br />
utiliza<strong>da</strong>s foram obti<strong>da</strong>s durante a realização <strong>da</strong><br />
revisão bibliográfica e nos web sites <strong>da</strong>s<br />
instituições. Os <strong>da</strong>dos processados em planilha<br />
eletrônica para a devi<strong>da</strong> apresentação em tabelas<br />
e gráficos. A seguir as fontes dos <strong>da</strong>dos utilizados:<br />
<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 132