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Também foram analisados os problemas de multicolinearidade nos modelos de dupla entrada, por meio do fator de variância inflacionária, que é determinado a partir do 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados da Tabela 2 se referem aos parâmetros estatísticos obtidos pelo ajuste das equações de volume com casca, a partir de dados da cubagem real. Os resultados revelaram que os modelos ajustados apresentaram bom desempenho estatístico (ao nível de 1% de significância). Os valores do Coeficiente de Determinação (R²), variando de 0,94 a 0,96, o que indica um alto grau de ajuste da variável dependente (volume) pelas variáveis independentes (DAP e altura). O coeficiente de variação (CV%) ficou entre 10,47 para o modelo 08, e 15,44% para o modelo 1, representando baixa variabilidade dos dados e demonstrando boa capacidade para extrapolação dos resultados a partir de tais modelos. Com relação à estatística “F”, que atesta a existência do modelo de regressão, obtiveram-se todos os valores significativos a 1% coeficiente de determinação obtido das regressões auxiliares, especificadas com base nas variáveis independentes, conforme descrito em Santana (2003). de probabilidade de erro, pois os valores ficaram e ntre 937,52 para o modelo 08, e 4894,79 para o modelo 1. O DMP, por sua vez, variou entre - 1,32% para o modelo 05, e - 0,61% para o modelo 8. Além destas informações, levou-se em consideração a significância da estatística t de Student, associada às estimativas dos parâmetros. Esta estatística é fundamental porque um valor não diferente de zero indica que tal variável não é relevante para explicar as variações do volume. E como se sabe da econometria, conforme Santana (2003), altos valores das estatísticas R 2 e F, e estatísticas t não significantes são sintomas de elevado grau de multicolinearidade nas regressões múltiplas. O teste de variância inflacionária demonstrou presença de forte multicolinearidade nos modelos de dupla entrada, com exceção do modelo 7. Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 12
Tabela 2 - Modelos volumétricos de dupla entrada ajustados para a determinação do volume comercial para uma floresta de terra firme, na Fazenda Rio Capim, pertencente a Cikel Brasil Verde Madeiras Ltda, no Município de Paragominas. Em que: 0 , 1 , 2 , 3 , 4 , 5 = coeficientes; t = teste de Student; valor de F da análise de variância; Ra = Coeficiente de Determinação Ajustado; Cv = Coeficiente de Variação em percentagem; Cvr = Coeficiente de Variação Recalculado; DMP = Desvio Médio Percentual. Fonte: dados da pesquisa. Com base nesses critérios, o modelo que apresentou todas as estatísticas t diferentes de zero, ausência de multicolinearidade e de heteroscedasticidade foi o 07, portanto, pode ser o eleito para fazer as estimativas dos volumes. Os resultados apresentados em seguida, mesmo sem levar em consideração a análise dos parâmetros, da multicolinearidade e da Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. heteroscedasticidade, convergem para a escolha do modelo 07. Assim, para os modelos de dupla entrada, Rolim et al. (2006); Silva et al. (1984); Silva e Carvalho (1984) recomendaram o modelo volumétrico de Schumacher e Hall (SH), para a FLONA Tapirapé-Aquiri, FLONA Tapajós, e Belterra (PA) respectivamente. 13
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Tabela 2 - Modelos volumétricos de dupla entra<strong>da</strong> ajustados para a determi<strong>na</strong>ção do volume comercial para<br />
uma floresta de terra firme, <strong>na</strong> Fazen<strong>da</strong> Rio Capim, pertencente a Cikel Brasil Verde Madeiras Lt<strong>da</strong>,<br />
no Município de Paragomi<strong>na</strong>s.<br />
Em que: 0 , 1 , 2 , 3 , 4 , 5 = coeficientes; t = teste de Student; valor de F <strong>da</strong> análise de variância; Ra = Coeficiente de<br />
Determi<strong>na</strong>ção Ajustado; Cv = Coeficiente de Variação em percentagem; Cvr = Coeficiente de Variação Recalculado;<br />
DMP = Desvio Médio Percentual.<br />
Fonte: <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> pesquisa.<br />
Com base nesses critérios, o modelo que<br />
apresentou to<strong>da</strong>s as estatísticas t diferentes de<br />
zero, ausência de multicolineari<strong>da</strong>de e de<br />
heterosce<strong>da</strong>stici<strong>da</strong>de foi o 07, portanto, pode ser<br />
o eleito para fazer as estimativas dos volumes.<br />
Os resultados apresentados em segui<strong>da</strong>,<br />
mesmo sem levar em consideração a análise dos<br />
parâmetros, <strong>da</strong> multicolineari<strong>da</strong>de e <strong>da</strong><br />
<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011.<br />
heterosce<strong>da</strong>stici<strong>da</strong>de, convergem para a escolha<br />
do modelo 07.<br />
Assim, para os modelos de dupla entra<strong>da</strong>,<br />
Rolim et al. (2006); Silva et al. (1984); Silva e<br />
Carvalho (1984) recomen<strong>da</strong>ram o modelo<br />
volumétrico de Schumacher e Hall (SH), para a<br />
FLONA Tapirapé-Aquiri, FLONA Tapajós, e Belterra<br />
(PA) respectivamente.<br />
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