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Agropecuário, estas mesorregiões produziram
60% do valor bruto da produção animal e vegetal
de todo o Estado (COSTA, 2000).
A mesorregião Nordeste Paraense
abrange uma área de 83.316,2 km² e abriga 49
municípios, agrupados em cinco microrregiões:
Bragantina, Cametá, Guamá, Salgado e Tomé-
Açu. É considerada uma das fronteiras de
colonização agrícola mais antigas da Amazônia.
Em mais de um século de exploração, em
especial na Zona Bragantina, as matas virgens
foram totalmente convertidas em pastagem. O
padrão de uso da terra predominante nas
pequenas propriedades consiste no sistema
tradicional de derruba e queima da floresta
2.2 MODELO ANALÍTICO
A análise fatorial tem como princípio
básico a redução do número original de variáveis,
por meio da extração de um menor número
possível de fatores independentes, de tal forma
que estes fatores possam explicar de forma
simples as variáveis originais, isto é, consiga
reunir proposições segundo a mesma tendência
de correlação estatística (SANTANA, 2005). O
modelo analítico utilizado baseou-se no trabalho
de Santana (2007).
Em que:
X = F +
X = p-dimensional vetor transposto das variáveis
observáveis, dado por X = (x 1 , x 2 , ..., x p )’;
F= q-dimensional vetor transposto de variáveis
não-observáveis ou variáveis latentes chamadas
de fatores comuns, em que F = (f 1 ., f 2 ,..., f q )’,
sendo que q < p;
= p-dimensional vetor transposto de variáveis
aleatórias ou fatores únicos (e 1 , e 2 , ..., e p )’;
Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011.
secundária para implantação de culturas anuais,
culturas perenes e/ou implantação de pastagens
(SARMENTO et al., 2010).
O Sudeste paraense é formado por sete
microrregiões: Tucuruí, Paragominas, São Félix do
Xingu, Parauapebas, Marabá, Redenção e
Conceição do Araguaia e abriga 39 municípios,
ocupando uma área de 297.366,7 km². A expansão
das fronteiras agropecuárias, principalmente para
a implantação de pastagens, tem elevado a perda
de florestas nativas de forma mais intensa, pelo
fato de ser uma fronteira agrícola aberta e por
fazer parte do “Arco do Desflorestamento”
(SCHWARTZ et al., 2008), que delimita as áreas
com maior infraestrutura e povoamento.
= matriz (p, q) de constantes desconhecidas,
chamadas de cargas fatoriais. No modelo de
análise fatorial pressupõe-se que os fatores
específicos são ortogonais entre si e com todos
os fatores comuns.
A análise fatorial, geralmente, utiliza o
método de componentes principais para a
extração dos fatores, que faz com que o primeiro
fator contenha o maior percentual de explicação
da variância total das variáveis da amostra, o
segundo fator, por sua vez, contenha o segundo
maior percentual e, assim por diante. Para a
extração destes fatores, as variáveis mais
fortemente correlacionadas combinam-se
dentro de um mesmo fator. As variáveis que
compõem um fator são estatisticamente
independentes das que compõem outros fatores.
A análise procura determinar os coeficientes que
relacionam as variáveis observadas com os
fatores comuns. Esses coeficientes são
denominados cargas fatoriais e incorporam o
mesmo significado dos coeficientes de
correlação (SANTANA, 2007).
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