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baixar em PDF - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

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Capítulo IX<br />

A Hora de Amadurecer<br />

Enquanto isso, o Grupo Teatro da Cidade tinha<br />

continuidade no ABC. Voltei para lá e dirigi a<br />

peça infantil N<strong>em</strong> Tudo Está Azul no País Azul, da<br />

Gabriela Rabello, então já integrante do grupo,<br />

e O Incidente no 113, da colombiana Nelly Vivas.<br />

Essa peça foi resultado de uma situação um tanto<br />

particular. Na minha ausência, o GTC havia sido<br />

convidado para apresentar O Evangelho Segundo<br />

Zebedeu no Festival de Cali, na Colômbia, um<br />

evento de teatro experimental. A turma voltou<br />

de lá apaixonada pelo que viu e quis montar <strong>em</strong><br />

Santo André um espetáculo de mesmos moldes<br />

pregados pelo diretor (Enrique) Buenaventura,<br />

responsável pelo festival, que pensava o teatro<br />

como criação coletiva, voltada à reflexão social e<br />

política. O grupo, então, pensou num texto sobre<br />

a Revolução de 1932 e chamou o Carlos Queiroz<br />

Telles para consumá-lo. Tudo estava pronto<br />

quando A Heroica Pancada, esse espetáculo<br />

sobre a revolução, foi totalmente censurado.<br />

Era 1974, uma época pesada. Foi aí que surgiu<br />

a ideia de montar O Incidente no 113, que eu já<br />

havia dirigido com alunos da Fundação das Artes<br />

de São Caetano como um exercício, e no qual<br />

também atuei. Era um texto de tom absurdo,<br />

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