Ordem COLEOPTERA - Acervo Digital de Obras Especiais
Ordem COLEOPTERA - Acervo Digital de Obras Especiais Ordem COLEOPTERA - Acervo Digital de Obras Especiais
24 INSETOS DO BRASIL em processo comprimido que penetra numa fosseta na base do mesosternum. Tal dispositivo, como veremos ao estudar especialmente estes besouros, é que lhes permite, quando fi- cam de costas, dar um salto e quase sempre cair na posição normal. O aspecto dos pleuritos toraxicos, como o do pronotum e do escutelo, tem sempre grande importância na classifica- ção dos Coleopteros. Assim, os mesepimeros, que normalmente, na parte ex- terna não excedem o nível da margem elitral (fig. 7-Mes Epm), não raro são ascendentes, quando se encaixam como cunha entre a base do elitros e o protorax (fig. 8). Fig. 9 - Vista inferior do prothorax de um Coleoptero com as cavidades coxais estrei- tamente separadas peto prosternum e aber- tas atrás. (Lacerda del.). Também as cavida- des coxais (cavidades cotiloides) anteriores (protoracicas), que podem ser fechadas (inteiras) (fig. 7) ou abertas, conforme os proepimeros se encon- tram ou não com o pros- terno atraz do quadril, devem ser examinadas, pois os autores frequente- mente a elas se referem nas chaves e descrições. As cavidades coxais anteriores, quando abertas, podem ser separadas ou confluentes, quando o prosternum não as se- para (fig. 9). Relativamente as cavidades coxais mesotorácicas, diz-se que são abertas quando o mesoepimero fica em contacto com o quadril das pernas medias e fechadas no caso contrário. CARPENTER, F. THORAX 1929 - Sur les propleures des Coléoptères. Ann. Soc. Scient. Bruxelles, 49 (B): 355-376, 9figs.
COLEOPTERA 25 CRAMPTON, G. C. 1909 - A contribution to the comparative morphology of the thoraxic sclerites of insectes. Proc. Acad. Nar. Sci. Phil., 61:3-54, ests. 1-4. CROWSON, R. A. 1938 - The metendosternite 1 Coleoptera; a comparative study. Trans. R. Ent. Soc., 83:397-416, 13 ests. 1944 - Further studies on the metendosternite in Coleop- tera. Trans. R. Ent. Soc., 94:273-300, 10 ests. FERRIS, G. F. 1935 .- The prothoracic pleurites of Coleoptera. Ent. News, 46:63-68; 93-95, 1 fig. GRIFFINI, A. 1892 - Sulla variabilità della apofisi metasternali nel Dytiscus marginalis L. Bull. Mus. Zool. Anat. Comp. R. Univ. Torino, 7 (115). SNODGRASS, R. E. 1908 - A comparative study of the thorax in Orthoptera, Euplexoptera and Coleoptera. Proc. Ent. Soc. Wash., 9 (1907) :95-108, ests. 2-5. 1909 - The thorax of insects and the articulation of the wings. Proc. U. S. Nat. Mus., 36 (1687) :511-595; ests. 40-69 1927 - Morphology and mechanism of the insect thorax. Smiths. Misc. Coll., 80 (1):1-108, 44 figs. STELLWAAG, F. 1914 - Sperrtriebe aro Käferthorax. Biol. Zentralbl., 34:444-450. 8. Pernas - Como nos demais insetos, há duas pernas para cada segmento toracico, cada uma articulando-se com a cavidade cotiloide respectiva e constituída pelas partes comuns: quadril, torcanter, femur, tibia e tarso. O quadril ou anca (coxa), em geral pouco móvel, apre- senta aspectos que variam da forma globosa a transversal e achatada, com vários tipos intermediários. Geralmente arti- culado com a margem anterior do quadril há um pleurito, mais ou menos desenvolvido, chamado trocantino (fig. 2, t).
- Page 1 and 2: CAPÍTULO XXIX Ordem COLEOPTERA 1.
- Page 3 and 4: COLEOPTERA 7 Muitas são as formas
- Page 5 and 6: COLEOPTERA 9 alguns autores), ou in
- Page 7 and 8: COLEOPTERA 11 acima e com os inferi
- Page 9 and 10: COLEOPTERA 13 Quanto aos tipos ante
- Page 11 and 12: COLEOPTERA 15 das maxilas. Quando e
- Page 13 and 14: DUFOUR, L. HADORN, C. HAYES, W. P.
- Page 15 and 16: COLEOPTERA 19 TRIMBLE, C. A. 1935 -
- Page 17 and 18: COLEOPTERA 21 LENGERKEN, H. VON 193
- Page 19: COLEOPTERA 23 Visto um Coteoptero p
- Page 23 and 24: COLEOPTERA 27 pecten, para dentro e
- Page 25 and 26: COLEOPTERA 29 nos dois pares anteri
- Page 27 and 28: COLEOPTERA 31 As garras (ungues ou
- Page 29 and 30: COLEOPTERA 33 zero exceção à reg
- Page 31 and 32: COLEOPTERA 35 dosa ou escamosa. As
- Page 33 and 34: COLEOPTERA 37 BURMEISTER, H. 1854 -
- Page 35 and 36: COLEOPTERA 39 MARCU, O. 1941 - Die
- Page 37 and 38: COLEOPTERA 41 POUJADE, G. A. 1873 -
- Page 39 and 40: COLEOPTERA 43 mais Coleópteros, se
- Page 41 and 42: COLEOPTERA 45 EICHELBAUM, F. 1916 -
- Page 43 and 44: SEURAT, L. G. COLEOPTERA 47 1900 -
- Page 45 and 46: COLEOPTERA 49 WEBER, L. 1911 - Beit
- Page 47 and 48: COLEOPTERA 51 SCHMALFUSS, H. & G. B
- Page 49 and 50: COLEOPTERA 53 nutrem de substância
- Page 51 and 52: BIRCH, L. C. COLEOPTERA 55 1946 - T
- Page 53 and 54: COLEOPTERA 57 EVERLY, R. T. 1936 -
- Page 55 and 56: LENGERKEN, H. VON LEWIS, H. C. COLE
- Page 57 and 58: COLEOPTERA 61 RAPP, JR., W. F. 1947
- Page 59 and 60: COLEOPTERA 63 WEISS, H. B. 1922 - A
- Page 61 and 62: MARCUS, B. A. MAYET, V. COLEOPTERA
- Page 63 and 64: BUECHNER, P. ESCHERICH, K. GERMER,
- Page 65 and 66: COLEOPTERA 69 14. Aparelho respirat
- Page 67 and 68: COLEOPTERA 71 BROCHER, F. 1914 - No
- Page 69 and 70: COLEOPTERA 73 ISELY, D. & H. H. SCH
24 INSETOS DO BRASIL<br />
em processo comprimido que penetra numa fosseta na base<br />
do mesosternum. Tal dispositivo, como veremos ao estudar<br />
especialmente estes besouros, é que lhes permite, quando fi-<br />
cam <strong>de</strong> costas, dar um salto e quase sempre cair na posição<br />
normal.<br />
O aspecto dos pleuritos toraxicos, como o do pronotum<br />
e do escutelo, tem sempre gran<strong>de</strong> importância na classifica-<br />
ção dos Coleopteros.<br />
Assim, os mesepimeros, que normalmente, na parte ex-<br />
terna não exce<strong>de</strong>m o nível da margem elitral (fig. 7-Mes<br />
Epm), não raro são ascen<strong>de</strong>ntes, quando se encaixam como<br />
cunha entre a base do elitros e o protorax (fig. 8).<br />
Fig. 9 - Vista inferior do prothorax <strong>de</strong> um<br />
Coleoptero com as cavida<strong>de</strong>s coxais estrei-<br />
tamente separadas peto prosternum e aber-<br />
tas atrás. (Lacerda <strong>de</strong>l.).<br />
Também as cavida-<br />
<strong>de</strong>s coxais (cavida<strong>de</strong>s cotiloi<strong>de</strong>s)<br />
anteriores (protoracicas),<br />
que po<strong>de</strong>m ser<br />
fechadas (inteiras) (fig.<br />
7) ou abertas, conforme<br />
os proepimeros se encon-<br />
tram ou não com o pros-<br />
terno atraz do quadril,<br />
<strong>de</strong>vem ser examinadas,<br />
pois os autores frequente-<br />
mente a elas se referem nas chaves e <strong>de</strong>scrições.<br />
As cavida<strong>de</strong>s coxais anteriores, quando abertas, po<strong>de</strong>m ser<br />
separadas ou confluentes, quando o prosternum não as se-<br />
para (fig. 9).<br />
Relativamente as cavida<strong>de</strong>s coxais mesotorácicas, diz-se<br />
que são abertas quando o mesoepimero fica em contacto com<br />
o quadril das pernas medias e fechadas no caso contrário.<br />
CARPENTER, F.<br />
THORAX<br />
1929 - Sur les propleures <strong>de</strong>s Coléoptères.<br />
Ann. Soc. Scient. Bruxelles, 49 (B): 355-376, 9figs.