Ordem COLEOPTERA - Acervo Digital de Obras Especiais

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22 INSETOS DO BRASIL bideos da tribu Scaritini, Estafilinideos do gênero Leptochirus, e Lamelicorneos da família Passalidae). Examinando-se um Coleoptero de cima, com os elítros em repouso, veem-se, do torax, apenas o pronotum e o escutelo do mesonotum (fig. 1), êste bem menor que aquele, as vêzes invi- sível. Entretanto, em muitos besouros da série Lamellicornia (Antichira, etc.) é grande, chegando a atingir o tamanho observado nos Pentatomideos. Fig. 7 - Aspecto ventral do thorax e parte do abdômen de Mecisto- mela marginata (Thunberg, 1821) (Chrysomelidne-Hispinae), para se ver o aspecto das cavidades anteriores fechadas e os mesepimeros normais, não ascendentes. Ep, epipleura (elitral); MesEpm, mesepi- meron; MesEps, raesepisternum; MesStn, mesosternum; MetEps, me- tepisternunl; MctStn, metasternum; PrStn, prosternum (Lacerda del.). No metanotum, via de regra mais desenvovido que o me- sonotum, distinguem-se os tergitos que o constituem: prescu- tum, scutum, scutellum e postnotum ou postscutellum. Em muitos Lamelicorneos da família Scarabaeidae e gorgulhos da subfamília Baridinae, o protorax dos machos apresenta processos corneos mais ou menos conspícuos; as femeas, ou não os possuem, ou os apresentam muito menos salientes.

COLEOPTERA 23 Visto um Coteoptero pela face ventral, distinguem-se no torax os 3 esternitos e os escleritos pleurais, episternos e epi- meros, meso e metatoraxicos. Fig. 8 - Vista lateral de parte do torax e do abdômen do curculionideo Stegotes sanguinicollis (Germar, 1824) (Barinae), para se vêr principalmente o mesepímero ( MesEpm) ascendente; E, elitro; Fm2, Fêmur da perna mesotoráxica (2.º par); Mes, mesosternum; MesEpm, mesepimeron; MesEps, mesepisternum; MetStn, metaster- num. Pr, prothorax (Lacerda del.). O prosternum, quase sempre bem desenvolvido, pode apre- sentar-se profundamente sulcado nos Curculionideos para a recepção do rostrum em repouso. Em muitos destes insetos vê-se, de cada lado da borda an- terior do protorax, um lobo mais ou menos saliente, que cobre parcial ou inteiramente o olho, quando o rostrum se encai- xa no sulco prosternal (lobos oculares). Em besouros aquáticos da família Hydrophilidae vê-se também um sulco prosternal onde penetra a ponta anterior de uma carena saliente ao longo do meio do meso e do me- tatorax. Processo mesoternal mais ou menos conspícuo, porreto ou ponteagudo, pode ser encontrado em Escarabeideos da sub- família Rutelinae (Anomala, Antichira), ou em Crisomelideos do gênero Doryphora. Nos Elaterideos e famílias afins (grupo Sternoxia dos antigos autores) o prosternum é prolongado posteriormente

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bi<strong>de</strong>os da tribu Scaritini, Estafilini<strong>de</strong>os do gênero Leptochirus,<br />

e Lamelicorneos da família Passalidae).<br />

Examinando-se um Coleoptero <strong>de</strong> cima, com os elítros em<br />

repouso, veem-se, do torax, apenas o pronotum e o escutelo do<br />

mesonotum (fig. 1), êste bem menor que aquele, as vêzes invi-<br />

sível. Entretanto, em muitos besouros da série Lamellicornia<br />

(Antichira, etc.) é gran<strong>de</strong>, chegando a atingir o tamanho<br />

observado nos Pentatomi<strong>de</strong>os.<br />

Fig. 7 - Aspecto ventral do thorax e parte do abdômen <strong>de</strong> Mecisto-<br />

mela marginata (Thunberg, 1821) (Chrysomelidne-Hispinae), para<br />

se ver o aspecto das cavida<strong>de</strong>s anteriores fechadas e os mesepimeros<br />

normais, não ascen<strong>de</strong>ntes. Ep, epipleura (elitral); MesEpm, mesepi-<br />

meron; MesEps, raesepisternum; MesStn, mesosternum; MetEps, me-<br />

tepisternunl; MctStn, metasternum; PrStn, prosternum (Lacerda <strong>de</strong>l.).<br />

No metanotum, via <strong>de</strong> regra mais <strong>de</strong>senvovido que o me-<br />

sonotum, distinguem-se os tergitos que o constituem: prescu-<br />

tum, scutum, scutellum e postnotum ou postscutellum.<br />

Em muitos Lamelicorneos da família Scarabaeidae e<br />

gorgulhos da subfamília Baridinae, o protorax dos machos<br />

apresenta processos corneos mais ou menos conspícuos; as<br />

femeas, ou não os possuem, ou os apresentam muito menos<br />

salientes.

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