3. PROPRIEDADES ÍNDICE E CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS
3. PROPRIEDADES ÍNDICE E CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS 3. PROPRIEDADES ÍNDICE E CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS
GEOLOGIA DE ENGENHARIA facto, também verificado nos ensaios de compressão uniaxial, de o menor valor se registar para uma direcção intermédia entre a normal e a paralela à xistosidade. Xisto n.º 1 E 1 = 76300 MPa E 2 = 97600 MPa Xisto n.º 2 E 1 = 42000 MPa E 2 = 78600 MPa Xisto n.º 3 E 1 = 20400 MPa E 2 = 64800 MPa Figura 3.18 − Anisotropia da deformação de rochas xistosas. 3.24 PROPRIEDADES ÍNDICE E CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS
GEOLOGIA DE ENGENHARIA Figura 3.19 − Módulos de deformabilidade do maciço de fundação da barragem da Aguieira (xisto grauvacóide). 3.4.2 Anisotropia de resistência Tal como em relação à deformabilidade, algumas rochas de certo tipo poderão exibir anisotropia em relação à resistência à compressão. No caso das rochas xistosas é frequente verificarem-se valores mais elevados da resistência à rotura quando a carga é aplicada perpendicularmente aos planos de xistosidade, registando-se o valor mínimo quando a carga é aplicada numa direcção oblíqua à xistosidade (Figura 3.20). Este aspecto é perfeitamente compreensível, se considerarmos os planos de xistosidade como superfícies de maior fraqueza da rocha, e compararmos o comportamento desta com o de um material isotrópico em que ocorre uma fractura não rugosa. A anisotropia de resistência para o comportamento frágil explica-se pela distribuição não aleatória das orientações das fissuras. Na Figura 3.21 está representada a variação da resistência à compressão de uma rocha com a inclinação dos planos de xistosidade em relação à vertical. Verifica-se que num determinado intervalo de variação desta inclinação a rotura da amostra se dá por corte ao longo de um destes planos de xistosidade (a curva a tracejado indica a resistência ao corte) PROPRIEDADES ÍNDICE E CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS 3.25
- Page 1 and 2: GEOLOGIA DE ENGENHARIA 3. PROPRIEDA
- Page 3 and 4: Rochas ígneas Rochas metamórficas
- Page 5 and 6: 3.2.3 Permeabilidade GEOLOGIA DE EN
- Page 7 and 8: GEOLOGIA DE ENGENHARIA Teoricamente
- Page 9 and 10: GEOLOGIA DE ENGENHARIA a compressã
- Page 11 and 12: GEOLOGIA DE ENGENHARIA extensões t
- Page 13 and 14: GEOLOGIA DE ENGENHARIA Quanto à ca
- Page 15 and 16: GEOLOGIA DE ENGENHARIA se dois prov
- Page 17 and 18: GEOLOGIA DE ENGENHARIA Figura 3.12
- Page 19 and 20: GEOLOGIA DE ENGENHARIA Em rochas co
- Page 21 and 22: 3.4 Influência da anisotropia das
- Page 23: Ez = 28 Gpa νzx = 0,14 νzy = 0,18
- Page 27 and 28: Figura 3.22 − Tensão de rotura e
GEOLOGIA DE ENGENHARIA<br />
facto, também verificado nos ensaios de compressão uniaxial, de o menor valor se registar para uma<br />
direcção intermédia entre a normal e a paralela à xistosidade.<br />
Xisto n.º 1<br />
E 1 = 76300 MPa<br />
E 2 = 97600 MPa<br />
Xisto n.º 2<br />
E 1 = 42000 MPa<br />
E 2 = 78600 MPa<br />
Xisto n.º 3<br />
E 1 = 20400 MPa<br />
E 2 = 64800 MPa<br />
Figura <strong>3.</strong>18 − Anisotropia da deformação de rochas xistosas.<br />
<strong>3.</strong>24 <strong>PROPRIEDADES</strong> <strong>ÍNDICE</strong> E <strong>CLASSIFICAÇÃO</strong> <strong>DAS</strong> <strong>ROCHAS</strong>