MELILOTUS OFFICINALIS EXT SECO - Fagron
MELILOTUS OFFICINALIS EXT SECO - Fagron
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DCB:<br />
Melilotus officinalis Extrato Seco<br />
“Yellow Sweet Clover”<br />
Desordens provocadas por insuficiência venosa crônica.<br />
Indicações:<br />
Varizes, flebites, edemas, hemorróidas, prevenção de tromboembolismos. Espasmos gastrointestinais; oligúria,<br />
adenites, nervosismo, insônia em crianças. Uso externo: blefarites, conjuntivites, escoriações, ulcerações dérmicas (2).<br />
A droga é utilizada tradicionalmente no tratamento de desordens provocadas por insuficiência venosa crônica(3).<br />
Propriedades:<br />
Os derivados da 4-hidróxi-cumarina foram descobertos durante a investigação de uma doença hemorrágica no<br />
gado alimentado com trevo-de-cheiro-amarelo fermentado (Melilotus officinalis Lam.).<br />
Todas as espécies de Melilotus contêm, principalmente nas folhas jovens, o melilotosídeo (glicosídeo do ácido<br />
2’-hidróxi-cinâmico), que hidrolisa facilmente e, por lactonização, forma a cumarina. Além disso, contém o-cumárico e<br />
flavonóides (3).<br />
Princípios ativos: heterósideos cumarínicos: melilotósideo, que se transforma por hidrólise em cumarina,<br />
cumarinas livres, escopoletina, umbeliferona. Flavonóides derivados de kenferol e quercetol. Saponosídeos (saponosídeos<br />
do tipo ácido oleanólico): soyasapogenol B e E, melilotigenósido. Acidos fenólicos: ácido melilótico.<br />
Os flavonóides exercem uma ação vasoprotetora, diurética, sedante e espasmolítica. As cumarinas, ação<br />
venotônica, anticoagulante (vitamínica K), e ativadora do sistema linfático. A nível externo é ligeiramente adstringente e<br />
antiinflamatória (2).<br />
Contra-indicações:<br />
Como medida de precaução, recomenda-se não utilizar em casos de úlcera gastroduodenal ou quando sigam<br />
tratamentos com anticoagulantes e hemostáticos.<br />
dois anos (2).<br />
Não é recomendo doses formuladas em preparações alcoólicas para a administração oral em crianças menores de<br />
Dose Usual / Posologia:<br />
A dose diária não deve exceder 5 mg de cumarina em relação a preparação final (1).<br />
Precauções:
O uso não é recomendado em crianças e adolescentes menores de 18 anos, como não existem dados para<br />
sustentar uma indicação tradicional neste grupo (1).<br />
As cumarinas contidas no Melilotus têm pouca atividade anticoagulante. O tratamento deve ser descontínuo (2).<br />
Reações Adversas:<br />
Doses elevadas podem provocar um ligeiro efeito narcótico, acompanhado de cefaléia e náuseas (2).<br />
Interações Medicamentosas:<br />
Não constam.<br />
Informações Farmacotécnicas:<br />
Não constam.<br />
Referências Bibliográficas:<br />
1. Monografia Melilotus officinalis (L.) Lam., EMEA -European Medicines Agency, disponível em:<br />
www.emea.europa.eu/pdfs/human/hmpc/meliloti_herba/35417707enfin.pdf<br />
2. Fitoterapia – VadeMecum de Prescripción – Plantas medicinales – 3º ed. 1999.<br />
3. SIMÕES, C.M.O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5ª ed, Porto Alegre/ Florianópolis: Editora da<br />
UFRGS/ Editora da UFSC, 2004.<br />
Informações mais completas e referências científicas disponíveis sob consulta.<br />
Entre em contato conosco através do e-mail: sac@deg.com.br<br />
ITF Melilotus – V.01 – agosto/2008