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religião e pragmatismo em william james - Universidade Federal de ...

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significativamente da sua apresentação alguns anos <strong>de</strong>pois nas conferências sobre o<br />

<strong>pragmatismo</strong>. Esse método é o <strong>em</strong>pirismo. Foram utilizados também os “Ensaios <strong>em</strong><br />

Empirismo Radical”, publicado <strong>em</strong> 1912, para justificar o termo “radical” sobre o método<br />

<strong>em</strong>pírico.<br />

Depois <strong>de</strong> feita a exposição sobre o método pragmático, inicia-se a exposição<br />

sobre a <strong>religião</strong> que t<strong>em</strong> como base o livro “As Varieda<strong>de</strong>s da Experiência Religiosa”. O<br />

corpo do texto acompanha basicamente a mesma estrutura utilizada por James <strong>em</strong> seu livro.<br />

Inicialmente é feita a conceituação da <strong>religião</strong>, on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>limita o assunto e se <strong>de</strong>fine o<br />

objeto <strong>de</strong> estudo. Consi<strong>de</strong>rando o fato <strong>de</strong> que o campo da <strong>religião</strong> é extr<strong>em</strong>amente vasto, o<br />

assunto que James se propõe a estudar é apenas a experiência religiosa. Assim, o seu objeto<br />

<strong>de</strong> estudo foi a experiência religiosa individual, não foi estudado a <strong>religião</strong> como<br />

instituição. E no final, o estudo da <strong>religião</strong> pessoal se mostrará <strong>de</strong> todo mais útil do que o<br />

estudo da <strong>religião</strong> como instituição por constituir a experiência religiosa <strong>em</strong> primeira mão.<br />

Por causa da influência do paradigma Newtoniano-Cartesiano, James começa a<br />

sua exposição sobre a <strong>religião</strong> com a visão do materialismo médico, colocando a<br />

experiência religiosa como uma mera loucura ou fantasia. Ele explora a limitação <strong>de</strong>sse<br />

pensamento para, a partir daí, começar a expor o que realmente significa a experiência<br />

religiosa.<br />

Os três próximos tópicos são mais <strong>de</strong> exploração sobre o assunto. A realida<strong>de</strong><br />

do invisível vai tratar da influência que os objetos religiosos exerc<strong>em</strong> sobre o<br />

comportamento dos indivíduos, e como esses objetos tocam o sentido <strong>de</strong> realida<strong>de</strong> das<br />

pessoas, são cridas como constituintes <strong>de</strong> uma realida<strong>de</strong> que está além do mundo material.<br />

O tópico seguinte trata <strong>de</strong> duas varieda<strong>de</strong>s distintas e praticamente opostas da<br />

experiência religiosa, o otimismo e o pessimismo. O primeiro é caracterizado não por<br />

apenas consi<strong>de</strong>rar o lado positivo das coisas, mas por apenas admitir a existência do lado<br />

positivo. Para esse tipo <strong>de</strong> pessoa, os equilibrados mentalmente, o mal é apenas uma ilusão,<br />

não t<strong>em</strong> existência real, e por esse motivo <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rado. Em oposição a esse tipo<br />

<strong>de</strong> vista, o nascido duas vezes (alma enferma) sobreestima o mal, consi<strong>de</strong>ra que o mal é<br />

parte constituinte da própria essência do mundo.<br />

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