14.06.2013 Views

CNP2011007-Projeto Básico.pdf - BRb

CNP2011007-Projeto Básico.pdf - BRb

CNP2011007-Projeto Básico.pdf - BRb

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong><br />

Aquisição de Solução Multicanal<br />

SUSIS/GENEG<br />

JULHO/2011<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 1


Sumário<br />

1 OBJETO......................................................................................................................4<br />

1.1 AQUISIÇÃO DA SOLUÇÃO DE MULTICANAL...............................................................4<br />

1.2 TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA SOLUÇÃO ADQUIRIDA E ADAPTADA AO NEGÓCIO<br />

BRB...........................................................................................................................4<br />

1.3 SERVIÇOS OPERACIONAIS DE PRODUÇÃO E DE SUPORTE DA SOLUÇÃO DE MULTICANAL<br />

NO AMBIENTE BRB ......................................................................................................4<br />

2 FASES DA EXECUÇÃO DO CONTRATO.............................................................................5<br />

2.1 PRIMEIRA FASE ....................................................................................................5<br />

2.2 SEGUNDA FASE ....................................................................................................5<br />

2.3 TERCEIRA FASE ....................................................................................................5<br />

2.4 QUARTA FASE ......................................................................................................5<br />

3 PANORAMA DA AUTOMAÇÃO BANCÁRIA E CANAIS DE ATENDIMENTO.................................6<br />

3.1 CANAIS DE ATENDIMENTO.....................................................................................6<br />

3.2 AUTORIZADOR DE TRANSAÇÕES.............................................................................7<br />

3.3 SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA.............................................................................7<br />

4 PROBLEMAS ATUALMENTE ENFRENTADOS.......................................................................7<br />

4.1 OBSOLESCÊNCIA TECNOLÓGICA.............................................................................7<br />

4.2 DESENVOLVIMENTO DE DEMANDAS.........................................................................8<br />

4.3 DESCENTRALIZAÇÃO DE REGRAS............................................................................8<br />

4.4 ESCASSEZ DE DOCUMENTAÇÃO .............................................................................8<br />

5 SOLUÇÃO PROPOSTA....................................................................................................8<br />

5.1 CEN - CENTRALIZADOR e AUTORIZADOR................................................................8<br />

5.2 ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA.................................................................................9<br />

5.3 GAB – MÓDULO GERAL DE GERENCIAMENTO DA AUTOMAÇÃO BANCÁRIA....................9<br />

5.4 CANAIS DE ATENDIMENTO.....................................................................................9<br />

5.5 DOCUMENTAÇÃO ..................................................................................................9<br />

6 DESCONTINUIDADE DE SISTEMAS...............................................................................10<br />

7 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA...........................................................................................10<br />

7.1 Requisitos Gerais:................................................................................................10<br />

7.2 CAIXA AGÊNCIA E CORRESPONDENTES..................................................................12<br />

7.3 IBK – INTERNET BANKING (PESSOA FÍSICA E JURÍDICA) E TELEBANCO....................13<br />

7.4 MBK – MOBILE BANKING......................................................................................15<br />

7.5 MPY – MOBILE PAYMENT.......................................................................................15<br />

7.6 MSM – MOBILE SMART MESSAGE..........................................................................16<br />

7.7 AUB – SISTEMA DE AUTOMAÇÃO BANCÁRIA – ATENDIMENTO, GERÊNCIA E<br />

RETAGUARDA............................................................................................................16<br />

7.8 AAT - AUTOATENDIMENTO....................................................................................16<br />

7.9 REX – REDES EXTERNAS......................................................................................17<br />

7.10 REC – REDES CONVENIADAS..............................................................................17<br />

7.11 SAT – SISTEMA DE AGENDAMENTO DE TRANSAÇÕES.............................................17<br />

7.12 FLT – FLUXO DE TEDs.........................................................................................18<br />

7.13 MMC – MONITOR DO MULTICANAL.......................................................................18<br />

7.14 CON – CONCILIAÇÂO.........................................................................................19<br />

7.15 SIA – SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA DA AUTOMAÇÃO BANCÁRIA.........................19<br />

7.16 BASE DE DADOS................................................................................................19<br />

7.17 PROCESSADOR DE DÉBITOS E CRÉDITOS.............................................................19<br />

8 ADAPTAÇÃO DA SOLUÇÃO AO NEGÓCIO BRB.................................................................22<br />

8.1 Obrigações da CONTRATADA.................................................................................22<br />

...........................................................................................................................22<br />

8.2 TREINAMENTOS...................................................................................................23<br />

9 REMUNERAÇÃO .........................................................................................................23<br />

9.1 PERCENTUAL DE REMUNERAÇÃO PARA PROJETOS COM PONTOS DE FUNÇÃO..............24<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 2


10 PADRÕES DE SEGURANÇA.........................................................................................25<br />

11 CONECTIVIDADE......................................................................................................26<br />

12 ANEXOS..................................................................................................................27<br />

12.1 Anexo 1 – Relação de Funcionalidades..................................................................27<br />

12.2 Anexo 2 – Sistemas e Serviços Descontinuados:....................................................28<br />

12.3 Anexo 3 – Arquivos do Método de Acesso.............................................................29<br />

12.4 Anexo 4 – Relação das funcionalidades previstas para o Mobile Banking...................31<br />

12.5 Anexo 5 – Relação das funcionalidades previstas para o GPW..................................31<br />

13 GLOSSÁRIO.............................................................................................................32<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 3


PROJETO BÁSICO SUSIS/GENEG 2011/003<br />

Brasília, 13 de julho de 2011<br />

Assunto : PROJETO BÁSICO MULTICANAL<br />

Este projeto tem por objetivo principal subsidiar a avaliação da atual estrutura da automação<br />

bancária, destacando suas fragilidades, além de propor a adoção de uma nova solução, mais<br />

robusta e com novas tecnologias, de forma a alinhar os Sistemas que a compõem à visão de<br />

negócio com maior agilidade e menor custo, visando atender os preceitos da missão do Banco<br />

de “Oferecer atendimento com excelência e soluções financeiras inovadoras, contribuindo para o<br />

desenvolvimento socioeconômico do DF e regiões de influência”, permitindo atingir sua visão<br />

que é “Ser reconhecida como a melhor instituição financeira do DF e regiões de influência”, com<br />

respeito aos valores de foco no cliente, responsabilidade social, comprometimento, ética,<br />

solidez, valorização dos colaboradores e empreendedorismo.<br />

1 OBJETO<br />

O objeto do Edital será a aquisição de Sistema Multicanal para tratamento de transações<br />

financeiras, abrangendo desde o CEN – centralizador e autorizador até os canais de Internet<br />

Banking (Portal de Serviços Bancários) e Telebanco, Caixa (agência e correspondente),<br />

Atendimento/retaguarda, Mobile Banking, Mobile Payment e Mobile Smart Message além de<br />

outros serviços que serão descritos neste projeto básico.<br />

1.1 AQUISIÇÃO DA SOLUÇÃO DE MULTICANAL<br />

Consiste na aquisição de solução Multicanal com cessão de uso permanente, sendo item<br />

integrante da aquisição a Transferência de Tecnologia de Produção e Desenvolvimento, com<br />

entrega dos programas fontes, bibliotecas, documentos e outras atividades descritas neste<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong>.<br />

1.2 TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA SOLUÇÃO ADQUIRIDA E ADAPTADA AO<br />

NEGÓCIO BRB<br />

Consiste no fornecimento de todos os subsídios para que as equipes técnicas da Área de<br />

Tecnologia do BRB obtenham os conhecimentos necessários ao perfeito entendimento da<br />

solução de Multicanal – arquitetura, dados, objetos, funções e construção da solução, estando<br />

capacitados ao final do contrato a Manter e Produzir o descrito.<br />

1.3 SERVIÇOS OPERACIONAIS DE PRODUÇÃO E DE SUPORTE DA SOLUÇÃO DE<br />

MULTICANAL NO AMBIENTE BRB<br />

Consiste na produção da solução de Multicanal adaptada ao Negócio BRB em ambiente interno<br />

do BRB na cidade de Brasília, DF, e será feita pela equipe de produção da CONTRATADA, de<br />

acordo com o definido no quadro abaixo, que deverão manter a solução em operação<br />

permanente 24h X 7 dias/semana X 365 dias/ano durante o período de vigência do contrato,<br />

incluindo dias úteis, fins de semana e feriados, mantendo a solução operacional conforme<br />

Acordo de Nível de Serviço a ser firmado.<br />

Serão delimitados a seguir alguns parâmetros que irão compor o Acordo de Nível de Serviço –<br />

ANS (do inglês, SLA). Esses indicadores contar-se-ão a partir do momento do acionamento por<br />

parte do banco.<br />

Tabela de Impacto x Tempo de Solução<br />

Impacto Tempo de Solução Descrição<br />

1 1 hora consecutiva Serviço indisponível<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 4


2 2 horas consecutivas Serviço impactado, funcionando<br />

com graves restrições<br />

3 6 horas úteis Serviço impactado, funcionando<br />

com pequenas restrições<br />

4 20 horas úteis Outros tipos de<br />

incidentes/requisições, mudanças<br />

padrão e dúvidas<br />

5 30 dias consecutivos Requisições de mudanças (RDM)<br />

O enquadramento da gravidade do impacto é prerrogativa exclusiva e incontestável do Banco.<br />

A CONTRATADA deverá prestar o suporte técnico da solução por telefone e e-mail, durante a<br />

vigência do contrato em horário comercial. Se ficar constatada a necessidade por parte do<br />

CONTRATANTE, o suporte técnico poderá ser requisitado para fora do horário de expediente<br />

bancário, inclusive nos finais de semana e feriados, em regime de sobreaviso, sem custos<br />

adicionais ao contratado.<br />

2 FASES DA EXECUÇÃO DO CONTRATO<br />

2.1 PRIMEIRA FASE<br />

Prazo limite de até 6 meses contados da data de assinatura do contrato para a entrega dos<br />

seguintes serviços, módulos e canais:<br />

• CEN – Centralizador (M)<br />

• GAB – Módulo geral de gerenciamento do multicanal (M)<br />

• MMC – Monitor do multicanal (M)<br />

• IBK – Internet Banking e Telebanco (C)<br />

• MBK – Mobile Banking ©<br />

• SIA – Sistema de infraestrutura da automação bancária<br />

2.2 SEGUNDA FASE<br />

Prazo limite de até 12 meses contados da data de assinatura do contrato para a entrega dos<br />

seguintes serviços, módulos e canais:<br />

• CIX – Caixa Agência e Correspondente (C)<br />

• AUB – Sistema de automação bancária (C)<br />

• AAT – Autoatendimento (S)<br />

• REX – Redes Externas (S)<br />

• REC – Redes Conveniadas (S)<br />

• CON – Conciliação (M)<br />

2.3 TERCEIRA FASE<br />

Prazo limite de até 18 meses contados da data de assinatura do contrato para a entrega dos<br />

seguintes serviços, módulos e canais:<br />

• SAT – Sistema de Agendamento de transações (M)<br />

• FLX – Fluxo de TEDs (M)<br />

2.4 QUARTA FASE<br />

Prazo limite de até 24 meses contados da data de assinatura do contrato para a entrega dos<br />

seguintes serviços, módulos e canais:<br />

• MPY – Mobile Payment (C)<br />

• MSM – Mobile Smart Message (C)<br />

Obs: Para que cada módulo/canal seja considerado entregue todos os requisitos gerais e<br />

específicos que se enquadram para o referido módulo devem ter sido atendidos além do<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 5


desenvolvimento das funcionalidades previstas para aquele módulo/canal conforme anexo 1.<br />

(M) – Módulo com o cadastramento das funcionalidades descritas neste documento.<br />

(C) – Canal<br />

(S) – Somente o cadastramento das funcionalidades no CEN.<br />

O BRB não exige que a solução Multicanal da empresa possua módulos específicos para o<br />

atendimento das necessidades descritas neste projeto básico.<br />

3 PANORAMA DA AUTOMAÇÃO BANCÁRIA E CANAIS DE ATENDIMENTO<br />

A atual estrutura da automação bancária, de forma simplificada, é composta dos seguintes<br />

itens:<br />

3.1 CANAIS DE ATENDIMENTO<br />

São sistemas transacionais, de interfaceamento com clientes, sejam eles internos ou externos.<br />

Possuem característica principal de prover serviços que, posteriormente, se integrarão com os<br />

sistemas de grande porte (legado). Os atuais canais de atendimento da automação bancária<br />

são:<br />

BRB BANKNET<br />

Sistema de Internet Banking desenvolvido no início do ano de 2003, que permite a realização<br />

de transações de transferência eletrônica para contas do BRB, TEDs, DOCs, agendamentos e<br />

pagamentos de títulos, agendamentos e pagamentos de arrecadações públicas e de<br />

concessionárias, manutenção de contratos de débito automático, consulta de extratos e recibos,<br />

aplicações financeiras, empréstimos, cadastramento e utilização dos serviços do DDA, entre<br />

outros, que serão melhor detalhados no Anexo 1 - RELAÇÃO DE FUNCIONALIDADES.<br />

Este canal foi desenvolvido na linguagem Java, utilizando-se do framework proprietário<br />

iWorkPlace, fornecido pela empresa Infonet. Possui também um Módulo Administrativo que<br />

permite o gerenciamento e controle do Banknet e Aplicativo CRBRB, por meio de auditorias,<br />

controle de usuários, parametrização de transações, dentre outros.<br />

APLICATIVO CRBRB<br />

Aplicativo desenvolvido em Delphi em 2003, que é responsável por trocar bilhetes entre a<br />

estrutura tecnológica da Call Center do BRB com o Mainframe, utilizando os recursos da<br />

Unidade de Resposta Audível – URA e o Gateway EAP e que, com base no bilhete enviado,<br />

recebido e confirmado, proverá a abertura de funcionalidades no web-browser a ele acoplado.<br />

Tais funcionalidades são uma adaptação do Internet Banking para viabilizar o funcionamento do<br />

BRB Telebanco, preservando portanto quase todos os recursos do BRB Banknet, além de<br />

compartilhar sua base de informações.<br />

ABA-VÍDEO<br />

Sistema desenvolvido em Delphi na década de 90, utilizado por empregados do Banco,<br />

estagiários e prestadores de serviço autorizados, destinado a operações dos setores de<br />

atendimento e retaguarda, que possui recursos para investimentos, lançamentos financeiros<br />

extra-caixa, transferências eletrônicas, manutenção de cadastro de contas autorizadas para<br />

emissão de TED/Doc, Ordens Bancárias, relatórios diversos, manutenção de cadastro do DDA,<br />

dentre outras informadas no Anexo 1 - RELAÇÃO DE FUNCIONALIDADES.<br />

ATB-CAIXA<br />

É um canal de atendimento desenvolvido na década de 2000, utilizando Delphi, que tem por<br />

finalidade permitir aos caixas das agências efetuarem transações financeiras quando<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 6


demandados por algum cliente. Destacam-se as transações de saque, depósito, saldo, Doc e<br />

TED, sendo as demais detalhadas no Anexo 1 - RELAÇÃO DE FUNCIONALIDADES. Possui um<br />

diferencial quando tratamos do conceito de Supertransação, que permite a um operador iniciar<br />

vários recebimentos de documentos diversos, gerando ao final um único recebimento de<br />

valores, seja ele através de dinheiro, liquidação de cheque ou débito autorizado, de forma a<br />

poupar substancialmente o tempo do cliente e também do operador.<br />

ATC-CORRESPONDENTE<br />

Similar e originário do ATB - Caixa, que evoluiu com distinção de algumas regras, de forma a<br />

atender às especificidades do seu público alvo, que são os usuários dos Correspondentes nãobancários.<br />

AUTO ATENDIMENTO<br />

Canal de atendimento eletrônico redesenvolvido em 2009, que atualmente está sob o Contrato<br />

de outsourcing celebrado pelo BRB com a empresa Perto, tanto de sistema quanto de hardware<br />

e que permite ao cliente efetuar várias operações de consulta, como extratos, saldos, recibos e<br />

também transações financeiras, como saque, transferência, agendamentos, e pagamentos<br />

diversos, além de serviços ofertados pelo BRB em conjunto com seus parceiros CEB, Caesb,<br />

TJDFT, Cartão BRB e Sefaz. Detalhes sobre as transações estão disponíveis no Anexo 1 -<br />

RELAÇÃO DE FUNCIONALIDADES. Possui também rotina de conciliação. As regras de negócio<br />

estão atualmente no sistema ABX, de controle do BRB.<br />

REDES EXTERNAS<br />

São canais eletrônicos de atendimento, onde transitam transações das bandeiras Visa e<br />

Mastercard/Maestro, além de transações em redes compartilhadas, como Banco 24h, RVA e<br />

Banco do Brasil. A execução dos serviços disponibilizados nessas redes é assegurada por um<br />

sistema centralizador desenvolvido na linguagem Java, denominado HRX. Possui também rotina<br />

de conciliação.<br />

3.2 AUTORIZADOR DE TRANSAÇÕES<br />

Atualmente composto por um único sistema, denominado ABX, desenvolvido na década de<br />

2000, com o propósito de ser um proxy entre os demais sistemas, além de conter, inicialmente,<br />

as regras negociais para o canal autoatendimento. Com o passar do tempo, evoluiu-se o<br />

conceito inicial, expandindo o gerenciamento das regras de forma a permitir que outros canais<br />

utilizem-se de sua estrutura.<br />

3.3 SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA<br />

Suite de aplicativos criados em momentos diferentes, entre a década de 80 e a de 2000, com<br />

finalidades diversas, tecnologias e arquiteturas diferentes e que, em alguns casos, conflitam nos<br />

serviços ofertados. São aplicativos responsáveis por carregar em uma base de arquivos<br />

indexados com os dados das contas, produtos, tabelas de parâmetros e clientes do banco, além<br />

de manipular tais informações sob demanda dos canais ou sistemas com os quais a automação<br />

bancária se integra. As informações armazenadas por estes aplicativos são persistidas através<br />

do conceito de Método de Acesso a Arquivos, tecnologia em estágio avançado de obsolescência,<br />

pois foi implantada no BRB no final da década de 80.<br />

4 PROBLEMAS ATUALMENTE ENFRENTADOS<br />

4.1 OBSOLESCÊNCIA TECNOLÓGICA<br />

Os sistemas da automação bancária passam por vários estágios de obsolescência, desde sua<br />

linguagem, passando por sua arquitetura, até sua infraestrutura.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 7


A defasagem tecnológica prejudica a integração desses sistemas com novas ferramentas, além<br />

de por vezes inviabilizar o desenvolvimento de novos serviços ou produtos, devido à<br />

incompatibilidade com novos recursos tecnológicos. A principal consequência dessa defasagem<br />

é o elevado tempo requerido para o desenvolvimento de novas demandas e para a realização de<br />

manutenções nas demandas já implantadas.<br />

4.2 DESENVOLVIMENTO DE DEMANDAS<br />

O desenvolvimento de demandas é prejudicado pela defasagem tecnológica, à medida que a<br />

grande diversidade de arquiteturas, linguagens e padrões adotados exige que os recursos<br />

humanos sejam especialistas naquele assunto, dificultando a mineração de novos profissionais<br />

para atuar nessas demandas, sem a necessidade de prévio treinamento. Esse treinamento, haja<br />

vista a falta de documentação que será abordada posteriormente, exige disponibilidade de<br />

outros recursos humanos que detém o conhecimento de forma tácita, tanto técnico quanto<br />

negocialmente, prejudicando o andamento dos trabalhos.<br />

4.3 DESCENTRALIZAÇÃO DE REGRAS<br />

Atualmente cada canal de atendimento possui suas regras de negócio, que por vezes são<br />

desnecessariamente replicadas, em alguns casos conflitantes, dificultando a rastreabilidade do<br />

processo, prejudicando substancialmente o gerenciamento, compatibilização e alteração dessas<br />

regras em tempo hábil, de forma a atender a necessidade do negócio.<br />

Com a descentralização, tornam-se necessários mais recursos especialistas para o atendimento<br />

de uma mesma demanda, além de acréscimo no tempo e, por consequência, no custo.<br />

Ademais, o gerenciamento do atendimento dessas alterações em cada canal tem sua<br />

complexidade aumentada, dadas as diferentes prioridades e peculiaridades desses canais. Na<br />

atual conjuntura o quadro de recursos humanos, tanto do Núcleo quanto da Coordenação são<br />

insuficientes para darem vazão às demandas prioritárias que fazem parte do atual e crescente<br />

backlog da automação bancária.<br />

4.4 ESCASSEZ DE DOCUMENTAÇÃO<br />

A escassez ou quase nula documentação torna os processos não gerenciáveis por parte dos<br />

gestores negociais e prejudica as manutenções, os rastreamentos das regras vigentes e dos<br />

pontos correlatos a cada uma delas, haja vista a necessidade de um trabalho de engenharia<br />

reversa para cada manutenção, o que pode gerar incorreta ou incompleta interpretação das<br />

regras, aumentando o risco de impactos quando de sua publicação em ambiente de produção,<br />

gerando retrabalho, prejuízos financeiros mensuráveis e de imagem para a Instituição.<br />

5 SOLUÇÃO PROPOSTA<br />

A solução proposta tem por objetivo resolver os principais problemas enfrentados e justificados<br />

neste documento, atendendo as premissas descritas a seguir, sendo uma solução que não tenha<br />

custo atrelado ao quantitativo de transações, devendo ser contratada sob modalidade de licença<br />

de uso perpétua, com entrega dos fontes ao Banco, através da completa transferência de<br />

tecnologia, podendo este a qualquer tempo proceder as alterações que lhe forem convenientes,<br />

sem necessidade de prévia autorização, podendo inclusive ser feita por outra equipe diversa da<br />

CONTRATADA, sem que isto caracterize descumprimento contratual.<br />

5.1 CEN - CENTRALIZADOR e AUTORIZADOR<br />

Criar um ponto único para processamento transacional, o qual chamaremos de CEN -<br />

Centralizador, que também deverá permitir cadastramento das regras de negócio a serem<br />

utilizadas pelos canais, que permita reutilização e padronização de processos de negócio,<br />

agilizando atendimento das demandas e permitindo ao gestor participar interativamente do<br />

processo, desde a fase de concepção até a fase de implantação, permitindo também que ele<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 8


faça alterações nos processos já existentes, sem a necessidade de intervenção técnica. Visa<br />

também manter a consistência das regras negociais em todos os canais, evitando que cada<br />

canal tenha um comportamento diferenciado para o mesmo processo. Para atendimento desta<br />

necessidade, propõe-se a utilização de BPM.<br />

Exemplo de reutilização de processos:<br />

Processo A: Saque<br />

Subprocesso: Validar cartão<br />

Subprocesso: Autenticar senha<br />

Subprocesso: Debitar Conta<br />

Processo B: Extrato<br />

Subprocesso: Validar cartão (subprocesso reutilizado)<br />

Subprocesso: Autenticar senha (subprocesso reutilizado)<br />

Subprocesso: Emitir Extrato<br />

5.2 ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA<br />

Prover arquitetura padronizada, utilizando-se de conceitos mais modernos, como orientação a<br />

serviço (SOA), amparada por frameworks de mercado, linguagem mais moderna, recursos que<br />

permitam escalabilidade, maior interoperabilidade e portabilidade com menor esforço possível.<br />

5.3 GAB – MÓDULO GERAL DE GERENCIAMENTO DA AUTOMAÇÃO BANCÁRIA<br />

Será um conjunto de aplicações que conterão todas as tarefas de parametrização e auditoria da<br />

solução proposta, tanto a nível macro quanto aos parâmetros individualizados por canal. Deverá<br />

também possuir a base de perfis por sistema/canal e seus respectivos usuários autorizados.<br />

5.4 CANAIS DE ATENDIMENTO<br />

Deverão atuar como interface entre cliente/usuário e os demais sistemas do Banco. Cada canal<br />

deverá, no momento do acionamento de uma transação ou de um processo, buscar as regras<br />

no CEN para montagem da tela, tais como campos e seus tipos, validações de preenchimento<br />

em tela, informações a serem apresentadas, leiaute (estilo a ser utilizado, disposição dos itens<br />

na tela, etc). Ao submeter a transação, deverá ser feita a comunicação com o CEN, que validará<br />

as informações com base no cadastramento previamente realizado e autorizará ou não a<br />

efetivação da operação.<br />

Os canais deverão, também, permitir gerenciamento de conteúdo de forma interativa,<br />

utilizando-se, para tanto, do recurso gerenciador de conteúdo.<br />

5.5 DOCUMENTAÇÃO<br />

Deverá ser armazenada através de um software GED, integrado ao processo de<br />

desenvolvimento, permitindo armazenamento de documentação originária dos códigos fontes e<br />

geradas através de mecanismos automatizados disponíveis nas ferramentas a serem utilizadas,<br />

além de documentos adicionais que não são gerados de forma automatizada. Deverá também<br />

possuir integração com o BPM, gerando também a documentação negocial.<br />

Deverão ser utilizados artefatos previstos na linguagem UML, em sua versão mais recente.<br />

Espera-se o fornecimento de, no mínimo, os seguintes artefatos, quando aplicáveis: Documento<br />

de Visão, Diagrama de Caso de Uso, Especificação de Caso de Uso, Diagrama de Sequência,<br />

Diagrama de Atividade, Diagrama de Estado, Diagrama de Colaboração e Roteiro de<br />

Homologação. Adicionalmente podem ser solicitados quaisquer artefatos previstos na<br />

Metodologia de Manutenção e Desenvolvimento de Software adotada pelo Banco, estando<br />

quaisquer documentos sujeitos à aprovação do BRB.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 9


6 DESCONTINUIDADE DE SISTEMAS<br />

Com a nova solução haverá a descontinuidade de diversos sistemas e serviços, que serão<br />

detalhados no Anexo 2 – Sistemas e Serviços Descontinuados.<br />

7 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA<br />

Objetiva prover informações detalhadas sobre as especificações técnicas gerais e suas<br />

peculiaridades para cada componente da solução.<br />

7.1 Requisitos Gerais:<br />

Não haver tarifação atrelada ao número de transações.<br />

Os aplicativos devem ser desenvolvidos totalmente em linguagem Java 6 ou superior.<br />

Utilizar arquitetura multicamada orientada a serviço (SOA).<br />

Todos os canais que fazem parte da solução de multicanal e o centralizador devem possuir<br />

formas distintas de acesso, seja por login de rede, seja por usuário e senha, ou de outras<br />

formas a serem detalhadas nos canais além de possuir opções gerais de administração dos<br />

canais e customização do CEN. Essa solução poderá ser apresentada através de Portal.<br />

Permitir desenvolvimento, teste, homologação e implantação em produção, de forma individual<br />

dos processos de negócio.<br />

Os aplicativos devem permitir a segregação dos ambientes, a critério do BRB, sendo possíveis<br />

os ambientes de Produção, Homologação, Desenvolvimento e Simulação.<br />

Permitir que o usuário parametrize os processos de negócio no CEN através do BPM, permitindo<br />

também a implantação de manutenções nos processos de negócio nos ambientes citados no<br />

item 4, a qualquer tempo, sem a interrupção do serviço.<br />

Permitir que os aplicativos sejam instalados em qualquer equipamento servidor, independente<br />

do número de processadores, sem variação de custo.<br />

Os códigos-fonte devem ser mantidos no ambiente do Banco, utilizando-se do repositório<br />

Subversion, fornecido pelo Banco.<br />

De acordo com as características do canal requisitante, o CEN devolverá a resposta (relatório,<br />

mensagem, recibos, etc) indicando através de metadados como o canal deverá se comportar.<br />

Cabe à CONTRATADA executar os projetos visuais e de navegabilidade especificados neste<br />

projeto básico, de acordo com a linha de estética e marketing definida pelo Banco.<br />

Todas consultas devem suportar critérios de filtragem e ordenação pelos campos exibidos, tanto<br />

na requisição inicial quanto na filtragem e na ordenação em tela. Deve também possuir recurso<br />

para impressão, exportação em formatos PDF, TXT, OFC, OFX e gráficos, quando possível.<br />

A solução deverá suportar 3.000 (três mil) requisições por segundo.<br />

O tempo de resposta às requisições feitas não deve ultrapassar 1 segundo, considerando o<br />

tempo gasto internamente para o processamento na nova solução, seja ela canal, CEN ou banco<br />

de dados.<br />

Suportar os padrões Febraban CNAB 240 e ISO8583.<br />

O CEN deverá possuir mecanismos que permitam dotar os canais de informações para que em<br />

tempo de execução, possam exibir informações adicionais pré-cadastradas para cada metadado,<br />

que auxiliem o usuário no preenchimento e interpretação de cada campo, utilizando-se para<br />

tanto textos explicativos em formato a ser definido pelo Banco.<br />

Em qualquer canal o campo que estiver com o foco, bem como os campos obrigatórios deverão<br />

possuir estilo diferenciado, a ser carregado na inicialização da transação, com base em consulta<br />

ao CEN.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 10


Os canais deverão carregar as máscaras dos campos e aplicá-las, de acordo com o metadado<br />

cadastrado no CEN.<br />

Quando possível, utilizar-se de hints e metáforas.<br />

Atender ao requisito de portabilidade, sendo compatível com os sistemas operacionais Windows<br />

2003, 2008 ou superior e Linux.<br />

Permitir alteração, no menor esforço e quando possível de forma interativa, da disposição dos<br />

itens em tela (menus, botões, campos, etc).<br />

Permitir a publicação de campanhas de forma individualizada por canal e em múltiplos canais<br />

simultaneamente, utilizando se possível recurso de gerenciamento de conteúdo. Permitir<br />

também que as campanhas sejam direcionadas por perfis de clientes.<br />

Quando for aplicação de interface web, esta deverá ser compatível com os browsers Internet<br />

Explorer 6, Firefox 3, Safari 4, Opera 10 e Chrome 5, além de suas versões posteriores.<br />

Utilizar padrões Java Blueprint e Javasoft, devemdo ser utilizada ferramenta automatizada para<br />

validação quanto aos requisitos do Javasoft.<br />

Manter documentação de código através de Javadoc.<br />

Utilizar prototipação, quando possível.<br />

Possuir ferramenta free, integrada ou não à solução, que permita o gerenciamento de bugs.<br />

Fazer utilização de Portlet Container open-source que atenda aos padrões JSR 286 e<br />

especificação WSRP 2.0.<br />

Quanto a aplicação web, deverá ser implementado utilizando a framework Struts 2 ou JSF, que<br />

propiciará diversas vantagens, com destaque para o fato de ser um framework baseado em<br />

ações, opção de utilizar configuração via XML e anotações (tecnologia annotations), ações<br />

baseadas em POJO, que permitem maior facilidade ao testar, integração com Spring, SiteMesh e<br />

Tiles, bibliotecas baseadas em temas e tags em AJAX, possibilidade de criar taglibs próprias,<br />

atende ao modelo MVC/MVC-2, que separa claramente camada de visão das demais camadas.<br />

Utilizar o framework de persistência Hibernate, que permite o mapeamento objeto-relacional,<br />

através de configurações em XML e/ou Annotations, permitindo a persistência dos objetos em<br />

banco de dados, de forma transparente para a aplicação, bastando apenas as configurações<br />

específicas e os drivers para cada banco, atendendo, por exemplo, o banco Oracle (na versão<br />

10g, que é utilizado no BRB), banco IBM-DB2, entre outros. A independência entre aplicação e<br />

banco de dados é vantajosa, por exemplo, caso a Instituição opte pela troca do fornecedor do<br />

SGBD, auxiliando também em caso de atualização da versão do banco de dados, cujo upgrade<br />

será menos traumático. O Hibernate é o arcabouço de persistência melhor conceituado no<br />

mercado, de uso livre e que implementa JPA, com diversos profissionais capacitados, além de<br />

ampla documentação.<br />

Utilizar Jboss Seam.<br />

Permitir a integração com pelo menos três frameworks de mercado para utilização de Ajax,<br />

sendo ao menos duas sob licença free.<br />

Disponibilizar recursos para web-chat, podendo ser ativado em qualquer canal a qualquer<br />

tempo, conforme necessidade do Banco.<br />

Possuir um único ponto central de comunicação, que suporte protocolo TCP/IP, com os padrões<br />

ABX (proprietário do BRB) e JSON (mantido pelo JSON.org) e mensagens posicionais para<br />

comunicação com alta plataforma. Para essas mensagens posicionais deve-se possuir uma base<br />

com metadados, de forma a permitir a criação e/ou alteração do conjunto de mensagens a ser<br />

utilizado. Permitir tráfego de mensagens nos padrões já descritos, XML e arquivos texto,<br />

utilizando comunicação por web-service. Esse ponto unificado deverá também suprir funções de<br />

gateway que permita o tráfego de mensagens entre diversos sistemas, de forma<br />

parametrizável, inclusive em ambiente DMZ, além de validar se a mensagem trafegada atende<br />

ao padrão definido no protocolo por ela utilizada, sendo possível também a monitoração do<br />

tráfego em tempo real e também com séries históricas, que deverão ser acessadas e mantidas<br />

através do MMC, sistema de monitoração que será tratado adiante.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 11


O CEN deverá ser capaz de tratar um processo utilizado por mais de um canal, de forma a<br />

atender as especificidades de cada canal, não devendo replicar processos e sim tratar as<br />

exceções como parte do fluxo.<br />

Ser compatível com arquitetura de barramento 32 e 64 bits.<br />

Toda a solução de canais deverá possuir contingenciamento, que funcione também em cluster,<br />

com recursos de balanceamento de carga, permitindo o controle da carga de cada servidor que<br />

faça parte do nó e também a migração das instâncias de um servidor ao outro, quando um<br />

destes for desabilitado.<br />

Deverá ser possível disponibilizar o CEN em várias instâncias de um mesmo servidor ou em<br />

servidores diferentes.<br />

Garantir a integridade e consistência das transações executadas, efetuando automaticamente o<br />

estorno/rollback da transação com falha.<br />

Deverá possuir recurso de espelhamento de base.<br />

Possuir base centralizada de recibos de transações.<br />

Prover a migração dos recibos atualmente existentes em bases de dados diferenciadas para a<br />

nova base centralizada.<br />

Possuir controle de duplicidade no dia para pagamentos e recebimento de cheques.<br />

Possuir controle de transações, perfis e limites por canal, perfil e PA.<br />

Possuir controle de valores acumulados por conta, perfil, canal, transação e usuário, permitindo<br />

limites diferenciados inclusive com base em horários.<br />

Controlar a execução das transações por horário, que deve ser diferenciado por canal e ou PA.<br />

Todas as transações deverão estar preparadas para execução em lote, de forma que o gestor<br />

defina a habilitação ou não das transações em lote com base na transação, canal e perfil de<br />

usuário, podendo ser processos diferentes.<br />

Permitir transações com um débito para vários créditos e um crédito para vários débitos, de<br />

forma parametrizável no processo.<br />

Todos os canais e o CEN deverão gravar todos eventos de acionamento de transações, tempo de<br />

resposta, mensagem de erro ou sucesso, armazenamento da tela da transação, mensagens<br />

saintes e entrantes, conclusão da transação, informação sobre transação abortada pelo usuário,<br />

abortada pelo sistema por falha genérica ou regra de negócio. Todos os parâmetros da auditoria<br />

serão definidos pelo Banco.<br />

A auditoria deverá ser uma transação do CEN que será disponibilizada nos canais definidos pelo<br />

banco e para os perfis também definidos.<br />

A nova solução deverá permitir tratamento de diferentes fuso-horários.<br />

Permitir a utilização de e-commerce.<br />

Permitir transações de pagamento online originários de e-commerce de empresas parceiras,<br />

com vistas a prover pagamento de compras on-line feitas pelo cliente, com débito em conta ou<br />

ainda contratando uma linha de empréstimo pré-aprovado a ser definida pelo Banco.<br />

Permitir a autenticação através de certificados digitais emitidos pela ICP-Brasil.<br />

7.2 CAIXA AGÊNCIA E CORRESPONDENTES<br />

Deverá funcionar em ambiente web.<br />

Deverá possuir interface com padrão definido pelo Banco, que permita acesso a quaisquer das<br />

funcionalidades em, no máximo, três teclas ou cliques.<br />

Permitir acesso a qualquer serviço ou transação através do teclado numérico, usando de atalhos<br />

simplificados, parametrizáveis pelo gestor.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 12


Disponibilizar as transações mais utilizadas com acesso em uma tecla, através de atalhos com<br />

teclas especiais (F7, F8, etc), parametrizáveis, podendo ser feito inclusive com junção de teclas,<br />

a critério do gestor. Deverá também possuir menu com todas as funcionalidades, em formato a<br />

ser definido pelo Banco.<br />

A comunicação com os periféricos do caixa deve seguir o padrão de API específica dos<br />

equipamentos utilizados pelo BRB, podendo inclusive coexistir mais de um padrão para um<br />

mesmo periférico.<br />

Implementar todas as funcionalidades especificadas para os canais Caixa e Correspondente no<br />

Anexo 1 - RELAÇÃO DE FUNCIONALIDADES deste documento.<br />

Implementar Bobina Eletrônica com recursos de: navegação, localização de transações, zoom,<br />

impressão, uso do mouse, duplo clique para consulta ou estorno da transação, uso de<br />

paginação. Permitir exportação automatizada da bobina para formato TXT, de forma a ser<br />

carregada por outros sistemas. A bobina bem como os recursos de localização deverão ser<br />

providos pelo CEN, devendo estar no canal apenas os recursos de impressão, zoom, exportação<br />

e outros de interação direta com o usuário.<br />

Possuir calculadora com, no mínimo, as operações de soma, subtração, multiplicação, divisão,<br />

percentual, memória (limpar, somar, subtrair, recuperar), zerar calculadora, copiar e colar, com<br />

registro das operações na bobina eletrônica.<br />

Permitir, no momento de um recebimento qualquer, quando a forma de pagamento for dinheiro<br />

e/ou cheque, informar separadamente cada quantidade de cada cédula ou cheque e valor em<br />

moedas, devendo tal recebimento ser contabilizado e registrado na bobina eletrônica, tal qual<br />

um cálculo feito pela calculadora, sendo porém uma informação cuja obrigatoriedade seja<br />

manipulável por parâmetro pelo gestor. Deve, também, armazenar essas informações junto à<br />

transação, permitindo consulta a qualquer tempo.<br />

Implementar log de falha de acesso aos periféricos, devendo estar disponível para consultas<br />

através do aplicativo de monitoração.<br />

Criar um módulo Supervisor Remoto de Transações, que permita a autorização de transações<br />

pendentes, seu bloqueio e desbloqueio, de forma remota.<br />

Todas as ações devem ser gravadas para auditoria.<br />

7.3 IBK – INTERNET BANKING (PESSOA FÍSICA E JURÍDICA) E TELEBANCO<br />

Deverá possuir cadastramento por CPF, de forma a permitir a operação de múltiplas contas.<br />

O login deverá ser iniciado através da página inicial do BRB, que passará o CPF por parâmetro<br />

para o canal, que deverá exibir as iniciais do nome do cliente na tela, juntamente ao Teclado<br />

Virtual do BRB, onde será informada a senha para o prosseguimento do login.<br />

As transações deverão ser autorizadas mediante uso do dispositivo de segurança utilizado pelo<br />

Banco denominado Token, quando assim estiver definido no processo de negócio.<br />

Deverá permitir a customização da página inicial pelo usuário.<br />

Deverão ser exibidas apenas as funcionalidades à qual aquele usuário tem permissão de acesso,<br />

tomando como base o perfil da conta e do tipo de usuário.<br />

Após o login o usuário deverá visualizar os saldos de suas contas e os lançamentos futuros em<br />

formato de abas. Deverá existir uma opção para que o usuário selecione a conta que deseja<br />

operar e, só então, os menus devem ser carregados. O usuário poderá a qualquer tempo alterar<br />

a conta a ser operada, sem a necessidade de efetuar login novamente.<br />

Além do tipo de usuário titular, deverá existir outro que chamaremos de sub-usuário, que é um<br />

terceiro não titular da conta, cujas permissões de acesso são definidas pelo titular, sendo<br />

permitidas no máximo as mesmas opções do titular.<br />

Quando uma transação for feita por um sub-usuário, o CEN deverá gravar a transação como<br />

pendente.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 13


Quando uma conta for não-solidária as transações só poderão ser concluídas após a anuência<br />

de um número mínimo de titulares com a permissão para a confirmação (sócios gerente, por<br />

exemplo), sendo estes titulares definidos no cadastramento da conta no IBK, não podendo ser<br />

em número inferior a 2.<br />

As transações pendentes não poderão ser autorizadas por sub-usuário, devendo ser autorizadas<br />

por usuário diferente do que a incluiu, até o horário limite para aquela transação no mesmo dia.<br />

Se não autorizadas em tempo hábil, estas serão descartadas, mas deverão ser disponibilizadas<br />

para consulta, com status que indique sua não-realização por falta da autorização.<br />

Ao acessar a conta, caso existam transações pendentes de aprovação, deverá ser sinalizado<br />

para o cliente.<br />

Deverá existir um indicador por vinculação cliente/conta que indique se aquela ordem poderá<br />

executar transações financeiras.<br />

A disposição dos itens em tela (menus, banners, etc) devem ter fácil alteração, sem<br />

necessidade de intervenção técnica.<br />

Permitir a criação de enquetes personalizadas por tipo de cliente ou geral, com data de início e<br />

fim.<br />

Toda e qualquer tarefa administrativa a ser realizada para funcionamento desse canal deverá<br />

ser feita dentro do Portal.<br />

Deverá existir um módulo de comunicação através de mensagens, que permita ao Banco o<br />

envio de mala-direta geral, por perfil ou ainda o envio de mensagens individualizadas, sejam<br />

elas originadas pelo gerente da agência, pelo gestor do canal ou ainda pela área de marketing.<br />

Permitir também que o cliente inicie a comunicação, enviando a mensagem para avaliação da<br />

Central de Relacionamento, que dará o atendimento inicial, podendo encerrá-la ou encaminhá-la<br />

para outras áreas, que visualizarão e poderão dar prosseguimento a sendo para tanto<br />

necessária a criação de um workflow.<br />

Possibilitar integração com a ferramenta de web-chat da DirectTalk.<br />

Possibilitar integração com diversos simuladores (empréstimos, seguros, etc).<br />

Possibilitar integração ao sistema de Ouvidoria e SAC, permitindo ao próprio cliente a geração<br />

de ocorrências.<br />

Permitir a veiculação de avisos para diferentes perfis e também avisos gerais.<br />

Deverá gravar todos os passos feitos pelo usuário como forma de auditoria, permitindo a busca<br />

dos detalhes da interação de cada evento entre o usuário e o sistema.<br />

Permitir o encadeamento de processos. Ex.: Insuficiência de saldos durante uma transação<br />

deve-se permitir, a critério do gestor, que haja encadeamento com determinada transação de<br />

empréstimo, de forma parametrizável.<br />

O Módulo Administrativo deverá possuir as funcionalidades de cadastramento de usuários do<br />

próprio Módulo, cadastramento de contas/ordens autorizadas a movimentar, cadastramento de<br />

usuários do Telebanco (Aplicativo CRBRB), cadastramento de telefones autorizados, Token, SMS<br />

e contas pré-autorizadas para envio de TED/Doc. Possuirá também transações para consultas<br />

diversas como extratos, e saldos e recibos, inclusive gerados nos diversos canais, auditoria,<br />

busca de contas com filtros diversos, relatórios gerenciais, entre outros previstos para o canal<br />

Módulo Administrativo do Banknet no Anexo 1 - RELAÇÃO DE FUNCIONALIDADES.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 14


O Aplicativo CR será responsável por fazer a interface entre a chamada telefônica repassada<br />

pela URA/EAP e o operador, permitindo a este que faça transações financeiras ou não para<br />

aquele cliente já autenticado. Esse aplicativo já existe atualmente e é desenvolvido em Delphi e<br />

basicamente fará a escuta de determinada porta de comunicação à espera de um bilhete vindo<br />

do EAP. Após o recebimento desse bilhete o Aplicativo oferecerá ao operador a possibilidade de<br />

acatá-lo ou não. Se acatado, tal Aplicativo fará uma chamada ao Internet Banking, que<br />

possuirá interface e código de canal diferenciados quando a origem for o Aplicativo CR, já<br />

quando ocorrer a finalização da ligação na URA, a requisição do EAP deverá ser aceita e<br />

automaticamente realizará a desconexão do aplicativo do operador. Possuirá também<br />

transações com fluxos diferentes, tratáveis em nível de CEN, além de formas diferenciadas de<br />

autenticação e autorização de transações. Deve possibilitar a integração junto ao Sistema de<br />

Atendimento Virtual – SAV da Central de Relacionamento, a fim de que o operador possa<br />

efetuar registro de solicitações do cliente autenticado.<br />

Deverá permitir a leitura de código de barras por meio de leitoras CMC7.<br />

Todas as ações devem ser gravadas para auditoria.<br />

Implementar todas as funcionalidades especificadas para os canais Banknet, Telebanco e<br />

Módulo Administrativo do Banknet no Anexo 1 - RELAÇÃO DE FUNCIONALIDADES deste<br />

documento e GPW no Anexo 5 – Relação de Funcionalidades do GPW.<br />

7.4 MBK – MOBILE BANKING<br />

Interface gráfica intuitiva e amigável.<br />

Solução que não tenha dependência da operadora ou que passe pela mesma de forma<br />

transparente para o BRB.<br />

Deverá permitir o login através de CPF e a mesma senha do Internet Banking.<br />

Suportar autenticação através do cadastro do aparelho e/ou número do celular origem.<br />

Todas as informações devem trafegar de forma segura, com padrão de criptografia a ser<br />

definido pelo Banco.<br />

Todas as transações, à exceção das consultas, deverão ser confirmadas com utilização da<br />

senha do cartão bancário.<br />

Deverá possuir ampla cobertura aos diversos aparelhos comercializados no mercado nacional.<br />

Deverá funcionar pelo menos nos sistemas iPhone, Windows Mobile, Symbian, BlackBerry, Palm<br />

OS, Pocket e Android, em suas versões mais recentes, mantendo compatibilidade com suas<br />

versões anteriores, exceto se o suporte e atualização tenham sido descontinuados pelo<br />

mantenedor do sistema operacional.<br />

Deverá suportar também as plataformas Brew, J2ME e Wap (1.0 e 2.0).<br />

Deverá dar suporte a dispositivos GSM e CDMA.<br />

Prover acesso via browser do aparelho (wap), sem a necessidade de instalação de software.<br />

Implantar todas as funcionalidades especificadas no Anexo 4. Relação de Funcionalidades do<br />

Mobile Banking.<br />

Todas as ações devem ser gravadas para auditoria.<br />

7.5 MPY – MOBILE PAYMENT<br />

Interface gráfica intuitiva e amigável.<br />

Solução que não tenha dependência da operadora ou que passe pela mesma de forma<br />

transparente para o BRB.<br />

Permitir efetuar operações financeiras de pagamento através do dispositivo móvel, dispensando<br />

o uso de cartões.<br />

Permitir transações remotas ou por proximidade (tecnologia NFC – Near Field Communication).<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 15


Suportar autenticação através do cadastro do aparelho e/ou número do celular de origem.<br />

Todas as informações devem trafegar de forma segura, com padrão de criptografia a ser<br />

definido pelo Banco.<br />

Permitir a customização de transações permitidas, bloqueadas e valores máximo, tanto de<br />

forma global, por perfil, quanto por cliente.<br />

Deverá funcionar pelo menos nos sistemas IOS (iPhone, iPad, iPod e iPod Touch), Windows<br />

Mobile (Pocket), Symbian, BlackBerry, Safari, Palm OS e Android, em suas versões mais<br />

recentes, mantendo compatibilidade com suas versões anteriores, exceto se o suporte e<br />

atualização tenham sido descontinuados pelo mantenedor do sistema operacional.<br />

Deverá suportar também as plataformas Brew, J2ME e Wap (1.0 e 2.0), e versões superiores.<br />

Deverá dar suporte a dispositivos GSM, CDMA e GPRS.<br />

Prover acesso via browser do aparelho (wap), sem a necessidade de instalação de software.<br />

Deverá suportar transações a débito em conta (on-line) ou a crédito para lançamento em fatura<br />

de cartão.<br />

O aplicativo de pagamento móvel deve ser amigável com o cliente leigo. O usuário deve ter<br />

também a capacidade de personalizar o aplicativo de acordo com a sua conveniência.<br />

Todas as ações devem ser gravadas para auditoria.<br />

7.6 MSM – MOBILE SMART MESSAGE<br />

Permitir transações de consulta e financeiras através de comandos previamente definidos pelo<br />

Banco enviados por SMS.<br />

Autenticação através de registro do aparelho e/ou número do telefone.<br />

Permitir a customização de transações permitidas, bloqueadas e valores máximo, tanto de<br />

forma global, por perfil, quanto por cliente.<br />

Todas as ações devem ser gravadas para auditoria.<br />

7.7 AUB – SISTEMA DE AUTOMAÇÃO BANCÁRIA – ATENDIMENTO, GERÊNCIA E<br />

RETAGUARDA<br />

Deverá possuir login através de usuário logado na rede, sendo autenticado de forma integrada<br />

ao sistema gerenciador de acessos (SGA).<br />

Deverá implementar as transações do Anexo 1 - RELAÇÃO DE FUNCIONALIDADES definidas<br />

para o canal Vídeo, com suas regras definidas no CEN.<br />

Deverá implementar, por meio do CEN, mecanismos de controle de alçadas, autorização de<br />

transações por parte de supervisor.<br />

Todas as ações devem ser gravadas para auditoria.<br />

7.8 AAT - AUTOATENDIMENTO<br />

Implementar a parte servidor das transações previstas para o canal Autoatendimento no Anexo<br />

1 - RELAÇÃO DE FUNCIONALIDADES.<br />

Tratar as mensagens ISO8583 vindas da ATM conforme manual de mensagens ISO utilizada<br />

pelo Banco.<br />

Para as operações do autoatendimento não serão utilizados metadados e nem repassado<br />

comportamento do processo para o canal, visto que as operações são tratadas pela própria<br />

empresa fornecedora do outsourcing.<br />

Todas as ações devem ser gravadas para auditoria.<br />

7.9 REX – REDES EXTERNAS<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 16


Desenvolver as transações das redes externas descritas abaixo conforme manual específico de<br />

cada rede.<br />

• Visa;<br />

• Mastercard;<br />

• Banco24horas e Rede Compartilhada – Tecban;<br />

• Compartilhamento do Banco do Brasil;<br />

• Fidelity.<br />

7.10 REC – REDES CONVENIADAS<br />

Desenvolver interface de comunicação com os serviços descritos no Anexo 1 - RELAÇÃO DE<br />

FUNCIONALIDADES com as seguintes redes conveniadas:<br />

• Sefaz<br />

• Ceb<br />

• Caesb<br />

• TJDFT<br />

• DI2S<br />

7.11 SAT – SISTEMA DE AGENDAMENTO DE TRANSAÇÕES<br />

Aplicativo back-end com capacidade de agendar as transações efetuadas nos canais quando o<br />

cliente informa uma data maior que a data corrente.<br />

Possuir reconhecimento quando a data for final de semana e/ou feriado nacional ou local, de<br />

acordo com o calendário estabelecido pelo BRB.<br />

Disponibilizar consulta de transações agendadas, pagas e canceladas.<br />

Deverá ser um módulo do CEN, devendo disponibilizar manipulação das informações para<br />

inserção, atualização, exclusão e consulta através da mesma forma que o CEN proverá para as<br />

demais funcionalidades, ou seja, utilizando-se de metadados, com processos definidos por BPM.<br />

Permitir integração com os sistemas back-end para efetivar a transação na data pré-agendada.<br />

Permitir agendamentos múltiplos, associados a um lote ou não.<br />

Permitir a parametrização dos horários de integração com os sistemas de back-end, por canal,<br />

transação, agência da conta e agência origem, permitindo também a inicialização da rotina de<br />

forma manual a qualquer tempo.<br />

As transações deverão ser processadas com base na parametrização citada no item anterior,<br />

permitindo também repescagem até o horário limite para a transação. Em caso de transação em<br />

lotes, o horário a ser seguido também deverá ser o parametrizado para a repescagem, porém<br />

levando em consideração a transação cujo horário é o menor dentre as que compõe o lote.<br />

Permitir para agendamento em lote que seja informado horário da execução, sendo que caso<br />

seja informado, esse lote não entrará na rotina de repescagem.<br />

Somente poderão ser cancelados os agendamentos, tanto individuais quanto em lotes, cujos<br />

status estejam como “agendado”.<br />

Agendamentos já efetivados poderão ser estornados por solicitação do cliente desde que sejam<br />

documentos passíveis de estorno. Para lotes, permitir-se-á o estorno completo ou individual<br />

daqueles lançamentos.<br />

Integrar com o Provisionador de Saldos, de forma a deixar o saldo aprovisionado na conta do<br />

cliente para garantia da efetivação da transação, desde que não seja agendamento em lote com<br />

horário pré-definido, cuja responsabilidade quanto aos saldos será do cliente.<br />

Os agendamentos realizados deverão gerar seus recibos na base única de recibos do CEN.<br />

7.12 FLT – FLUXO DE TEDs<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 17


Integrar com o sistema de mensageria do SPB (MSG), através de biblioteca própria do MSG.<br />

Deverá ser capaz de trabalhar com máquina de “status”, de forma a tratar cada requisição<br />

individualmente, permitindo mensagens diferenciadas para cada uma, tanto para TEDs enviadas<br />

como recebidas.<br />

Deverá permitir o tratamento de confirmação de envio de TED’s.<br />

Deverá permitir a integração com o CEN de forma a possibilitar a validação de informações e<br />

também efetivação da transação financeira, no caso de TED recebida ou busca de TEDs a enviar<br />

para processamento.<br />

Deverá permitir o acatamento de mensagens vindas do MSG sem que ocorra travamento da fila,<br />

ou seja, mesmo que a mensagem seja inválida, esta deverá ser acatada pelo FLT, que possuirá<br />

um serviço que validará a mensagem e prosseguirá com o tratamento.<br />

Deverá permitir o armazenamento versionado do Catálogo de Mensagens do SPB, em forma de<br />

metadados armazenados no CEN. Deverá permitir a criação de nova versão do catálogo de<br />

forma interativa por parte do gestor, podendo reaproveitar mensagens, criar novas ou alterar<br />

outras, com o menor esforço possível.<br />

Permitir a consulta de mensagens para versões anteriores do Catálogo.<br />

Criar-se um módulo de gestão, integrado ao MMC, que permita monitorar o envio e recebimento<br />

de mensagens. Esse módulo deverá permitir consultas unitárias e totalizadas, por período,<br />

canal, conta, status, mensagem ou outros filtros definidos pelo Banco.<br />

O módulo gestor deverá permitir a alteração de informações da mensagem, de forma a permitir<br />

o reprocessamento daquelas que tenham sido recebidas com alguma inconsistência.<br />

Deverá ser permitida a alteração da disponibilidade do canal de TEDs, seja para envio ou para<br />

recebimento, de forma interativa, a nível de canal, perfil de cliente, PA, horário e data.<br />

Deverá permitir a geração manual de TEDs através do módulo gestor.<br />

Permitir a geração periódica ou eventual de relatórios em tela ou geração de arquivos para<br />

integração com outros sistemas, em formato a ser definido pelo Banco.<br />

7.13 MMC – MONITOR DO MULTICANAL<br />

Deverá monitorar a disponibilidade de todos os canais, sistema SIA, CEN, GAB, serviços,<br />

barramento de comunicação. Permitir o cadastramento de novos serviços a serem monitorados<br />

de forma parametrizável.<br />

Monitorar o volume transacional em tempo real por canal, CEN, volume de mensagens no<br />

barramento, por terminal, armazenando as informações em base de dados a ser definida pelo<br />

Banco, exibindo-as em forma numérica e gráficos, além de gerar alertas em tela, por e-mail e<br />

SMS (integrando ao sistema de envios de SMS), com base em métricas parametrizáveis de<br />

forma a identificar queda elevada no movimento e índice acima do esperado no número de<br />

erros. Deverá permitir a consulta por data e horário, filtrando ou não por canal, conta, cartão,<br />

resposta do sistema e transação.<br />

Deverá possuir interface web, utilizando os preceitos já definidos nos itens gerais.<br />

Monitorar os programas de alta plataforma que integram com a automação bancária, exibindo<br />

status de habilitação, fila e número de mensagens, classificando-os em ativo, em fila, fila crítica<br />

ou desabilitado, gerando alertas tais quais previstos no item 2.<br />

Possuir integração com o sistema SGA, armazenando informações de acessos e consultas,<br />

permitindo sua auditoria.<br />

7.14 CON – CONCILIAÇÂO<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 18


O CON deverá ser capaz de realizar conciliações tais como Visa, Master, Tecban,<br />

Autoatendimento modelo outsourcing, Compartilhamento BB, conforme regras definidas por<br />

essas redes, devendo cada conciliação gerar informações em tempo real da situação de cada<br />

arquivo, devendo ser possível ao gestor ter visibilidade macro, porém com possibilidade de<br />

aumentar a granularidade do detalhe a ser observado.<br />

Deverá, também, possuir integração com o MMC, de forma a alarmar qualquer inconformidade.<br />

Deverá ser criado também no CON um Módulo Gestor para o Compartilhamento BB, integrado à<br />

rotina de conciliação desta rede, de forma a permitir ao gestor a realização de contestação de<br />

transações, bem como o acatamento de contestações realizadas por aquele Banco.<br />

Deve ser possível estender esse módulo gestor para as outras redes, se necessário.<br />

7.15 SIA – SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA DA AUTOMAÇÃO BANCÁRIA<br />

7.16 BASE DE DADOS<br />

Criar e manter base de dados de dados financeiros e de consulta/cadastro que serão utilizados<br />

para a autorização de transações. Essa base de dados será gerenciada única e exclusivamente<br />

pelo CEN. Ou seja, somente processos do CEN poderá executar inserção, alteração, exclusão e<br />

consulta neste banco de dados.<br />

O modelo de dados deverá ser criado e normalizado a partir de layout dos arquivos .TXT<br />

utilizados atualmente pelo BRB. A lista de arquivos que serão carregados para banco de dados<br />

está presente no anexo 4 deste documento.<br />

O modelo de dados deverá ser validado pela área de administração de dados do BRB.<br />

Os arquivos .TXT são gerados pelos sistemas legados e disponibilizados quase que diariamente<br />

para a automação bancária. Obedecendo essa regra deverá ser criado um mecanismo de carga<br />

destes arquivos, não normalizados, para o ambiente de banco de dados, normalizado.<br />

O processo de carga deve ser inserido no MMC – Monitor do Multicanal.<br />

Praticamente todas as transações da automação bancária geram log. Esse log deve ser<br />

armazenado em tabela própria no mesmo banco de dados do SIA.<br />

Criar um serviço responsável por realizar a subida on-line dos logs do banco de dados do SIA<br />

para a alta plataforma obedecendo layout de comunicação definido pelo BRB.<br />

Criar um processo no CEN que permita o atual Método de Acesso da automação bancária<br />

realizar todas as suas operações atualizando essa base de dados. Dessa forma, o Método de<br />

Acesso será apenas um roteador das transações dos atuais canais da automação bancária<br />

permitindo a migração da estrutura antiga para a solução de Multicanal.<br />

7.17 PROCESSADOR DE DÉBITOS E CRÉDITOS<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 19


Criar um processador responsável por receber arquivos financeiros dos sistemas legados e<br />

processá-los diretamente na base de dados do SIA. Esses arquivos são em formato .TXT.<br />

O processador deve utilizar layout definido pelo BRB.<br />

Os arquivos recebidos em diretório específico deverão ser carregados no banco de dados do<br />

SIA. Após carregar o arquivo no banco de dados uma procedure deverá buscar os registros não<br />

processados e atualizar a tabela financeira do MAC.<br />

Gerar arquivo retorno obedecendo layout estabelecido pelo BRB.<br />

Todos os status dos arquivos e de cada registro deste arquivo devem ser registrados no MMC.<br />

Esse processo abrange desde a disponibilização do arquivo em diretório específico, passando<br />

pela importação do arquivo para banco de dados, pelo processamento dos registros, até a<br />

geração e envio do arquivo retorno para o sistema legado.<br />

O processador deve ser capaz de processar vários arquivos simultaneamente.<br />

O processador deve ser capaz de processar milhares de registros em poucos minutos permitindo<br />

assim que o BRB possa trabalhar com créditos e débitos quase que on-line. Assim sendo o<br />

serviço que carregará os arquivos em banco de dados deverá ser capaz que realizar a carga de<br />

um arquivo com, por exemplo, 100.000 registros, em menos de 10 minutos. Após carregar<br />

esses registros o outro processo que atualizará o arquivo financeiro deverá ser capaz de<br />

processar todos esses registros nos mesmos 10 minutos. O terceiro e último processo<br />

responsável pela geração do arquivo retorno terá, no máximo, mais 10 minutos para concluir a<br />

geração e envio deste arquivo. Com isso, o tempo total de processamento de um arquivo com<br />

100.000 registros será de 30 minutos.<br />

O processador deverá funcionar em 24X7.<br />

O processador não poderá permitir que o processamento de um arquivo seja iniciado em D0 e<br />

concluído em D+1.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 20


IBK<br />

Internet<br />

Banking e<br />

Telebanco<br />

GAB<br />

Módulo<br />

de<br />

Gerenciamento<br />

CIX<br />

Caixa e<br />

Correspondente<br />

CEN<br />

Centralizador<br />

E<br />

Autorizador<br />

Desenho da solução Multicanal<br />

MBK<br />

Mobile<br />

Banking<br />

BARRAMENTO<br />

CON<br />

Conciliação<br />

MMC – Monitor do Multicanal<br />

AUB<br />

Sistema de<br />

Automação<br />

Bancária<br />

SAT<br />

Sistema<br />

De<br />

Agendamentos<br />

SIA – Sistema de Infraestrutura da automação<br />

LEGADO<br />

BAIXA<br />

PLATAFORMA<br />

BARRAMENTO<br />

LEGADO<br />

ALTA<br />

PLATAFORMA<br />

MPY<br />

Mobile<br />

Payment<br />

FLX<br />

Fluxo<br />

De<br />

TEDs<br />

MSM<br />

Mobile<br />

Smart<br />

Message<br />

AAT<br />

Auto<br />

Atendimento<br />

REX<br />

Redes<br />

Externas<br />

REC<br />

Redes<br />

Conveniadas<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 21


8 ADAPTAÇÃO DA SOLUÇÃO AO NEGÓCIO BRB<br />

A emissão do termo de aceite será dada por módulo entregue e ocorrerá, em até 05 (cinco) dias<br />

úteis, após a homologação do referido módulo adaptado às características e serviços descritos<br />

nos itens deste <strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong>.<br />

Auxiliar o BRB na validação dos dados, desempenhando as atividades necessárias de detecção<br />

de erros tanto nas bases recebidas como nos programas de migração.<br />

Construir os programas de migração conversores de logs, arquivos, base de dados, e demais<br />

arquivos de houverem, quando necessário, da atual solução de automação bancária do BRB<br />

para o modelo de dados proposto pela Contratada e validado pela área de Tecnologia do BRB.<br />

Preparar os testes da solução de Multicanal com as equipes de homologação de processos do<br />

BRB.<br />

Executar as atividades de escrever, corrigir, compilar, testar em seu ambiente, e encaminhar<br />

para a homologação os softaware integrantes da Solução utilizando o link de comunicação<br />

disponibilizado pelo BRB, que conecta o ambiente de desenvolvimento da contratada ao<br />

ambiente de desenvolvimento BRB, para envio dos serviços executados da Solução de<br />

Multicanal adaptado ao Negócio BRB.<br />

Obs: Esse link de comunicação ficará ativo até 1 mês após a implantação do último pacote de<br />

módulos, canais e serviços.<br />

Desenvolvimento/Manutenção durante a fase de adaptação da Solução de Multicanal (sob<br />

demanda).<br />

A transferência de Tecnologia ocorrerá durante todo o período de vigência do contrato.<br />

8.1 Obrigações da CONTRATADA<br />

Realizar e cumprir acordo de nível de serviço entre as partes para a Transferência da Tecnologia<br />

durante a execução das fases do Contrato.<br />

Realizar reuniões técnicas e/ou gerencias de Ponto de Controle, mensalmente, ou quando<br />

houver necessidade e prestar esclarecimentos às equipes do BRB sobre questões relativas a<br />

documentação e a implementação da solução – Adquirida e Adaptada.<br />

Formatar e fornecer o conteúdo da Transferência de Tecnologia utilizando os instrumentos<br />

conceituais descritos na tabela abaixo.<br />

ANÁLISE ORIENTADA A OBJETO<br />

a) Modelo de Entidade e Relacionamento - Dados<br />

b) Dicionário de Dados<br />

c) Diagrama de Classes<br />

d) Diagrama de Casos de Uso<br />

e) Casos de Uso do <strong>Projeto</strong><br />

f) Diagrama de Sequência<br />

g) Ambiente de Hardware e Software<br />

CÓDIGOS FONTE<br />

a) Camada de Apresentação<br />

b) Camada de Aplicação – descrevendo o objetivo da aplicação e arquivos utilizados<br />

c) Camada de Dados<br />

MANUAL DE PRODUÇÃO<br />

a) Fluxos de produção<br />

b) Especificação básica das rotinas operacionais<br />

MANUAL DE USUÁRIO<br />

a) Apresentação resumida do sistema<br />

b) Modelo de Preenchimento dos documentos e arquivos para processamento<br />

c) Tratamento e resultado gerado em cada uma das fases do sistema<br />

d) Descrição de rotinas por ambiente<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 22


e) Relatórios do sistema<br />

f) Informação de Central de Atendimento ao Cliente<br />

g) Tabela de apoio (parâmetros do sistema)<br />

Instalar a solução do Multicanal Adaptada nos ambientes de Desenvolvimento, Homologação de<br />

Processos e de Produção do BRB.<br />

8.2 TREINAMENTOS<br />

Os treinamentos ocorrerão, na cidade de Brasília, somente após o aceite formal do BRB sobre a<br />

solução do Multicanal adaptado.<br />

Deverá ser ofertado, sem ônus adicional à CONTRATANTE, treinamento para capacitação inicial<br />

de até 30 (trinta) pessoas sobre a instalação, utilização e adaptação do produto para as<br />

aplicações alvo, a ser realizado em datas e horários a serem definidos pelo CONTRATANTE, em<br />

suas dependências, em número de turmas a ser definido pelo CONTRATANTE, sendo mínimo de<br />

5 (cinco) participantes e no máximo a capacidade de lotação da dependência que o<br />

CONTRATANTE designar para tal treinamento ou, a critério da CONTRATADA, limitar o número<br />

máximo de participantes de forma a manter a qualidade do treinamento. Esse treinamento<br />

deverá ser ministrado até 20 dias antes da entrega final do primeiro pacote.<br />

Poderá ser requisitado pelo CONTRATANTE por até 4 (quatro) vezes durante a vigência do<br />

contrato, desde que com aviso prévio de 60 (sessenta) dias e também sem ônus ao<br />

CONTRATANTE, treinamento de outras pessoas, em turmas de no mínimo 5 (cinco) participantes<br />

e no máximo a capacidade de lotação da dependência que o CONTRATANTE designar para tal<br />

treinamento, limitadas cumulativamente à outras solicitações ao total de 20 (vinte) pessoas,<br />

não sendo cumulativo entretanto ao treinamento inicial de até 30 (trinta) pessoas.<br />

O CONTRATANTE poderá, a seu critério, acatar sugestões da CONTRATADA para alteração no<br />

local, data, horário e capacidade das turmas do treinamento, desde que respeitado o número<br />

máximo de pessoas previsto para o treinamento durante a vigência do contrato.<br />

É prerrogativa do CONTRATANTE, por sua exclusiva conveniência, determinar que esses<br />

treinamentos sejam realizados em local e com recursos a serem oferecidos pela CONTRATADA.<br />

9 REMUNERAÇÃO<br />

A remuneração será por fase do projeto e ocorrerá 20 dias após a implantação da fase. Essa<br />

remuneração será composta da seguinte forma:<br />

Remuneração: (custo do módulo/canal adaptado) + (custo do desenvolvimento das<br />

funcionalidades do canal previstas no anexo 1)<br />

O custo do módulo/canal a engloba a adaptação de todos os requisitos gerais e específicos<br />

descrito neste projeto básico para o referido módulo/canal, com exceção das funcionalidades<br />

descritas no anexo 1. O preço do módulo/canal será fixo.<br />

A construção das funcionalidades daquele módulo/canal constantes no anexo 1 será feita pela<br />

equipe técnica da CONTRATADA. A remuneração neste caso se dará através da contagem de<br />

PONTOS DE FUNÇÃO conforme regras definidas no item 9.1 deste projeto básico.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 23


Aquisição Módulo/Canal Funcionalidades (Ponto<br />

Adaptado<br />

de Função)<br />

PRIMEIRA FASE<br />

CEN – Centralizador Sim Não<br />

GAB – Módulo geral de gerenciamento do Sim<br />

multicanal<br />

Não<br />

MMC – Monitor do multicanal Sim Sim<br />

IBK – Internet Banking e Telebanco Sim Sim<br />

MBK – Mobile Banking Sim Sim<br />

SIA – Sistemas de infraestrutura da Não<br />

automação bancária<br />

SEGUNDA FASE<br />

Sim<br />

CIX – Caixa Agência e Correspondente Sim Sim<br />

AUB – Sistema de automação bancária Sim Sim<br />

AAT – Autoatendimento Não Sim<br />

REX – Redes Externas Não Sim<br />

REC – Redes Conveniadas Não Sim<br />

CON - Conciliação<br />

TERCEIRA FASE<br />

Sim Não<br />

SAT – Sistema de Agendamento de Sim<br />

transações<br />

Sim<br />

FLX – Fluxo de TEDs<br />

QUARTA FASE<br />

Sim Sim<br />

MPY – Mobile Payment Sim Sim<br />

MSM – Mobile Smart Message Sim Sim<br />

9.1 PERCENTUAL DE REMUNERAÇÃO PARA PROJETOS COM PONTOS DE FUNÇÃO.<br />

O custo do ponto de função será um dos fatores determinantes para a escolha da empresa<br />

vencedora do certame.<br />

Conforme sinalizado no item 4.4 os atuais sistemas de automação bancária não possuem uma<br />

documentação que permita uma estimativa de pontos de função necessários para a construção<br />

das funcionalidades no centralizador e adequação do canal para estas funcionalidades.<br />

Como critério para estimar a quantidade de pontos de função será adotar a mesma quantidade<br />

prevista no contrato de prestação de serviços DIRAD/DESEG-2011/005 que trata da<br />

manutenção dos sistemas de automação bancária e de escritório.<br />

Nesse contrato são previstos 4.200 pontos de função para um período de 12 meses.<br />

Para a solução de multicanal será adotada a seguinte escala:<br />

FASE DURAÇÃO DA FASE QTD. PONTOS DE FUNÇÃO<br />

PRIMEIRA FASE 6 MESES 2100<br />

SEGUNDA FASE 6 MESES 1050<br />

TERCEIRA FASE 6 MESES 525<br />

QUARTA FASE 6 MESES 260<br />

Como a solução multicanal prevê o reutilização de processos então a tendência é que as outras<br />

fases utilizem uma quantidade menor de pontos de função para a implementação das<br />

funcionalidades.<br />

A contagem de Pontos de Função será efetuada no repasse dos serviços (Contagem Estimativa)<br />

e na conclusão dos serviços (Contagem Final) pela Contratada, cabendo ao BRB efetuar a<br />

validação dessas contagens. Esses serviços ou funcionalidades estão descritos no anexo 1.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 24


A contagem de Pontos de Função será baseada na metodologia descrita no Manual de Praticas e<br />

Contagens (Counting Practices Manual Release 4.2), publicado pelo IFPUG (International<br />

Function Point Users Group), em 2005 ou a que for vigente a época da contratação.<br />

A especificação de requisitos é de obrigação exclusiva da CONTRATADA. Essa especificação será<br />

realizada através de entrevistas e reuniões com os gestores de negócio do BRB e com a equipe<br />

técnica da área de informática do BRB.<br />

A contagem estimativa de Pontos de Função será efetuada pela Contratada após a captura dos<br />

requisitos junto ao BRB. A contagem estimativa, poderá ser feita de acordo com as técnicas de<br />

contagem estimativa definidas pela NESMA - Netherlands Software Metrics Users Association, a<br />

critério da Contratada desde que ela informe a metodologia utilizada em cada caso.<br />

Caso ocorram alterações sobre os requisitos do sistema, objeto dos serviços de mensuração, no<br />

período de execução desses serviços, ficará caracterizada mudança de escopo, devendo ser<br />

reavaliada a dimensão dos serviços para efeito do faturamento.<br />

A distribuição percentual de Pontos de Função por fase do processo de desenvolvimento de<br />

aplicativos adotada pelo BRB e apresentada na tabela abaixo.<br />

Fases % de Distribuição<br />

Definição do Sistema 3%<br />

Especificação de Requisitos 13%<br />

Elaboração do Modelo Lógico 11%<br />

Elaboração do <strong>Projeto</strong> Detalhado 28%<br />

Construção 34%<br />

Integração e Homologação 7%<br />

Implantação 4%<br />

Caso haja divergências iguais ou superiores a 5% entre o BRB e a Contratada em relação as<br />

contagens de pontos de função do serviço efetuado, representantes do BRB e da Contratada<br />

deverão se reunir para resolver as divergências. Caso as divergências sejam inferiores a 5%,<br />

prevalecerá a contagem arbitrada pelo BRB.<br />

A Contratada após fazer a contagem detalhada, disponibilizará o resultado em conjunto com a<br />

documentação dos fatores que embasaram a contagem. A critério do BRB pode ser solicitada a<br />

Contratada documentação adicional para a validação da contagem.<br />

No caso de haver alteração de escopo, após a estimativa, deve ser gerado um documento<br />

contendo dados que registrem a alteração de escopo e uma avaliação comparativa da<br />

precificação antes e depois da alteração, enfatizando o impacto decorrente da alteração.<br />

Todos e quaisquer produtos desenvolvidos pela Contratada para a execução dos serviços objeto<br />

deste projeto básico, serão de propriedade do BRB, incluindo-se arquivos em meio magnético,<br />

códigos fonte, códigos executáveis, documentação e outros gerados no contexto dos serviços.<br />

O desenvolvimento das funcionalidades devem cumprir os prazos previstos no item 2.<br />

Para o desenvolvimento das funcionalidades a CONTRATADA deverá gerar os artefatos previstos<br />

no item 5.5.<br />

10 PADRÕES DE SEGURANÇA<br />

Os empregados da CONTRATADA terão acesso ao ambiente BRB, respeitados os padrões de<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 25


Controle de Acesso Lógico e Sistemas Computacionais.<br />

11 CONECTIVIDADE<br />

Será disponibilizada para e empresa CONTRATADA a conectividade ao ambiente de<br />

Desenvolvimento do BRB que processará a solução de Multicanal, no sites de contingência<br />

localizados no SIG – Setor de Indústrias Gráfica e no SCN – Setor Comercial Norte.<br />

O acesso será feito pela Extranet do BRB e da CONTRATADA, com todos os recursos<br />

tecnológicos inerentes a esse tipo de ambiente (DMZ), considerado altamente critico, como<br />

exemplo: Filtros em roteadores, uso de Firewall, Software de detecção de intrusão, Antivírus,<br />

Serviços de FTP segregados, onde haverá a autenticação dos empregados da empresa<br />

CONTRATADA.<br />

Pode ser necessária a utilização de recursos de NAT (Network Adress Translation) no ambiente<br />

da empresa que se autenticará na Extranet, a critério do BRB.<br />

Após a autenticação ma Extranet do BRB, a empresa terá acesso aos sistemas de acordo com a<br />

necessidade dos serviços.<br />

A conectividade detalhada neste item será utilizada pela empresa CONTRATADA para transmitir<br />

ao BRB os códigos fonte das Adaptações, Desenvolvimento e Manutenções efetuadas.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 26


12 ANEXOS<br />

12.1 Anexo 1 – Relação de Funcionalidades<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 27


12.2 Anexo 2 – Sistemas e Serviços Descontinuados:<br />

• ABA e AbaAdmin: Aplicativo de Vídeo utilizado em Pontos de Atendimento e Áreas da<br />

Direção Geral relacionadas com rotinas operacionais e seu Módulo Administrador.<br />

• ABX: Autorizador utilizado pelo autoatendimento e para outras funcionalidades de outros<br />

canais eletrônicos.<br />

• APB: Utilizado para envio e recebimento de TED’s, através das diversas mensagens<br />

previstas no SPB.<br />

• ATB: Aplicativo de Caixa – Agências e Pabs.<br />

• ATC: Aplicativo de Caixa – Correspondentes não Bancários.<br />

• BKT/TLB: Internet Banking e BRB Telebanco.<br />

• Gateway ABX: Gateway para envio das requisições ao ABX.<br />

• Gateway CBR: Gateway para comunicação com os sistemas CBR, CHM e APS.<br />

• Gateway SadsXP: Utilizado para comunicação com sistemas do BRB02 em plataforma<br />

intermediária – Entre o Mainframe e Baixa Plataforma.<br />

• Gateway Sefaz: Utilizado na comunicação do ABX com a Sefaz para informações sobre<br />

IPTU e IPVA.<br />

• Gateway Redes Externas: Em ambiente DMZ interagindo com o HRX para redes externas<br />

e autoatendimento.<br />

• Gateway URA: Utilizado na comunicação da URA com o ABX.<br />

• GPW: Gerenciador de Pagamentos WEB para Pessoa Jurídica.<br />

• HRX: Utilizado para redes externas e conciliações.<br />

• PRJ Monitor/MON: Utilizado na monitoração da automação bancária.<br />

• PTL: Portal utilizado para gerenciamento do Internet Banking.<br />

• Serviço de Busca em Traces: Utilizado para consulta aos traces gerados pelo ABX.<br />

• Roteador TCP: Utilizado para roteamento de mensagens entre ABX e CEB.<br />

• SIA – Sistema de Infraestrutura da automação bancária e Método de Acesso.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 28


12.3 Anexo 3 – Arquivos do Método de Acesso<br />

Tabela Descrição<br />

• AGE Tabela de agências<br />

• ARU cadastro de arrecadações unificado<br />

• ASB Bancos Interligados à ASBACE - Rede Verde/Amarela<br />

• BNF Arquivo Financeiro de INSS<br />

• BNS Arquivo de controle de movimentações em conta para sincronismo com o arquivo<br />

de carga do BNF. Delta do BNF<br />

• CCA Arquivo financeiro de Contas Corrente e Contas Investimento<br />

• CCS Arquivo de controle de movimentações em conta para sincronismo com o arquivo<br />

de carga do CCA. Delta do CCA<br />

• CDA Cadastro de empresas conveniadas para débito automático<br />

• CDG Cadastro de códigos de transação<br />

• CEC Cadastro das características dos produtos. Não é utilizado mais<br />

• CHS Cadastro de cheques sustados<br />

• CLT Cadastro de clientes<br />

• CNT Cadastro de contas<br />

• CRG Arquivo de controle da carga dos arquivos<br />

• CTM Cadastro de cartões magnéticos<br />

• CTS Arquivo de controle de movimentações em conta para sincronismo com o arquivo<br />

de carga do CTM. Delta do CTM.<br />

• DET Arquivo utilizado para guardar dados do Detran nas consultas de débitos<br />

• DRF Arquivo de cadastro de empresas para recebimento de DARFs<br />

• DPS Arquivo de Cadastro do Ponto de Atendimento. Possui apenas as agências de cada<br />

SuperAgência. Equivale às agências cadastradas no LSTPTASUPER.ini<br />

• FAP Saldo de fundos de aplicação<br />

• FCC Faixa de códigos de clientes e faixa de depósitos<br />

• FER Cadastro de feriados locais e nacionais<br />

• FFA Cadastro de fundos de aplicação<br />

• FIN Cadastro da finalidade da conta. Utilizado para impressão de nome diferente do<br />

cliente em folhas de cheques<br />

• FXD Faixas de depósito de produtos<br />

• GCO Cadastro de gerentes de contas<br />

• GPS Cadastro dos códigos de pagamento permitidos para GPS<br />

• IDC Cadastro de identificadores de conta. Utilizado para Depósito Judicial pelo APB em<br />

consulta ao ABX<br />

• INE Índices econômicos<br />

• LOG Logs do movimento diário da automação<br />

• LOX Logs do movimento diário da automação. Apenas transações utilizadas para<br />

relatórios e/ou extrações<br />

• LPA Cadastro de limites de pré-aprovado<br />

• LPD Logs de pendência de transações de destino<br />

• LPO Logs de pendencias na origem<br />

• MON Logs utilizado para a Monitoração da Automação<br />

• NIF Arquivo de controle da última Agência utilizada<br />

• OPS Cadastro de operadores<br />

• PPA Arquivo financeiro de conta poupança<br />

• PPS Arquivo de controle de movimentações em conta para sincronismo com o arquivo<br />

de carga do PPA. Delta do PPA<br />

• PRM Arquivo de parâmetros dos sistemas da automação<br />

• PRO Arquivo de cadastro de profissões<br />

• RCC Arquivo de relacionamento entre conta corrente e código do cliente<br />

• ORG Cadastro de órgãos pagadores<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 29


• TCP Cadastro de tipos de contas<br />

• TPC Cadastro das praças de compensação<br />

• TSI Arquivo de relacionamento entre a praça de compensação e o Sirc<br />

• SRV Cadastro dos trancodes de mensagens<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 30


12.4 Anexo 4 – Relação das funcionalidades previstas para o Mobile Banking<br />

MOBILE BANKING<br />

• Saldo de Conta Corrente<br />

• Saldo de Poupança<br />

• Saldo de Poupança Integrada<br />

• Extrato de Conta Corrente<br />

• Extrato de Poupança<br />

• Extrato de Poupança Integrada<br />

• Extrato de Cheques Compensados<br />

• Extrato de Lançamentos Futuros<br />

• DDA – Título Eletrônico<br />

• Títulos do BRB<br />

• Títulos de Outros Bancos<br />

• Tarifas Públicas/Privadas e Impostos<br />

• Fatura de Cartão BRB (pelo número do cartão)<br />

• Cancelamento de pagamento no dia<br />

• Cancelamento de agendamentos<br />

• Transferência entre contas do BRB<br />

• Aplicação em fundos de investimento<br />

• Resgate parcial em fundos de investimento<br />

• Resgate total em fundos de investimento<br />

• Cancelamento de aplicação/resgate<br />

12.5 Anexo 5 – Relação das funcionalidades previstas para o GPW<br />

• GPW<br />

• Abertura de conta salário<br />

• Pagamento de salário em lote<br />

• Pagamento de fornecedores<br />

• Folha de pagamento por arquivo<br />

• TED em lote<br />

• Pagamento de títulos em lote<br />

• Pagamento de títulos on-line<br />

• Crédito Consignado<br />

• Contracheque no Auto Atendimento<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 31


13 GLOSSÁRIO<br />

Acordo de níveis de serviços – ANS<br />

São acordos firmados para identificar a performance dos serviços, por meio de indicadores<br />

mensuráveis e procedimentos de execução de atividades entre as partes.<br />

Agência Origem<br />

Agência onde foi realizada a transação.<br />

Agendamento<br />

Lançamento financeiro para data futura.<br />

Ajax<br />

Acrônimo em língua inglesa de Asynchronous Javascript and XML, que é o uso metodológico das<br />

tecnologias Javascript e XML, para tornar as páginas web mais interativas com o usuário,<br />

utilizando-se de requisições assíncronas de informações ao servidor, ou seja, sem a necessidade<br />

de submeter a página por completo, o que provê ganhos substanciais em performance dentre<br />

outros itens favoráveis.<br />

Ambiente de Desenvolvimento<br />

Ambiente de desenvolvimento e implementação de regras de negócio, para validação dos<br />

serviços solicitados.<br />

Ambiente de Homologação<br />

Ambiente de testes e validação dos serviços solicitados, para posterior disponibilização em<br />

ambiente de produção, utilizando massa de testes gerada pelo Gestor.<br />

Ambiente de Produção<br />

Ambiente onde se encontram as bases de produção e onde são executados os programas de<br />

sistemas batch e on-line já homologados e aceitos.<br />

Análise de Pontos de Função<br />

Método padrão para mensuração de desenvolvimento de software, do ponto de vista do usuário.<br />

(IFPUG – International Function Point Users Group).<br />

Annotations<br />

Recurso da Plataforma Java desenvolvido a partir de sua versão 1.5, que permite o uso de<br />

metadado ao longo do código para posterior interpretação por um compilador, para então<br />

executar uma tarefa pré-definida. Evita, em muitos casos, a criação de arquivos XML de<br />

configuração, que dificultam a compreensão e manutenibilidade do sistema. Ajuda também na<br />

automatização de algumas tarefas, como o mapeamento de persistência com o banco de dados<br />

e a geração de web-services.<br />

API<br />

Application Programming Interface (ou Interface de Programação de Aplicações) é um conjunto<br />

de rotinas e padrões estabelecidos por um software ou hardware, para a utilização de suas<br />

funcionalidades por programas aplicativos, de forma a não necessitar envolvimento em detalhes<br />

de implementação de software, além de otimizar o prazo, evitando redesenvolvimento de<br />

soluções.<br />

Aplicativo CR<br />

Aplicativo desenvolvido em Delphi que consiste em interface de comunicação socket do lado<br />

cliente, que fica aguardando requisições vindas do EAP. Essas requisições informam sobre o<br />

atendimento de um novo cliente e, se acatado pelo operador, gerarão o acesso a um endereço<br />

web dentro de um dos web-browsers do Aplicativo. Permite também a simulação de<br />

recebimento de bilhetes.<br />

ATM<br />

Sigla inglêsa para designar Automatic Teller Machine, que nada mais é que um caixa eletrônico.<br />

Backlog<br />

É utilizado para designar uma lista de espera para ações, em geral demandas ou atividades,<br />

com prioridades definidas.<br />

Banco do Brasil<br />

Instituição financeira brasileira com a qual o BRB mantém acordo para compartilhamento de<br />

rede de ATM’s.<br />

Banco24horas<br />

Rede de ATM’s mantida pela empresa Tecban que é compartilhada por diversas instituições<br />

bancárias.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 32


Barramento de Serviços<br />

Nome utilizado para designar onde os canais serão conectados para acesso a funcionalidades ou<br />

roteamento de mensagens. É por onde passarão todas as requisições da nova solução.<br />

Barramento 32 e 64 bits<br />

Refere-se à dimensão dos registradores internos de um processador, que irá definir com<br />

quantos bits por vez esse processador trabalhará. Atualmente utilizam-se 32 e 64 bits.<br />

BB<br />

Ver Banco do Brasil.<br />

BPM<br />

Gerenciamento do Processo de Negócio (em inglês Business Process Management). É um<br />

conceito que reúne gestão de negócios e tecnologia da informação, com foco na otimização do<br />

resultado da organização, por meio da melhoria dos processos de negócio, através de métodos,<br />

técnicas e ferramentas que permitam analisar e modelar o processo de negócio, tendo reflexo<br />

imediato em ambiente tecnológico. As ferramentas que permitem a customização dos processos<br />

sem intervenção em códigos fontes, são denominadas de sistema de gestão de processos de<br />

negócio (BPMS).<br />

Bug<br />

Erro no funcionamento comum de um software, causando discrepâncias no objetivo ou<br />

impossibilidade de realização da ação desejada.<br />

Caesb<br />

Companhia de saneamento ambiental do Distrito Federal. Empresa pública com a qual o BRB<br />

mantém parceria para prestação de serviços, atualmente no autoatendimento.<br />

Container<br />

Em programação, traduz-se como um objeto que contém outros objetos, podendo estes serem<br />

incluídos ou removidos dinamicamente.<br />

Canal<br />

Nomenclatura utilizada para designar canais de atendimento, que são os meios de interação<br />

com o cliente, seja por intermédio de um operador autorizado pelo Banco, ou seja de forma<br />

eletrônica.<br />

Cartão BRB<br />

Empresa de cartões do grupo conglomerado BRB.<br />

CEB<br />

Companhia Energética de Brasília. Empresa pública a qual o BRB mantém parceria para<br />

prestação de serviços, atualmente no autoatendimento.<br />

Cielo<br />

Empresa brasileira (antiga Visanet) responsável pela captura e transmissão de transações com<br />

cartões de crédito e débito.<br />

Cliente<br />

Aquele que se relaciona com o banco de qualquer forma, seja como correntista, poupador,<br />

beneficiário INSS ou beneficiário de programas sociais, por meio da utilização de serviços como<br />

agendamentos, pagamentos, depósitos ou serviços de entidades parceiras.<br />

Cluster<br />

É um conjunto de computadores que utiliza um sistema operacional configurado de forma<br />

especial a trabalhar como um sistema distribuído. Em nosso contexto, trata-se de dois tipos, a<br />

saber: Cluster de alta disponibilidade: permite a permanência do sistema ativo por longos<br />

períodos de tempo e em plena condição de uso. Cluster de balanceamento de carga: tem função<br />

de controlar a distribuição equilibrada do processamento.<br />

CNAB240<br />

A sigla CNAB provem de Centro Nacional de Automação Bancária (atual Ceneaban), que é um<br />

núcleo da Febraban responsável por padronizar normas e leiautes das cobranças eletrônicas. O<br />

CNAB240 é um padrão para intercâmbio de informações entre bancos e empresas.<br />

Código Fonte<br />

Código original de um aplicativo desenvolvido utilizado para geração e atualização das versões<br />

do mesmo.<br />

Conta<br />

É um produto oferecido pela instituição financeira que pode ser de vários tipos, sendo os mais<br />

comuns conta corrente e poupança.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 33


Delphi<br />

IDE fornecida pela empresa Embarcadero (antiga CodeGear, Inprise ou Borland) para<br />

desenvolvimento na linguagem (Object) Pascal.<br />

DI2S<br />

Nome fantasia da Empresa Data Interchange Information Solutions, detentora da Tecnologia de<br />

veiculação de Torpedos e Mensagens, contratada pelo BRB para o envio de mensagens de email<br />

e SMS por demanda.<br />

DMZ<br />

DeMillitarized Zone ou “zona desmilitarizada”. A DMZ é uma rede situada entre uma rede<br />

confiável e uma não confiável, com função de manter todos os serviços que possuem acesso<br />

externo separados da rede local, limitando assim o potencial de dano em caso de<br />

comprometimento de algum destes serviços por um invasor.<br />

DirectTalk<br />

Empresa contratada pelo BRB para fornecimento de solução de web-chat, que permite o contato<br />

de clientes de um determinado perfil, com atendentes e gerentes do BRB, por meio de chat.<br />

EAP<br />

Componente lógico da Unidade de Resposta Audível – URA, classificado como Gateway,<br />

responsável pela validação das informações do cliente nos Sistemas do BRB, para o<br />

direcionamento das ligações entrantes para determinada cabine, contendo as informações<br />

financeiras e cadastrais do cliente.<br />

Estorno<br />

Cancelamento de uma ação.<br />

Enfileiramento<br />

Quando há requisições a um sistema ou programa, que gera gargalhos no tratamento dessas<br />

requisições.<br />

Fidelity<br />

Empresa que administra a função de crédito dos cartões do banco, além de ser responsável pela<br />

geração do plástico.<br />

Fila<br />

Denomina-se fila a quantidade de requisições a aguardar tratamento.<br />

Fila Crítica<br />

Chamamos fila crítica quando um enfileiramento toma grandes proporções.<br />

Framework<br />

Também referenciadas na literatura como arcabouço. É um conjunto de classes implementadas<br />

em uma linguagem específica, usadas para auxiliar o desenvolvimento do software.<br />

Freeware<br />

É qualquer programa de computador, cuja utilização não implica o pagamento de licenças de<br />

uso ou royalties para seus idealizadores.<br />

Gateway<br />

Ponto intermediário em uma comunicação geralmente destinado a interligar redes, separar<br />

domínios ou traduzir protocolos. Também chamado de porta de ligação.<br />

GED<br />

Gerenciador Eletrônico de Documentos. Software utilizado para gestão eletrônica de<br />

documentos, que prevê a geração, controle, armazenamento, compartilhamento e recuperação<br />

de informações existentes em documentos, de forma ágil e segura, sendo possível a geração de<br />

workflow, para controle do fluxo desses documentos.<br />

Gestor<br />

Usuário ou área do banco responsável pela gestão técnica, funcional ou negocial do sistema ou<br />

produto.<br />

Hibernate<br />

Framework open source de mapeamento objeto-relacional para linguagem Java, que facilita o<br />

mapeamento dos atributos entre uma base tradicional de dados relacionais e o modelo objeto<br />

de uma aplicação, através de arquivos de configuração XML ou Annotations. O Hibernate<br />

implementa JPA.<br />

Hints<br />

Dicas rápidas que aparecem ao passar o cursor do mouse sobre determinado item.<br />

HSM<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 34


Host Security Module. Fabricado na França e Fornecido pela empresa Thales-esecurity, é um<br />

Módulo de segurança baseado em hardware, para redes de intercâmbio que é utilizado pelo BRB<br />

e várias outras instituições no Brasil e no Mundo (Visa, Master, Amex, etc). É fisicamente<br />

seguro, possui processador criptográfico (DES, 3DES e RSA). É dirigido a aplicação, com suporte<br />

a várias funções padrão, além de possuir várias opções de conectividade com o Host. No Brasil<br />

a Empresa fabricante e fornecedora é representada pela Empresa First Tech, que fornece,<br />

configura e presta suporte técnico e operacional.<br />

IBM-DB2<br />

Banco de dados relacional mantido pela empresa IBM.<br />

ISO8583<br />

Padrão ISO para troca de mensagens.<br />

iWorkPlace<br />

Framework adquirido pelo Banco e mantido pela empresa Infonet, para o desenvolvimento e<br />

funcionamento do atual Internet Banking.<br />

Java<br />

Linguagem de programação orientada a objeto desenvolvida na década de 90 pela empresa Sun<br />

Microsystems.<br />

JavaBean<br />

É um POJO que segue definições rígidas de estrutura (construtor default sem argumentos,<br />

atributos privados ou protegidos e métodos que seguem o padrão getters e setters para seus<br />

atributos).<br />

JavaBluePrints<br />

É um guia de melhores práticas e padrões da Sun Microsystems, para desenvolvimento na<br />

Plataforma Java.<br />

JavaDoc<br />

É um gerador de documentação criado pela Sun Microsystems, utilizado para documentar o<br />

código fonte, com resultado extraído para HTML.<br />

JavaSoft<br />

Padrão de codificação para a linguagem Java.<br />

JbossSeam<br />

Framework criado pela JBoss/Red Hat para aumentar a produtividade de aplicações Java que<br />

usam principalmente JSF e EJB 3.<br />

JPA<br />

Java Persistence API. É uma API padrão do Java para persistência que deve ser implantada por<br />

frameworks que queiram seguir o padrão.<br />

JSF<br />

JavaServer Faces é um framework open source que adota do modelo MVC para o<br />

desenvolvimento de aplicações web de forma visual, ou seja, arrastando e soltando<br />

componentes na tela e definindo suas propriedades. É considerada por muitos a última palavra<br />

em termos de desenvolvimento para web em Java.<br />

Json<br />

JavaScript Object Notation. É um formato leve para intercâmbio de dados que vem ganhando<br />

espaço frente ao XML, dada sua melhor otimização e facilidade de uso. Se utilizado em conjunto<br />

com Ajax, traz grandes ganhos de performance. Pode, porém, ser utilizado para outras<br />

comunicações entre sistemas, também apresentando ganhos.<br />

JSR 286<br />

Especificação Java para desenvolvimento de portlets.<br />

Leiaute - “Layout”<br />

Distribuição física de elementos num determinado espaço.<br />

Libras<br />

Língua Brasileira de Sinais é uma linguagem gestual usada pela maioria dos deficientes<br />

auditivos. Não é apenas a gestualização da língua portuguesa e sim uma língua à parte,<br />

composta de fonologia, morfologia, sintaxe e semântica, regulamentada no Brasil por legislação<br />

própria.<br />

Login<br />

Palavra inglesa utilizada para descrever o ato de acessar um sistema. Utilizado também para<br />

designar o nome de usuário para acesso ao sistema.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 35


Lotes<br />

Conjunto de registros a serem processados.<br />

Master/Mastercard/Maestro<br />

Rede de cartões de débito e de crédito operados pela empresa Mastercard.<br />

Metáforas<br />

Imagens que fazem a ligação entre palavras e seus significados, de forma a torná-los mais<br />

claros e visíveis. Ex.: E-mail simboliza-se com o desenho de uma carta, enquanto uma busca<br />

simboliza-se com uma lupa.<br />

Mobile Payment<br />

Engloba todo tipo de operação que envolva um dispositivo móvel para iniciar, ativar ou<br />

confirmar um pagamento. Os dispositivos móveis mais comuns são os telefones celulares, mas<br />

aqueles que já são usuários de smartphones e PDAs têm sido os primeiros a usar esse meio de<br />

pagamento.<br />

MVC<br />

Model- view-controller. Padrão de arquitetura de software que visa separar a lógica de negócio<br />

da lógica de apresentação.<br />

MVC-2<br />

Idem ao MVC, com a diferença de que o MVC-2 possui um único controller responsável por<br />

redirecionar as requisições.<br />

OFC<br />

Open Financial Connectivity - formato para arquivo de conciliação financeira utilizado pelo<br />

Software Microsoft Office Money. É considerado obsoleto e foi substituído pelo formato OFX.<br />

OFX<br />

Open Financial Exchange - formato aberto para troca de informações financeiras para permitir a<br />

conciliação financeira.<br />

Oracle<br />

Empresa fornecedora do banco de dados relacional de mesmo nome.<br />

Outsourcing<br />

Modalidade de contratação de prestação de serviços especializados para realização das<br />

chamadas atividades meio, que consiste no fornecimento de todos os itens da solução (Software<br />

<strong>Básico</strong>, Software Aplicativo e Equipamentos) pela contratada.<br />

PDF<br />

Portable Document Format. É um formato aberto de arquivo desenvolvido pela Adobe Systems,<br />

para representar documentos de maneira independente do aplicativo, hardware ou sistema<br />

operacional, de forma inviolável.<br />

POJO<br />

Plain Old Java Objects são objetos Java que seguem um desenho simplificado.<br />

PA<br />

Sigla de Ponto de Atendimento, que no BRB define de forma genérica uma Agência ou Posto de<br />

Atendimento Bancário – PAB.<br />

Perto<br />

Empresa atual fornecedora da solução de Autoatendimento disponibilizado pelo BRB a seus<br />

clientes. Composta por ATMs, Software <strong>Básico</strong>, Software Aplicativo e equipamentos<br />

denominados ATM.<br />

Ponto de Função<br />

Unidade de medida de sistemas que quantifica as funcionalidades proporcionadas aos usuários,<br />

independente de aspectos de implementação.<br />

Provisionador de Saldos<br />

Serviço que permite aos sistemas legados informarem à automação bancária, da necessidade<br />

de bloqueio de determinado valor do saldo do cliente, na véspera de crédito de salário, para<br />

permitir débitos em sua conta, garantindo liquidação de operações contratadas.<br />

Proxy<br />

É um software de controle de dados que atende às requisições, repassando os dados do cliente<br />

à frente.<br />

Redeshop<br />

Rede adquirida pela Mastercard, que passou a operar como Mastercard Maestro, após sua<br />

unificação à Maestro.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 36


RollBack<br />

Ação de desfazer as mudanças efetuadas em um Banco de Dados, por um processo de<br />

atualização que não tenha sido concluído, devolvendo a esse banco de dados o status quo de<br />

antes do início desse processo.<br />

Sefaz<br />

Secretaria de Fazenda do Distrito Federal. Órgão ao qual o BRB é vinculado e mantém convênio<br />

para o oferecimento de serviços, como por exemplo a consulta de IPTU e IPVA para pagamento.<br />

SGA<br />

Sistema Gerenciador de Acesso, utilizado no BRB para gerenciar usuários e perfis, que processa<br />

por meio de requisições que devolvem a permissão ou não, para acesso a determinado sistema.<br />

SMS<br />

Short Message Service. É um serviço de envio de mensagens curtas, destinado para<br />

recebimento em aparelhos celulares. É utilizado pelo BRB, entre outros usos, para aviso sobre<br />

movimentação financeira em conta.<br />

SOA<br />

Service Oriented Architecture. Pode ser traduzido como Arquitetura Orientada a Serviços, e é<br />

um estilo de arquitetura de software, cujo princípio fundamental prega que as funcionalidades<br />

implementadas pelas aplicações devem ser disponibilizadas na forma de serviços,<br />

frequentemente disponibilizados em um barramento de serviços (enterprise service bus, em<br />

inglês) que disponibiliza as interfaces ou contratos, acessíveis por web-service ou outra forma<br />

de comunicação entre sistemas.<br />

Spring<br />

É uma framework open source, que define que o container se encarrega de “instanciar” classes<br />

de uma aplicação Java, definindo suas interdependências através de configuração em XML,<br />

Annotations ou inferências do framework. Possui arquitetura baseada em POJO e interfaces,<br />

fornecendo aos POJOs características de segurança e controle de transações.<br />

Struts 2<br />

Framework open source que é uma evolução do framework Webwork, onde do original Struts<br />

praticamente herdou-se só o nome. Utiliza o padrão MVC-2, é facilmente integrável a outros<br />

frameworks para persistência, controle transacional e para camada de visão (utilizando Ajax). É<br />

uma alternativa ao JSF.<br />

Subusuário<br />

Utilizado para descrever um usuário autorizado a consultar ou pré-gerar transações em uma<br />

conta através de um canal, mesmo que não seja um cliente vinculado à conta.<br />

Subversion<br />

Também conhecido por SVN é um repositório para controle de versões.<br />

Taglib<br />

Define uma biblioteca a ser utilizada necessitando apenas chamar a partir de um prefixo.<br />

Tecban<br />

Empresa mantenedora do Banco24horas e Rede Compartilhada.<br />

Teclado Virtual<br />

Applet Java utilizado para digitação de senha em ambiente web nos portais do BRB.<br />

TJDFT<br />

Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Órgão do Poder Judiciário ao qual o BRB<br />

mantém acordo para consulta processual através de canal eletrônico.<br />

Tiles<br />

Solução para organização, padronização e estruturação da navegação e leiaute das páginas de<br />

um site. Originou-se no framework Struts, mas pode ser utilizado por outros frameworks.<br />

Titular<br />

É aquele que faz parte das ordens de uma conta, autorizado a movimentá-la.<br />

Transferência de Tecnologia<br />

Contrato em que se transfere o conhecimento industrial. Este pode ser conceituado como o<br />

saber imprescindível à produção de um bem destinado à comercialização. As cláusulas de tal<br />

contrato eram impostas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), mas com a<br />

resolução no. 20-91, do próprio INPI ficam as partes contratantes liberadas para a forma<br />

contratual que melhor lhes convier, exigindo-se apenas a averbação do contrato no próprio<br />

INPI, para efeitos fiscais. São modalidades de transferência de tecnologia:<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 37


a) licença de uso de privilégio industrial (exploração de patente)<br />

b) licença de uso de registro industrial (uso de marca)<br />

c) fornecimento de tecnologia<br />

d) prestação de serviço de assistência técnica e científica<br />

No contexto deste contrato está sendo utilizada a modalidade: “c” Fornecimento de Tecnologia<br />

Token<br />

Código randômico enviado para e-mail ou celular pré-cadastrado e liberado, de forma a permitir<br />

ao cliente a autorização de uma transação financeira.<br />

TXT<br />

Arquivo magnético no formato de texto.<br />

UML<br />

Unified Modeling Language. É uma linguagem de modelagem não proprietária que permite que<br />

os desenvolvedores visualizem os produtos de seu trabalho em artefatos padronizados.<br />

URA<br />

Unidade de Resposta Audível.<br />

Usuário<br />

Utilizado para denominar o usuário de uma aplicação.<br />

Visa<br />

Bandeira de cartões detentora da Cielo.<br />

XML<br />

eXtensible Markup Language. É utilizado para escrever diversos tipos de dados, com propósito<br />

principal de facilidade de compartilhamento de informações através de redes de comunicação.<br />

WSRP 2.0<br />

Web Services for Remote Portlet. É uma especificação aberta que define a forma para interação<br />

entre serviços web que oferecem portlets. Pode ser utilizada junto à JSR 268.<br />

Worklfow<br />

Fluxo de Trabalho. É a sequência de passos necessários para que se possa atingir a automação<br />

de processos de negócio, de acordo com um conjunto de regras definidas, permitindo que<br />

possam ser transferidos de uma pessoa ou área à outra, por meio de regras pré-definidas.<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong> SUSIS/GENEG 2011/003 38

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!