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<strong>manual</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>profeSSor</strong><br />
MATEMÁTICA<br />
1 O ANO<br />
ASSESSORIA PEDAGÓGICA
CARO PROFESSOR,<br />
apreSentação<br />
Esta coleção de Matemática apresenta uma proposta pedagógica para os<br />
cinco anos iniciais <strong>do</strong> Ensino Fundamental de acor<strong>do</strong> com as tendências atuais da<br />
Educação Matemática. Com linguagem adequada à faixa etária, os textos e atividades<br />
possibilitam a construção progressiva <strong>do</strong> conhecimento e contribuem para<br />
o desenvolvimento de habilidades e competências. Ao longo da coleção, o aluno<br />
lidará com os aspectos éticos, estéticos e morais por meio de interações sociais<br />
que propiciarão a formação de atitudes de cidadania e valores éticos.<br />
A coleção explora os blocos de conteú<strong>do</strong>s – números e operações, espaço<br />
e forma, grandezas e medidas e tratamento da informação – integran<strong>do</strong>-<br />
-os a contextos significativos para os alunos e às demais áreas <strong>do</strong> conhecimento,<br />
favorecen<strong>do</strong> a interdisciplinaridade. Esses temas são trabalha<strong>do</strong>s em espiral, retornan<strong>do</strong>,<br />
amplian<strong>do</strong> e aprofundan<strong>do</strong> gradativamente os conceitos e os procedimentos<br />
já estuda<strong>do</strong>s; respeitan<strong>do</strong> o nível de desenvolvimento <strong>do</strong>s alunos, propostas<br />
originais e variadas, de diferentes graus de dificuldade, valorizam a autonomia <strong>do</strong><br />
aluno, o prazer pela aprendizagem e a motivação própria das crianças.<br />
Além disso, as propostas de trabalho foram elaboradas com a intenção de<br />
estimular a experimentação, a reflexão e a linguagem oral e escrita. Os alunos terão<br />
oportunidade para conversar sobre Matemática de acor<strong>do</strong> como a vivenciam em<br />
seu dia a dia: eles irão trabalhar em grupos, expressar suas opiniões, socializar<br />
os seus saberes por meio de jogos e brincadeiras e lidar com problemas, desafios,<br />
montagens, trabalhos interdisciplinares e artísticos. Os registros de resulta<strong>do</strong>s,<br />
pressuposto meto<strong>do</strong>lógico desta coleção, além de mobilizarem diferentes competências,<br />
são referenciais para a avaliação.<br />
A abundância de atividades propostas no livro didático e neste Manual <strong>do</strong><br />
Professor fornece diversas possibilidades para o trabalho <strong>do</strong> professor. Assim, os<br />
livros desta coleção possibilitam diferentes níveis de aprofundamento de conceitos<br />
para adaptar-se às necessidades específicas de aprendizagem de seus alunos.<br />
Outros recursos como textos e ilustrações instigantes tornam o estu<strong>do</strong> da<br />
Matemática mais atraente e interessante para você e para eles.<br />
A autora<br />
Educar é um ato de amor e <strong>do</strong>ação. Antes de qualquer outra<br />
consideração, expresso profunda admiração e apreço àqueles que<br />
se propõem a essa tarefa.
SUMÁRIO<br />
1. As características desta coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4<br />
Seleção e organização <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4<br />
2. Temas e conteú<strong>do</strong>s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5<br />
3. Estrutura e particularidades <strong>do</strong> material . . . . . . . . . . . 5<br />
Características <strong>do</strong>s temas<br />
e das atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5<br />
Estrutura da coleção e unidades<br />
de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6<br />
Atividades e problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6<br />
Comunicação de resulta<strong>do</strong>s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7<br />
Revisão e sistematização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />
Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />
Sugestões de leitura para o aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />
Meu caderno de atividades e Material de apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />
Pôster . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />
4. Blocos de conteú<strong>do</strong>s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9<br />
5. Órgãos governamentais e centros<br />
volta<strong>do</strong>s à educação matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . 9<br />
Órgãos governamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9<br />
Alguns grupos e instituições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10<br />
Principais <strong>do</strong>cumentos e programas oficiais relativos à educação . 12<br />
6. Propostas de leitura para o professor . . . . . . . . . . . . 14<br />
7. Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16<br />
8. Desenvolvimento <strong>do</strong>s temas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18<br />
Volume 1 – 1 o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4<br />
1. aS caracteríSticaS deSta coleção<br />
Consideran<strong>do</strong> as tendências atuais da educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais e o<br />
<strong>do</strong>cumento Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos<br />
de idade, esta obra foi idealizada levan<strong>do</strong> em conta um processo de ensino-aprendizagem que transcende<br />
a apropriação de conhecimentos, visan<strong>do</strong> ao desenvolvimento de competências e favorecen<strong>do</strong><br />
atitudes que conduzam à formação integral <strong>do</strong> ser humano. É dessa perspectiva que este material<br />
didático pretende ajudar o professor nos seus trabalhos.<br />
Este Manual <strong>do</strong> Professor tem por finalidade descrever os temas e os conteú<strong>do</strong>s aborda<strong>do</strong>s e<br />
orientar o professor sobre as particularidades da obra e <strong>do</strong> mo<strong>do</strong> de utilização.<br />
Seleção e organização <strong>do</strong>S conteú<strong>do</strong>S<br />
Nesta coleção, os conteú<strong>do</strong>s não são apresenta<strong>do</strong>s de mo<strong>do</strong> estanque e não se esgotam em<br />
uma única abordagem. Ao tratar das operações matemáticas, por exemplo, em vez de iniciar pela<br />
adição, depois subtração, multiplicação e divisão, to<strong>do</strong>s os volumes da coleção trazem problemas<br />
que envolvem as quatro operações, mas em grau crescente de dificuldade. Articula<strong>do</strong>s em espiral, os<br />
conteú<strong>do</strong>s vão sen<strong>do</strong> retoma<strong>do</strong>s e aprofunda<strong>do</strong>s no decorrer <strong>do</strong>s anos.<br />
To<strong>do</strong>s os volumes da coleção exploram de forma equilibrada os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s quatro blocos:<br />
números e operações; espaço e forma; grandezas e medidas; e tratamento da informação, que envolve<br />
noções de estatística, possibilidade e análise combinatória. A lógica matemática permeia o estu<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong>s diversos conteú<strong>do</strong>s.<br />
A seleção e a organização de conteú<strong>do</strong>s não se baseiam em critérios unicamente relaciona<strong>do</strong>s<br />
à lógica interna da Matemática, ainda que nessa área <strong>do</strong> saber a apreensão de um conceito muitas<br />
vezes exija conhecimentos prévios. Para a geometria, por exemplo, os chama<strong>do</strong>s conceitos primitivos<br />
são a base para a definição <strong>do</strong>s demais. Mas não é esse o critério a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pelos livros, uma vez<br />
que o foco é dirigi<strong>do</strong> para a lógica <strong>do</strong>s leitores-estudantes. Assim, parte-se de rea lidades com mais<br />
significa<strong>do</strong> para as crianças, como os sóli<strong>do</strong>s e os polígonos, e, em momento posterior, identificam-<br />
-se seus elementos (vértices, arestas, la<strong>do</strong>s e ângulos), ajudan<strong>do</strong> a construir os conceitos de ponto,<br />
reta e plano.<br />
Também não é necessário seguir de forma rígida a ordem em que os temas estão dispostos<br />
no livro. É possível selecionar e organizar os conteú<strong>do</strong>s com base em situações reais, ligadas ao cotidiano<br />
das crianças.<br />
Os textos e as atividades dão ao professor a oportunidade de utilizá-los <strong>do</strong> mo<strong>do</strong> mais apropria<strong>do</strong><br />
ao contexto e à fase de desenvolvimento de seus alunos. Vamos imaginar, por exemplo,<br />
que um professor <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> ano esteja trabalhan<strong>do</strong> o algoritmo da adição, de mo<strong>do</strong> que a soma<br />
<strong>do</strong>s algarismos de cada ordem nunca ultrapasse nove unidades. Este professor poderá decidir<br />
introduzir a discussão sobre o que fazer quan<strong>do</strong> a soma ultrapassa nove com alguns alunos que<br />
levantarem a questão ou, contrariamente, esperar o momento oportuno em que sinta seus alunos<br />
prepara<strong>do</strong>s para isso.<br />
É possível abarcar conceitos matemáticos partin<strong>do</strong>-se de situa ções simples, presentes no cotidiano<br />
das crianças. A vivência <strong>do</strong>s alunos, suas experiências prévias e habilidades são pontos de<br />
partida para as atividades propostas. Isso não significa que o conhecimento matemático precise<br />
sempre estar relaciona<strong>do</strong> a situações concretas. Apreendi<strong>do</strong>s os conceitos, o aluno deverá ser capaz<br />
de abstraí-los, a fim de que possa aplicá-los a outras situações. Forma-se uma dinâmica em que se<br />
contextualiza para depois descontextualizar e voltar a contextualizar.<br />
A escolha de um tema pode gerar oportunidade para o trabalho de diversos conceitos matemáticos,<br />
em atividades com grau maior ou menor de complexidade, forman<strong>do</strong> uma rede de conteú<strong>do</strong>s
inter-relaciona<strong>do</strong>s. Com base nessa visão mais flexível, os conteú<strong>do</strong>s não precisam ser ordena<strong>do</strong>s em<br />
uma sequência linear, e sim como uma malha que possibilita o relacionamento entre os conteú<strong>do</strong>s de<br />
várias maneiras diferentes.<br />
2. temaS e conteú<strong>do</strong>S<br />
Os temas e os conteú<strong>do</strong>s se articulam ao longo <strong>do</strong>s livros de forma a tornar a coleção integrada.<br />
No decorrer <strong>do</strong>s cinco anos, os mesmos conteú<strong>do</strong>s são retoma<strong>do</strong>s por diferentes abordagens e<br />
graus de aprofundamento.<br />
No volume destina<strong>do</strong> a cada ano, existe harmonia e conexão entre os temas desenvolvi<strong>do</strong>s<br />
nos diversos blocos de conteú<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> à adequação à respectiva faixa etária. No primeiro ano,<br />
privilegiam-se os jogos e as brincadeiras. Nos demais, sem deixar de la<strong>do</strong> as atividades lúdicas,<br />
apresentam-se, por exemplo, assuntos pertinentes às características físicas e ao desenvolvimento<br />
das crianças.<br />
3. eStrutura e particularidadeS<br />
<strong>do</strong> material<br />
caracteríSticaS <strong>do</strong>S temaS e daS atividadeS<br />
De acor<strong>do</strong> com a proposta da coleção, os livros comportam alguns exercícios com enuncia<strong>do</strong>s<br />
breves <strong>do</strong> tipo “pinte”, “complete”, “una os pontos” ou com perguntas que demandam apenas<br />
respostas curtas e objetivas. Por outro la<strong>do</strong>, propõem atividades nas quais as crianças devem compreender<br />
uma situação — utilizan<strong>do</strong>-se da leitura ou da observação de imagens —, realizar procedimentos,<br />
refletir e expressar-se, representan<strong>do</strong> ideias oralmente, por meio de desenhos ou elaboran<strong>do</strong><br />
textos. Note que a leitura e a elaboração de textos são trabalhadas mesmo com crianças em fase de<br />
alfabetização, mediante o seu apoio — len<strong>do</strong> e escreven<strong>do</strong> textos coletivos, registran<strong>do</strong> as colocações<br />
<strong>do</strong>s alunos e explican<strong>do</strong> os procedimentos solicita<strong>do</strong>s e os necessários para as realizações das<br />
atividades. Ao mesmo tempo, a estrutura <strong>do</strong> material possibilita a adaptação das atividades. Levan<strong>do</strong><br />
em consideração conhecimentos prévios e interesses particulares de seus alunos, você pode simplificar<br />
o enuncia<strong>do</strong>, modificá-lo ou acrescentar novas propostas, para tratar <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> em estu<strong>do</strong>.<br />
É possível que no 1o ano algumas crianças da turma já estejam começan<strong>do</strong> a ler e a escrever.<br />
De to<strong>do</strong> mo<strong>do</strong>, parte-se <strong>do</strong> pressuposto de que esses alunos ainda não <strong>do</strong>minam a escrita. Por<br />
isso, leia sempre os enuncia<strong>do</strong>s. Antes de iniciar um tema, indique a página, escreven<strong>do</strong> o número<br />
na lousa e fazen<strong>do</strong> referência a imagens. Depois de se certificar de que to<strong>do</strong>s encontraram a página,<br />
leia os enuncia<strong>do</strong>s, com a página voltada para os alunos e passan<strong>do</strong> o de<strong>do</strong> abaixo das palavras<br />
que estão sen<strong>do</strong> lidas. Assim, as crianças acompanham a leitura. Essa prática propicia o reconhecimento<br />
de palavras escritas e favorece o processo de alfabetização da linguagem materna e da<br />
linguagem matemática.<br />
Além das atividades propostas no livro didático, realize outras consideran<strong>do</strong> as motivações e as<br />
particularidades de sua turma. Acreditamos que, com ações diversificadas, você dará oportunidades<br />
5
6<br />
e encorajará os alunos a pensar de mo<strong>do</strong> autônomo. Por isso, neste Manual e ao longo <strong>do</strong>s temas,<br />
você encontrará diversos outros exemplos de atividades, brincadeiras e fontes de pesquisa.<br />
Ressaltan<strong>do</strong> o valor <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> lúdico, enfatizamos a importância das brincadeiras sugeridas<br />
— e outras, regionais ou de interesse das crianças —, exploran<strong>do</strong> seus aspectos didáticos.<br />
Lembre-se também <strong>do</strong>s jogos, poemas e músicas. Antes de sugeri-los, pergunte se as crianças conhecem<br />
alguns, valorize a participação delas e socialize-os com to<strong>do</strong>s os alunos.<br />
Proponha para as crianças outras ações estimulantes e que por si mesmas gerem a necessidade<br />
de empregar conceitos e procedimentos matemáticos. Veja que os alunos podem contar ou comparar<br />
<strong>do</strong>is números porque você pediu que o fizessem, mas será muito mais interessante e significativo<br />
se decidirem fazer isso para saber quem ganhou o jogo da memória ou outra brincadeira qualquer.<br />
eStrutura da coleção e unidadeS de trabalho<br />
A coleção é composta de cinco volumes destina<strong>do</strong>s aos anos iniciais <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />
Cada volume é composto de quatro unidades, nas quais estão presentes, de mo<strong>do</strong> equilibra<strong>do</strong>,<br />
conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s quatro blocos: números e operações; grandezas e medidas; espaço e forma; e tratamento<br />
da informação.<br />
Essa distribuição de conteú<strong>do</strong>s pode ser observada pelas indicações para o professor no sumário<br />
e nas páginas iniciais de cada tema.<br />
É importante observar que a maioria <strong>do</strong>s temas não se relaciona a um único bloco. Geralmente<br />
existe conexão de conteú<strong>do</strong>s. Tanto nessas páginas como no sumário, essas indicações são dispostas<br />
por ordem <strong>do</strong>s blocos de conteú<strong>do</strong> mais explora<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> que a primeira indica o bloco associa<strong>do</strong><br />
ao objetivo principal <strong>do</strong> tema.<br />
atividadeS e problemaS<br />
O Manual <strong>do</strong> Professor é constituí<strong>do</strong> das páginas <strong>do</strong> livro didático acrescidas de respostas,<br />
orientações e sugestões, além de outros comentários aqui inseri<strong>do</strong>s.<br />
Alguns temas requerem a obtenção prévia de materiais. Nesses casos, há um aviso para o professor<br />
antes <strong>do</strong> tema. Por isso, convém ler os temas e verificar seus procedimentos com antecedência.<br />
Além <strong>do</strong> material de cada aluno, é interessante que o professor disponha de uma pasta coletiva, por<br />
classe, para arquivar trabalhos em grupo e outros materiais elabora<strong>do</strong>s pelos alunos, como jogos e problemas.<br />
Desse mo<strong>do</strong>, é possível resgatá-los para serem reutiliza<strong>do</strong>s ou para rever conceitos e conteú<strong>do</strong>s.<br />
Os temas incluem diferentes propostas e procedimentos, como questões, problemas, jogos, elaboração<br />
de materiais e debates. A seção Desfia-cabeça tem por objetivo desenvolver o raciocínio lógico-<br />
-matemático por meio de problemas não convencionais que exigem estratégias originais de resolução.<br />
As situações-problema apresentadas ao longo <strong>do</strong>s livros são de diversos graus de dificuldade.<br />
Quan<strong>do</strong> alguma for considerada complexa para seus alunos, não insista. Haverá mais problemas com<br />
as mesmas operações em outros temas <strong>do</strong>s livros. Lembre-se, no entanto, de que as questões mais<br />
difíceis também constituem oportunidades para avaliar atitudes e habilidades.<br />
Em relação aos problemas elabora<strong>do</strong>s pelas crianças, converse sobre suas estruturas, coerência,<br />
suficiência de informações para resolução, eventual excesso de da<strong>do</strong>s, presença de uma pergunta,<br />
entre outros aspectos. Sugira alterações e intervenha quan<strong>do</strong> for o caso. Note que muitas vezes é<br />
interessante explorar problemas sem solução ou com solução indeterminada (mais de uma solução).<br />
Depois de comenta<strong>do</strong>s e eventualmente reformula<strong>do</strong>s, é interessante propor esses problemas<br />
para que os demais alunos os resolvam, como atividades extras, exercícios de sistematização ou revisão<br />
de conteú<strong>do</strong>s. Conforme o caso, podem até ser usa<strong>do</strong>s como avaliação. Para isso, é necessário<br />
arquivar os problemas cria<strong>do</strong>s.
comunicação de reSulta<strong>do</strong>S<br />
As atividades pressupõem vários mo<strong>do</strong>s de comunicação de resulta<strong>do</strong>s, que pode ser oral, por<br />
escrito ou por outros recursos visuais. Além de constituir uma finalidade para os trabalhos realiza<strong>do</strong>s,<br />
o objetivo da comunicação de resulta<strong>do</strong>s é o desenvolvimento de habilidades relacionadas às diversas<br />
formas de expressão.<br />
Assim, os desenhos, os textos e as demais produções não devem simplesmente ser guarda<strong>do</strong>s<br />
na pasta, mas, sim, destina<strong>do</strong>s à apreciação de outras pessoas. É muito importante que os<br />
alunos sintam a real necessidade de expressar suas ideias com clareza. Essa necessidade surge da<br />
existência concreta de destinatários para suas produções, geralmente colegas e professores.<br />
A maioria das atividades de comunicação e socialização de resulta<strong>do</strong>s está disposta na seção<br />
Troque ideias. Porém, mesmo quan<strong>do</strong> não existe essa seção, você poderá proporcionar momentos de<br />
comunicação e socialização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s pela exposição e comparação <strong>do</strong>s trabalhos e resulta<strong>do</strong>s,<br />
pela discussão ou por outros recursos — trabalhan<strong>do</strong> em duplas, pequenos grupos ou coletivamente.<br />
Visan<strong>do</strong> ampliar o círculo de leitores e aprecia<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s trabalhos, você poderá ocasionalmente<br />
promover trocas de textos entre alunos de várias classes e exposições para toda a escola ou para<br />
a comunidade.<br />
Além de desenvolver habilidades relacionadas às diversas formas de expressão, a comunicação<br />
de resulta<strong>do</strong>s favorece a interação entre os alunos <strong>do</strong> grupo. Essa interação torna possível que você<br />
distribua sua atenção e promova a participação de to<strong>do</strong>s os alunos da sala de aula nas atividades.<br />
Esse mo<strong>do</strong> de trabalho pode ser mais bem compreendi<strong>do</strong> pelo esquema B, em oposição ao<br />
esquema A, dispostos a seguir (as setas representam a comunicação professor/aluno ou aluno/aluno).<br />
aluno 1<br />
aluno 2<br />
aluno 3<br />
aluno 4<br />
professor professor<br />
A B<br />
No primeiro caso, A, o professor procura distribuir sua atenção, estabelecen<strong>do</strong> contato individual<br />
com cada aluno. Propõe perguntas e ouve a resposta de cada um de forma equânime. Além de<br />
a comunicação ficar compartimentada, essa prática é inviável em grupos grandes.<br />
No segun<strong>do</strong> modelo, B, o professor sugere, por exemplo, que um aluno ou um grupo observe<br />
o que os outros estão fazen<strong>do</strong>, propician<strong>do</strong> a comunicação entre os membros <strong>do</strong> grupo. Dessa<br />
forma, gera um interesse comum, integra seus alunos em uma mesma atividade e consegue prestar<br />
atenção a to<strong>do</strong>s. Assim, pode dirigir-se ao grupo e, mesmo que não fale diretamente com cada um,<br />
suas intervenções têm por base os argumentos de cada aluno.<br />
Em relação aos debates, é importante conduzi-los, ressaltan<strong>do</strong> que cada aluno deve falar na<br />
sua vez. Geralmente é necessário estabelecer regras, como levantar a mão e esperar que o professor<br />
dê a palavra. Além disso, já no início, os alunos devem ser orienta<strong>do</strong>s a prestar atenção no que dizem<br />
os colegas para, na sua vez, acrescentar algo novo, e não apenas repetir o que já foi dito. Por outro<br />
Cibele Queiroz<br />
7
8<br />
la<strong>do</strong>, deve-se ter tolerância com a dispersão, muito natural nessa idade. Assim, se o aluno repetir colocações,<br />
você não precisa repreendê-lo, mas, de mo<strong>do</strong> sutil e didático, destacar “é verdade, como<br />
já disse o colega…”.<br />
reviSão e SiStematização<br />
Ao final de cada unidade, são propostas atividades complementares, cuja finalidade é a revisão<br />
e sistematização de conteú<strong>do</strong>s fundamentais estuda<strong>do</strong>s. Por suas características, esses conteú<strong>do</strong>s<br />
também servem de parâmetros para avaliações, quaisquer que sejam suas formas.<br />
Além dessas seções, sempre que for preciso, você poderá sugerir outros trabalhos, inclusive<br />
em grupos, com o propósito de rever e sistematizar conteú<strong>do</strong>s e procedimentos.<br />
A fixação <strong>do</strong>s conceitos e procedimentos também pode ser rea lizada por meio de situações em<br />
que os alunos participam de forma ativa. Por exemplo, eles próprios podem formular atividades que<br />
serão propostas para os colegas. Dessa forma, além de resolver problemas e operações, os estudantes<br />
criam novas situações-problemas, análogas àquelas exploradas nos temas.<br />
De to<strong>do</strong> mo<strong>do</strong>, é importante ressaltar que a realização de apenas uma ou poucas atividades<br />
não garante a construção <strong>do</strong>s conceitos. Você deverá proporcionar outras atividades e experiências<br />
que envolvam diferentes materiais e situações-problemas associa<strong>do</strong>s aos interesses e à realidade <strong>do</strong>s<br />
alunos.<br />
gloSSário<br />
No final <strong>do</strong> livro há um glossário com os principais conceitos e procedimentos estuda<strong>do</strong>s. No<br />
âmbito <strong>do</strong>s quatro blocos de conteú<strong>do</strong>, o glossário está organiza<strong>do</strong> por assuntos.<br />
Estimule os alunos a consultarem o glossário quan<strong>do</strong> tiverem dúvidas ou quan<strong>do</strong> não se lembrarem<br />
de conceitos matemáticos já estuda<strong>do</strong>s. Além disso, por sua organização, o glossário pode<br />
ser usa<strong>do</strong> para sistematizar os conhecimentos.<br />
Dessa forma, o uso apropria<strong>do</strong> <strong>do</strong> glossário favorece a autonomia <strong>do</strong>s alunos.<br />
SugeStõeS de leitura para o aluno<br />
Partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> princípio de que os estu<strong>do</strong>s não se esgotam com a leitura e a realização das atividades<br />
<strong>do</strong> livro didático, sugerimos vários títulos para leituras complementares. Por vezes, as obras<br />
sugeridas estão direta ou indiretamente relacionadas com os temas aborda<strong>do</strong>s. Outras vezes são<br />
livros que favorecem o despertar de atitudes em consonância com a proposta da coleção.<br />
Assim, é importante que os alunos leiam esses e outros livros para aprofundar seus conhecimentos,<br />
aprimorar a linguagem escrita e desenvolver atitudes de cidadania.<br />
meu caderno de atividadeS e material de apoio<br />
No final <strong>do</strong> livro encontram-se ainda:<br />
• Meu caderno de atividades, constituí<strong>do</strong> de atividades variadas que podem ser utilizadas, por<br />
exemplo, como “lição de casa” ou atividades de reforço.<br />
• Material de apoio, em papel cartona<strong>do</strong>, conten<strong>do</strong> planificações, peças de quebra-cabeças e<br />
jogos, moedas e cédulas e uma variedade de materiais para o aluno destacar e utilizar.<br />
pôSter<br />
Cada volume é acompanha<strong>do</strong> de um pôster exclusivo para o professor conten<strong>do</strong> os principais<br />
temas aborda<strong>do</strong>s para serem trabalha<strong>do</strong>s nas aulas conforme seja adequa<strong>do</strong>.
4. blocoS de conteú<strong>do</strong>S<br />
Ao longo <strong>do</strong> livro os conteú<strong>do</strong>s foram distribuí<strong>do</strong>s de forma espiralada conforme os blocos:<br />
números e operações; espaço e forma; grandezas e medidas; e tratamento da informação.<br />
Nos temas, tivemos a preocupação de utilizar atividades <strong>do</strong> cotidiano das crianças, intercalan<strong>do</strong><br />
jogos, brincadeiras, trava-línguas, músicas, poemas e atividades complementares, de maneira que<br />
o aluno desenvolva as noções <strong>do</strong>s conceitos e <strong>do</strong>s procedimentos matemáticos, usan<strong>do</strong> a linguagem<br />
materna para ler e escrever juntamente com a Matemática.<br />
5. ÓrgãoS governamentaiS e<br />
centroS volta<strong>do</strong>S à educação<br />
matemática<br />
Como em qualquer profissão, é muito importante que o professor se atualize constantemente<br />
e se aproprie de recursos que, ao la<strong>do</strong> de sua experiência em sala de aula, contribuam para o aperfeiçoamento<br />
de sua prática pedagógica.<br />
Além das pesquisas individuais, sugerimos a formação de grupos de estu<strong>do</strong>s com outros professores.<br />
Indicamos também órgãos <strong>do</strong> Ministério da Educação e instituições a que você pode recorrer<br />
para obter informações, materiais e participar de cursos e eventos.<br />
ÓrgãoS governamentaiS<br />
MEC – Ministério da Educação<br />
Caixa Postal 6242 – Brasília (DF)<br />
Telefone: 0800-616161<br />
Site: http://www.mec.gov.br<br />
MEC – Ministério da Educação<br />
Secretaria de Educação Básica<br />
Esplanada <strong>do</strong>s Ministérios – Bloco L, 5 o andar,<br />
sala 500 – Gabinete 70047-900 – Brasília (DF)<br />
Telefones: (0XX61) 2104-8612 / 8613 / 8617<br />
Fax: (0XX61) 2104-9269<br />
Site: http://portal.mec.gov.br/seb<br />
Secretaria de Educação a Distância (SED)<br />
Esplanada <strong>do</strong>s Ministérios – Bloco L, 1 o andar,<br />
sala 100 – 70047-900 – Brasília (DF)<br />
Telefones: (0XX61) 2104-8585 / 8096<br />
Fax: (0XX61) 2104-9158<br />
E-mail: seed@seed.mec.gov.br<br />
Site: http://portal.mec.gov.br/seed<br />
Informe-se sobre os programas da TV Escola e as<br />
publicações.<br />
Secretaria de Educação Fundamental<br />
Esplanada <strong>do</strong>s Ministérios – Bloco L, 6 o andar,<br />
sala 610 – 70047-900 – Brasília (DF)<br />
Telefones: (0XX61) 2104-8585 / 8096<br />
Fax: (0XX61) 2104-9158<br />
E-mail: dpe@sef.mec.gov.br<br />
Site: http://portal.mec.gov.br/sef<br />
Informe-se sobre os Parâmetros Curriculares<br />
Nacionais (PCN) de Matemática, sobre o Guia <strong>do</strong><br />
Livro Didático e sobre todas as questões relacionadas<br />
ao Ensino Fundamental.<br />
Secretarias de Educação estaduais e municipais<br />
É importante que os professores participem<br />
de cursos para formação continuada em seu<br />
Município e/ou na Secretaria de Educação <strong>do</strong><br />
Esta<strong>do</strong>, nas oficinas pedagógicas para que se<br />
mantenham sempre atualiza<strong>do</strong>s.<br />
9
10<br />
algunS grupoS e inStituiçõeS<br />
APM - Associação de Professores de<br />
Matemática (de Portugal)<br />
Rua Dr. João Couto, 27 A<br />
1500-236, Lisboa, Portugal<br />
Telefone: (00XX) 351-21-716-3690<br />
Fax.: (00XX) 351-21-716-6424<br />
E-mail: apm@netcabo.pt<br />
Site: www.apm.pt<br />
Caem – Centro de aperfeiçoamento<br />
<strong>do</strong> ensino da matemática<br />
O Caem é um órgão de extensão <strong>do</strong> IME-USP –<br />
Instituto de Matemática e Estatística da Universidade<br />
de São Paulo.<br />
Rua <strong>do</strong> Matão, 1010, sala 167, bloco B<br />
05508-090 – São Paulo (SP)<br />
Telefone/fax: (0XX11) 3091-6160<br />
E-mail: caem@ime.usp.br<br />
Site: http://www.ime.usp.br/caem/<br />
Cecimig – Universidade Federal de Minas Gerais<br />
Faculdade de Educação – Cidade Universitária<br />
Av. Antônio Carlos, 6227<br />
Telefone: (0XX31) 3499-5337<br />
Fax: (0XX31) 3409-5300<br />
E-mail: cecimig@ufmg.br<br />
Site: http://www.ufmg.br<br />
Cempem – Círculo de Estu<strong>do</strong>, Memória e<br />
Pesquisa em Educação Matemática da<br />
Faculdade de Educação Matemática da<br />
Faculdade de Educação da Unicamp<br />
Faculdade de Educação da Unicamp – Cempem,<br />
sala LL-03<br />
Rua Bertrand Russel, 801<br />
Caixa Postal 6120<br />
13083-970 – Campinas (SP)<br />
Telefone: (0XX19) 3788-5587<br />
Fax: (0XX19) 3788-5576<br />
E-mail: cempem@obelix.unicamp.br<br />
Site: www.fae.unicamp.br/cempem<br />
CENP – Coordena<strong>do</strong>ria de Estu<strong>do</strong>s<br />
e Normas Pedagógicas<br />
Praça da República, 53 – 2 o andar<br />
01045-903 – São Paulo (SP)<br />
Telefone: (0XX11) 3218-2115<br />
Site: http://cenp.edunet.sp.gov.br<br />
Furb-SC – Fundação Universidade<br />
Regional de Blumenau<br />
Divisão de pós-graduação – Campus IV<br />
Rua Braz Wanka, 238, Bairro Vila Nova<br />
89035-160, Blumenau (SC)<br />
Telefone: (0XX47) 3321-0200<br />
E-mail: centrodeestu<strong>do</strong>s@vila.org.br<br />
Site: http://www.furb.br<br />
Gepem – Grupo de Estu<strong>do</strong>s e<br />
Pesquisas em Educação Matemática (UFRRJ)<br />
Ro<strong>do</strong>via BR 465, km 7 - Seropédica<br />
23890-000 – Rio de Janeiro (RJ)<br />
Telefone: (0XX21) 2682-1841<br />
E-mail: gepem@ufrj.br<br />
Site: http://www.gepem.ufrrj.br<br />
Leacim – Laboratório de Ensino de<br />
Ciências e Matemática<br />
Universidade Federal <strong>do</strong> Espírito Santo – ICI<br />
Av. Fernan<strong>do</strong> Ferrari, s/n, Goiabeiras<br />
29060-900 – Vitória (ES)<br />
Telefone: (0XX27) 3335-2474<br />
Fax: (0XX27) 3335-2460<br />
Site: http://www.ufes.br<br />
LEM – Laboratório de Ensino de Matemática<br />
Universidade Estadual de Campinas – Imecc<br />
Caixa Postal: 6065<br />
13083-970 – Campinas (SP)<br />
Telefone: (0XX19) 3788-6017<br />
Site: http://www.ime.unicamp.br/ex.html<br />
LEM – Laboratório de Ensino de Matemática<br />
Universidade Federal de Pernambuco<br />
Departamento de Matemática – Cidade<br />
Universitária<br />
Av. Prof. Luis Freire, s/n, Cidade Universitária<br />
50740-540, Recife (PE)<br />
Telefone: (0XX81) 3271-0839<br />
Fax: (0XX81) 3271-1833<br />
E-mail: chefia@dmat.ufpe.br<br />
Site: http://www.dmat.ufpe.br<br />
Nemoc – Núcleo de Educação<br />
Matemática Omar Catunda<br />
Universidade Estadual de Feira de Santana<br />
Av. Universitária, s/n, km 3, BR 116<br />
44031-460, Feira de Santana (BA)<br />
Telefone: (0XX75) 3224-8115<br />
E-mail: nemoc@uefs.br<br />
Site: http://www.uefs.br
Proem – Programa de Mestra<strong>do</strong> em<br />
Educação Matemática (PUC-SP)<br />
Rua Marquês de Paranaguá, 111<br />
01303-050 – São Paulo (SP)<br />
Telefone: (0XX11) 3256-1622, ramal 215<br />
E-mail: proem@pucsp.br<br />
Site: http://www.proem.pucsp.br<br />
Projeto Fundão (UFRJ)<br />
Caixa Postal: 68530<br />
21941-971 – Rio de Janeiro (RJ)<br />
Telefone/fax: (0XX21) 2562-7511<br />
E-mail: pfundao@im.ufrj.br<br />
Site: http://www.projetofundao.ufrj.br<br />
PUC-SP – Pontifícia Universidade<br />
Católica de São Paulo<br />
Curso de pós-graduação Matemática<br />
Rua Marquês de Paranaguá, 111<br />
01303-050 – São Paulo (SP)<br />
Telefone: (0XX11) 3256-1622<br />
Site: http://www.pucsp.br<br />
Puccamp – Pontifícia Universidade<br />
Católica de Campinas<br />
Departamento de Matemática<br />
Campus I – Ro<strong>do</strong>via Dom Pedro I, km 136<br />
13089-500 – Campinas (SP)<br />
Telefone: (0XX19) 3343-7000<br />
Site: http://www.puccamp.br<br />
SBEM – Sociedade Brasileira de<br />
Educação Matemática<br />
A SBEM é uma importante sociedade civil, de caráter<br />
científico e cultural, sem fins lucrativos. Tem<br />
como finalidade congregar profissionais da área<br />
de Educação Matemática. Os associa<strong>do</strong>s a essa<br />
organização recebem suas publicações e informações<br />
sobre eventos relaciona<strong>do</strong>s à educação<br />
matemática.<br />
UFPE – CCEN – Departamento de<br />
Matemática – Sala 108<br />
Av. Prof. Luiz Freire, s/n – Cidade Universitária<br />
50740-540 – Recife (PE)<br />
Telefone/fax: (0XX81) 3272-7563<br />
E-mail: sbem@sbem.com.br<br />
Site: www.sbem.com.br<br />
UEL-PR – Universidade Estadual de Londrina<br />
CCE – Centro de Ciências Exatas – Departamento<br />
de Matemática<br />
Caixa Postal 6001<br />
86051-990, Londrina (PR)<br />
Telefone: (0XX43) 3371-4000<br />
E-mail: mat@uel.br<br />
Site: www.mat.uel.br<br />
UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso<br />
Av. Fernan<strong>do</strong> Correia da Costa, s/n, Coxipó da Ponte<br />
78060-900, Cuiabá (MT)<br />
Telefone: (0XX65) 3615-8000<br />
Fax: (0XX65) 3628-1219<br />
Site: http://www.ufmt.br<br />
UFPB – Universidade Federal da Paraíba<br />
Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN)<br />
Departamento de Matemática<br />
Campus I – Cidade Universitária<br />
58059-900 – João Pessoa (PB)<br />
Telefone: (0XX83) 3216-7434<br />
Site: http://www.ufpb.br<br />
UFPR – Universidade Federal <strong>do</strong> Paraná<br />
Centro Politécnico Jardim das Américas<br />
Caixa Postal 019081<br />
81531-990, Curitiba (PR)<br />
Telefone: (0XX41) 3360-5000<br />
E-mail: dmatem@gauss.mat.ufpr.br<br />
Site: http://www.mat.ufpr.br<br />
UFRN – Universidade Federal <strong>do</strong><br />
Rio Grande <strong>do</strong> Norte<br />
Centro de Ciências Exatas e da Terra<br />
Av. Sena<strong>do</strong>r Salga<strong>do</strong> Filho, s/n.<br />
Campus Universidade, Lagoa Nova<br />
59072-970, Natal (RN)<br />
Telefone: (0XX84) 3215-3781<br />
E-mail: bene@ccet.ufrn.br<br />
Site: http://www.ccet.ufrn.br<br />
Ufscar-SP: Universidade Federal de São Carlos –<br />
Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia<br />
Ro<strong>do</strong>via Washington Luiz, km 235 – São Carlos (SP)<br />
Caixa Postal 676 – 13565-905 – São Carlos (SP)<br />
Telefone: (0XX16) 3351-8351<br />
Fax: (0XX16) 3351-8553<br />
E-mail: cech@power.ufscar.br<br />
Site: http://www.ufscar.br<br />
UFSM-RS – Universidade Federal de Santa Maria<br />
Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE)<br />
km 9 – Camobi<br />
97105-900 – Santa Maria (RS)<br />
Telefone: (0XX55) 3220-8337<br />
E-mail: ccne13@gmail.com<br />
Unesp – Universidade Estadual Paulista<br />
Campus de Rio Claro – Departamento de<br />
Matemática – IGCE-Unesp<br />
Curso de pós-graduação em Educação Matemática<br />
Caixa Postal 178 –13500-230 – Rio Claro (SP)<br />
Telefone: (0XX19) 3534-8250<br />
E-mail: depmatrc@rc.unesp.br<br />
Site: http://www.rc.unesp.br/igce/matematica<br />
11
12<br />
Sugerimos ainda que o professor esteja em contato com as Secretarias de Educação de seu<br />
esta<strong>do</strong> e município, se houver, e com as instituições ligadas às universidades da região.<br />
Nesta seção, são indica<strong>do</strong>s os endereços eletrônicos de instituições e associações que desenvolvem<br />
pesquisas sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática. É interessante que o professor<br />
consulte-as com o objetivo de buscar as informações mais recentes sobre o ensino dessa<br />
área e também materiais de apoio para o desenvolvimento de sua prática.<br />
principaiS <strong>do</strong>cumentoS e programaS oficiaiS<br />
relativoS à educação<br />
Quan<strong>do</strong> conhecemos a legislação vigente no Brasil, tornan<strong>do</strong>-nos cientes de nossos direitos<br />
e deveres, fortalecemos o exercício de nossa cidadania. A seguir, sintetizamos as principais leis de<br />
interesse <strong>do</strong>s educa<strong>do</strong>res, assim como alguns <strong>do</strong>cumentos e programas de formação que devem<br />
orientar os princípios e a prática pedagógica na sala de aula.<br />
Mantenha-se atento à legislação educacional e aos <strong>do</strong>cumentos gera<strong>do</strong>s pelo MEC, SEB,<br />
CNE, consultan<strong>do</strong> periodicamente os sites <strong>do</strong>s órgãos governamentais. Lá você encontrará também<br />
orientações específicas e outras informações sobre sua atividade cotidiana, sua escola, seus<br />
alunos.<br />
Para consultar a legislação educacional, acesse: http://www.mec.gov.br<br />
Constituição Federal (5/10/1988)<br />
Lei maior <strong>do</strong> país à qual as demais devem se adequar.<br />
Rege as relações entre governantes e governa<strong>do</strong>s,<br />
estabelecen<strong>do</strong> os limites entre os poderes da<br />
República e os direitos e garantias individuais.<br />
Site: http://www.planalto.gov.br<br />
Estatuto da Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente (ECA) –<br />
Lei 8.069/90<br />
Aprova<strong>do</strong> em 13 de julho de 1990, dispõe <strong>do</strong>s<br />
direitos que devem ser garanti<strong>do</strong>s às crianças e aos<br />
a<strong>do</strong>lescentes pela família, pela comunidade e pelo<br />
poder público, asseguran<strong>do</strong>-lhes proteção integral, liberdade,<br />
dignidade e oportunidades para seu desenvolvimento<br />
físico, mental, espiritual e social.<br />
Site: http://www.planalto.gov.br<br />
Lei de Diretrizes e Bases da Educação<br />
Nacional (LDB) – Lei 9.394/96<br />
Para disciplinar a educação escolar e garantir<br />
padrões mínimos de qualidade de ensino, a LDB foi<br />
aprovada em 20 de dezembro de 1996. Tem como<br />
princípio a igualdade de condições aos estudantes<br />
para o acesso e a permanência na escola. O Esta<strong>do</strong><br />
deve oferecer ensino gratuito nos estabelecimentos<br />
públicos, sen<strong>do</strong> o Ensino Fundamental obrigatório,<br />
inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade<br />
própria.<br />
Site: http://www.mec.gov.br<br />
Lei 10.639/2003, suas Diretrizes<br />
(CNE/CP n.º 003/2004) e Lei 11.465/2008<br />
A Lei 10.639 alterou a LDB, incluin<strong>do</strong> o artigo<br />
26-A, que estabeleceu a obrigatoriedade <strong>do</strong> ensino da<br />
cultura e história afro-brasileira nos estabelecimentos<br />
de Ensino Fundamental e Médio.<br />
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou<br />
em 2004 as Diretrizes Curriculares Nacionais para a<br />
Educação das Relações Etnorraciais e para o Ensino<br />
da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, para<br />
orientar educa<strong>do</strong>res e instituições escolares.<br />
Fundamentalmente, essa lei e suas Diretrizes<br />
têm como objetivo a educação para a igualdade<br />
etnorracial, reconhecen<strong>do</strong> a contribuição da população<br />
negra na construção da cultura e sociedade<br />
brasileiras.<br />
Cinco anos depois, em março de 2008, a Lei<br />
11.465 alterou esse artigo para incluir a obrigatoriedade<br />
<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> da história e cultura <strong>do</strong>s povos indígenas que<br />
caracterizaram a formação da população brasileira.<br />
Site: http://www.planalto.gov.br<br />
Onde encontrar a publicação oficial da Lei<br />
11.465/2008: http://www.in.gov.br/imprensa<br />
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) –<br />
Parecer CEB/CNE 03/97<br />
O parecer da Câmara de Educação Básica<br />
(CEB) <strong>do</strong> CNE aprovou em 12 de março de 1997 os<br />
Parâmetros Curriculares Nacionais <strong>do</strong> primeiro segmento<br />
<strong>do</strong> Ensino Fundamental (correspondente na<br />
atualidade ao 2.º, ao 3.º, ao 4.º e ao 5.º ano obrigatório).<br />
Eles constituem uma proposição pedagógica,<br />
sem caráter obrigatório, que visa à melhoria da qualidade<br />
<strong>do</strong> Ensino Fundamental, bem como o desenvolvimento<br />
profissional <strong>do</strong> professor.<br />
Site: http://www.mec.gov.br
Diretrizes Nacionais <strong>do</strong> Ensino Fundamental –<br />
Resolução CEB/CNE n.º 2 (7/4/1998) e Parecer CEB n.º<br />
04/98<br />
As Diretrizes Nacionais <strong>do</strong> Ensino Fundamental são o conjunto<br />
de definições <strong>do</strong>utrinárias sobre princípios, fundamentos<br />
e procedimentos na Educação Básica que devem orientar<br />
as escolas brasileiras na organização, articulação, desenvolvimento<br />
e avaliação de suas propostas pedagógicas. Em<br />
consonância com a LDB, elas foram aprovadas pela CEB <strong>do</strong><br />
CNE em 29 de janeiro de 1998 e instituídas pela Resolução<br />
daquela Câmara em 7 de abril de 1998, reafirman<strong>do</strong> que o<br />
Ensino Fundamental é obrigatório e dever <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />
Sites: http://portal.mec.gov.br/dm<strong>do</strong>cuments/resolucão_ceb_<br />
0298.pdf<br />
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/diretrizes_p0387-<br />
-0401_c.pdf<br />
Parecer sobre o uso de imagens comerciais nos livros<br />
didáticos (CEB/CNE n.º 15/2000)<br />
Aprova<strong>do</strong> em 4 de julho de 2000, esse parecer discute a<br />
pertinência <strong>do</strong> uso de imagens comerciais em livros didáticos<br />
e no espaço escolar: imagens identificadas com finalidades<br />
comerciais ou que possam expressar discriminação e preconceito<br />
não devem figurar em livros escolares.<br />
Imagens comerciais podem ser procedentes nos casos<br />
em que seu uso:<br />
– for reflexivo, objetivan<strong>do</strong> formar leitores críticos;<br />
– estiver associa<strong>do</strong> a um contexto pedagógico mais amplo,<br />
com atividades que promovam a apropriação crítica pelos<br />
estudantes das múltiplas formas de linguagem presentes<br />
em nossa sociedade;<br />
– estiver submeti<strong>do</strong> às determinações gerais da legislação<br />
nacional e às específicas da educação brasileira.<br />
As imagens comerciais não podem se prender a uma única<br />
marca ou empresa.<br />
Site: http://www.mec.gov.br<br />
Ensino Fundamental de 9 anos (Lei 11.274/2006)<br />
Prevista na LDB, a política de ampliação <strong>do</strong> Ensino<br />
Fundamental para nove anos, com a inclusão das crianças<br />
de seis anos de idade na educação obrigatória pública, foi<br />
instituída por meio da Lei 11.274, aprovada em 6 de fevereiro<br />
de 2006. Há uma extensa legislação e <strong>do</strong>cumentos para nortear<br />
a sua implementação.<br />
Site: http://www.planalto.gov.br<br />
Outras normatizações <strong>do</strong> Conselho Nacional de Educação<br />
(CNE) sobre o assunto (acesso em: 21 dez. 2010):<br />
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb006_05.pdf<br />
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb018_05.pdf<br />
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb003_05.pdf<br />
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/<br />
Lei/L11274.htm<br />
Documentos de orientação sobre o Ensino Fundamental de<br />
9 anos (acesso em: 21 dez. 2010):<br />
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/noveanorienger.pdf<br />
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/9anosrelat.pdf<br />
Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação<br />
Infantil (1998)<br />
Atenden<strong>do</strong> as determinações da LDB, este <strong>do</strong>cumento<br />
integra a série de <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong>s Parâmetros<br />
Curriculares Nacionais, elabora<strong>do</strong>s pelo MEC. Os referenciais<br />
objetivam contribuir para que as instituições<br />
escolares de Educação Infantil tornem-se ambientes<br />
socializa<strong>do</strong>res, nos quais as crianças possam desenvolver<br />
suas identidades e crescer como cidadãos cujos<br />
direitos à infância são reconheci<strong>do</strong>s.<br />
Sites: http://www.mec.gov.br<br />
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf<br />
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf<br />
Documento relativo à Educação Infantil das crianças porta<strong>do</strong>ras<br />
de necessidades especiais:<br />
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/eduinf_esp_ref.<br />
pdf. (acesso em: 21 dez. 2010).<br />
Pró-Letramento – Mobilização pela Qualidade da<br />
Educação<br />
Programa de formação continuada a distância<br />
promovi<strong>do</strong> pelo MEC em parceria com as universidades<br />
que integram a Rede Nacional de Formação<br />
Continuada de Professores da Educação Básica e com<br />
a adesão das secretarias de educação municipais e estaduais.<br />
É destina<strong>do</strong> a professores e especialistas <strong>do</strong><br />
Ensino Fundamental, para aprimorar sua formação na<br />
melhoria da qualidade <strong>do</strong> ensino da leitura e escrita, da<br />
alfabetização matemática nos anos iniciais.<br />
A escolha <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s participantes desse programa<br />
tem por base os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Sistema Nacional<br />
de Avaliação da Educação Básica (Saeb).<br />
Site: http://portal.mec.gov.br/seb/proletramento<br />
Programa Ética e Cidadania – Construin<strong>do</strong> Valores na<br />
Escola e na Sociedade<br />
Em parceria com universidades públicas, sociedade<br />
civil e instituições escolares, o MEC promove este<br />
programa, que visa consolidar práticas pedagógicas<br />
que conduzam ao reconhecimento e à legitimação da<br />
liberdade, da convivência social, da solidariedade humana<br />
e da promoção e inclusão social.<br />
Site: http://portal.mec.gov.br/seb/<br />
13
14<br />
Programa Pró-Infantil – Professores em<br />
Exercício na Educação Infantil<br />
Em atendimento às determinações da LDB em relação<br />
à formação <strong>do</strong>s professores, este programa, desenvolvi<strong>do</strong><br />
desde 2005 pelo MEC, visa contribuir para<br />
a qualidade social da educação das crianças até seis<br />
anos de idade, elevan<strong>do</strong> o nível de conhecimento e da<br />
prática pedagógica <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes.<br />
Para consultar as publicações <strong>do</strong> programa:<br />
Site: http://portal.mec.gov.br/seb/<br />
Estação Ciência<br />
Site: http://www.eciencia.usp.br<br />
Escola <strong>do</strong> Futuro<br />
Site: http://www.futuro.usp.br<br />
Geogebra<br />
Software gratuito para o ensino e aprendizagem<br />
da Matemática<br />
http://www.geogebra.org/cms/pt_BR<br />
Klickeducação<br />
Site: http://www.klickeducacao.com.br<br />
Revista Nova Escola<br />
Site: http://www.novaescola.com.br<br />
Revista Nova Escola, da Fundação Victor Civita<br />
Site: http://www.novaescola.com.br<br />
Traz planos de aulas, sugestões de avaliação,<br />
indicação de livros e filmes para professores.<br />
Revista Ciência Hoje das Crianças<br />
Site: http://chc.cienciahoje.uol.com.br<br />
Revistas e boletins em Educação Matemática<br />
Publica<strong>do</strong> pelo Departamento de Matemática, IGCE –<br />
Unesp – Rio Claro (SP).<br />
Boletim Gepem<br />
Série Reflexão em Educação Matemática<br />
Publicações <strong>do</strong> Grupo de Estu<strong>do</strong>s e Pesquisas em<br />
Educação Matemática e <strong>do</strong> Mestra<strong>do</strong> em Educação<br />
Matemática da Universidade de Santa Úrsula (RJ).<br />
Educação Matemática em Revista<br />
Temas e Debates. Publicações da Sociedade Brasileira<br />
de Educação Matemática (SBEM).<br />
Educação Matemática Pesquisa<br />
Revista <strong>do</strong> Programa de Estu<strong>do</strong>s Pós-gradua<strong>do</strong>s em<br />
Educação Matemática da PUC-SP.<br />
Estu<strong>do</strong>s em Psicologia da Educação Matemática<br />
Publicação <strong>do</strong> Programa de Mestra<strong>do</strong> em Psicologia<br />
Cognitiva da Universidade Federal de Pernambuco<br />
(UFPE).<br />
Revista <strong>do</strong> Professor de Matemática<br />
Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática<br />
(SBM).<br />
Revista Pró-Posições<br />
Faculdade de Educação da Universidade Estadual de<br />
Campinas, Unicamp/Cortez.<br />
Zetetiké<br />
Publicação <strong>do</strong> Cempem – Unicamp.<br />
6. propoStaS de leitura<br />
para o <strong>profeSSor</strong><br />
A criança e o número. Constance Kamii. Campinas:<br />
Papirus.<br />
O livro é fundamenta<strong>do</strong> na teoria de Piaget sobre as<br />
relações da criança com o número, no que diz respeito à<br />
aquisição e ao uso <strong>do</strong> conceito de número pelas crianças<br />
de 4 a 7 anos.<br />
A magia <strong>do</strong>s números. Paul Karlson. São Paulo: Globo.<br />
Esse livro é um <strong>do</strong>s clássicos da divulgação matemática:<br />
usa a história da Matemática como bússola,<br />
desde a aritmética até o cálculo diferencial e integral.<br />
As demonstrações mencionadas são desenvolvidas<br />
passo a passo, sempre com excelentes comentários.<br />
Biografias de matemáticos (em inglês)<br />
http://turnbull.mcs.st-and.ac.uk/history/BiogIndex.html<br />
A Matemática das sete peças <strong>do</strong> tangram. Eliane Reame<br />
de Souza et al. São Paulo: Caem-IME-USP.<br />
Esse livro apresenta uma proposta teórica e meto<strong>do</strong>lógica<br />
sob a forma de atividades descritas com intenção<br />
de levar à sala de aula vários aspectos da construção<br />
<strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong>s conceitos matemáticos e, em<br />
particular, <strong>do</strong> ensino e da aprendizagem de geometria.<br />
A Matemática na escola. Delia Lerner de Zunino. Porto<br />
Alegre: Artmed.<br />
As inovações pedagógicas enfatizam a operação<br />
intelectual da criança no lugar da reprodução de mecanismos<br />
isola<strong>do</strong>s que parecem não refletir ainda na
aprendizagem da Matemática; assim, muitas crianças<br />
renunciam à possibilidade de pensar a respeito <strong>do</strong> que<br />
estão aprenden<strong>do</strong>, e muitas se acostumam a colocar<br />
em prática certos procedimentos sem perguntar sobre<br />
as razões que lhes deram origem. Nesse livro, busca-se<br />
incentivar o aluno a perguntar e encontrar soluções para<br />
esses questionamentos.<br />
Aplicações da teoria de Piaget ao ensino de Matemática.<br />
Luiz Alberto S. Brasil. Rio de Janeiro: Forense-Universitária.<br />
A profissão de professor deixa de ser uma simples<br />
profissão e ultrapassa o nível de uma vocação efetiva<br />
para adquirir a dignidade de uma profissão ligada ao<br />
mesmo tempo à arte e à ciência. É por meio da pesquisa<br />
e <strong>do</strong> conhecimento em constante movimento de construção<br />
e reconstrução que o professor estará inseri<strong>do</strong> no<br />
contexto desse livro.<br />
A solução de problemas: aprender a resolver, resolver<br />
para aprender. Juan Ignácio Pozo. Trad. Beatriz Affonso<br />
Neves. Porto Alegre: Artmed.<br />
Esse livro aborda maneiras de ensinar e resolver problemas<br />
e enfatiza o ensino <strong>do</strong>s procedimentos e a criação<br />
de estratégias de solução por parte <strong>do</strong>s alunos.<br />
Atividades matemáticas: ciclo básico. v. 1. Coordena<strong>do</strong>ria<br />
de Estu<strong>do</strong>s e Normas Pedagógicas. São Paulo:<br />
SEE-CENP.<br />
As atividades encontradas nesse livro proporcionam<br />
aos alunos exercícios nos quais eles possam trabalhar naturalmente<br />
com conceitos matemáticos, ten<strong>do</strong> liberdade<br />
de experimentar, discutir e, sobretu<strong>do</strong>, tirar conclusões.<br />
Coleção Matemática em mil e uma histórias. Martins<br />
Rodrigues Teixeira. São Paulo: FTD.<br />
A coleção contempla várias histórias em quadrinhos<br />
e atividades complementares de Matemática, permitin<strong>do</strong><br />
maior interação da criança nos diálogos <strong>do</strong>s personagens,<br />
ajudan<strong>do</strong>-a a compreender a realidade e a levá-la<br />
a ter prazer na descoberta, incentivan<strong>do</strong>-a na construção<br />
de novos conhecimentos.<br />
Coleção Tópicos de História da Matemática para uso em<br />
sala de aula. Vários autores. São Paulo: Atual.<br />
Aborda aspectos da evolução histórica das ideias<br />
matemáticas e auxilia no enriquecimento das aulas. Cada<br />
livro focaliza alguns temas, como números e numerais,<br />
informática, geometria, cálculo.<br />
Conteú<strong>do</strong> e meto<strong>do</strong>logia da Matemática – números e<br />
operações. Marília Centurión. São Paulo: Scipione.<br />
Essa obra baseia-se na ideia de que o aluno constrói<br />
seu próprio conhecimento com base em ações e problematizações.<br />
Ela utiliza a história da Matemática como<br />
fio condutor para noções fundamentais de quantidade,<br />
senso numérico, sistemas de numeração babilônico, romano<br />
e outros.<br />
Didática da Matemática: como <strong>do</strong>is e <strong>do</strong>is. Marília Tole<strong>do</strong>.<br />
São Paulo: FTD.<br />
Esse livro traz a troca de experiências e o desenvolvimento<br />
das habilidades de comunicação, formulação de<br />
hipóteses e crítica. Apresenta também propostas de atividades<br />
que permitem despertar a intuição matemática<br />
que há em todas as pessoas e relacioná-la à teoria formal<br />
da Matemática.<br />
Ensino Fundamental de nove anos: orientação para a<br />
inclusão da criança de seis anos de idade. Organiza<strong>do</strong><br />
por Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel e Aricélia<br />
Ribeiro <strong>do</strong> Nascimento. Brasília: Ministério da Educação,<br />
Secretaria de Educação Básica.<br />
Esse <strong>do</strong>cumento apresenta orientações pedagógicas<br />
e sugestões de trabalho, com atenção especial às crianças<br />
de seis anos de idade.<br />
Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literatura<br />
infantil. Kátia Cristina S. Smole e outros. São Paulo:<br />
Caem-IME-USP.<br />
Esse livro propicia ao professor desenvolver hábitos<br />
de leitura com os alunos, pesquisar e criar atividades matemáticas,<br />
estabelecer conexões entre a Matemática <strong>do</strong>s<br />
anos iniciais e as outras áreas <strong>do</strong> conhecimento.<br />
História da Matemática. Carl B. Boyer. Trad. Elza F.<br />
Gomide. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp.<br />
Enfatiza detalhes sobre o desenvolvimento histórico<br />
das ideias matemáticas, desde suas origens até o início<br />
<strong>do</strong> século XX.<br />
Ler, escrever e resolver problemas. Kátia Cristina S.<br />
Smole e Maria Ignez Diniz (Orgs.). Porto Alegre: Artmed.<br />
Essa obra fundamenta-se nas habilidades de ler, escrever<br />
e resolver problemas em Matemática. Ela contribui<br />
para a discussão sobre o lugar e o significa<strong>do</strong> das competências<br />
e das habilidades na escola.<br />
Materiais didáticos para as quatro operações. Virginia<br />
Car<strong>do</strong>so. São Paulo: Caem-IME-USP.<br />
Trata das técnicas e sistematiza os conteú<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s<br />
no ensino das quatro operações fundamentais por<br />
meio <strong>do</strong> emprego <strong>do</strong> ábaco de papel ou <strong>do</strong> quadro de<br />
valor de lugar com o Material Doura<strong>do</strong> Montessori.<br />
Meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> ensino de Matemática. Dione Lucchesi<br />
de Carvalho. São Paulo: Cortez.<br />
Na concepção desse livro é sugeri<strong>do</strong> que o aluno perceba<br />
e compreenda a Matemática como quantificação<br />
<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e organização de espaço, tratamento meto<strong>do</strong>lógico<br />
é adequa<strong>do</strong> aos conteú<strong>do</strong>s.<br />
O conceito de ângulo e o ensino de Geometria. Maria<br />
Ignez de S. V. Diniz e outros. São Paulo: Caem-IME-USP.<br />
As atividades são propostas para desenvolver os<br />
conceitos sobre os ângulos e tem como objetivo auxiliar<br />
15
16<br />
os alunos a aprender, entender e aplicar propriedades e<br />
relações geométricas.<br />
O homem que calculava, As maravilhas da Matemática<br />
e Os números governam o mun<strong>do</strong>. Malba Tahan. Rio de<br />
Janeiro: Record, Bloch e Ediouro.<br />
As proezas matemáticas <strong>do</strong> calculista persa Beremiz<br />
Samir – o homem que calculava – tornaram-se lendárias<br />
na antiga Arábia, encantan<strong>do</strong> reis, poetas, xeques e sábios.<br />
Nesse livro, Malba Tahan relata as incríveis aventuras<br />
desse homem singular e sua lógica matemática,<br />
utilizada na solução de problemas e enigmas aparentemente<br />
insolúveis.<br />
O uso de quadricula<strong>do</strong>s no ensino de Geometria. Fusako<br />
M. Ochi e outros. São Paulo: Caem-IME-USP.<br />
É proposto o uso de malhas quadriculadas, triangulares,<br />
pontilhadas e outras, como recurso didático para o<br />
ensino e a aprendizagem da Geometria nos anos iniciais.<br />
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática,<br />
1 o e 2 o ciclos. Brasília, MEC/SEF.<br />
Trata sobre o papel da Matemática no Ensino<br />
Fundamental como meio facilita<strong>do</strong>r para a estruturação<br />
e o desenvolvimento <strong>do</strong> pensamento <strong>do</strong> aluno<br />
e para a formação básica de sua cidadania. Discorre<br />
sobre como é importante que a Matemática desempenhe,<br />
equilibrada e indissociavelmente, seu papel<br />
na formação de capacidades intelectuais, na estruturação<br />
<strong>do</strong> pensamento, na agilização <strong>do</strong> raciocínio<br />
dedutivo <strong>do</strong> aluno, na sua aplicação a problemas,<br />
situações da vida cotidiana e atividades <strong>do</strong> mun<strong>do</strong><br />
7. bibliografia<br />
ANTUNES, C. Trabalhan<strong>do</strong> habilidades: construin<strong>do</strong> ideias.<br />
São Paulo: Scipione, 2001.<br />
AUGUSTINHO, H. L.; LEITE, J. S. R.; BREABATI, M. B. A importância<br />
<strong>do</strong>s jogos nas séries iniciais. Disponível em:<br />
. Acesso em:<br />
19 set. 2008.<br />
BERTON, I. da C. B.; ITACARAMBI, R. R.. Números, brincadeiras<br />
e jogos. São Paulo: Livraria da Física,<br />
2009.<br />
BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de<br />
nove anos: orientações para a inclusão da criança de<br />
6 anos de idade. Brasília: FNDE – Estação Gráfica,<br />
2006.<br />
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação<br />
Fundamental. Referencial curricular nacional para a<br />
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3 v.<br />
<strong>do</strong> trabalho e no apoio à construção de conhecimentos<br />
em outras áreas curriculares, apresentan<strong>do</strong><br />
objetivos, conteú<strong>do</strong>s e orientações organizadas por<br />
ciclos.<br />
Enfatiza-se nos PCN que o ensino da Matemática, a<br />
par da valorização da pluralidade sociocultural <strong>do</strong> educan<strong>do</strong>,<br />
pode colaborar para a transcendência <strong>do</strong> seu<br />
espaço social e para sua participação ativa na transformação<br />
<strong>do</strong> seu meio.<br />
“É importante destacar que a Matemática deverá ser<br />
vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer<br />
o desenvolvimento <strong>do</strong> seu raciocínio, de sua sensibilidade<br />
expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua<br />
imaginação.’’ (PCN,1997.)<br />
Resolução de Problemas nos anos iniciais <strong>do</strong> Ensino<br />
Fundamental. Ruth Ribas Itacarambi. São Paulo: Livraria<br />
da Física.<br />
Os problemas foram cuida<strong>do</strong>samente seleciona<strong>do</strong>s<br />
e analisa<strong>do</strong>s para o trabalho <strong>do</strong> professor na sala de<br />
aula como perspectiva meto<strong>do</strong>lógica de ensino que auxilia<br />
significativamente na construção de conhecimentos<br />
matemáticos.<br />
Telecurso 2000 – 1 o e 2 o graus – Matemática. João Bosco<br />
Pitombeira (Coord.). São Paulo: Globo.<br />
A meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> Telecurso 2000 utiliza os conhecimentos<br />
que o aluno já possui para incorporar novos que<br />
podem ser imediatamente transferi<strong>do</strong>s para o contexto<br />
da vida e da formação pessoal, bem como as habilidades<br />
básicas, as questões de cidadania e a capacidade<br />
empreende<strong>do</strong>ra de cada um.<br />
BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte<br />
como um exercício de convivência. Santos: Projeto<br />
Cooperação, 2001.<br />
CARRAHER, T. N. Aprender pensan<strong>do</strong>: contribuições da psicologia<br />
cognitiva para a educação. São Paulo: Vozes,<br />
2005.<br />
CARVALHO, D. L. Multiplicação e divisão: aprendizagem<br />
de transformações multiplicativas da pré-escola à<br />
6 a série <strong>do</strong> 1 o grau. São Paulo: CLR Balieiro, 1986.<br />
(Coleção Ensinan<strong>do</strong>-aprenden<strong>do</strong>, aprenden<strong>do</strong>-ensinan<strong>do</strong>.<br />
Cadernos Brasileiros de Educação).<br />
CENTURIÓN, M. Números e operações: conteú<strong>do</strong> e meto<strong>do</strong>logia<br />
da matemática. São Paulo: Scipione, 1995.<br />
CLOUDER, Christopher. Arte e Educação. Publica<strong>do</strong> originalmente<br />
no catálogo da exposição “Pedagogia Wal<strong>do</strong>rf”<br />
realizada por ocasião da 44 a conferência sobre
educação da Unesco. Disponível em: .<br />
Acesso em: 30 nov. 2010.<br />
D’AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação<br />
e matemática. Campinas: Unicamp, 1986.<br />
DUNCAN, D. E. Calendário: a epopeia da humanidade para<br />
determinar um ano verdadeiro e exato. Trad. de João<br />
Domenech. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.<br />
FERNANDEZ, A. Inteligência aprisionada: abordagem psicológica<br />
clínica da criança e sua família. Trad. de Yara<br />
Rodriques. Porto Alegre: Artmed, 1991.<br />
FREIRE, P. Pedagogia <strong>do</strong> oprimi<strong>do</strong>. Rio de Janeiro: Paz e<br />
Terra, 1981.<br />
FRIEDMANN, A. Brincar, crescer e aprender: o resgate <strong>do</strong><br />
jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.<br />
GÖBEL, N.; Mc ALICE, J. Catálogo da exposição Pedagogia<br />
Wal<strong>do</strong>rf, apresentada por ocasião da 44 a Conferência<br />
sobre Educação da Unesco em Genebra, de 3 a 8<br />
de outubro de 1994. Tradução <strong>do</strong> Projeto Aprender a<br />
Aprender Interescolas <strong>do</strong> Conselho de Vila Franca de<br />
Xira – Portugal – Freunde der Erziehungskunst Ru<strong>do</strong>lf<br />
Steiners, 1994.<br />
GRANDO, C. R. O jogo e suas possibilidades meto<strong>do</strong>lógicas<br />
no processo ensino-aprendizagem da matemática.<br />
1995. 167 f. Dissertação (Mestra<strong>do</strong> em Educação).<br />
Faculdade de Educação, Universidade Estadual de<br />
Campinas, Campinas, 1995.<br />
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação na pré-escola:<br />
um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. 7. ed.<br />
Porto Alegre: Mediação, 1996.<br />
______. Mito & desafio. Uma perspectiva construtivista. 10.<br />
ed. Porto Alegre: Educação e realidade, 1993.<br />
IMENES, L. M. et. al. Coleção Viven<strong>do</strong> a matemática. São<br />
Paulo: Scipione.<br />
ITACARAMBI, R. R.; BERTON, I. da C. B. Geometria: brincadeira<br />
e jogos. São Paulo: Livraria da Física, 2008.<br />
KAMII, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1988.<br />
______. Aritmética: novas perspectivas e implicações da teoria<br />
de Piaget. Campinas: Papirus, 1992.<br />
______. Reinventan<strong>do</strong> a aritmética. Campinas: Papirus, 1996.<br />
KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogos, brinque<strong>do</strong>s, brincadeira e a<br />
educação. São Paulo: Cortez, 1996.<br />
LANZ, R. A pedagogia Wal<strong>do</strong>rf: caminho para um ensino mais<br />
humano. São Paulo: Antroposófica, 1998.<br />
LOPES, C. A. E.; MOURA, A. R. L. (Orgs.). Encontro das<br />
crianças com o acaso, as possibilidades, os gráficos<br />
e as tabelas. Campinas: Editora Gráfica da FE/<br />
Unicamp – Cempem, 2002. v. I.<br />
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar.<br />
10. ed. São Paulo: Cortez, 2000.<br />
MACHADO, N. J. Matemática e língua materna: análise de<br />
uma impregnação mútua. São Paulo: Cortez, 1993.<br />
NACARATO, A. M.; PASSO, C. L. B. A geometria nas séries<br />
iniciais: uma análise sob a perspectiva da prática pedagógica<br />
e da formação de professores. São Carlos:<br />
EdUFSCar, 2003.<br />
PARRA, C.; SAIZ, I. (Orgs.). Didática da matemática: reflexões<br />
psicopedagógicas. Trad. de Juan Acuña Llorens.<br />
Porto Alegre: Artmed, 1996.<br />
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das<br />
aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.<br />
PROPOSTAS CURRICULARES. Esta<strong>do</strong>s de Alagoas,<br />
Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato<br />
Grosso <strong>do</strong> Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná,<br />
Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande <strong>do</strong><br />
Norte, Rio Grande <strong>do</strong> Sul, Santa Catarina, São Paulo,<br />
Tocantins e Distrito Federal.<br />
Revista Nova escola. São Paulo: Fundação Victor Civita.<br />
ROBERTO, M. S. Jogos pedagógicos no ensino de matemática.<br />
2009. 148 f. Dissertação (Mestra<strong>do</strong> no Ensino<br />
de Ciências e Matemática). São Paulo: Universidade<br />
Cruzeiro <strong>do</strong> Sul, 2009.<br />
SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Orientações<br />
curriculares: expectativas de aprendizagens e orientações<br />
didáticas para Educação Infantil. São Paulo:<br />
SME/DOT, 2007.<br />
SERRAZINA, L.; MATOS, J. M. O geoplano na sala de aula.<br />
Lisboa: Associação <strong>do</strong>s Professores de Matemática,<br />
2000.<br />
SMOLE, K. S. A Matemática na Educação Infantil: a teoria<br />
das inteligências múltiplas na prática escolar. Porto<br />
Alegre: Artmed, 1996.<br />
_______; CÂNDIDO, P. Figuras e formas. Porto Alegre:<br />
Artmed, 2003.<br />
_______; DINIZ, M. I. (Orgs.). Ler, escrever e resolver problemas:<br />
habilidades básicas para aprender matemática.<br />
Porto Alegre: Artmed, 2001.<br />
SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA.<br />
Revista A Educação Matemática em Revista.<br />
VAN HIELE, P. M. Structure and insight: a theory of mathematics<br />
education. Nova York: Academic Press, 1986.<br />
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem (Trad.). São<br />
Paulo: Martins Fontes, 1993.<br />
ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.<br />
ZUNINO, D. L. Matemática na escola: aqui e agora. Porto<br />
Alegre: Artmed, 1995.<br />
17
18<br />
8. deSenvolvimento <strong>do</strong>S temaS<br />
Nas próximas páginas, você vai encontrar sugestões, orientações teóricas e encaminhamentos<br />
para alguns temas que complementam aquelas já dispostas nas páginas <strong>do</strong> livro <strong>do</strong> professor.<br />
Além <strong>do</strong>s jogos e brincadeiras sugeri<strong>do</strong>s nesta orientação e nas páginas <strong>do</strong> livro <strong>do</strong> professor,<br />
pesquise outras possibilidades para explorar a construção <strong>do</strong> conceito de número em A criança e<br />
o número, de Constance Kamii (Campinas: Papirus, 1988). Assista também ao filme O brincar e a<br />
Matemática, de Kátia Stocco Smole, Maria Ignez de Souza V. Diniz e Patrícia T. Cândi<strong>do</strong>. Veja também<br />
os jogos sugeri<strong>do</strong>s por Fábio Otuzi Brotto em Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um<br />
exercício de convivência (Santos: Projeto Cooperação, 2001). Consulte ainda a bibliografia disposta<br />
no item anterior.<br />
Antes de iniciar o trabalho com o livro, você poderá propor uma atividade informal sobre o que<br />
as crianças imaginam que vão aprender neste ano.<br />
Essa atividade deve ser conduzida levan<strong>do</strong> em consideração as características de sua turma:<br />
faixa etária, experiências anteriores e expectativas para o ano letivo, por exemplo. Com base nessas<br />
características, avalie qual será a melhor estratégia: propor uma atividade lúdica, roda de conversa,<br />
elaboração de texto coletivo ou individual, entre outras possibilidades.<br />
Quan<strong>do</strong> os alunos sabem o que vão aprender e qual a finalidade das atividades que realizam,<br />
têm mais motivação para o estu<strong>do</strong>.<br />
De mo<strong>do</strong> geral, é sempre interessante que você verbalize o que estão fazen<strong>do</strong>, o que vão fazer<br />
a seguir e quais os objetivos de determinada tarefa.<br />
Essa atividade com a turma não deve ter por objetivo definir a Matemática, mas pode ser<br />
conduzida para mostrar que essa disciplina envolve números, operações, resolução de problemas,<br />
medidas, formas geométricas etc. É importante deixar que as sugestões partam <strong>do</strong>s alunos; ouvir as<br />
suas expectativas a respeito <strong>do</strong> que vão aprender; abordar, gradualmente ao longo <strong>do</strong>s anos, termos<br />
e conceitos ainda desconheci<strong>do</strong>s nessa etapa escolar. Sua intervenção deve ter o objetivo de questionar<br />
o que os alunos já sabem sobre números e operações, figuras geométricas e outros conhecimentos<br />
intuitivos ou adquiri<strong>do</strong>s em etapa anterior de escolarização.
VOLUME 1 - 1 O ANO<br />
NOÇÕES DE CONCEITOS<br />
MATEMÁTICOS EM CONTEXTOS<br />
DO DIA A DIA<br />
UNIDADE 1<br />
1. MATEMÁTICA NO DIA A DIA<br />
Confecção da bola de meia<br />
Para fazer bolas de meia, amassa-se jornal ou outro papel usa<strong>do</strong><br />
e coloca-se dentro de uma meia. Em seguida, amarra-se a meia em formato<br />
de bola. Outra opção é amassar o papel e passar fita adesiva em<br />
volta, forman<strong>do</strong> uma bola.<br />
Para brincar: deixe que as crianças formem os grupos e decidam<br />
como proceder se sobrarem crianças. Interfira apenas se necessário<br />
para assegurar relações amistosas e pacíficas.<br />
Dependen<strong>do</strong> de quanto elas conheçam sobre números, proponha<br />
questões relacionadas aos números de grupos e de alunos da turma.<br />
É importante, em determinadas situações, deixar que as crianças<br />
brinquem sem intervenção. Elas combinam entre si as regras para jogar.<br />
Em um momento posterior, dê sugestões como: contar as jogadas;<br />
jogar a bola para o colega que está <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito, depois para o da<br />
esquerda, depois para o da frente, e assim por diante.<br />
Sugestão de brincadeira circular: as crianças se colocam em um<br />
círculo. Uma criança diz seu nome. A próxima criança (em senti<strong>do</strong> horário,<br />
por exemplo) repete o nome <strong>do</strong> colega e diz o seu. A seguinte repete o<br />
nome <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is colegas anteriores e fala o seu. E assim, sucessivamente.<br />
Quan<strong>do</strong> uma criança não se lembrar de algum nome, as outras<br />
(no mesmo senti<strong>do</strong> que estavam participan<strong>do</strong>) podem ajudá-la.<br />
Se considerar adequa<strong>do</strong>, peça também um desenho em folha<br />
avulsa ou no caderno sobre essa brincadeira. Os alunos podem desenhar<br />
um detalhe, algo que tenha chama<strong>do</strong> a atenção deles ou de que<br />
tenham gosta<strong>do</strong>.<br />
VOCÊ SABIA QUE A MATEMÁTICA FAZ PARTE DO NOSSO DIA A DIA?<br />
VAMOS DESCOBRIR JUNTOS?<br />
JOGAR BOLA<br />
EU JOgO BOLA<br />
pARA VOcÊ E pARA O mUNdO.<br />
ESTAmOS ALINhAdOS,<br />
cAdA Um NO SEU LUgAR<br />
E NESSE ESpAÇO,<br />
ENTRE A BOLA E A mÃO qUE A AcOLhE,<br />
pOdEmOS VOAR...<br />
VOAR BEm ALTO<br />
*<br />
ALÇAR VOOS Em OUTRAS dIREÇÕES.<br />
ENcONTRAR OUTRAS mÃOS!<br />
* Comente com os alunos que alçar significa “levantar”.<br />
NINgUÉm É dONO dA BOLA,<br />
SOmENTE ApRENdIZ dO AgORA.<br />
SOU A LUZ, ÉS LUZ<br />
NA BOLA qUE ROLA<br />
dO mOmENTO<br />
qUE SÓ AgORA<br />
mORA Em NÓS...<br />
8<br />
UNIDADE 1<br />
No início de cada tema, assim como no sumário, estão indica<strong>do</strong>s os blocos de conteú<strong>do</strong>s explora<strong>do</strong>s.<br />
Quan<strong>do</strong> há mais de um bloco, os principais estão destaca<strong>do</strong>s em bold.<br />
1. matemÁtiCa nO dia a dia<br />
Espaço e forma<br />
Linhas e movimento<br />
Para começar o estu<strong>do</strong> de Matemática, pode-se explorar conceitos <strong>do</strong>s diversos campos por meio de brincadeiras com bola. Leia o poema e converse com<br />
as crianças. Reforce a ideia de aprendiza<strong>do</strong> com solidariedade e cooperação.<br />
Se for possível, as crianças podem jogar bola no recreio ou na aula de Educação Física. Caso não haja bolas suficientes, você pode formar grupos maiores<br />
ou usar bolas de meias ou de papel. Veja no Manual <strong>do</strong> Professor como confeccionar bolas de meia ou de papéis recicla<strong>do</strong>s, além de outros comentários e<br />
observações acerca desse trabalho inicial.<br />
MARTA D. MARTINS. BRINCAR DE VERDADE.<br />
SÃO PAULO: CUCA FRESCA, 2007. P. 7.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 8 14/01/11 15:17<br />
Fernan<strong>do</strong> Pires<br />
OBSERVE ABAIXO A ILUSTRAÇÃO DE CRIANÇAS JOGANDO BOLA.<br />
A resposta traçada é apenas<br />
uma das possibilidades.<br />
Mat_márcia1_un1_ i002: ilustração de 5 crianças brincan<strong>do</strong> com uma bola em um<br />
grama<strong>do</strong>.<br />
Elas estão em círculo. Uma delas está lançan<strong>do</strong> a bola (desenhar a criança dan<strong>do</strong><br />
impulso, pode ser sain<strong>do</strong> <strong>do</strong> chão). A bola já está no ar. Uma linha em cinza indica a<br />
trajetória da bola, sain<strong>do</strong> das mãos da criança que a lançou e chegan<strong>do</strong> às mãos de um<br />
colega. Os alunos é que vão traçar a continuação <strong>do</strong> percurso da bola. Dispor elementos<br />
e crianças ten<strong>do</strong> em vista esse fator.<br />
1. TRAcE O cAmINhO dA BOLA dE mOdO qUE TOdAS AS<br />
Veja no Manual <strong>do</strong> Professor comentários sobre essa atividade<br />
cRIANÇAS pOSSAm JOgAR.<br />
2. FAÇA UmA pEqUENA BOLA dE pApEL. OBSERVE A BOLA pRONTA<br />
E pRESTE ATENÇÃO AO SEU TAmANhO. FAÇA UmA mARcA cOm<br />
Distribua folhas de papel ou de<br />
jornal para as crianças amassarem.<br />
LápIS pARA dIFERENcIá-LA dAS OUTRAS BOLAS. As crianças podem pintar com<br />
guache as bolas depois de modeladas. O objetivo desta atividade é que as crianças se conheçam e se comuniquem.<br />
3. TROqUE dE BOLA cOm dIFERENTES cOLEgAS. A cAdA TROcA,<br />
dIgA O SEU NOmE E pERgUNTE O NOmE dO SEU cOLEgA.<br />
Veja no Manual <strong>do</strong> Professor outra sugestão de brincadeira circular com a mesma finalidade.<br />
4. NO FINAL dA BRINcAdEIRA, TENTE ENcONTRAR A SUA BOLA.<br />
Para reencontrar a sua bola, cada criança precisa conversar com as outras.<br />
9<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 9 14/01/11 15:17<br />
19<br />
Fernan<strong>do</strong> Pires
20<br />
É interessante que as crianças tenham oportunidade de brincar de bola, pois desenhar e brincar<br />
de bola permite explorar, de mo<strong>do</strong> informal, conceitos relaciona<strong>do</strong>s a números, formas, posições<br />
e direções.<br />
Se as crianças puderem brincar de bola, elas poderão dizer se contaram os lançamentos e até<br />
que número chegaram. Poderão descrever o mo<strong>do</strong> como se colocaram e onde estavam os colegas<br />
para os quais jogaram a bola, empregan<strong>do</strong> expressões relacionadas a posições (na frente, <strong>do</strong> la<strong>do</strong>).<br />
Poderão falar ainda sobre o movimento da bola, e se caiu dentro ou fora da quadra ou <strong>do</strong> círculo de<br />
crianças. Pergunte se, quan<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s participantes joga a bola, ele tem certeza de que o colega vai<br />
conseguir pegá-la; ou se a bola pode cair no chão, ou se ainda pode acontecer outra coisa. De mo<strong>do</strong><br />
informal, você estará exploran<strong>do</strong> conceitos relaciona<strong>do</strong>s a chance, possibilidade e certeza.<br />
Fale também sobre a forma da bola e questione: como seria brincar com uma caixa de papelão<br />
com forma de cubo em vez de bola? O que aconteceria e por quê?<br />
2. QUANTIDADES<br />
Números e numerais são conceitos distintos. Número é<br />
uma ideia associada a uma quantidade ou medida, enquanto<br />
o numeral é o símbolo. Desse mo<strong>do</strong>, o símbolo 2, a palavra<br />
<strong>do</strong>is (falada ou escrita) e qualquer gesto que represente<br />
o número 2 são numerais. Entretanto, essa distinção não é<br />
essencial nos primeiros anos de aprendiza<strong>do</strong>, razão pela qual<br />
usaremos indistintamente o termo número com significa<strong>do</strong><br />
de número e de numeral.<br />
Um prato para cada tigre<br />
Muitas cantigas e brincadeiras favorecem o trabalho<br />
com os primeiros números associa<strong>do</strong>s a contagem. Antes de<br />
propor a realização desse tema, as crianças podem cantar<br />
e brincar. Veja a seguir um exemplo (entre parênteses, estão<br />
descritos os movimentos para acompanhar a música).<br />
João e o martelo<br />
João trabalha com 1 martelo<br />
João trabalha com 1 martelo<br />
(fazer o movimento <strong>do</strong> martelo<br />
com um <strong>do</strong>s braços)<br />
Agora trabalha com 2<br />
(mexer os <strong>do</strong>is braços)<br />
João trabalha com 2 martelos<br />
João trabalha com 2 martelos<br />
Agora trabalha com 3<br />
(mexer os braços e uma perna)<br />
2. QUantidades<br />
1. VAmOS BRINcAR dE TRAVA-LÍNgUA?<br />
TRÊS TIgRES TRISTES pARA TRÊS pRATOS dE TRIgO.<br />
TRÊS pRATOS dE TRIgO pARA TRÊS TIgRES TRISTES.<br />
10<br />
Números e operações<br />
Números associa<strong>do</strong>s a quantidades<br />
Neste trava-língua, trabalha-se a ideia de números<br />
associa<strong>do</strong>s a quantidades.<br />
Os números podem estar associa<strong>do</strong>s a códigos, medidas<br />
ou quantidades. Neste tema exploramos quantidades e a<br />
correspondência de elementos um a um. Os trava-línguas<br />
favorecem o desenvolvimento da linguagem oral.<br />
Em algumas atividades, as crianças atendem aos coman<strong>do</strong>s por meio de desenhos e outros esquemas gráficos. As perguntas que envolvem números e<br />
textos são respondidas oralmente. Isso não impede que as crianças usem alguns números se já os conhecerem.<br />
Número ou numeral? Existe diferença entre os <strong>do</strong>is conceitos. Número é uma ideia associada à quantidade de elementos de um conjunto. Numeral é um<br />
símbolo, um gesto ou uma palavra (falada ou escrita)<br />
que representa um número. Assim, o número de tigres<br />
pode ser representa<strong>do</strong> pelos numerais: 3, três, III ou<br />
mesmo uma mão mostran<strong>do</strong> três de<strong>do</strong>s. Porém, como a<br />
distinção não é essencial para este nível de aprendiza<strong>do</strong>,<br />
usaremos simplesmente número para fazer referência a<br />
número ou numeral.<br />
■ SÃO QUANTOS TIGRES TRISTES? 3.<br />
■ SÃO QUANTOS PRATOS DE TRIGO? 3.<br />
■ ALGUM TIGRE TRISTE FICOU SEM PRATO DE TRIGO?<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 10 14/01/11 15:17<br />
João trabalha com 3 martelos<br />
João trabalha com 3 martelos<br />
Agora trabalha com 4<br />
(mexer os braços e as pernas)<br />
João trabalha com 4 martelos<br />
João trabalha com 4 martelos<br />
Agora trabalha com 5<br />
(mexer os braços, as pernas e a<br />
cabeça)<br />
João trabalha com 5 martelos<br />
João trabalha com 5 martelos<br />
Agora vai descansar<br />
Popular<br />
Não.<br />
Cibele Queiroz
Pergunte se as crianças sabem o que é um martelo e em que tipo de trabalhos é utiliza<strong>do</strong>.<br />
Você pode desenhar martelos ou usar outros objetos que os representem. Enquanto to<strong>do</strong>s cantam,<br />
você mostra a quantidade de martelos e as crianças movem as partes <strong>do</strong> corpo conforme indica<strong>do</strong><br />
na cantiga.<br />
Em outra ocasião, as crianças podem usar os de<strong>do</strong>s para indicar as quantidades presentes<br />
nessa música ou em outros conjuntos de elementos. Note que na história da Matemática, antes de o<br />
ser humano conhecer a escrita e os algarismos, já se usavam diferentes formas de contagem, como<br />
a associação de quantidades a pedrinhas, marcas em ossos de animais e as partes <strong>do</strong> próprio corpo,<br />
em especial os de<strong>do</strong>s.<br />
Explore também a correspondência de elementos um a um em atividades <strong>do</strong> cotidiano. Veja<br />
alguns exemplos.<br />
Ao servir o lanche, peça que um aluno distribua uma colher para cada criança. Outro aluno entrega<br />
os guardanapos. Inicialmente, as crianças pegam um número aleatório de guardanapos, observam<br />
e verbalizam se sobraram ou faltaram objetos. Em momento posterior, você pede ao aluno que<br />
for fazer a distribuição, que pegue a quantidade de guardanapos certa para o número de crianças.<br />
Nesta etapa, o aluno já quantifica. Observe e converse sobre a estratégia empregada.<br />
Na sala de aula, to<strong>do</strong>s observam as cadeiras e as carteiras, se há quantidade igual de crianças,<br />
ou seja, um conjunto para cada um. Use também grãos, saquinhos de arroz ou areia, tampinhas de<br />
garrafas, pedrinhas e outros objetos para trabalhar a ideia de quantidade associada aos números.<br />
O jogo <strong>do</strong> caracol<br />
8. qUE TAL cONTAR NÚmEROS cOm O JOgO dO cARAcOL? VOcÊ<br />
Números e operações<br />
cONhEcE ESSA BRINcAdEIRA? EXpLIqUE cOmO É. Associação de<br />
Resposta pessoal.<br />
quantidades a numerais<br />
Espaço e forma<br />
9. OBSERVE A ILUSTRAÇÃO ABAIXO.<br />
Linhas e localização<br />
MARIA JOGOU UM PUNHADO DE PEDRINHAS NO CÍRCULO E<br />
CONTOU QUANTAS ELA ACERTOU.<br />
JOÃO VAI PERCORRER, COM UM PÉ SÓ, A QUANTIDADE DE CASAS<br />
CORRESPONDENTE AO NÚMERO QUE MARIA ACERTOU.<br />
Mat_márcia1_un1_ i014: ilustração de um menino e uma menina num jardim, pátio<br />
ou parque brincan<strong>do</strong> com o jogo <strong>do</strong> caracol. O caracol está desenha<strong>do</strong> no chão com<br />
numeração até 12 e no final, isto é, no centro <strong>do</strong> caracol, está escrito céu. O menino<br />
vai começar a pular o caracol. A menina acabou de jogar 8 pedrinhas. Ela já deve estar<br />
sem as pedrinhas na mão, só com os braços como se tivesse termina<strong>do</strong> o movimento de<br />
jogar. Na frente da menina, a uma certa distância, tem um pequeno círculo desenha<strong>do</strong><br />
no chão e 3 pedrinhas caíram dentro <strong>do</strong> círculo e 5 pedrinhas caíram fora <strong>do</strong> circulo<br />
(se precisar de referência, ver pág. 16 <strong>do</strong> livro, mas houve alteração na quantidade de<br />
pedrinhas).<br />
fernan<strong>do</strong> Pires<br />
Material usa<strong>do</strong> nesta aula: é interessante trazer um da<strong>do</strong> para esta atividade. As crianças também podem montar o da<strong>do</strong> <strong>do</strong> Material de Apoio <strong>do</strong> final <strong>do</strong> livro.<br />
■ OLHANDO A JOGADA ACIMA, INDIQUE A CASA EM QUE O<br />
Casa 3.<br />
As crianças podem indicar com marcas, pintan<strong>do</strong> as casas etc. Se elas perguntarem como fazer,<br />
JOÃO VAI PARAR. você pode sugerir alternativas. Senão, deixe-as trabalhar de mo<strong>do</strong> independente.<br />
18<br />
M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 18 6/1/11 3:52 PM<br />
Nessas atividades, as crianças contam pedrinhas,<br />
associam os números às casas <strong>do</strong> diagrama e<br />
comparam quantidades. A atividade também explora a<br />
adição associada à ideia de juntar ou percorrer um eixo<br />
numera<strong>do</strong> (caracol) e a subtração associada à ideia de<br />
completar. Com base no traça<strong>do</strong>, podem ser exploradas<br />
as ideias de linhas retas e linhas não retas.<br />
Na atividade 8, ao explicar as regras, as crianças<br />
desenvolvem a linguagem oral e o raciocínio lógico. No<br />
caracol, as crianças vão pulan<strong>do</strong> com um pé só, percorren<strong>do</strong><br />
as casas <strong>do</strong> caracol de uma em uma.<br />
Na figura da atividade 9, as crianças estão jogan<strong>do</strong><br />
em dupla.<br />
Uma criança joga um punha<strong>do</strong> de pedrinhas e<br />
conta quantas caíram no círculo. Note que círculo é a<br />
figura formada pela união <strong>do</strong> “contorno”, que é a circunferência,<br />
com a região interna a esse contorno. Em seguida,<br />
seu parceiro percorre o mesmo número de casas.<br />
Simule a brincadeira na lousa. Para isso, basta desenhar o diagrama com as casas numeradas.<br />
Depois, uma criança joga um da<strong>do</strong>, e a outra, começan<strong>do</strong> <strong>do</strong> zero, faz uma marca na casa em que<br />
vai parar com os pontos <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. As crianças vão se revezan<strong>do</strong>.<br />
Depois dessa experiência, se quiserem, as crianças podem brincar no pátio da escola. Elas<br />
mesmas desenham o caracol com giz e sorteiam o número de casas a percorrer. Assim, desenvolvem<br />
a habilidade de contar e vão se familiarizan<strong>do</strong> com os numerais.<br />
21
Grandezas e medidas<br />
Espaço e forma<br />
Estratégias para resolução de problemas<br />
5. PROBlema nÃO COnVenCiOnal<br />
São chama<strong>do</strong>s de não convencionais aqueles problemas cuja solução não está necessariamente relacionada a conteú<strong>do</strong>s estuda<strong>do</strong>s e exige<br />
estratégias pessoais. Explore situações como essas nas atividades cotidianas e formule outros problemas relaciona<strong>do</strong>s a assuntos de interesse das<br />
crianças e da comunidade.<br />
1. cOm Um cOLEgA, ENcONTRE UmA SOLUÇÃO pARA<br />
Já nesta etapa pergunte se to<strong>do</strong>s conseguirão trabalhar em duplas e explore conceitos relaciona<strong>do</strong>s às<br />
ESTE pROBLEmA. respostas e às justificativas. Se o número de alunos for ímpar, as crianças decidem como trabalharão.<br />
ANA, PEDRO, AURÉLIO E MARIANA QUEREM DESENHAR. COMO<br />
Além de encontrar soluções, as<br />
ELES PODEM DIVIDIR A FOLHA EM QUATRO PARTES? crianças avaliam e decidem qual<br />
delas é a melhor.<br />
Flávio Kauffmann<br />
5. PROBLEMA NÃO CONVENCIONAL<br />
Note que o problema admite várias soluções, até mesmo repartir a<br />
folha em quatro triângulos.<br />
Proponha outros problemas não convencionais, em particular com<br />
base em situações <strong>do</strong> cotidiano. Por exemplo: Ana, Pedro, Aurélio e Mariana<br />
querem desenhar, mas conseguiram apenas três folhas de papel. Como eles<br />
podem fazer para que to<strong>do</strong>s desenhem e fiquem satisfeitos? Uma solução<br />
possível seria cortar cada folha de papel em quatro partes iguais; depois de<br />
cortadas todas as folhas, cada criança ficaria com três partes. Conversem<br />
sobre outras soluções possíveis e quais parecem melhores ou mais justas.<br />
Assim, as crianças podem avaliar o resulta<strong>do</strong>. Além <strong>do</strong> raciocínio lógico,<br />
Chame alguns alunos para desenhar a solução na lousa.<br />
25 este problema incentiva atitudes de solidariedade, como repartir, compartilhar<br />
etc.<br />
Aproveite também as situações que surgirem em sala de aula. Veja alguns exemplos:<br />
2. cONVERSE cOm O cOLEgA SOBRE AS SOLUÇÕES pOSSÍVEIS E<br />
EScOLhAm A qUE pAREcER mELhOR.<br />
Veja no Manual <strong>do</strong> Professor mais considerações sobre esta atividade.<br />
TROQUE IDEIAS<br />
cONTE pARA A cLASSE A SOLUÇÃO qUE VOcÊ E SEU cOLEgA<br />
ENcONTRARAm pARA O pROBLEmA.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 25 14/01/11 15:17<br />
— Em uma atividade que requeira determina<strong>do</strong> material e o número de unidades for menor que o<br />
número de crianças, como elas resolverão?<br />
— Como dividir quantidades entre as crianças?<br />
— Como decidir quem começa um jogo etc.?<br />
Espaço e forma<br />
7. linHas Retas e nÃO Retas Observação e traça<strong>do</strong> de linhas<br />
não retas<br />
Números e operações<br />
Correspondência de elementos<br />
um a um<br />
VOCÊ JÁ VIU UMA PIPA NO AR?<br />
Converse sobre as pipas, como se empinam e as condições<br />
favoráveis, como o vento que as sustentam e as áreas livres.<br />
VOCÊ SABE POR QUE AS PIPAS VOAM? Alerte as crianças especialmente sobre os cuida<strong>do</strong>s que<br />
devem tomar, como: escolher lugares sem obstáculos e não empinar pipas perto<br />
de fios de eletricidade ou em cima de lajes. Fale também sobre os riscos <strong>do</strong> uso de<br />
OBSERVE AS CENAS ABAIXO. cerol, inclusive os acidentes com motociclistas e ciclistas. Ten<strong>do</strong> em vista que o cerol<br />
serve para derrubar pipas de outras crianças, discuta essa atitude.<br />
Ilustrações: Cibele Queiroz<br />
CENA 1: LUCAS, TATI E PEDRO ESTÃO EMPINANDO PIPAS.<br />
CENA 2: UMA RAJADA DE VENTO MUITO FORTE DERRUBOU TODAS AS PIPAS.<br />
28<br />
roxo<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 28 14/01/11 15:17<br />
verde<br />
laranja<br />
Temperatura<br />
6. LEIA ESTE TEXTO cOm O pROFESSOR. Grandezas e medidas<br />
Veja no Manual <strong>do</strong> Professor mais considerações sobre essa atividade.<br />
OS MIAUS<br />
pEdRO ERA AINdA mUITO pEqUENINO<br />
E FRágIL qUANdO OS dONOS SAÍRAm<br />
dE pORTUgAL pARA IREm VIVER NA<br />
INgLATERRA. Em LISBOA, pEdRO pOdIA<br />
pASSEAR E ApANhAR SOL NOS JARdINS<br />
dA cASA dOS dONOS. mAS Em LONdRES,<br />
A cApITAL dA INgLATERRA, O TEmpO<br />
ESTAVA SEmpRE cINZENTO E, cOmO<br />
mORAVAm NUm ApARTAmENTO, pEdRO<br />
mAL pOdIA SAIR dE cASA. [...]<br />
pEdRO FEZ-SE Um gATO mUITO<br />
EdUcAdO, mAS TAmBÉm mUITO FRágIL.<br />
TINhA mEdO dO VENTO qUE SOpRAVA<br />
NAS JANELAS E dA chUVA qUE cAÍA NO<br />
TELhAdO. qUALqUER cORRENTE dE<br />
*<br />
AR O cONSTIpAVA, E qUANdO pEdRO<br />
SE ATREVIA A ESpREITAR ÀS VARANdAS,<br />
ASSUSTAVA-SE cOm OS AUTOmÓVEIS<br />
qUE pASSAVAm E cOm AS VOZES dAS<br />
pESSOAS qUE RIAm OU dIScUTIAm NA<br />
Pires<br />
RUA. TINhA mEdO dE TUdO. E dE NAdA. fernan<strong>do</strong><br />
*Constipar é o mesmo que causar ou apanhar um resfria<strong>do</strong>.<br />
SARA RODRIGUES. OS MIAUS. ADAPTAÇÃO LIVRE DE OS<br />
MAIAS, DE EÇA DE QUEIRÓS. LISBOA: ASA, 2007. P. 8-11.<br />
7. Em qUAIS LUgARES pEdRO VIVEU? cOmO ERA O “cLImA”<br />
Lisboa (ensolara<strong>do</strong>) e Londres (cinzento). Peça às crianças que digam palavras <strong>do</strong> texto que<br />
NESSES LUgARES? fornecem informações sobre o tipo de clima (“sol”, “cinzento”, “vento”, “chuva”, “corrente de ar”).<br />
8. ONdE VOcÊ AchA qUE ERA mAIS FRIO E ONdE ERA mAIS qUENTE?<br />
Mais frio em Londres e mais quente em Lisboa.<br />
9. cONVERSE cOm OS cOLEgAS SOBRE O qUE VOcÊ ENTENdEU<br />
Incentive comentários sobre o perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> dia, as condições climáticas e o tipo de roupa adequa<strong>do</strong> para cada caso.<br />
dO TEXTO.<br />
46<br />
M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 46 6/1/11 3:53 PM<br />
22<br />
7. LINHAS RETAS E NÃO RETAS<br />
É muito interessante confeccionar pipas. Além de habilidades manuais,<br />
o trabalho favorece a construção de conceitos relaciona<strong>do</strong>s às medidas<br />
e à geometria, em particular às formas (das pipas), às linhas e a suas posições<br />
(fio e varetas).<br />
Se possível, reserve também uma ocasião para empinar as pipas.<br />
Depois, os alunos relatam a experiência, empregan<strong>do</strong>, com linguagem própria,<br />
noções de conceitos relaciona<strong>do</strong>s a posições e deslocamento da pipa,<br />
além de velocidade, direção e senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> vento, a posição da linha enquanto<br />
a pipa está no alto (linha reta) e quan<strong>do</strong> a pipa está cain<strong>do</strong> (linha curva).<br />
Avalie os conhecimentos prévios das crianças e estimule-as a relatar suas<br />
experiências e sensações.<br />
ATIVIDADES COMPLEMENTARES<br />
Os miaus: esta atividade é interdisciplinar com Geografia. Comente sobre<br />
as diferenças de clima entre Inglaterra e Lisboa (Portugal), onde o gato<br />
Pedro vivia. Além das diferentes temperaturas, ambientes e trajes adequa<strong>do</strong>s<br />
para dias frios e quentes, explore os tipos de clima aborda<strong>do</strong>s no texto.<br />
Continue comentan<strong>do</strong> com as crianças se está frio ou quente diariamente.<br />
Pergunte se estão se sentin<strong>do</strong> confortáveis com as roupas que vestem.<br />
Além <strong>do</strong>s conceitos associa<strong>do</strong>s a temperaturas, esse procedimento<br />
favorece a consciência corporal.<br />
Também é interessante dispor de um termômetro que fique na sala<br />
de aula. Diariamente, o professor lê a temperatura, conta para as crianças<br />
e anota a medida em um painel. Assim pode comparar a temperatura de<br />
<strong>do</strong>is dias e, quan<strong>do</strong> julgar pertinente, pedir às crianças que ordenem essas<br />
medidas da menor para a maior e vice-versa.
UNIDADE 2<br />
1. LINHAS RETAS E NÃO RETAS<br />
Espaço e forma<br />
Linhas retas e não retas, posições<br />
1. LINHAS RETAS E NÃO RETAS<br />
BRINCANDO DE CORDAS E APRENDENDO<br />
SOBRE LINHAS<br />
VOCÊ CONHECE JOGOS COM CORDA? ObSERVE AS<br />
Pergunte às crianças se já brincaram de corda, com quem brincaram e<br />
com quais das figuras a brincadeira se parecia.<br />
ILUSTRAÇÕES AbAIXO.<br />
48<br />
Ilustrações: Flávio Kauffmann<br />
UNIDADE 2<br />
Proporcione momentos para que as crianças realizem brincadeiras com corda. Essas brincadeiras<br />
desenvolvem outros conteú<strong>do</strong>s, como números cardinais e ordinais (se forem contan<strong>do</strong> ou cantan<strong>do</strong><br />
ladainhas), medidas de tempo e comprimento e sua expressão oral. Além disso, desenvolvem a<br />
coordenação motora e propiciam a criação de estratégias.<br />
Nessa brincadeira, bate-se corda normalmente. As crianças têm de passar por baixo da corda sem deixar que a corda as toque.<br />
Agora, duas pessoas produzem ondas com a corda encostada no chão. As crianças têm de pular, sem encostar-se na corda. As ondulações vão fican<strong>do</strong><br />
cada vez mais altas.<br />
Nessa modalidade, <strong>do</strong>is adultos seguram a corda esticada. As crianças têm de saltar por cima. A cada rodada, vai aumentan<strong>do</strong> a altura da corda. A<br />
corda deve ser solta se a criança não atingir a altura necessária, evitan<strong>do</strong> que tropece nela. Uma variação interessante é iniciar com a corda mais alta e,<br />
posicionan<strong>do</strong>-a cada vez mais baixa, estimular as crianças a passarem por baixo sem encostar.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 48 14/01/11 15:18<br />
Brincadeiras com corda<br />
As brincadeiras sugeridas a seguir desenvolvem a ideia<br />
de linhas retas e não retas.<br />
Além das atividades propostas no tema, realize com<br />
as crianças as brincadeiras ilustradas. É provável que elas as<br />
conheçam e saibam as regras. Nesse caso, deixe que expliquem.<br />
Leia também as regras e ladainhas a seguir, que podem<br />
acompanhar as brincadeiras, favorecen<strong>do</strong> a linguagem<br />
oral e as contagens.<br />
Para escolher o local apropria<strong>do</strong> para a brincadeira, explore<br />
a noção de superfície plana e não plana. Por exemplo,<br />
um piso de terra ou vegetação irregular não seria adequa<strong>do</strong>,<br />
pois as crianças poderiam tropeçar e as ondas da corda não<br />
seriam regulares.<br />
Subi na roseira<br />
Dois adultos giram a corda. Enquanto isso, entram duas crianças, uma de cada la<strong>do</strong>. Elas começam<br />
a saltar e falam uma para a outra, alternan<strong>do</strong> os versos:<br />
Cobrinha<br />
Ai, ai…<br />
O que você tem?<br />
Saudades.<br />
De quem?<br />
Do cravo, da rosa e de mais ninguém.<br />
Subi na roseira,<br />
desci pelo galho,<br />
fulano (fala um nome) me acuda,<br />
senão eu caio.<br />
Popular<br />
O que falou o último verso sai da brincadeira, e entra quem foi chama<strong>do</strong> no penúltimo verso.<br />
Duas crianças chacoalham a corda bem junto ao chão, fazen<strong>do</strong> ondulações como se ela fosse<br />
uma cobra. As outras pulam a corda, que é chacoalhada cada vez mais rápi<strong>do</strong>, crian<strong>do</strong> ondulações<br />
mais altas. Quem esbarrar sai <strong>do</strong> jogo. Ganha quem ficar por mais tempo.<br />
Chicotinho<br />
Uma criança segura a corda pelas duas pontas e começa a girá-la no chão, arrastan<strong>do</strong>-a. As<br />
outras ficam em fila para pular ao re<strong>do</strong>r da primeira criança. Quem pisar na corda sai da brincadeira.<br />
23
Altura<br />
2. NÚMEROS ATÉ 10<br />
Duas crianças deixam a corda esticada, perto <strong>do</strong> chão. As outras saltam, e enquanto isso a<br />
corda vai sen<strong>do</strong> elevada aos poucos. Vence quem conseguir pular mais alto.<br />
Outra brincadeira similar: duas crianças esticam a corda o mais alto que conseguirem, e as outras<br />
passam por baixo. A cada criança que passa, baixam um pouco a corda, até que seja necessário<br />
rastejar. Quem encostar na corda, ao passar, sai <strong>do</strong> jogo.<br />
Nas duas últimas brincadeiras, explore conceitos relaciona<strong>do</strong>s a altura e posição (por cima e<br />
por baixo). Incentive as crianças a expressarem as situações oralmente com perguntas como: “Dá<br />
para passar por cima? Por quê?”; “E, agora, vocês ainda conseguem pular?”; “A corda está alta ou<br />
baixa?”.<br />
LINHAS E FORMAS NA NATUREZA<br />
Linhas não retas, posições, reflexo e simetria, números cardinais e<br />
ordinais, noções de adição e subtração.<br />
1. VOCÊ JÁ VIU UM CISNE? OBSERVE ESTA FOTOGRAFIA E DEPOIS<br />
O tema explora a leitura de imagens e propicia a observação de posições,<br />
simetria (no reflexo <strong>do</strong>s cisnes na água) e relações numéricas. Além disso,<br />
RESPONDA ÀS PERGUNTAS. desenvolve o traça<strong>do</strong>, favorecen<strong>do</strong> a grafia de números e letras. Explore outras<br />
situações em que as crianças traçam linhas retas e não retas, fazen<strong>do</strong> desenhos, completan<strong>do</strong> figuras ou<br />
linhas pontilhadas. Elabore, por exemplo, desenhos ou linhas pontilhadas e forneça cópias para as crianças.<br />
■ QUANTOS CISNES HÁ NA FOTOGRAFIA? 3<br />
Sim, o cisne cinza, que também é menor que os<br />
■ HÁ UM CISNE DIFERENTE? outros. Considere outras respostas.<br />
■ SÃO TODOS DO MESMO TAMANHO? Não.<br />
■ SÃO TODOS DA MESMA COR? Não.<br />
■ QUANTOS TÊM A MESMA COR? 2<br />
Os alunos devem responder oralmente.<br />
2. OBSERVE O REFLEXO NA ÁGUA E RESPONDA: Com a imagem e a conversa, explora-se<br />
simetria de mo<strong>do</strong> informal.<br />
Os cisnes.<br />
■ O QUE ESTÁ SENDO REFLETIDO?<br />
■ HÁ QUANTAS IMAGENS REFLETIDAS? 3<br />
As imagens<br />
são invertidas<br />
■ EXPLIQUE COMO SÃO ESSAS IMAGENS REFLETIDAS. verticalmente.<br />
É provável que as crianças digam que, nas imagens refletidas,<br />
os cisnes estão de cabeça para baixo ou de ponta-cabeça.<br />
3. AGORA, CONTE PARA O COLEGA DO LADO TUDO QUE APARECE<br />
Enquanto as crianças descrevem oralmente a imagem, faça perguntas, incentivan<strong>do</strong> o uso de conceitos<br />
relaciona<strong>do</strong>s a números (três cisnes), números ordinais (primeiro, segun<strong>do</strong> e terceiro), posições (na<br />
NA FOTOGRAFIA. frente, no meio, atrás, último) e tamanho (maior e menor).<br />
Lembre-se de falar sobre a água, sua cor e características.<br />
50<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 50 14/01/11 15:18<br />
2. NÚMEROS ATÉ 10<br />
Dez indiozinhos numa canoa<br />
1. VOCÊ CONHECE ESTA CANÇÃO? CANTE COM OS COLEGAS E O<br />
PROFESSOR.<br />
OS INDIOZINHOS<br />
1, 2, 3 INDIOZINHOS<br />
4, 5, 6 INDIOZINHOS<br />
7, 8, 9 INDIOZINHOS<br />
10 NUMA CANOA SÓ<br />
E FORAM PELO RIO AFORA<br />
QUANDO UM JACARÉ SE APROXIMOU<br />
E O PEQUENO BOTE DOS INDIOZINHOS<br />
QUASE, QUASE VIROU<br />
MAS NÃO VIROU.<br />
Fernan<strong>do</strong> Pires<br />
Números e operações<br />
Leitura e traça<strong>do</strong> de numerais<br />
Antes e depois deste tema, é interessante realizar atividades em que as crianças caminhem sobre linhas com a forma <strong>do</strong>s algarismos: trace um numeral em tamanho<br />
grande no chão da sala ou no pátio, usan<strong>do</strong> fita adesiva colorida, fita-crepe ou giz de lousa; as crianças deverão caminhar em cima, percorren<strong>do</strong> o traça<strong>do</strong>.<br />
Mat_márcia1_un2_i004: ilustração<br />
em perspectiva de uma canoa com<br />
10 índios de mo<strong>do</strong> que dê para os<br />
alunos contarem os indiozinhos e<br />
ocupe o espaço em volta canção.<br />
CANÇÃO POPULAR<br />
2. VOCÊ IDENTIFICOU NÚMEROS NESTA CANÇÃO? CIRCULE-OS<br />
COM A COR QUE VOCÊ QUISER.<br />
3. COM OS COLEGAS E O PROFESSOR, CONTE QUANTOS<br />
INDIOZINHOS ESTÃO DENTRO DA CANOA. oralmente quantos índios contaram.<br />
52<br />
24<br />
Conte em voz alta com os alunos ou peça a eles<br />
que contem individualmente e depois respondam<br />
ImageDJ<br />
Ven<strong>do</strong> e desenhan<strong>do</strong> cisnes<br />
Como enfatizamos antes, existe diferença entre os significa<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong>s termos número e numeral. Número é um conceito,<br />
uma ideia abstrata; numeral é qualquer símbolo que represente a<br />
ideia de número. Essa distinção é muito complexa e não faz senti<strong>do</strong><br />
para crianças nessa etapa de escolarização. Assim, o termo<br />
número será emprega<strong>do</strong> indistintamente para os <strong>do</strong>is casos.<br />
O professor pode analisar com os alunos as formas das<br />
linhas encontradas na fotografia (contornos <strong>do</strong>s cisnes, o movimento<br />
da água no lago).<br />
Os números podem estar associa<strong>do</strong>s a quantidades, medidas<br />
ou códigos. Nesse e nos <strong>do</strong>is próximos temas, os numerais<br />
representam quantidades (de cisnes, indiozinhos e garrafas <strong>do</strong><br />
jogo de boliche).<br />
Nessa outra ladainha você também explora números, agora em<br />
ordem decrescente, e associa<strong>do</strong>s à ideia de retirar da subtração. Leia<br />
com as crianças. Você pode organizá-las e pedir para cada criança ir<br />
len<strong>do</strong> <strong>do</strong>is versos, obten<strong>do</strong> o número antecessor ao que foi dito nos<br />
versos anteriores.<br />
Dez garotas<br />
São 10 garotas e sobre elas chove.<br />
Mas chega um bombeiro e ficam só 9.<br />
São 9 garotas comen<strong>do</strong> biscoito<br />
Mas chega um padeiro e ficam só 8.<br />
São 8 garotas fazen<strong>do</strong> omelete<br />
Mas chega um guloso e ficam só 7.<br />
São 7 garotas fritan<strong>do</strong> pastéis<br />
Mas chega um cliente e ficam só 6.<br />
São 6 garotas disputan<strong>do</strong> um par de brincos
Mas chega um ourives e ficam só 5.<br />
São 5 garotas que vão ao teatro<br />
Mas chega um ator e ficam só 4.<br />
São 4 garotas que falam francês<br />
Mas chega um galês e ficam só 3.<br />
São 3 garotas pastorean<strong>do</strong> ovelhas<br />
Mas chega um pastor e ficam só 2.<br />
São 2 garotas fazen<strong>do</strong> espuma<br />
Mas chega um esperto e fica só 1.<br />
Sobrou apenas uma<br />
Mas chega um leão, e não ficou nenhuma.<br />
Números no boliche<br />
Popular<br />
Com bolinhas de gude, você pode propor que as crianças acertem um<br />
alvo determina<strong>do</strong> ou façam rolar aquelas bolas, que já estão dentro, para fora<br />
<strong>do</strong> alvo. Oportunidade para explorar números e operações. Quaisquer que sejam<br />
as regras a<strong>do</strong>tadas, para saber quem venceu é preciso contar e registrar<br />
quantidades. O mesmo vale para os jogos de cartas e o pega-varetas.<br />
3. NÚMEROS ASSOCIADOS A QUANTIDADES E MEDIDAS<br />
Apresentamos algumas sugestões de atividades, caso as crianças ainda<br />
tenham dificuldade para escrever os números.<br />
Você ou algumas crianças escrevem os números de 1 a 10 na lousa, de<br />
preferência associa<strong>do</strong>s a quantidades (bolinhas, tracinhos, formas geométricas<br />
ou outros desenhos). As outras crianças copiam os números da lousa. Como tarefa<br />
de casa, você também pode copiar folhas com os números de 1 a 10. Cada<br />
número está escrito no início de uma linha e as crianças repetem esse número<br />
várias vezes na mesma linha. Proponha outras dinâmicas na lousa. Divida-a em<br />
partes e peça que algumas crianças façam desenhos que representem quantidades.<br />
Depois faça perguntas, por exemplo: qual a maior quantidade?, qual a menor?,<br />
há quantidades iguais? Em seguida, você chama outro grupo de crianças e<br />
pede que escrevam os números correspondentes. As crianças que estão sentadas<br />
dizem se os números estão corretos ou não. Se alguém encontrar números<br />
que não correspondem à quantidade desenhada, vem à lousa e os corrige.<br />
4. CLASSIFICAÇÃO<br />
Atividades extras: as cartas recortadas podem ser usadas em jogos,<br />
como o jogo da memória. As crianças estabelecem critérios, como fazer pares<br />
com animais da mesma cor ou animais da mesma cor e espécie. Se duas<br />
crianças unem suas cartas, terão duas cópias de cada figura. Então poderão<br />
usar o critério de figuras idênticas para formarem pares.<br />
Além desse material, você pode usar os blocos lógicos para explorar<br />
a classificação por diversos critérios ou confeccionar fichas que os simulem:<br />
quadra<strong>do</strong>s, retângulos, círculos e triângulos, cada forma reproduzida em três<br />
cores diferentes (azul, amarelo, vermelho) e cada um desses 12 modelos em<br />
<strong>do</strong>is tamanhos (pequeno e grande). Os blocos lógicos de madeira ou borracha<br />
EVA apresentam, além das formas, cores e tamanhos, a variação de espessura<br />
(fino e grosso) para as peças.<br />
Espaço e forma: vistas e localização de objetos representa<strong>do</strong>s em superfície plana<br />
Noções de adição e subtração; vistas e localização de objetos<br />
númeROs de 0 a 10 assOCiadOs a QUantidades<br />
O tema explora a correspondência entre quantidades e números de 0 a 10, o traça<strong>do</strong> de numerais,<br />
comparação de números, noções de adição e subtração e disposição de elementos.<br />
1. VOcÊ cONhEcE O JOgO dE BOLIchE? SABE cOmO SE BRINcA?<br />
As crianças falam sobre o jogo ou o professor<br />
AcOmpANhE A LEITURA dO pROFESSOR. pode explicá-lo. Explore conceitos relaciona<strong>do</strong>s a<br />
números e posições.<br />
■ OBJETIVO DO JOGO: DERRUBAR O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL<br />
DE GARRAfAS OU PINOS COM O LANÇAMENTO DE UMA<br />
BOLA.<br />
■ OBSERVE COMO AS GARRAfAS DEVEM SER COLOCADAS.<br />
Aqui os pinos são vistos de cima. Pergunte aos alunos sobre semelhanças e diferenças <strong>do</strong>s pinos retrata<strong>do</strong>s na figura anterior e nesta.<br />
■ ESCREVA QUANTAS GARRAfAS SÃO USADAS NO JOGO DE<br />
10<br />
BOLICHE:<br />
58<br />
M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 58 6/1/11 3:54 PM<br />
3. númeROs assOCiadOs a<br />
QUantidades e medidas<br />
1. VOcÊ Já pERcEBEU qUE OS NÚmEROS FAZEm pARTE dO SEU<br />
Nesta atividade, avaliam-se os conhecimentos prévios das<br />
dIA A dIA? RESpONdA ÀS pERgUNTAS: crianças em relação aos números que veem no dia a dia,<br />
incluin<strong>do</strong> números maiores que dez.<br />
■ QUAL É O NÚMERO DE SUA CASA OU DO PRÉDIO DO SEU<br />
Resposta pessoal.<br />
APARTAMENTO? Os números das casas ou prédios estão relaciona<strong>do</strong>s a distâncias em metros. Essa ideia é muito<br />
complexa para os alunos nesta etapa, mas pode-se propor que eles observem os números das outras casas ou prédios de sua rua.<br />
■ DESENHE A CASA OU O PRÉDIO ONDE VOCÊ MORA E<br />
ESCREVA O NÚMERO.<br />
Resposta pessoal.<br />
60<br />
Resposta pessoal.<br />
■ EM QUE DIA VOCÊ fAZ ANIVERSÁRIO?<br />
Resposta pessoal.<br />
■ QUANTOS ANOS VOCÊ TEM? Medida de tempo em anos.<br />
Números e operações<br />
Números <strong>do</strong> cotidiano<br />
M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 60 6/1/11 3:54 PM<br />
Raciocínio lógico-matemático<br />
4. CLASSIFICAÇÃO Classificação por vários critérios<br />
As ilustrações desta página podem ser classificadas quanto aos critérios de cor, espécie, raça de animal, se são adultos ou filhotes, ou grandes e<br />
pequenos. Além da classificação, o tema favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas a números e operações.<br />
1. OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES ABAIXO E CONVERSE COM OS<br />
COLEGAS SOBRE SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS.<br />
Conduza a discussão, sugerin<strong>do</strong> as semelhanças e as diferenças conforme os critérios menciona<strong>do</strong>s.<br />
Ilustrações: Flávio Kauffmann<br />
Atividades extras: as cartas recortadas, da p. 213, podem ser usadas em jogos, como o jogo da memória. As crianças estabelecem critérios, como<br />
fazer pares com animais da mesma cor ou animais da mesma cor e espécie. Se duas crianças juntarem suas cartas, terão duas cópias de cada figura.<br />
62 Então poderão usar o critério de figuras idênticas para formar pares.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 62 14/01/11 15:19<br />
25<br />
Ilustrações: flávio Kauffmann
5. LEITURA DE IMAGENS<br />
Que bicho fica em cada casa?<br />
O objetivo deste tema é a classificação. Espera-se que quan<strong>do</strong> falarem sobre as semelhanças e<br />
diferenças entre as figuras, as crianças reconheçam que há filhotes e adultos (ou grandes e pequenos)<br />
de cada animal e que os mesmos animais se repetem nas diferentes cores. Proponha outras perguntas<br />
relacionadas ao número de figuras, exploran<strong>do</strong> também as operações. Por exemplo: juntan<strong>do</strong><br />
coelhos e gatos, quantos bichos temos?<br />
Você pode tirar cópias <strong>do</strong> quadro de animais e pedir que as crianças colem-no sobre papel-<br />
-cartão e recortem os quadra<strong>do</strong>s. Juntan<strong>do</strong> as peças <strong>do</strong>s alunos, você terá um material cuja função é<br />
análoga à <strong>do</strong>s blocos lógicos (peças de madeira que se diferenciam pelos critérios de forma geométrica,<br />
tamanho, espessura e cor). Com as peças que recortaram, as crianças podem fazer grupos ou<br />
criar novas regras para os conheci<strong>do</strong>s jogos da memória, <strong>do</strong>minó ou outros que conheçam.<br />
5. LEITURA DE IMAGENS<br />
VOCÊ JÁ LEU ALGUMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS? NELA SÓ<br />
HAVIA DESENHOS OU HAVIA DESENHOS E PALAVRAS ESCRITAS?<br />
Este tema favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas à linguagem visual. Observan<strong>do</strong> as figuras e suas alterações ao longo da sequência, as<br />
crianças associam as imagens a uma história.<br />
1. OBSERVE CADA UMA DAS CENAS DESTA HISTÓRIA.<br />
Mauricio de Sousa Produções Ltda.<br />
Espaço e forma<br />
Conceitos associa<strong>do</strong>s a deslocamentos<br />
Disponível em .<br />
acessaDo em 28 set. 2010.<br />
2. O QUE O PERSONAGEM DA HISTÓRIA ENCONTRA? Uma bola.<br />
3. O QUE ELE COMEÇA A FAZER? Começa a chutar a bola de diferentes mo<strong>do</strong>s.<br />
Ouça as versões de algumas crianças. Em seguida, explore os conceitos de<br />
movimento e posição, associan<strong>do</strong>-os à bola: subiu, desceu, estava embaixo<br />
4. O QUE ACONTECE NO FINAL? ou no alto.<br />
Resposta pessoal.<br />
5. O QUE VOCÊ ACHOU DA HISTÓRIA?<br />
Pergunte como as crianças entenderam a<br />
história se não havia texto.<br />
De mo<strong>do</strong> informal, converse com elas sobre<br />
6. NESSA HISTÓRIA HÁ PALAVRAS ESCRITAS? as diversas linguagens, como a oral, a escrita<br />
e, em particular, as linguagens visuais artísticas (desenho, pintura, escultura etc).<br />
Como atividade extra, peça às crianças que criem outras histórias. Caso seja necessário, proponha uma ideia na lousa para que as crianças continuem<br />
64a<br />
história. Ver sugestão no Manual <strong>do</strong> Professor.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 64 14/01/11 15:19<br />
26<br />
Sugestão para produção<br />
de texto: as crianças<br />
devem dar continui dade à<br />
história Plantan<strong>do</strong> e colhen<strong>do</strong>,<br />
apresentada ao la<strong>do</strong>.<br />
Disponível em .<br />
Acesso em: 15 nov. 2010.<br />
Mauricio de Sousa Produções Ltda.
6. NOÇÕES DE VOLUME E CAPACIDADE<br />
Sugestão de atividade para ser realizada antes <strong>do</strong> desenvolvimento<br />
<strong>do</strong> tema.<br />
Peça a to<strong>do</strong>s os alunos que tragam embalagens em formato<br />
de paralelepípe<strong>do</strong>s de diversos tamanhos: caixas de fósforos, caixas<br />
de sabonetes, caixas de cremes dentais, caixas de leites, caixas de<br />
sapatos etc.<br />
As crianças ordenam as caixas por ordem crescente e decrescente.<br />
Converse sobre os casos em que seja difícil determinar qual é a maior.<br />
Em outra etapa, as caixas são colocadas umas dentro das outras.<br />
Além <strong>do</strong> tamanho, explore o formato das caixas.<br />
Em atividade interdisciplinar com Arte, as crianças podem pintar<br />
as caixas e utilizá-las para guardar materiais escolares, incluin<strong>do</strong> os que<br />
produzirem, ou simplesmente para decorar a sala de aula.<br />
7. MASSA<br />
Qual o problema <strong>do</strong> atleta?<br />
Você já deve ter ouvi<strong>do</strong> referência a medidas de peso em quilogramas.<br />
Por exemplo, Maria “pesa” 52 kg. Na realidade, 52 kg é a<br />
massa, e não o peso de Maria. O peso é uma medida de força que<br />
depende da massa e da aceleração da gravidade. Se estivesse na Lua,<br />
onde a gravidade é menor, o atleta se sentiria alivia<strong>do</strong>: o peso <strong>do</strong> haltere<br />
seria bem menor, ainda que com a mesma massa. Sen<strong>do</strong> a massa de<br />
Maria 52 kg e a aceleração da gravidade na Terra igual a 9,8 m/s2 , seu<br />
peso seria de 509,6 N (509,6 newtons). Essa medida não é explorada no<br />
Ensino Fundamental I, mas é importante saber que medidas expressas<br />
em grama e seus múltiplos e submúltiplos, como quilograma e tonelada,<br />
são medidas de massa.<br />
Nas atividades desse tema, as crianças escolhem os objetos de<br />
maior massa. Porém, nesses casos, também é correto dizer que a manga<br />
pesa mais que a pena, ou que o haltere <strong>do</strong> atleta pesa mais que a<br />
mochila <strong>do</strong> aluno, uma vez que a massa é proporcional ao peso (consideran<strong>do</strong><br />
constante a aceleração da gravidade na Terra).<br />
Em relação à massa das mochilas e à saúde das crianças, leia as<br />
informações e as sugestões de Lindsey Notari Cury, professora licenciada<br />
em Educação Física pela Universidade de São Paulo.<br />
Sugestão de material para este tema: caixas de diferentes<br />
tamanhos. Sua manipulação enriquece este tema.<br />
6. NOÇÕES DE VOLUME E CAPACIDADE<br />
1. VOCÊ JÁ VIU SUA MÃE ORGANIZANDO OS MANTIMENTOS NA<br />
COZINHA? OBSERVE ESTAS IMAGENS E RESPONDA:<br />
A orientação de pais, professores e principalmente das próprias crianças, é o melhor<br />
caminho para corrigir a postura <strong>do</strong>s estudantes e evitar que eles sofram de problemas<br />
posturais. A carga da mochila sem dúvida é o maior vilão contra a coluna de nossos<br />
estudantes!<br />
A mochila deve ser carregada bilateralmente sobre os ombros e estar com as alças<br />
bem ajustadas ao corpo. Estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s em vários países <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> chegam ao consenso<br />
de que o peso máximo que os estudantes podem carregar em suas mochilas corresponde a<br />
10% <strong>do</strong> peso corporal da criança.<br />
E agora é lei: em 2003, foi promulgada no município de São Paulo uma lei de caráter<br />
educativo que responsabiliza nossos educa<strong>do</strong>res pela orientação <strong>do</strong>s alunos a levar apenas o<br />
material necessário para as aulas <strong>do</strong> dia.<br />
beto Celli<br />
Grandezas e medidas<br />
Medidas associadas a situações <strong>do</strong> cotidiano<br />
As crianças podem manipular caixas, tentan<strong>do</strong> colocar umas dentro das outras e comparar os tamanhos (ou capacidade). Seriação conforme a capacidade.<br />
Espera-se que as crianças empreguem os conceitos de menor e maior e reconheçam que o menor pote tem de ficar dentro <strong>do</strong>s demais, que vão sen<strong>do</strong><br />
coloca<strong>do</strong>s por fora, por ordem crescente de tamanho.<br />
4<br />
beto Celli<br />
1<br />
3<br />
2<br />
2<br />
■ OS POTES SÃO DO MESMO TAMANHO? Não. Explore também as formas <strong>do</strong>s potes.<br />
■ EM CADA COLEÇÃO, INDIQUE OS POTES (DO MENOR PARA O<br />
MAIOR) COM OS NÚMEROS 1, 2, 3 E 4.<br />
■ ESSES POTES PODEM SER ENCAIXADOS UNS DENTRO DOS<br />
Sim.<br />
OUTROS SE ESTIVEREM VAZIOS?<br />
2. SE TODOS OS POTES ESTIVEREM ENCAIXADOS, VOCÊ ACHA<br />
QUE VÃO OCUPAR MAIS OU MENOS ESPAÇO NO ARMÁRIO DA<br />
Menos espaço. Explore números e as operações de divisão e multiplicação, com perguntas como: “Quantos são os<br />
potes ao to<strong>do</strong>?”, “Se estiverem encaixa<strong>do</strong>s, quantos ficarão visíveis?”.<br />
COZINHA?<br />
Também pode-se explorar informalmente o conceito de área, usan<strong>do</strong> o material escolar ou objetos em geral que deem a ideia de figuras planas (folhas, capa<br />
<strong>do</strong> livro, tampo da mesa etc.). Ver exemplo de atividade no Manual <strong>do</strong> Professor.<br />
65<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 65 14/01/11 15:19<br />
7. MASSA<br />
Grandezas e medidas<br />
Diferentemente da massa, peso é uma grandeza que depende da massa e da aceleração da gravidade. Mas não faremos<br />
diferença entre os conceitos de peso e massa neste nível <strong>do</strong> ensino. De to<strong>do</strong> mo<strong>do</strong>, se estamos consideran<strong>do</strong> seres e<br />
objetos na superfície da Terra, ou seja, consideran<strong>do</strong> a mesma aceleração da gravidade, os objetos que têm maior massa serão também os mais pesa<strong>do</strong>s. Por isso,<br />
nos exemplos que serão explora<strong>do</strong>s neste tema, é igualmente correto dizer que os objetos são mais leves ou mais pesa<strong>do</strong>s, ou que têm mais ou menos massa.<br />
1. QUAL O PROBLEMA DESTE ATLETA? PRESTE ATENÇÃO NA<br />
ILUSTRAÇÃO.<br />
Ilustrações: Flávio Kauffmann<br />
Espera-se que as crianças reconheçam e verbalizem que o haltere está muito pesa<strong>do</strong> e, por isso, o atleta está assusta<strong>do</strong>, quase cain<strong>do</strong> etc. Repare que há uma<br />
mosca sobrevoan<strong>do</strong> o peso. Se julgar apropria<strong>do</strong>, pergunte se e por que o atleta está preocupa<strong>do</strong> com a mosca. Se ela pousasse no haltere, faria realmente<br />
diferença? Se compreenderem que a massa da mosca é irrelevante em relação à massa <strong>do</strong> haltere, estarão comparan<strong>do</strong> a ordem de grandeza das duas medidas.<br />
■ EXPLIQUE O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O ATLETA<br />
E COMO ELE ESTÁ SE SENTINDO. O QUE VOCÊ FARIA?<br />
CONVERSE COM OS COLEGAS.<br />
66<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 66 14/01/11 15:19<br />
3<br />
1<br />
4<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
27<br />
Fábio Chialastri
28<br />
8. LATERALIDADE E SIMETRIA<br />
Diferentes posturas<br />
Explore a lateralidade com as brincadeiras a<br />
seguir.<br />
Jogo de corpo:<br />
No chão, as crianças desenham um diagrama<br />
forma<strong>do</strong> por nove quadra<strong>do</strong>s de aproximadamente<br />
30 cm de la<strong>do</strong>, dispostos em três linhas e três colunas<br />
(forman<strong>do</strong> um quadra<strong>do</strong> maior, de la<strong>do</strong> aproximadamente<br />
igual a 90 cm). Preparam cartas de quatro<br />
tipos, indican<strong>do</strong> (por meio de texto ou desenho):<br />
■■ mão direita;<br />
■■ mão esquerda;<br />
■■ pé direito;<br />
■■ pé esquer<strong>do</strong>.<br />
Traga palitos de fósforo usa<strong>do</strong>s para este tema.<br />
8. lateRalidade e simetRia<br />
1. A pROFESSORA dORA pEdIU AOS ALUNOS qUE INVENTASSEm<br />
dIFERENTES pOSIÇÕES cOm O cORpO.<br />
OBSERVE O qUE cAdA cRIANÇA FEZ:<br />
Este tema favorece o desenvolvimento da consciência corporal e explora lateralidade e — de mo<strong>do</strong> informal — simetria. Desenvolve também o traça<strong>do</strong><br />
de linhas retas. Atividade extra para o trabalho com lateralidade: brincadeira “Escravos de Jó” e atividades corporais.<br />
E<br />
D<br />
JOãO PEDRO<br />
M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 68 6/1/11 3:54 PM<br />
As crianças jogam em duplas.<br />
Uma delas pega uma carta e a coloca sobre uma das nove posições <strong>do</strong> diagrama. Seu parceiro<br />
posiciona nesta casa o membro indica<strong>do</strong>. Assim prosseguem, até que a criança que está fazen<strong>do</strong> as<br />
posições não consiga mais executar o coman<strong>do</strong>.<br />
Material necessário:<br />
Escravos de Jó<br />
Escravos de Jó<br />
jogavam caxangá.<br />
Tira, põe, deixa ficar!<br />
Guerreiros com guerreiros<br />
fazem zigue, zigue, zá!<br />
68<br />
Popular<br />
Uma pedrinha (ou outro objeto pequeno) para cada criança.<br />
Como brincar:<br />
fotos: Beto Celli<br />
DIEGO<br />
D<br />
JOãO<br />
E<br />
Espaço e forma<br />
Lateralidade e simetria em posturas<br />
corporais<br />
JULIANA DANIELA<br />
As crianças sentam-se no chão. Cada uma coloca uma pedrinha à sua frente. Enquanto canta,<br />
a criança pega a sua pedra e coloca-a na frente <strong>do</strong> colega senta<strong>do</strong> à sua direita (você enfatiza essa<br />
posição). No verso “tira, põe, deixa ficar!”, todas as crianças tiram a pedrinha da frente <strong>do</strong> colega, colocam<br />
na sua frente e a deixam ali por alguns segun<strong>do</strong>s. Quan<strong>do</strong> cantam “guerreiros com guerreiros”,<br />
as crianças retomam os movimentos até o verso “fazem zigue, zigue, zá!”. Nesse momento, os participantes<br />
seguram a pedra movimentan<strong>do</strong>-a de lá para cá e deixan<strong>do</strong>-a, por fim, na frente <strong>do</strong> colega.<br />
Recomece a brincadeira, mas inverta o senti<strong>do</strong>: agora no anti-horário. As crianças passam a<br />
pedrinha para o colega da esquerda.<br />
JOANA
9. FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS<br />
Cone e cilindro<br />
Atividade: as crianças sentam-se no chão. Diante delas devem ser coloca<strong>do</strong>s<br />
muitos objetos com forma de sóli<strong>do</strong>s geométricos. Enquanto os alunos<br />
manipulam os sóli<strong>do</strong>s, é interessante propor uma discussão sobre que brinque<strong>do</strong>s<br />
poderiam fazer com cada forma geométrica. Eles podem também identificar<br />
outros objetos com as mesmas características que existem na sala de aula.<br />
Seria conveniente fazer uma bola em forma de cubo? Por quê? Ou um<br />
da<strong>do</strong> em forma de esfera? Ouça outras propostas das crianças.<br />
Como atividade extra envolven<strong>do</strong> outras formas, os alunos podem construir<br />
maquetes de casas simples: quatro paredes e telha<strong>do</strong> de duas águas.<br />
12. NÚMEROS NATURAIS<br />
Sequências<br />
Interdisciplinaridade com Ciências (informações sobre a vitória-régia).<br />
Converse com os alunos sobre a vitória-régia, de acor<strong>do</strong> com as informações<br />
abaixo. Aborde as medidas de comprimento (diâmetro das folhas e<br />
da flor).<br />
A vitória-régia (Victoria regia) é uma planta aquática típica da região<br />
amazônica. Suas folhas são grandes e de formato circular, com bordas <strong>do</strong>bradas,<br />
forman<strong>do</strong> uma espécie de bacia. Elas podem chegar a 2 metros de<br />
diâmetro. As folhas da vitória-régia conseguem suportar o peso de uma criança<br />
pequena sem afundar na água.<br />
Suas flores podem ser brancas ou rosadas, normalmente misturadas<br />
ao amarelo. Elas possuem várias camadas de pétalas e, no meio, um botão<br />
circular onde ficam as sementes. As flores só se abrem à noite e podem ter até<br />
30 centímetros de diâmetro. O perfume da vitória-régia é delicioso. Consulte<br />
também: .<br />
Acesso em: 13 jan. 2011.<br />
9. FORMAS GEOMéTRICAS ESPACIAIS<br />
Espaço e forma<br />
Construção de maquete<br />
CONE E CILINDRO<br />
Antes de ler o texto com os alunos, converse sobre os diferentes<br />
tipos de construção. Como são as casas da cidade onde moram,<br />
se vivem em grandes centros urbanos ou não, se conhecem<br />
1. LEIA O TEXTO COM O PROFESSOR. prédios de apartamentos... Discuta sobre os fatores sociais que<br />
levam a esse tipo de construção. Mostre fotografias de diferentes<br />
casas e construções.<br />
OCA É UM DOS NOMES DADOS ÀS CASAS INDÍGENAS E É DE<br />
ORIGEM TUPI. [...] AS CONSTRUÇÕES VARIAM MUITO DE ACORDO<br />
COM O MODO DE VIDA, O CLIMA, O TIPO DE AMBIENTE E OS<br />
MATERIAIS DE QUE OS GRUPOS DISPÕEM PARA A CONSTRUÇÃO. [...]<br />
AS FORMAS DAS CASAS VARIAM SEGUNDO OS COSTUMES DE<br />
CADA GRUPO: PODEM SER CIRCULARES, RETANGULARES [...]<br />
Nesse site há informações interessantes para crianças e professores.<br />
EXTRAÍDO DE: POVOS INDÍGENAS DO bRASIL MIRIM, INSTITUTO<br />
SOCIOAMbIENTAL. DISPONÍVEL EM: . ACESSO EM: 17 JUN. 2010.<br />
Kalapalos no KUarUp. parQUe inDíGena Do XinGU, mato Grosso, 2009.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 71 14/01/11 15:19<br />
Sequências formadas por números naturais dispostos em ordem crescente.<br />
A trilha está associada à ideia da reta numerada. Além disso, o tema explora os agrupamentos de 2 em 2 e de 3<br />
SEQUÊNCIAS em 3 e proporciona a investigação da escrita <strong>do</strong>s números maiores que nove. Não é necessário que as crianças<br />
já alcancem plenamente este estágio. Haverá outras situações relacionadas à escrita <strong>do</strong>s números de <strong>do</strong>is algarismos. Avalie os conhecimentos prévios das<br />
crianças.<br />
1. OBSERVE AS TRILHAS QUE OS SAPOS PRECISAM PERCORRER<br />
ATÉ CHEGAR À VITÓRIA-RÉGIA.<br />
Interdisciplinaridade com Ciências. Sobre a vitória-régia, ver Manual <strong>do</strong> Professor.<br />
Proponha que os alunos desenhem caminhos como o desta atividade e percorram-nos, andan<strong>do</strong> de 1 em 1 ou saltan<strong>do</strong> de 2 em 2 ou de 3 em 3.<br />
20<br />
Verde<br />
19<br />
18<br />
14<br />
12<br />
16 17<br />
13<br />
15<br />
11<br />
10<br />
9<br />
8<br />
Verde<br />
7<br />
6<br />
Verde<br />
5<br />
4<br />
Verde<br />
Verde<br />
Verde<br />
DOTTA<br />
Verde<br />
18<br />
Laranja<br />
17<br />
16<br />
15<br />
12<br />
Laranja<br />
■ O SAPO MAIOR SALTA DE 3 EM 3 AS CASAS DE SUA TRILHA.<br />
Usan<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s ou grãos, os alunos podem criar regras para jogos diverti<strong>do</strong>s. Para<br />
PINTE-AS DE LARANJA. desenvolver noções de adição e subtração, eles podem brincar com <strong>do</strong>is da<strong>do</strong>s.<br />
Para trabalhar a adição, movem-se os números correspondentes aos <strong>do</strong>is da<strong>do</strong>s.<br />
■ O SAPO MENOR SALTA DE 2 EM 2 AS CASAS DE SUA TRILHA.<br />
Para trabalhar a subtração, um da<strong>do</strong> pode indicar o número de casas a ser percorri<strong>do</strong>, e o<br />
PINTE-AS DE VERDE. outro faz o joga<strong>do</strong>r retroceder o número de casas. Peça registros com números e desenhos<br />
no fim da brincadeira, tentan<strong>do</strong> manter o mesmo clima de diversão.<br />
2. COMPLETE AS CASAS DAS TRILHAS DOS SAPOS COM OS<br />
Em duplas, as crianças podem verificar se pintaram as mesmas casas e se escreveram<br />
NÚMEROS QUE FALTAM. números iguais.<br />
83<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 83 14/01/11 15:19<br />
Verde<br />
Verde<br />
Laranja<br />
14<br />
13<br />
10<br />
11<br />
Laranja<br />
Flávio Kauffmann<br />
29<br />
71<br />
Palê Zuppani/Pulsar Imagens
Números até 30<br />
O jogo a seguir permite trabalhar informalmente noções de probabilidade.<br />
Números até 30 e ordem crescente.<br />
Este tema visa à investigação sobre as regras <strong>do</strong> sistema de numeração decimal. As crianças<br />
NÚMEROS ATé 30 formulam hipóteses sobre os números maiores e menores e as discutem com a classe e o professor.<br />
Explore o sistema decimal em atividades <strong>do</strong> dia a dia. Trabalhe com o sumário <strong>do</strong> livro. Pergunte qual o número da página que estão trabalhan<strong>do</strong>, qual virá<br />
depois e qual era o anterior. Explore também os números <strong>do</strong>s temas.<br />
1. HELENA FEZ UM COLAR COM PEDRAS BRASILEIRAS. PARA<br />
SABER QUANTAS PEDRAS HÁ NO TOTAL, ELA AS ORDENOU EM<br />
LINHAS E AS NUMEROU DE 1 A 30.<br />
1<br />
11<br />
1<br />
2<br />
12<br />
3 4 5 6 7 8 9 10<br />
13<br />
14<br />
15<br />
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30<br />
■ DEPOIS DE PRONTO, SObRARAM APENAS ESTAS PEDRAS:<br />
Louise K. broman/Photoresearchers/Photoresearchers/Latinstock<br />
29<br />
10<br />
2<br />
13<br />
2. RESPONDA RÁPIDO E SEM CONTAR:<br />
Resposta pessoal.<br />
■ QUANTAS PEDRAS SObRARAM? Explore também as estimativas em contextos <strong>do</strong> dia a dia.<br />
3. PARA VER SE A SUA ESTIMATIVA FOI BOA, CONTE AS PEDRAS E<br />
Sobraram 7 pedras. Peça aos alunos que comparem o número que<br />
ESCREVA QUANTAS SOBRARAM: estimaram com aquele obti<strong>do</strong> pela contagem, dizen<strong>do</strong> se estimaram um<br />
número maior ou menor, qual número foi maior e qual é a diferença.<br />
4. AGORA LIGUE AS PEDRAS QUE SOBRARAM DO NÚMERO MENOR<br />
Escreva os números na lousa, na mesma disposição em que aparecem no livro. Com a ajuda<br />
das crianças, ligue-os em ordem crescente, perguntan<strong>do</strong> e discutin<strong>do</strong> o critério proposto.<br />
PARA O NÚMERO MAIOR.<br />
Trabalho similar pode ser feito na forma de jogo, com cartas numeradas de 1 a 30. Outras atividades extras: coleção ou álbum de figurinhas numeradas,<br />
comparação de número de roupas, sapatos, idades de crianças e adultos etc.<br />
84<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 84 14/01/11 15:19<br />
30<br />
16<br />
17<br />
4<br />
18<br />
19<br />
20<br />
Louise K. broman/Photoresearchers/Photoresearchers/Latinstock<br />
20<br />
15. REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS EM COLUNAS<br />
■ ENTÃO, A PROFESSORA DIVIDIU UM CARTAZ EM COLUNAS<br />
COM AS QUATRO bRINCADEIRAS. CADA CRIANÇA COLOU<br />
NELE O CARTÃO COM A bRINCADEIRA PREFERIDA.<br />
Veja no Manual <strong>do</strong> Professor sugestão de projeto.<br />
2. VAMOS DESCOBRIR QUAL É A BRINCADEIRA FAVORITA DE UMA<br />
CLASSE DO 1O ANO? OBSERVE O RESULTADO DA PESQUISA E<br />
RESOLVA:<br />
■ APONTE QUAL É A bRINCADEIRA QUE MAIS ALUNOS<br />
ESCOLHERAM. brincadeiras sem bola.<br />
■ ESCREVA QUANTOS ALUNOS ESCOLHERAM ESSA<br />
4<br />
bRINCADEIRA:<br />
■ APONTE QUAL FOI A bRINCADEIRA MENOS ESCOLHIDA. Jogos de<br />
cartas.<br />
■ QUAIS bRINCADEIRAS “EMPATARAM”? brincadeiras com bola e construções com<br />
objetos usa<strong>do</strong>s.<br />
■ ESCREVA QUANTAS CRIANÇAS PARTICIPARAM DESSA<br />
12<br />
ATIVIDADE:<br />
3. SE VOCÊ PARTICIPASSE DESSA ATIVIDADE, QUAL BRINCADEIRA<br />
Comente as respostas, pedin<strong>do</strong> às crianças que as justifiquem.<br />
VOCÊ ESCOLHERIA?<br />
Para explorar mais a representação gráfica, faça outras perguntas, por exemplo, qual o número total<br />
de alunos que participaram da pesquisa.<br />
89<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 89 14/01/11 15:20<br />
Flávio Kauffmann<br />
Quantos feijões tenho na mão?<br />
Cada joga<strong>do</strong>r recebe um saquinho – pode ser de plástico<br />
ou de papel – com feijões. O primeiro joga<strong>do</strong>r põe a mão dentro<br />
<strong>do</strong> saco, pega determina<strong>do</strong> número de feijões e pergunta ao<br />
segun<strong>do</strong> joga<strong>do</strong>r: “Quantos feijões tenho na mão?”. O segun<strong>do</strong><br />
joga<strong>do</strong>r tenta adivinhar. Se adivinhar o número de grãos,<br />
ganha os feijões que o primeiro tinha na mão. Se errar, terá de<br />
dar ao primeiro joga<strong>do</strong>r o mesmo número de feijões que ele<br />
tinha nas mãos.<br />
O segun<strong>do</strong> joga<strong>do</strong>r repete o processo perguntan<strong>do</strong> ao<br />
terceiro, e assim sucessivamente.<br />
O joga<strong>do</strong>r que perder to<strong>do</strong>s os feijões sai <strong>do</strong> jogo. Pode<br />
também associar -se a outro joga<strong>do</strong>r, tornan<strong>do</strong>-se seu assistente<br />
e ajudan<strong>do</strong>-o a estimar o número de feijões <strong>do</strong>s colegas. Assim,<br />
evita-se a exclusão de crianças no decorrer da brincadeira.<br />
Pode-se prosseguir o jogo até que uma criança ou grupo<br />
detenha to<strong>do</strong>s os feijões, ou determinar um tempo para o<br />
término <strong>do</strong> jogo. Nesse momento, contam-se os feijões e vence<br />
quem tiver o maior número.<br />
Adapta<strong>do</strong> de O grande livro <strong>do</strong>s jogos e brincadeiras infantis,<br />
de Debra Wise. São Paulo: Madras, p. 83.<br />
Esta atividade pode se transformar em um projeto<br />
multidisciplinar. Coletivamente, os alunos elegem um tema<br />
para a pesquisa: por exemplo, as atividades preferidas em<br />
Educação Física. Explore outros temas que sejam relevantes<br />
no cotidiano das crianças. De acor<strong>do</strong> com o tema,<br />
elas formulam as alternativas. A partir daí, criam recursos<br />
para a coleta de da<strong>do</strong>s (perguntas com múltipla escolha a<br />
serem respondidas ou representadas por cartões para as<br />
respostas).<br />
Um grupo de alunos fica responsável pela coleta de<br />
da<strong>do</strong>s. Os da<strong>do</strong>s são representa<strong>do</strong>s por diferentes mo<strong>do</strong>s<br />
(tabela, gráfico e texto). Os alunos interpretam e discutem<br />
os resulta<strong>do</strong>s. Conforme o tema da pesquisa, o resulta<strong>do</strong><br />
pode gerar ações. Por exemplo, se a pesquisa mostra<br />
que os alunos preferem brincadeiras com bola, o professor<br />
de Educação Física pode rever seu planejamento, se for o<br />
caso.
1. OPERAÇÕES EM JOGO<br />
UNIDADE 3<br />
Brincan<strong>do</strong> com os golfinhos<br />
Sobre os golfinhos, é interessante ler para as crianças essa matéria que mostra que os golfinhos<br />
também podem ensinar os seres humanos a brincar.<br />
Imagine a seguinte cena: uma pessoa joga uma boia<br />
de plástico para brincar com um golfinho que está dentro de<br />
um tanque. Num primeiro momento o animal não entende<br />
que tem de devolver o objeto. Mas após algumas tentativas<br />
o ser humano consegue ensinar a brincadeira a ele. Agora,<br />
imagine esta próxima cena: outro golfinho num tanque,<br />
uma boia e uma pessoa. Ao notar que tem alguém <strong>do</strong> la<strong>do</strong><br />
de fora, o golfinho joga a boia para a borda <strong>do</strong> tanque. A<br />
pessoa, de início, não entende que o animal quer brincar,<br />
mas diante da insistência dele acaba devolven<strong>do</strong> o objeto e<br />
entran<strong>do</strong> no jogo.<br />
Pois então, diante dessas duas situações, quem é o<br />
professor e quem é o aluno? Quem ensinou a brincadeira<br />
ao outro? O homem ou o golfinho? A resposta não importa<br />
muito, mas as cenas ilustram bem como os golfinhos podem<br />
ser extremamente inteligentes. E diversas experiências<br />
já mostraram que eles também sabem diferenciar o la<strong>do</strong><br />
direito <strong>do</strong> esquer<strong>do</strong>, se reconhecem diante <strong>do</strong> espelho e se<br />
orientam por meio de um sofistica<strong>do</strong> sistema pareci<strong>do</strong> com<br />
um sonar. Além disso, vivem em grupos sociais com laços<br />
estreitos e bem organiza<strong>do</strong>s.<br />
Golfinhos são realmente inteligentes? Superinteressante.<br />
São Paulo: Abril, set. 2003. p. 29.<br />
1. OPERAÇÕES Em JOGO<br />
1. LEiA AS REgRAS DO jOgO COM O PROFESSOR.<br />
Mesmo que a leitura das regras seja feita com o professor, ela propicia a compreensão de texto instrucional.<br />
Além de números e operações, a brincadeira também favorece conceitos relaciona<strong>do</strong>s a posição, deslocamento e grandezas: comprimento, tempo e<br />
velocidade.<br />
GOLFINHOS E SARDINHAS: NESTE JOGO TODOS GANHAM!<br />
Faça esta brincadeira com as crianças. Divida o espaço disponível com uma linha riscada com giz. De preferência use a linha diagonal da sala de aula ou da<br />
quadra. A linha deve ter comprimento entre 4 m e 10 m, dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> espaço disponível e <strong>do</strong> número de crianças (não trace a linha com comprimento<br />
maior <strong>do</strong> que 0,5 m para cada criança). Proceda conforme as regras abaixo.<br />
■ PRIMEIRO UMA CRIANÇA COMEÇA NA LINHA: É O GOLFINHO.<br />
AS OUTRAS SÃO SARDINHAS.<br />
Peça sugestões para as crianças sobre como proceder para a escolha <strong>do</strong> golfinho. Pode ser sorteio, indicação da classe ou <strong>do</strong> professor etc.<br />
CENA 1<br />
96<br />
UNIDADE 3<br />
Espaço e forma<br />
Números e operações<br />
Grandezas e medidas<br />
Jogo cooperativo envolven<strong>do</strong><br />
linhas, direções e números<br />
Além das noções de Geometria, este tema aborda as ideias de acrescentar, da adição, e de retirar, da subtração. Explore outras situações <strong>do</strong> cotidiano<br />
relacionadas a essas operações. Conte o número de alunos, quantos chegaram, quantos foram embora etc. Trabalhe também com jogos que envolvem<br />
contagem: cartas, bolinhas de gude, pega-varetas, entre outros. Se possível, oriente as crianças para que brinquem de golfinhos e sardinhas.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 96 14/01/11 15:20<br />
Golfinhos e sardinhas<br />
Recomendamos a leitura <strong>do</strong> livro Jogos cooperativos, de Fábio Otuzi Brotto. Veja a seguir a descrição <strong>do</strong><br />
jogo aborda<strong>do</strong> neste tema.<br />
“Golfinhos e Sardinhas” é um pega-pega pareci<strong>do</strong> com os vários já conheci<strong>do</strong>s, senão por uma<br />
pequena mudança capaz de promover grandes transformações.<br />
Nessa brincadeira propomos o exercício <strong>do</strong> livre-arbítrio, da tomada de decisão, da iniciativa<br />
para correr riscos e da aventura de compartilhar a liberdade.<br />
verde<br />
Flávio Kauffmann<br />
31
32<br />
Objetivo comum:<br />
• Pegar e escapar.<br />
• Salvar quem foi pego, ou não.<br />
• Decidir continuar o jogo ou terminar com ele.<br />
Participação:<br />
• Desde os 7 anos (pode ser adapta<strong>do</strong> para qualquer faixa etária).<br />
• Um grande grupo.<br />
Espaço:<br />
Espaço amplo, dividi<strong>do</strong> por uma linha central.<br />
Material:<br />
Sem material.<br />
Desenvolvimento:<br />
Este jogo está basea<strong>do</strong> no pega-corrente. Começamos com to<strong>do</strong>s os<br />
participantes (menos 1) agrupa<strong>do</strong>s numa das extremidades <strong>do</strong> espaço. Este<br />
é o “cardume de sardinhas”. Aquele 1 separa<strong>do</strong> das “sardinhas” será o<br />
“golfinho” e ficará sobre uma linha transversal demarcada bem no centro<br />
<strong>do</strong> espaço. Ele somente poderá se mover lateralmente e sobre essa linha.<br />
O objetivo das “sardinhas” é passar para o outro la<strong>do</strong> <strong>do</strong> oceano (linha central)<br />
sem serem pegas pelo “golfinho”. Este, por sua vez, tem o propósito de pegar o<br />
maior número possível de “sardinhas” (bastan<strong>do</strong> tocá-las com uma das mãos).<br />
Toda “sardinha” pega transforma-se em “golfinho” e fica junto com os demais<br />
“golfinhos” sobre a linha central. La<strong>do</strong> a la<strong>do</strong> e de mãos dadas, forman<strong>do</strong><br />
uma “corrente de golfinhos”.<br />
Na “corrente de golfinhos”, somente quem está nas extremidades pode pegar<br />
as sardinhas. O jogo prossegue assim até que a “corrente de golfinhos”<br />
ocupe toda a linha central. Quan<strong>do</strong> isto acontecer, a “corrente” poderá<br />
sair da linha e se deslocar por to<strong>do</strong> o “oceano” para pescar as “sardinhas”.<br />
ATENÇÃO: Quan<strong>do</strong> a “corrente de golfinhos” for maior que a quantidade<br />
de “sardinhas” restantes, propomos a seguinte ação:<br />
Agora, as “sardinhas” poderão SALVAR os “golfinhos” que desejarem ser<br />
salvos. Como? Basta a “sardinha” passar por entre as pernas <strong>do</strong> “golfinho”.<br />
Daí o “golfinho” se solta da “corrente” e vira “sardinha” de novo.<br />
Recreação:<br />
• Formar mais que uma “corrente de golfinhos” pode dinamizar mais a<br />
atividade.<br />
• Experimentar diferentes formas para SALVAR os “golfinhos”: coçar a<br />
cabeça dele, dar um abraço etc.<br />
Toques:<br />
• Observar o cuida<strong>do</strong> com a integridade física de to<strong>do</strong>s, particularmente<br />
quan<strong>do</strong> as “sardinhas” tentam passar pelo meio da “corrente de golfinhos”.<br />
Ajude os participantes a descobrir formas saudáveis de jogar.<br />
• Decidir salvar um “golfinho” é uma grande aventura de confiança. Estimular o<br />
exercício da solidariedade, cumplicidade e altruísmo nos jogos pode nos ajudar<br />
a viver essas e outras competências cooperativas em outros “oceanos” da vida.<br />
Jogos cooperativos, de Fábio Otuzi Brotto. Projeto Cooperação, 2001. p. 129-130.
3. NÚMEROS ORDINAIS<br />
Primeiro, segun<strong>do</strong>, terceiro...<br />
Nessa brincadeira com senhas, você explora números cardinais<br />
e ordinais, seriação, antecessor e sucessor de um número.<br />
Os próprios alunos escrevem as senhas e organizam-nas em ordem<br />
crescente. Então, cada um retira uma senha, que corresponderá<br />
ao seu lugar em uma fila para um atendimento ou para<br />
ter a vez em uma atividade ou brincadeira. Depois de distribuídas<br />
as senhas, os alunos formam uma fila de acor<strong>do</strong> com seus números.<br />
Prestan<strong>do</strong> atenção no número e na fala <strong>do</strong> anterior, cada<br />
criança pode dizer, por exemplo: eu sou o terceiro da fila; antes<br />
de mim e em segun<strong>do</strong> lugar está o André; depois de mim, em<br />
quarto, a Felícia…<br />
A vovó <strong>do</strong>s livros<br />
Leia o relato de Tatiana Belinky que ilustra seu gosto<br />
pela leitura e, em particular, pela literatura de Monteiro Lobato.<br />
Pergunte se as crianças já ouviram falar <strong>do</strong> Sítio <strong>do</strong> Pica-pau<br />
Amarelo, de Emília, Narizinho ou outros personagens <strong>do</strong> escritor.<br />
Comente que em outros países as paisagens e o clima<br />
podem ser muito diferentes <strong>do</strong>s <strong>do</strong> Brasil, assim como a língua.<br />
Pergunte às crianças se conhecem pessoas que vieram de outros<br />
lugares <strong>do</strong> Brasil ou <strong>do</strong> exterior. Peça a elas que pesquisem<br />
sobre sua história. Em determina<strong>do</strong> dia, elas contam a história,<br />
dizen<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> e por que vieram, se faz muito tempo, se vieram<br />
de longe etc.<br />
4. O DINHEIRO<br />
Leia mais sobre a origem <strong>do</strong> dinheiro e converse com os seus alunos.<br />
Origem <strong>do</strong> dinheiro<br />
Nos tempos mais remotos, com a fixação <strong>do</strong> ser humano à terra,<br />
ele passou a permutar o excedente que produzia. Surgia a primeira<br />
manifestação de comércio: o escambo, que consistia na troca direta<br />
de merca<strong>do</strong>rias, como ga<strong>do</strong>, sal, grãos, pele de animais, cerâmicas,<br />
cacau, café, conchas e outras.<br />
Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu<br />
origem ao surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento feito<br />
com certa quantidade de sal; “pecúnia”, <strong>do</strong> latim pecus, que significa<br />
rebanho (ga<strong>do</strong>) ou peculium, relativo ao ga<strong>do</strong> miú<strong>do</strong> (ovelha ou cabrito).<br />
As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças<br />
que representam valores, geralmente de metal, surgiram na Lídia<br />
(atual Turquia), no século VII a.C. Algumas características eram<br />
transportadas para as peças, por meio da pancada de um objeto<br />
Números e operações<br />
3. NúmEROS ORDINAIS Números ordinais em um poema<br />
Explore também os números ordinais nas filas feitas pelas crianças.<br />
Atividade extra: brincadeiras com senhas e o uso delas no dia a dia,<br />
respeitan<strong>do</strong> a ordem <strong>do</strong>s números ou caracteres que as compõem.<br />
1. LEiA O POEMA COM O PROFESSOR. Com isso, exploram-se números cardinais e ordinais, seriação e<br />
conceitos de antecessor e sucessor.<br />
OS PINTINHOS<br />
3<br />
UM CALDEIRÃO DE POEMAS, DE TATIANA BELINKY.<br />
SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2003. P. 64-65.<br />
O<br />
O PRiMEiRO PiNTiNhO<br />
1<br />
PiOU COM ÁgUA NA BOCA:<br />
EU QUERiA ENCONTRAR<br />
UMA gORDA MiNhOCA!<br />
O SEgUNDO PiOU<br />
COM CARETA ENjOADiNhA:<br />
EU QUERiA ENCONTRAR<br />
UMA LESMA FOFiNhA!<br />
O TERCEiRO PiOU<br />
COM TREjEiTO TROMBUDO:<br />
EU QUERiA ENCONTRAR<br />
UM BOM VERME POLPUDO!<br />
E O QUARTO PiOU<br />
COM A VOZ BEM FiNiNhA:<br />
EU QUERiA ENCONTRAR<br />
UMA VERDE FOLhiNhA!<br />
O QUiNTO PiNTiNhO<br />
PiOU, DE AFOgADiLhO:<br />
EU QUERiA ENCONTRAR<br />
UM OU DOiS gRãOS DE MiLhO!<br />
ENTãO, DiSSE A gALiNhA,<br />
UM OU DOiS gRãOS DE MiLhO!<br />
SE QUiSEREM COMER,<br />
VENhAM TODOS CiSCAR.<br />
104<br />
o<br />
2<br />
Converse com as crianças sobre as palavras desconhecidas.<br />
o<br />
4o 5o G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 104 14/01/11 15:20<br />
2. hÁ NÚMEROS NESSE POEMA? QUAiS?<br />
3. OBSERVE O TERCEiRO PiNTiNhO, O VERME QUE ELE QUER<br />
ENCONTRAR E O SEU NÚMERO.<br />
DESENHE PERTO DOS OUTROS PINTINHOS O QUE CADA UM<br />
QUER ENCONTRAR E ESCREVA NOS QUADRINHOS OS NúMEROS: 1O ,<br />
2O , 4O E 5O Além <strong>do</strong>s números ordinais (primeiro a quinto), há<br />
os cardinais (um e <strong>do</strong>is).<br />
Peça aos alunos que desenhem em uma folha de papel mais um pintinho e inventem uma estrofe para ele.<br />
. Estrofe é um conjunto de versos com ou sem rima.<br />
Peça a alguns alunos que leiam a estrofe que criaram. É interessante mencionar: “o sexto pintinho...”. Você também pode<br />
propor que construam algumas estrofes coletivamente; escreva-as na lousa.<br />
A VOVÓ DOS LIVROS<br />
Veja no Manual <strong>do</strong> Professor mais informações sobre esse texto.<br />
NASCi EM SãO PETERSBURgO,<br />
NA RÚSSiA, EM 1919. ChEgUEi AO<br />
BRASiL, EM SãO PAULO, COM MEUS<br />
PAiS E DOiS iRMãOS MENORES, EM<br />
1929, COM DEZ ANiNhOS DE iDADE,<br />
jÁ TENDO LiDO MUiTOS LiVROS,<br />
EM TRÊS LÍNgUAS DiFERENTES.<br />
PORTUgUÊS, EU APRENDi<br />
RAPiDiNhO, PARA PODER LER, E ME<br />
DESLUMBREi LOgO AO PRiMEiRO<br />
CONTATO COM A MARAViLhOSA<br />
LiTERATURA iNFANTiL DE MONTEiRO<br />
LOBATO.<br />
SEMPRE gOSTEi MUiTO DE<br />
LER E DE ESCREVER. COMECEi,<br />
AiNDA PEQUENA, COM UM “DiÁRiO”<br />
Só MEU, ONDE ANOTAVA MiNhAS<br />
iMPRESSÕES, MEUS DESEjOS,<br />
MiNhAS QUEiXAS E iDEiAS. [...]<br />
TATiANA BELiNKY<br />
DISPONÍVEL EM: .<br />
ACESSO EM: 16 MAIO 2010.<br />
Ilustrações: Fernan<strong>do</strong> Pires<br />
TATIANA BELINKY, 2003.<br />
CATEDRAL DE SAINT ISAAC,<br />
SÃO PETERSBURGO, 2009.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 105 14/01/11 15:21<br />
Números e operações<br />
4. O DINHEIRO Números em reais, sistema monetário e agrupamentos<br />
O sistema monetário favorece a compreensão das trocas e<br />
<strong>do</strong> sistema decimal de numeração.<br />
1. LEiA O TEXTO COM O PROFESSOR.<br />
HISTÓRIA DO DINHEIRO<br />
Luana Fischer/Folhapress<br />
Maria Li/SXC.HU<br />
105<br />
O DiNhEiRO NADA MAiS É QUE<br />
UM MEiO DE PAgAMENTO iNVENTADO<br />
PELOS hOMENS PARA FACiLiTAR A<br />
OBTENÇãO DE COiSAS NECESSÁRiAS<br />
à SOBREViVÊNCiA. TAMBÉM PODEMOS<br />
DiZER QUE O DiNhEiRO FOi O jEiTO<br />
QUE O MUNDO iNVENTOU PARA QUE AS<br />
COiSAS TROQUEM DE DONO!<br />
Fernan<strong>do</strong> Pires<br />
Mat_márcia1_un3_i012: Ilustrar texto<br />
O autor <strong>do</strong> texto usou o termo “homens” referin<strong>do</strong>-se à humanidade.<br />
Porém, é preferível usar “seres humanos”, para neutralizar o gênero EXTRAÍDO DE BANKIDS, O BANCO DA CRIANÇA.<br />
DISPONÍVEL EM: .<br />
masculino, tiran<strong>do</strong> a impressão de que se fala apenas <strong>do</strong>s homens, excluin<strong>do</strong>-se as mulheres.<br />
ACESSADO EM: 25 JUN. 2010.<br />
108<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 108 14/01/11 15:21<br />
33
34<br />
MVBCB (Museu de Valores <strong>do</strong> Banco<br />
Central <strong>do</strong> Brasil)<br />
pesa<strong>do</strong> (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, cujos<br />
signos monetários eram valoriza<strong>do</strong>s também pela nobreza <strong>do</strong>s metais emprega<strong>do</strong>s,<br />
como o ouro e a prata.<br />
Embora a evolução <strong>do</strong>s tempos tenha leva<strong>do</strong> à substituição <strong>do</strong> ouro e da prata<br />
por metais menos raros ou suas ligas, preservaram-se, com o passar <strong>do</strong>s séculos, a<br />
associação <strong>do</strong>s atributos de beleza e a expressão cultural ao valor monetário das<br />
moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da<br />
história, da cultura, das riquezas e <strong>do</strong> poder das sociedades.<br />
A necessidade de guardar as moedas em segurança deu origem aos bancos.<br />
Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram<br />
a aceitar a responsabilidade de cuidar <strong>do</strong> dinheiro de seus clientes e a dar recibos<br />
escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conheci<strong>do</strong>s como “goldsmith’s<br />
notes”) passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus<br />
possui<strong>do</strong>res, por serem mais seguros de portar <strong>do</strong> que o dinheiro vivo. Assim surgiram<br />
as primeiras cédulas de “papel-moeda”, ou cédulas de banco, ao mesmo tempo em que<br />
a guarda <strong>do</strong>s valores em espécie dava<br />
origem às instituições bancárias.<br />
Os primeiros bancos<br />
reconheci<strong>do</strong>s oficialmente surgiram na<br />
Inglaterra, e a palavra “bank” veio da<br />
italiana “banca”, peça de madeira que<br />
os comerciantes de valores oriun<strong>do</strong>s<br />
da Itália e estabeleci<strong>do</strong>s em Londres<br />
usavam para operar seus negócios no<br />
merca<strong>do</strong> público londrino.<br />
Algumas das primeiras moedas cunhadas no Brasil.<br />
O dinheiro brasileiro<br />
Fonte: . (Acesso em: 23 jun. 2010.)<br />
Veja algumas questões interessantes que você pode discutir. Proponha outras com base nas<br />
respostas <strong>do</strong>s alunos.<br />
Peça às crianças que pesquisem sobre as figuras nas cédulas <strong>do</strong>s diferentes<br />
O DINHEIRO BRASILEIRO valores. Vocês podem conversar sobre isso em uma aula posterior.<br />
Estas cédulas entraram em circulação entre 2010 e 2012.<br />
1. AgRUPE AS MOEDAS DE ACORDO COM O VALOR DE CADA<br />
CÉDULA. ASSOCiE OS gRUPOS FORMADOS àS CÉDULAS<br />
CORRESPONDENTES. OBSERVE O EXEMPLO.<br />
Fotos: Divulgação<br />
2. QUAL O VALOR TOTAL DAS MOEDAS? R$ 43,00<br />
Os alunos usam estratégias,<br />
especialmente as associadas à<br />
adição, para responder a essas<br />
questões. Podem indicar os valores<br />
em reais apenas pelo número<br />
ou usan<strong>do</strong> a notação completa.<br />
Oportunidade para avaliar os<br />
R$ 37,00<br />
3. E QUAL O VALOR TOTAL DAS CÉDULAS?<br />
conhecimentos prévios das crianças.<br />
4. ASSiNALE QUAL DOS DOiS TEM O VALOR TOTAL MAiOR:<br />
CÉDULAS MOEDAS<br />
5. DE QUANTOS REAiS É A DiFERENÇA ENTRE O VALOR TOTAL DAS<br />
CÉDULAS E O VALOR TOTAL DAS MOEDAS? CONVERSE COM UM<br />
R$ 6,00<br />
COLEgA E, jUNTOS, TENTEM DESCOBRiR A DiFERENÇA.<br />
Comparação de números. Ideia de comparar da subtração. Se julgar conveniente, um aluno pode ir à lousa responder, ou escreva sentenças e pergunte<br />
aos alunos se concordam. Por exemplo, 37 + 6 = 43 ou 43 – 6 = 37.<br />
112<br />
X<br />
— O dinheiro sempre existiu?<br />
— Há quanto tempo o dinheiro apareceu? Antes de eu [professor]<br />
nascer? No tempo <strong>do</strong>s dinossauros?<br />
— Como era o mun<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> dinheiro?<br />
— Por que vocês acham que as pessoas inventaram o dinheiro?<br />
— Que outras palavras se usam com o significa<strong>do</strong> de dinheiro?<br />
Essa discussão é inspirada em atividade relatada no livro Por um<br />
triz (São Paulo: Paz e Terra, 1995). O livro é um agrupamento de jornais<br />
pedagógicos já publica<strong>do</strong>s de maneira esparsa, e traz muitas sugestões<br />
de projetos e trabalhos em torno de um tema gera<strong>do</strong>r.<br />
Veja também o site <strong>do</strong> instituto Avisa Lá, dedica<strong>do</strong> principalmente<br />
à formação continuada de professores (http://www.avisala.org.br).<br />
Como curiosidade e apenas para seu conhecimento, alguns pesquisa<strong>do</strong>res<br />
acham que o dinheiro foi inventa<strong>do</strong> vinte e cinco séculos atrás, na antiga Lídia, onde<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 112 14/01/11 15:21
hoje é a Turquia. Mas não é necessário entrar em muitos detalhes históricos:<br />
pretende-se apenas que os alunos reflitam sobre o tempo e deparem com<br />
diferentes ordens de grandezas <strong>do</strong>s números.<br />
5. AGRUPAMENTOS DEZ EM DEZ<br />
Como jogo cooperativo, os alunos podem tomar punha<strong>do</strong>s de grãos e encher<br />
caixas com uma dezena cada uma. Com os grãos excedentes, cada criança<br />
une-se a outra, completan<strong>do</strong> mais caixas. A dupla procura um terceiro colega ou<br />
um grupo de colegas. Desse mo<strong>do</strong>, vão conseguin<strong>do</strong> cada vez mais dezenas.<br />
As crianças devem parar quan<strong>do</strong> obtiverem dez caixas (uma centena de grãos).<br />
6. FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS<br />
As formas planas favorecem as noções de conceitos relaciona<strong>do</strong>s às figuras<br />
geométricas planas; os desenhos, as pinturas e as colagens desenvolvem<br />
a sensibilidade estética e as habilidades manuais.<br />
Com um conjunto de cartas em forma de figuras geométricas, você<br />
pode explorar a classificação. Os alunos formam grupos de acor<strong>do</strong> com os critérios<br />
de forma e cor. Podem ainda seriar figuras da mesma forma pelo critério<br />
<strong>do</strong> tamanho (<strong>do</strong> menor para o maior ou vice-versa).<br />
Podem também jogar “<strong>do</strong>minó de formas”. Cada criança recebe determinada<br />
quantidade de cartas. Uma carta é colocada na mesa. Depois, as<br />
crianças vão inserin<strong>do</strong> peças, unin<strong>do</strong>-as pelos la<strong>do</strong>s por um <strong>do</strong>s critérios: cor<br />
ou forma. Veja o exemplo de uma sequência de figuras sen<strong>do</strong> montada.<br />
Cibele Queiroz<br />
7. LINHAS NÃO RETAS<br />
No estu<strong>do</strong> da geometria é mais comum o traça<strong>do</strong> de linhas retas e formas<br />
angulosas. De acor<strong>do</strong> com a pedagogia Wal<strong>do</strong>rf, esse tipo de traça<strong>do</strong> está mais<br />
diretamente associa<strong>do</strong> à dimensão intelectual <strong>do</strong> ser humano. Nessa proposta,<br />
ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> pensar, cultiva-se igualmente o querer e o sentir. O sentir é incentiva<strong>do</strong><br />
por meio das atividades artísticas e daí a importância <strong>do</strong> desenho de formas,<br />
que deve equilibrar linhas retas e linhas não retas.<br />
Proponha que as crianças emoldurem folhas de papel ou de seus cadernos,<br />
com linhas não retas e suaves, repetin<strong>do</strong> formas e aplican<strong>do</strong> a simetria.<br />
Para este tema é interessante ter papel par<strong>do</strong>, papel-espelho (ou outro)<br />
colori<strong>do</strong>, tesoura sem ponta e cola.<br />
Material necessário para este tema: grãos de feijão (ou outros) e 4 caixas de fósforos vazias.<br />
Números e operações<br />
5. AGRuPAmENtOS DEZ Em DEZ Tratamento da informação<br />
Sistema decimal de numeração,<br />
adição e subtração, tabela<br />
1. VAMOS AgRUPAR DE DEZ EM DEZ? ACOMPANhE A LEiTURA COM<br />
O PROFESSOR E FAÇA O QUE SE PEDE.<br />
■ JOÃO QUER AGRUPAR SEUS GRÃOS DE FEIJÃO DE DEZ EM<br />
DEZ.<br />
■ DESENHE OS FEIJÕES DE JOÃO, COLOCANDO 10 EM CADA<br />
CAIXA.<br />
Ilustrações: Cibele Queiroz<br />
■ QUANTAS CAIXAS VOCÊ COMPLETOU? 3<br />
É possível que haja duas respostas. Alguns alunos podem<br />
■ QUANTOS GRÃOS SOBRARAM? responder 4. Outros, que não sobrou nenhum grão, pois esses 4<br />
foram coloca<strong>do</strong>s na 4<br />
34<br />
■ QUANTOS GRÃOS DE FEIJÃO HÁ AO TODO?<br />
Os alunos respondem como souberem: com algarismos, por extenso ou oralmente. Comente os resulta<strong>do</strong>s. Se for necessário, peça a eles que comparem as<br />
diferentes respostas.<br />
114<br />
a caixinha. Discuta as respostas com eles.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 114 14/01/11 15:21<br />
6. FORmas GeOmétRiCas Planas<br />
Espaço e forma<br />
Noções de classificação das formas geométricas planas<br />
1. OBSERVE ESTAS FORmAS gEOmÉTRIcAS.<br />
Material necessário para este tema: papel par<strong>do</strong>, papel-espelho<br />
(ou outro) colori<strong>do</strong>, tesoura sem ponta e cola.<br />
3. As crianças podem se referir às cores ou ao nome das formas, se souberem (avalie seus conhecimentos prévios).<br />
Note que há diferentes respostas possíveis, em razão das classes <strong>do</strong>s quadriláteros (to<strong>do</strong> quadra<strong>do</strong> é um losango e também um retângulo). Além disso, não<br />
se pretende sistematizar a classificação das formas geométricas planas nesta etapa. Durante a discussão, mencione as nomenclaturas para que as crianças<br />
se familiarizem. Em relação<br />
2. LIgUE AS FIgURAS qUE TÊm FORmAS pAREcIdAS. aos retângulos menores e aos<br />
<strong>do</strong>is quadra<strong>do</strong>s, veja se os<br />
3. cONVERSE SOBRE AS FORmAS qUE VOcÊ cONSIdEROU<br />
alunos identificam a mesma forma, apesar das diferentes posições e tamanhos (no caso <strong>do</strong>s quadra<strong>do</strong>s). A<strong>do</strong>tamos a<br />
pAREcIdAS. orientação de que os círculos e os polígonos (nesta atividade, triângulos e quadriláteros) são forma<strong>do</strong>s pela reunião de<br />
seus contornos com as respectivas regiões internas aos contornos.<br />
116<br />
M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 116 6/1/11 3:57 PM<br />
7. LINHAS NÃO REtAS<br />
1. NESTA hiSTóRiA VãO APARECER LiNhAS. LEiA COM O PROFESSOR.<br />
Interdisciplinaridade com Geografia e Arte. Tema transversal: pluralidade cultural.<br />
Atividade extra, como introdução ao tema: traça<strong>do</strong> de linhas retas e não retas. Veja sugestão de atividade e leia sobre a importância <strong>do</strong> desenho de<br />
formas no Manual <strong>do</strong> Professor.<br />
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DOS QUIOCOS?<br />
SÃO UM POVO QUE VIVE BEM LONGE DO BRASIL, EM UM PAÍS<br />
CHAMADO ANGOLA.<br />
ESSE PAÍS FICA NA ÁFRICA.<br />
OS QUIOCOS SÃO FAMOSOS POR SUA ARTE. GOSTAM DE<br />
ENFEITAR AS PAREDES DAS CASAS COM DESENHOS E FABRICAM<br />
Se julgar conveniente, mostre um atlas aos alunos e localize a América <strong>do</strong> Sul,<br />
MUITOS OBJETOS DECORADOS. África, Brasil e Angola.<br />
Veja mapa da África e da região <strong>do</strong>s Quiocos no Manual <strong>do</strong> Professor.<br />
www.diamang.com<br />
118<br />
Espaço e forma<br />
Linhas retas e não retas aplicadas à arte e a tradições culturais.<br />
EXEMPLOS DE OBJETOS DA CULTURA DOS QUIOCOS. MUSEU DO DUNDO, ANGOLA.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 118 14/01/11 15:22<br />
35
36<br />
Histórias da África<br />
Antes de propor o traça<strong>do</strong> mostra<strong>do</strong> nesse tema, você pode trabalhar diversos tipos de<br />
linhas retas e não retas. Desenhe padrões na lousa para exemplificar a atividade, forneça cópias<br />
de linhas começadas, por exemplo.<br />
Se quiser, use pontos para orientar os traça<strong>do</strong>s.<br />
9. SIMETRIA<br />
9. simetRia<br />
Espaço e forma<br />
Desenhos a partir de eixos de simetria<br />
Interdisciplinaridade com Arte.<br />
fERNANDA DESENHOU E PINTOU APENAS A METADE DE UM<br />
URSINHO.<br />
ELA DOBROU O PAPEL COM A TINTA AINDA MOLHADA.<br />
DEPOIS, fERNANDA DESDOBROU O PAPEL E O DESENHO fICOU<br />
ASSIM:<br />
Atividade extra: as crianças fazem<br />
pinturas como essas. Em um segun<strong>do</strong><br />
momento, proponha a seguinte produção<br />
em duplas: cada aluno <strong>do</strong>bra uma folha<br />
ao meio (a linha de simetria não precisa<br />
ser necessariamente vertical) e depois a<br />
des<strong>do</strong>bra. Pinta ou desenha a metade<br />
de uma figura usan<strong>do</strong> apenas uma das<br />
metades da folha, respeitan<strong>do</strong> o limite<br />
da <strong>do</strong>bra. Então, os pares trocam os<br />
desenhos. Agora, cada criança completa a<br />
figura feita pelo colega.<br />
Você também pode imprimir imagens de<br />
artesanato indígena ou de sua região que<br />
apresentem figuras simples e simétricas.<br />
Apresente aos alunos como fonte de<br />
inspiração para que façam vários desenhos.<br />
No fim, com a sua ajuda, eles organizam<br />
uma exposição <strong>do</strong>s trabalhos.<br />
122<br />
M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 122 6/1/11 3:57 PM<br />
Allmaps<br />
MAPA DA REGIÃO DO POVO QUIOCO<br />
Ilustrações: Cibele Queiroz<br />
Para explorar mais simetria, faça desenhos na<br />
lousa de figuras cortadas pelo eixo de simetria. As<br />
crianças copiam em folhas <strong>do</strong>bradas, para depois abri-<br />
-las e obter a figura completa. Veja os exemplos.<br />
As crianças podem pintar as figuras, criar outras<br />
e fazer uma exposição.<br />
Cibele Queiroz
10. LOCALIZAÇÃO DE IMAGENS<br />
[...] A pintura naïf se caracteriza pela ausência das técnicas usuais de<br />
representação (uso científico da perspectiva, formas convencionais<br />
de composição e de utilização das cores) e pela visão ingênua <strong>do</strong><br />
mun<strong>do</strong>. As cores brilhantes e alegres – fora <strong>do</strong>s padrões usuais –,<br />
a simplificação <strong>do</strong>s elementos decorativos, o gosto pela descrição<br />
minuciosa, a visão idealizada da natureza e a presença de elementos<br />
<strong>do</strong> universo onírico são alguns <strong>do</strong>s traços considera<strong>do</strong>s típicos dessa<br />
modalidade artística. [...]<br />
Disponível em: . Acesso em: 18 maio 2010.<br />
Sobre arte naïf, consulte também o site <strong>do</strong> Museu Internacional<br />
de Arte Naïf <strong>do</strong> Brasil – Niam: . Acesso em: 18 maio 2010.<br />
Atividade extra: peça aos alunos que façam desenhos ou pinturas com essas características.<br />
Veja outras atividades de artes em:<br />
. Acesso em: 18 maio 2010.<br />
Onde está? Veja essas sugestões para explorar recortes<br />
As crianças colam uma ilustração sobre papel-cartão e a recortam em partes quadradas ou retangulares.<br />
Essas peças podem ser usadas para montar a figura original, como se fosse um quebra-cabeça.<br />
Variação: monte mais <strong>do</strong>is quadros; um em branco com os traça<strong>do</strong>s <strong>do</strong> quebra-cabeça; outro<br />
com a ilustração que foi recortada para formar as peças.<br />
Para brincar, as crianças deixam as peças <strong>do</strong> quebra-cabeça com a ilustração para baixo e as<br />
misturam. A partir daí, vão viran<strong>do</strong> cada peça e tentam lembrar a posição em que ficava no quadro<br />
original. Colocam a peça em um <strong>do</strong>s espaços <strong>do</strong> quadro em branco e conferem no outro quadro vira<strong>do</strong><br />
sobre a mesa (que no restante <strong>do</strong> tempo deve ficar com a ilustração voltada para baixo). A criança<br />
que acerta fica com a peça para si; se errar, recoloca a peça na mesa com a face para baixo. Ganha<br />
quem ficar com mais peças.<br />
12. TEMPO<br />
Calendário<br />
Para confeccionar o calendário <strong>do</strong> ano será necessário<br />
formar <strong>do</strong>ze grupos. Cada grupo faz um mês. Depois de pronto,<br />
as crianças anotam a data <strong>do</strong> aniversário de cada uma delas e<br />
outras datas comemorativas. Explore questões relativas ao calendário<br />
e às datas marcadas. Veja alguns exemplos:<br />
■■ Quantos dias faltam para o aniversário de...?<br />
(Escolha um aniversariante <strong>do</strong> mês.)<br />
■■ O que vai vir antes?<br />
(Escolha duas datas, por exemplo: Qual a data comemorativa<br />
que vem antes da Páscoa?)<br />
Espaço e forma<br />
10. LOcALIZAÇÃO DE ImAGENS Localização de imagens em uma<br />
figura; percepção visual.<br />
Interdisciplinaridade com Arte.<br />
1. OBSERVE O QUADRO ABAiXO.<br />
ESTE TiPO DE PiNTURA SE ChAMA ARTE PRIMITIVA OU ARTE NAÏF.<br />
REPARE EM TODOS OS DETALhES, NAS PESSOAS RETRATADAS E<br />
Cada detalhe que um aluno relata enriquece a análise e a interpretação da<br />
NO QUE ESTÁ ACONTECENDO. imagem feita pelas outras crianças.<br />
DEPOiS, CONVERSE COM OS COLEgAS E O PROFESSOR.<br />
PARQUE, AÉCIO DE ANDRADE, S/D.<br />
124<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 124 14/01/11 15:22<br />
Grandezas e medidas<br />
Números e operações<br />
Espaço e forma<br />
12. tEmPO Tempo: mês, semana e dia.<br />
Neste tema, além <strong>do</strong> dia, da semana e <strong>do</strong> mês, são explora<strong>do</strong>s o sistema decimal de numeração, a comparação de<br />
números e, informalmente, os conceitos de sucessor e antecessor.<br />
1. NESTAS ATiViDADES, VOCÊ E UM COLEgA VãO COMPLETAR O<br />
CALENDÁRiO QUE ESTÁ NA PÁgiNA SEgUiNTE. RESPONDA àS<br />
QUESTÕES ABAiXO E ESCREVA A RESPOSTA NO DEViDO LUgAR.<br />
É preciso que as questões a seguir sejam esclarecidas coletivamente, para que as crianças possam completar adequadamente o calendário. Você pode<br />
traçar um quadro como o da página ao la<strong>do</strong> para facilitar o debate coletivo.<br />
■ EM QUE MÊS ESTAMOS? CIRCULEM ABAIXO E COPIEM O MÊS<br />
NA PRIMEIRA LINHA DO CALENDÁRIO DA PÁGINA AO LADO.<br />
Leia os nomes <strong>do</strong>s meses com os alunos.<br />
Cibele Queiroz<br />
As atividades exploram a habilidade de ler e compreender da<strong>do</strong>s dispostos em um diagrama (como é o calendário), e os conceitos de linha e coluna.<br />
■ QUAIS SÃO OS DIAS DA SEMANA? CONVERSEM COM OS<br />
COLEGAS.<br />
■ QUE DIA DA SEMANA É HOJE?<br />
■ QUANTOS DIAS TEM ESTE MÊS?<br />
■ COMPLETEM O CALENDÁRIO COM TODOS OS DIAS DO MÊS.<br />
COMECEM PELO DIA DE HOJE. EM QUE COLUNA ESTE DIA<br />
Nesse ponto, é importante o debate coletivo. Se for<br />
PRECISA ESTAR? E EM QUE LINHA? preciso, diga em que linha o número deve estar. Por<br />
exemplo, se for dia 18, terça-feira, o número tem de ser coloca<strong>do</strong> na quarta coluna para que o dia primeiro <strong>do</strong> mês caia na primeira coluna. Depois de<br />
marcarem o dia de hoje, você pergunta os números que vêm antes e depois <strong>do</strong> anota<strong>do</strong>. Então, as crianças vão completan<strong>do</strong> os dias seguintes e anteriores.<br />
2. PiNTEM DE AZUL-CLARO OS RETÂNgULOS CORRESPONDENTES<br />
Atividade extra: em grupo, a turma elabora um calendário <strong>do</strong> ano to<strong>do</strong>.<br />
A FiNS DE SEMANA E FERiADOS. Nesse calendário, as crianças anotam os aniversários de toda a turma.<br />
Proponha questões que envolvam ordem <strong>do</strong>s números (o que vem antes e o que vem depois) e a subtração associada às ideias de completar (quantos<br />
dias faltam para...).<br />
3. FAÇAM UM DESENhO PARA iLUSTRAR O SEU CALENDÁRiO.<br />
VOCÊS PODEM ESCOLhER ALgUMA COiSA RELACiONADA A<br />
ESTE MÊS.<br />
128<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 128 14/01/11 15:23 37<br />
Reprodução gentilmente cedida por Aécio de Andrade
38<br />
14. CAPACIDADE<br />
Simplesmente maravilhosas<br />
14. cAPAcIDADE<br />
Grandezas e medidas<br />
Números e operações<br />
Medidas não convencionais de capacidade,<br />
operações e problemas<br />
Material necessário para este tema: 1 banana nanica, 2 colheres de<br />
sopa de farinha láctea e 1 colher de sobremesa de canela.<br />
Use pelo menos duas aulas para este tema.<br />
1. LEiA COM O PROFESSOR OS iNgREDiENTES AtENÇÃO<br />
DESTA RECEiTA DE DOCE QUE SE ChAMA TODOS DEVEM LAVAR<br />
“SiMPLESMENTE MARAViLhOSA”. CADA MUiTO BEM AS MãOS<br />
CRiANÇA VAi PREPARAR UMA RECEiTA.<br />
Converse sobre o significa<strong>do</strong> de “porção” (outra medida não convencional).<br />
Veja no Manual <strong>do</strong> Professor mais informações sobre esta atividade.<br />
ANTES DE COMEÇAR!<br />
GUSTAVO ROBERTA LUÍSA<br />
LUÍS<br />
RENATO<br />
INGREDIENTES PARA UMA PORÇÃO DE 6 BOLINHAS<br />
homero chapa/SXC.HU<br />
1 BANANA NANICA BEM 2 COLHERES DE SOPA DE 1 COLHER DE SOBREMESA DE<br />
MADURA<br />
FARINHA LÁCTEA<br />
CANELA<br />
A farinha láctea pode ser substituída por farinha de aveia e a canela por raspas de casca de limão raladas por um adulto.<br />
2. O QUE VAi NESSA RECEiTA EM MAiOR QUANTiDADE: FARiNhA<br />
Espera-se que as crianças expressem a quantidade de colheres de cada<br />
LÁCTEA OU CANELA? EXPLiQUE. ingrediente e, com linguagem própria, a diferença entre a capacidade da<br />
colher de sopa e a da colher de sobremesa.<br />
132<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 132 14/01/11 15:23<br />
Para fazer as bolinhas <strong>do</strong>ces, você também pode usar<br />
mangas, morangos, suco de limão, de laranja ou outras frutas.<br />
Nesses casos, vá <strong>do</strong>san<strong>do</strong> a quantidade de farinha láctea até<br />
obter a consistência adequada para enrolar. As receitas também<br />
ficam ótimas com leite em pó em vez de farinha láctea (na mesma<br />
quantidade).<br />
Veja sugestões de receitas, como papel reciclável ou<br />
massa de modelar feita com farinha, água e sal, em O livro <strong>do</strong>s<br />
arteiros: arte grande e suja!, de Maryann F. Kohl (Porto Alegre:<br />
Artmed, 2002).<br />
Pela observação <strong>do</strong>s ingredientes da receita, exploram-se<br />
unidades não convencionais de medida de capacidade (colher<br />
de sopa e colher de sobremesa) e operações associadas à ideia<br />
de reunir da adição e à ideia da adição de parcelas iguais da<br />
multiplicação.<br />
Se possível, prepare essa ou outras receitas com as crianças.<br />
Porém, se os ingredientes forem ao fogo ou ao forno, essa etapa deve ser realizada por adultos<br />
e longe das crianças. Oriente as crianças em relação à higiene quan<strong>do</strong> manipularem alimentos.<br />
Elas devem lavar as mãos com água e sabão, e to<strong>do</strong>s os utensílios e os ingredientes devem estar<br />
higieniza<strong>do</strong>s.<br />
Além das receitas culinárias, podem ser usadas receitas de papel reciclável, argila, massa<br />
de modelar etc.<br />
Trabalhe com unidades não convencionais de medida de capacidade em situações <strong>do</strong> dia a<br />
dia: copos ou baldes de água, latas de tinta, potes de guache etc.<br />
As capacidades <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is tamanhos de colheres são usadas como unidades de medida.<br />
Peça às crianças que comparem se todas as bananas que trouxeram têm o mesmo tamanho.<br />
16. ADIÇÃO<br />
Beto Celli<br />
Jogan<strong>do</strong> cartas numéricas<br />
Números e operações<br />
16. ADIÇÃO Tratamento da informação<br />
Acaso (aleatoriedade); adição e sua<br />
representação As questões iniciais deste tema proporcionam reflexões sobre a<br />
obtenção de resulta<strong>do</strong>s ao acaso (aleatoriedade). Em seguida,<br />
trabalha-se a ideia de juntar associada à adição, por meio <strong>do</strong>s<br />
JuNtAR quANtIDADES<br />
pontos <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s.<br />
Explore também a adição em atividades <strong>do</strong> cotidiano. Note que, em muitos jogos e brincadeiras, para saber quem é o vence<strong>do</strong>r é preciso adicionar pontos,<br />
números em cartas etc.<br />
1. COM O PROFESSOR, PENSE OS TóPiCOS ABAiXO:<br />
■ VOCÊ JÁ JOGOU UM DADO EM UMA BRINCADEIRA? ANTES DE<br />
LANÇAR UM DADO, PODEMOS SABER QUE NúMERO VAI SAIR?<br />
No lançamento de um da<strong>do</strong>, obtém-se um número de 1 a 6 ao acaso. Não é possível prever o resulta<strong>do</strong>.<br />
■ SE LANÇARMOS UM DADO, ALGUM NúMERO É MAIS FÁCIL DE<br />
A probabilidade de aparecer cada um <strong>do</strong>s números de 1 a 6<br />
APARECER? é a mesma, a menos que seja um da<strong>do</strong> vicia<strong>do</strong>.<br />
■ VOCÊ JÁ BRINCOU COM DOIS DADOS?<br />
■ VOCÊ SABE JUNTAR OS PONTOS DE DOIS DADOS? COMO?<br />
Nesta questão, estimule as crianças a usar conceitos relaciona<strong>do</strong>s à adição: eu faço três mais quatro, eu conto to<strong>do</strong>s os pontos (total de pontos) etc.<br />
Atividades extras:<br />
■ LEIA: – jogos com da<strong>do</strong>s, em especial com mais de um da<strong>do</strong>;<br />
– jogos de cartas especialmente elabora<strong>do</strong>s para este fim.<br />
SIMONE JOGOU UMA VEZ, DOIS DADOS.<br />
TOTAL DE PONTOS: 7<br />
PARA JUNTAR O NúMERO DE PONTOS DOS DOIS DADOS, SIMONE<br />
EFETUOU UMA ADIÇÃO. OBSERVE OS DOIS MODOS COMO ELA<br />
ESCREVEU:<br />
4 MAIS 3 É IGUAL A 7<br />
4 + 3 = 7<br />
140<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 140 14/01/11 15:23<br />
Beto Celli<br />
Flávio Kauffmann<br />
Cibele Queiroz<br />
O modelo de carta numérica descrito a seguir possibilita<br />
uma grande variedade de jogos. Confeccione 20 quadra<strong>do</strong>s<br />
com 5 cm de la<strong>do</strong> cada um. Escreva os números de 1 a 10 (um<br />
número em cada quadra<strong>do</strong>); nas cartas (quadra<strong>do</strong>s) restantes,<br />
represente a mesma quantidade com pontinhos ou pequenos<br />
traços. Faça alguns conjuntos de cartas. Em cada conjunto, as<br />
cartas são numeradas de 1 a 10. As crianças podem ajudar nesse<br />
trabalho.<br />
Um jogo possível com as cartas: você determina um valor<br />
da soma, e as crianças precisam obter esse valor pela soma<br />
das parcelas representadas em duas cartas. As crianças podem<br />
sentar em dupla, para que uma auxilie a outra. Do conjunto de<br />
cartas, cada criança tira uma. Em cada jogada, elas precisam<br />
formar pares que tenham a soma preestabelecida. Com o passar
<strong>do</strong> tempo, os pontinhos podem ser aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s, e você usa apenas números<br />
nas cartas. Os números podem também ir aumentan<strong>do</strong>.<br />
ATIVIDADES COMPLEMENTARES<br />
Desenhe várias formas geométricas planas com os seus devi<strong>do</strong>s<br />
nomes (losango, retângulo, quadra<strong>do</strong>, triângulo e círculo); você pode explorar<br />
essas formas e as noções de simetria, utilizan<strong>do</strong> para essa atividade<br />
<strong>do</strong>braduras e recortes.<br />
UNIDADE 4<br />
1. JOGO COM NÚMEROS E OPERAÇÕES<br />
Trilha da mata: dividir as crianças em grupos para que confeccionem<br />
um tabuleiro da trilha em papel kraft, separan<strong>do</strong> as partes da trilha entre os<br />
alunos <strong>do</strong> grupo, e o que cada um vai construir: caminho, sequência numérica;<br />
a fauna, a flora, uma cachoeira e as instruções das casas.<br />
Cada criança escolhe o animal que deseja representar.<br />
Para jogar é necessário um da<strong>do</strong>, que indicará a quantidade de casas a<br />
ser percorrida sobre a trilha, que estará montada no piso da sala ou no pátio<br />
da escola.<br />
O professor conta para os alunos que o objetivo da trilha é levar os animais<br />
até a cachoeira para que se refresquem.<br />
Este jogo desenvolve habilidades relacionadas ao sistema de numeração<br />
decimal.<br />
Como atividade extra, peça aos alunos que pesquisem sobre os animais<br />
<strong>do</strong> tabuleiro, em particular a onça pintada, o saruê e o mico-leão-<strong>do</strong>ura<strong>do</strong>,<br />
espécies em risco de extinção.<br />
2. MULTIPLICAÇÃO<br />
Veja outros contextos em que você pode explorar cada uma das ideias<br />
associadas à multiplicação.<br />
■■ Adição de parcelas iguais:<br />
A turma <strong>do</strong> 1.º ano está elaboran<strong>do</strong> um jogo de cartas. São 15 alunos.<br />
Se cada um fizer duas cartas, quantas cartas ficarão? 30<br />
■■ Disposição retangular:<br />
Dona Leila dispôs seus salgadinhos no tabuleiro. Formou 10 linhas<br />
com 7 salgadinhos em cada uma. Quantos são os salgadinhos? 70<br />
salgadinhos.<br />
(Se os salgadinhos estiverem igualmente espaça<strong>do</strong>s, formarão um retângulo.)<br />
■■ Combinatória:<br />
5. OBSERVE ESTAS FigURAS FORMADAS POR RECORTES DE<br />
Figuras geométricas planas e simetria<br />
Espaço e forma<br />
PAPEL. Figuras formadas por recortes<br />
■ PINTE DE CORES IGUAIS AS FIGURAS QUE TÊM A MESMA<br />
FORMA.<br />
■ CONHEÇA OS NOMES DE ALGUMAS FIGURAS GEOMÉTRICAS<br />
PLANAS:<br />
CÍRCULO TRIÂNGULO RETÂNGULO<br />
QUADRADO<br />
Note que no recorte há outras figuras além das citadas, por exemplo, o losango.<br />
■ ESCREVA A QUANTIDADE QUE VOCÊ PINTOU DE CADA FORMA:<br />
CÍRCULO<br />
1<br />
QUADRADO<br />
2<br />
RETÂNGULO<br />
2<br />
TRIÂNGULO<br />
2<br />
No Manual <strong>do</strong> Professor, há sugestão para explorar formas geométricas e simetria por meio de <strong>do</strong>braduras e recortes.<br />
154<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 154 14/01/11 15:23<br />
Para este tema, serão necessários da<strong>do</strong>s e marca<strong>do</strong>res. As crianças podem usar os da<strong>do</strong>s que montaram na unidade 3 ou, se não os possuírem mais,<br />
pode m usar cartões com os números de 1 a 6 para sortear.<br />
1. jogo coM núMERos E oPERAÇÕEs<br />
Números e operações<br />
Sistema decimal de numeração; adição e subtração<br />
Neste tema, as jogadas exploram as ideias de avançar e retroceder em um eixo numera<strong>do</strong>, associadas à adição e à subtração, respectivamente.<br />
1. OBSERVE OS OBSTÁCUlOS DO JOGO DE TRIlHA DA PÁGINA<br />
SEGUINTE E COmPlETE A TABElA.<br />
obstÁculo núMERo DA cAsA<br />
SAPO NO INíCIO DA TRIlHA 0<br />
A mAIOR PONTE SOBRE O RIO<br />
78 a 84<br />
ÁRVORE TOmBADA<br />
18<br />
COBRA ATRAVESSANDO A TRIlHA<br />
61<br />
PEDRA NO mEIO DO CAmINHO<br />
86<br />
BOI NO FIm DA TRIlHA<br />
100<br />
2. Na correção, ao perguntar a que casa chegaram os bichos, faça também perguntas sobre operações matemáticas correspondentes. Conforme cada<br />
aluno vai falan<strong>do</strong>, discuta e escreva na lousa as diferentes possibilidades.<br />
2. REPARE NA POSIÇÃO DOS ANImAIS NA TRIlHA E ESCREVA O<br />
NÚmERO DA CASA ONDE VÃO PARAR DEPOIS DAS JOGADAS<br />
O saruê, um marsupial, o lobo -guará, a onça -pintada e o mico -leão -<strong>do</strong>ura<strong>do</strong> são espécies brasileiras em extinção.<br />
Veja fotos e leia mais sobre esses animais no Manual <strong>do</strong> Professor.<br />
ABAIXO.<br />
Com 11 pontos o macaco alcança a casa 25.<br />
De lá, avança 10 casas e termina na casa 35.<br />
158<br />
Números e operações<br />
2. MultiPlicAÇÃo Espaço e forma<br />
Multiplicação associada às ideias de adição de parcelas iguais, disposição<br />
retangular e combinatória<br />
Explore essas ideias em situações <strong>do</strong> dia a dia e proponha outros problemas.<br />
1. VOCê CONHECE O JOÃO ‑DE ‑BARRO?<br />
JOÃO -DE -BARRO<br />
TRATA ‑SE DE UmA AVE HABIlIDOSA<br />
QUE CONSTRÓI SEU NINHO, FEITO DE<br />
BARRO E SEmElHANTE A Um FORNO<br />
DE BARRO, NO AlTO DE POSTES, NOS<br />
TRONCOS DE ÁRVORES E ATÉ mESmO NOS<br />
PAUS DOS CURRAIS. [...] A CONSTRUÇÃO É<br />
FEITA PElO mACHO E PElA FêmEA [...].<br />
CURIOSAmENTE, O JOÃO ‑DE ‑BARRO<br />
NÃO UTIlIzA O mESmO NINHO POR DUAS<br />
ESTAÇÕES SEGUIDAS, ElE FAz [...] NOVAS<br />
CONSTRUÇÕES Em CImA OU AO lADO NINHO DE JOãO-DE-BARRO,<br />
DOS ANTIGOS NINHOS.<br />
MIRANDA, MATO GROSSO DO SUL.<br />
Pergunte aos alunos se eles já viram um forno de barro, ninhos de passarinho e<br />
curral onde fica o ga<strong>do</strong>.<br />
JOÃO -DE -BARRO, DE THAIS PACIEVITCH. EXTRAíDO DE: . ACESSADO EM: 7 JUN. 2010.<br />
2. OBSERVE O mODO COmO ESTES DOIS BlOCOS DE NINHOS<br />
FORAm CONSTRUíDOS:<br />
NINHOS DE JOãO-DE-BARRO, SãO PAULO.<br />
Multiplicação associada à adição de parcelas iguais.<br />
6<br />
■ QUANTOS NINHOS SÃO NO TOTAL?<br />
Geralmente, é interessante que as crianças façam desenhos e esquemas para resolver problemas. Mas também é possível que usem outras estratégias.<br />
160<br />
Use peças de fantasia. Duas calças e três máscaras, por exemplo. Proponha a questão: De<br />
quantos mo<strong>do</strong>s uma pessoa pode se fantasiar usan<strong>do</strong> estas peças? 6<br />
Use números pequenos associa<strong>do</strong>s a essa ideia, que será aprofundada nos outros volumes.<br />
Fabio Colombini<br />
UNIDADE 4<br />
Com os 2 pontos, a<br />
7 onça chega à casa 33<br />
38. De lá, retrocede 5<br />
casas, até a casa 33.<br />
35 53<br />
Cibele Queiroz<br />
Atividades extras: criação de novo tabuleiro em cartolina, papel -cartão ou kraft, com<br />
números e obstáculos (interdisciplinaridade com Artes). O tabuleiro deve ser grande para<br />
que as crianças joguem em grupos. To<strong>do</strong>s os joga<strong>do</strong>res começam no início da trilha.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 158 14/01/11 15:24<br />
Em CADA BlOCO HÁ<br />
3 NINHOS: 3 + 3 = 6.<br />
TAmBÉm DIzEmOS<br />
QUE SÃO 2 VEzES<br />
3 NINHOS, OU<br />
6 NINHOS, OU 2 × 3 = 6.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 160 14/01/11 15:24<br />
Ilustrações: Cibele Queiroz<br />
Luciano Candisani/kino.com.br<br />
39
Números e operações<br />
3. DivisÃo Grandezas e medidas<br />
Divisão: ideia de repartir em partes iguais e ideia de medir<br />
Explore a ideia de dividir em partes iguais quan<strong>do</strong> for distribuir materiais ou outros objetos para as crianças ou<br />
formar determina<strong>do</strong> número de grupos com a mesma quantidade de crianças.<br />
1. VAmOS lER Um POEmA E DESENHAR BORBOlETAS.<br />
lEIA ESTE POEmA COm O PROFESSOR:<br />
AS BORBOLETAS<br />
BRANCAS<br />
AzUIS<br />
AmARElAS<br />
E PRETAS<br />
BRINCAm<br />
NA lUz<br />
AS BElAS<br />
BORBOlETAS<br />
BORBOlETAS BRANCAS<br />
SÃO AlEGRES E FRANCAS.<br />
Mat_márcia1_un4_i015: Ilustrar o poema.<br />
BORBOlETAS AzUIS<br />
GOSTAm mUITO DE lUz.<br />
AS AmARElINHAS<br />
SÃO TÃO BONITINHAS!<br />
E AS PRETAS, ENTÃO...<br />
OH, QUE ESCURIDÃO!<br />
Para fazer o que se pede na página seguinte, além de ler o enuncia<strong>do</strong>, os alunos devem ler o poema, compreendê -lo e obter informações.<br />
A ARCA DE NOÉ: POEMAS INFANTIS, DE VINICIUS DE MORAES.<br />
SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2004.<br />
166<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 166 14/01/11 15:24<br />
40<br />
Fernan<strong>do</strong> Pires<br />
Ideia de medir da divisão<br />
5. FRANCISCO É ARTESÃO E QUER CORTAR Um PEDAÇO DE 16 Cm<br />
DE BARBANTE Em PARTES mENORES DE 2 Cm CADA UmA.<br />
Comente com os alunos que as medidas de barbante não são reais.<br />
■ QUANTO MEDE O BARBANTE MAIOR? 16 cm<br />
2 cm<br />
■ QUANTO MEDIRÁ CADA PARTE MENOR?<br />
8<br />
■ QUANTOS PEDAÇOS ELE CONSEGUIRÁ?<br />
16 2<br />
DIVIDIDO POR É IGUAL A<br />
16 ÷ 2 = 8<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 169 14/01/11 15:25<br />
3. DIVISÃO<br />
Exemplo típico associa<strong>do</strong> à ideia<br />
de medir da divisão: Quantos livros de<br />
2 cm de espessura podem ser guarda<strong>do</strong>s<br />
em uma prateleira de 60 cm de<br />
comprimento? 30 livros.<br />
A mesma ideia pode estar presente<br />
quan<strong>do</strong> se trata de quantidades:<br />
Quantas caixas de seis ovos (meia dúzia)<br />
podem ser preenchidas com 42<br />
ovos? 7 caixas.<br />
Nesse caso, apesar de não ser<br />
uma medida, estamos determinan<strong>do</strong><br />
quantas vezes uma quantidade “cabe”<br />
em outra.<br />
A diferença entre as ideias de dividir em partes iguais e de medir pode ser bem ilustrada na divisão<br />
da classe em grupos. Se você deseja formar 5 grupos com o mesmo número de alunos, está repartin<strong>do</strong><br />
o número total em 5 partes iguais. Mas se, em vez de determinar o número de grupos, você estipular o<br />
número de crianças por grupo, então estará trabalhan<strong>do</strong> a ideia de medir. Por exemplo, para formar grupos<br />
de 4 alunos em uma turma de 20, precisamos determinar quantas vezes 4 alunos formam 20 alunos.<br />
5. PRoblEMAs<br />
1. ESTAS CRIANÇAS VÃO APRESENTAR UmA PEÇA DE TEATRO.<br />
ElAS VÃO USAR BONECOS QUE SE ENCAIXAm COmO lUVAS Em<br />
SUAS mÃOS PARA REPRESENTAR OS PERSONAGENS.<br />
Ilustrações: Flávio Kauffmann<br />
Números e operações<br />
Problemas que envolvem as quatro operações<br />
Espaço e forma<br />
O importante é que os alunos compreendam as situações propostas e criem estratégias de<br />
resolução, ainda que não as associem formalmente a cada uma das operações.<br />
Multiplicação associada à ideia<br />
da adição de parcelas iguais.<br />
■ SÃO 7 CRIANÇAS. CADA UMA APRESENTARÁ<br />
2 PERSONAGENS. QUANTOS BONECOS SÃO AO TODO? 14 bonecos<br />
2. OS FUNCIONÁRIOS DA ESCOlA VÃO ARRUmAR A PlATEIA PARA<br />
30 PESSOAS. AS CADEIRAS ESTARÃO ORGANIzADAS Em<br />
5 FIlEIRAS. QUANTAS CADEIRAS ElES DEVEm COlOCAR Em CADA<br />
FIlEIRA? 6 cadeiras<br />
Ideia de repartir igualmente da divisão.<br />
Mat_márcia1_un4_i021: Ilustração de uma sala com 30 cadeiras espalhadas. Na<br />
imagem também deve constar um palco e 2 funcionários carregan<strong>do</strong> uma cadeira cada<br />
um.<br />
Atividade extra: proponha outros problemas, inclusive alguns impossíveis ou indetermina<strong>do</strong>s (com mais de uma resposta).<br />
172<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 172 14/01/11 15:25<br />
ElAboRAÇÃo DE PRoblEMA<br />
1. VOCêS VÃO INVENTAR Um PROBlEmA.<br />
Números e operações<br />
Criação de problema com base em uma imagem<br />
A elaboração de problemas pelas crianças proporciona a reflexão sobre sua estrutura e seus elementos. Desse mo<strong>do</strong>, favorece também a resolução de<br />
problemas. Sugira que as crianças inventem problemas associa<strong>do</strong>s a situações <strong>do</strong> cotidiano. Por exemplo, na hora de formar grupos (quantas crianças em<br />
cada grupo ou quantos grupos), na distribuição de materiais etc.<br />
Note que há diversas possibilidades, por<br />
exemplo:<br />
Adição: 5 mais 2 formiguinhas.<br />
Subtração: 7 – 2 formiguinhas.<br />
Multiplicação: 5 formiguinhas carregan<strong>do</strong><br />
2 folhas cada uma.<br />
Ao formular um problema, as crianças percebem a necessidade de fornecer informações e de elaborar uma pergunta. Assim, quan<strong>do</strong> forem ler novos<br />
problemas, estarão mais atentas a esses componentes.<br />
Converse sobre a estrutura de um problema. Escolha um ou mais problemas <strong>do</strong> tema anterior e pergunte se havia informações, questões e quais eram.<br />
Discuta também se com os da<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s era possível determinar a resposta.<br />
■ EM GRUPOS DE 4 ALUNOS, OBSERVEM A ILUSTRAÇÃO E<br />
SEUS DETALHES.<br />
■ INVENTEM UM PROBLEMA RELACIONADO A ESSA IMAGEM.<br />
■ CONTEM PARA A CLASSE O PROBLEMA QUE CRIARAM.<br />
Anote os problemas e converse sobre eles com as crianças. Faça alterações, se for necessário, e passe -os aos outros grupos para que os resolvam.<br />
174<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 174 14/01/11 15:25<br />
Cibele Queiroz<br />
O professor pode levar para a sala de aula barbante e cortar<br />
em vários tamanhos (10, 12, 16, 18 cm) e fazer demonstrações<br />
de divisões, por exemplo: o número 12 pode ser dividi<strong>do</strong><br />
por 2, 3, 4, 6 e 12. Quanto maior o comprimento <strong>do</strong> pedaço <strong>do</strong><br />
barbante, menor a quantidade de divisões.<br />
5. PROBLEMAS<br />
8<br />
Problemas para vocês<br />
O excesso ou a insuficiência de da<strong>do</strong>s em um problema<br />
podem torná-lo impossível ou indetermina<strong>do</strong>, respectivamente.<br />
No exemplo da plateia <strong>do</strong> teatro infantil, são 30 cadeiras organizadas<br />
em 5 fileiras. Se acrescentássemos a informação de que<br />
seriam 4 cadeiras por fileira, o problema ficaria impossível, pois<br />
o número total de cadeiras não poderia ser 30. Se, contrariamente,<br />
não fornecêssemos o número de fileiras, o problema seria<br />
indetermina<strong>do</strong>, e as crianças poderiam dar diversas soluções: 3<br />
fileiras com 10 cadeiras cada uma, 6 fileiras com 5 cadeiras cada<br />
uma, e assim por diante.<br />
Sobre a resolução e a criação de problemas, consulte<br />
Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para<br />
aprender matemática, de Kátia Stocco Smole e Maria Ignez<br />
Diniz (Porto Alegre: Artmed, 2001).<br />
Elaboração de problema<br />
169<br />
Ilustrações: Flávio Kauffmann<br />
Com base em textos ou imagens, como pinturas e fotografias,<br />
peça às crianças que formulem, individualmente ou em<br />
grupos, outros problemas.
Como exemplo, veja esta foto:<br />
Você também pode fornecer uma imagem diferente para cada grupo. Depois de elaborar o problema,<br />
cada grupo vai à frente da sala, mostra a imagem e propõe o problema aos demais colegas.<br />
É possível que nos problemas cria<strong>do</strong>s pelas crianças faltem da<strong>do</strong>s para a resolução<br />
ou até a pergunta. Se isso ocorrer, será mais uma boa oportunidade para discutir a respeito<br />
<strong>do</strong>s elementos de um problema matemático. Guarde os problemas cria<strong>do</strong>s nessa e em<br />
outras oportunidades para formar uma coleção de problemas que poderão ser usa<strong>do</strong>s como<br />
atividades extras ou reforço e para avaliar habilidades.<br />
As atividades demandam mo<strong>do</strong>s varia<strong>do</strong>s de comunicação de resulta<strong>do</strong>s. Assim,<br />
favorecem o desenvolvimento de habilidades relacionadas às diversas formas de expressão.<br />
Neste tema, a comunicação oral é privilegiada.<br />
Exemplo: metade <strong>do</strong>s alunos desta classe é de meninos. Que outras formas podem ser<br />
usadas para representar a metade de uma quantidade?<br />
BERTON, Ivani da Cunha Borges; ITACARAMBI, Ruth Ribas. Números, brincadeiras e jogos.<br />
São Paulo: Livraria da Física, 2009.<br />
Problema não convencional<br />
Para explicar de que mo<strong>do</strong> a resistência <strong>do</strong> ar atinge mais a ave que<br />
está na frente, faça uma experiência em um dia de muito vento. As crianças<br />
ficam em fila indiana, uma bem próxima da outra e direcionan<strong>do</strong>-se contra<br />
o vento. Então, vão fazen<strong>do</strong> o revezamento: a primeira vai para o fim da fila.<br />
Todas vão observan<strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> estão na frente sentem o vento mais forte<br />
<strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> estão protegidas por outros colegas. Pergunte também se é<br />
mais difícil correr contra o vento forte.<br />
Peça às crianças que deem uma possível explicação para a formação<br />
em V ou em linhas. Duas explicações possíveis são a economia de energia<br />
das aves e a possibilidade de visualização <strong>do</strong> grupo. Mesmo sen<strong>do</strong> improvável<br />
que as crianças descubram a razão, é interessante que formulem hipóteses.<br />
Possivelmente dirão que as aves querem voar juntas, o que é verdade. Em<br />
grupo, as aves cooperam umas com as outras.<br />
Espaço e forma<br />
Números e operações<br />
Problema não convencional associa<strong>do</strong> a linhas,<br />
PRoblEMA nÃo convEncionAl formas e à divisão.<br />
Este tema proporciona a resolução de um problema não convencional e o desenvolvimento das seguintes habilidades: levantar hipóteses, propor soluções para um<br />
problema inédito, registrar ideias por meio de desenhos e gráficos, expressar -se oralmente. Veja no Manual <strong>do</strong> Professor mais considerações sobre esta atividade.<br />
ATÉ PARECE QUE AS AVES ENSAIARAM PARA VOAR ASSIM!<br />
ESSES GANSOS VOAM EM UMA FORMAÇãO QUE PARECE A LETRA V.<br />
ESSES PATOS FORMAM UMA LINHA RETA. Confira se as crianças identificam a forma da letra V na primeira imagem.<br />
176<br />
Petr Kovar/SXC.HU<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 176 14/01/11 15:25<br />
Burazin/Photographer’s Choice/Getty Images<br />
Steven Kazlowski/Science Faction/Corbis/Corbis (DC)/Latinstock<br />
41
42<br />
O voo em fila indiana e a formação em V fazem com que a resistência <strong>do</strong> ar seja menor para<br />
as aves que vêm atrás. Segun<strong>do</strong> especialistas, o voo em V é observa<strong>do</strong> com mais frequência entre<br />
gansos, pelicanos, biguás e grous.<br />
Fonte: .<br />
Acesso em: 22 nov. 2010.<br />
Leia outras informações interessantes sobre o voo das aves nesse mesmo site.<br />
Você propõe uma solução<br />
Há duas explicações para a escolha dessa formação [em V] de voo pelas aves. A<br />
primeira consiste na economia de energia que ela proporciona. Atrás <strong>do</strong> corpo da ave<br />
e, principalmente, das pontas de suas asas, o ar se move de uma forma desordenada,<br />
conhecida como turbulência.<br />
Acontece que a resistência <strong>do</strong> ar é menor nessas zonas e, portanto, é vantajoso<br />
voar atrás da ave dianteira ou da ponta de sua asa. Ou seja: ao voarem dessa forma,<br />
as aves poupariam energia, se esforçariam menos, porque estariam se benefician<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
deslocamento de ar causa<strong>do</strong> pelas outras aves. Assim, elas fariam uma economia de<br />
energia considerável em voos de longa distância.<br />
Mas não é só. Se todas as aves voam de um mesmo la<strong>do</strong>, elas se beneficiam ainda<br />
mais da turbulência gerada pelas aves que estão na frente. Por isso, aparecem duas<br />
fileiras, uma de cada la<strong>do</strong> <strong>do</strong> líder <strong>do</strong> ban<strong>do</strong>, isto é, <strong>do</strong> pássaro que ocupa a posição de<br />
vértice <strong>do</strong> “V”, onde não há nenhum companheiro à frente.<br />
Aliás, por falar nele… Se a ave que está atrás se beneficia pelo movimento da sua<br />
vizinha de frente, é uma desvantagem ser líder. De alguma maneira, as aves devem ter<br />
essa percepção porque é constante a substituição <strong>do</strong> líder.<br />
Essa é a primeira explicação para o voo em “V”. E a segunda? O que diz? Ela<br />
sustenta que esse tipo de voo proporcionaria aos integrantes <strong>do</strong> ban<strong>do</strong> um melhor controle<br />
visual <strong>do</strong> deslocamento, pois em qualquer posição dentro <strong>do</strong> “V” uma ave só teria em seu<br />
campo de visão outra ave, e não várias. Isso facilitaria to<strong>do</strong>s os aspectos <strong>do</strong> voo. Os aviões<br />
militares de caça, por exemplo, voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter<br />
um melhor campo de visão e poder avistar um avião <strong>do</strong> mesmo grupo.<br />
Essas duas explicações não são excludentes. É bem possível que seja uma<br />
combinação das duas o que torna o voo em “V” favorável para algumas aves.<br />
Para esta aula são necessárias folhas de papel quadradas, de aproximadamente 15 cm de la<strong>do</strong>, e tinta, se as crianças forem colorir as <strong>do</strong>braduras.<br />
9. foRMAs gEoMÉtRicAs PlAnAs<br />
E siMEtRiA Espaço e forma<br />
Formas planas e simetria em <strong>do</strong>braduras<br />
Além de explorar formas geométricas e simetria, o tema propicia o desenvolvimento da percepção<br />
visual e da coordenação motora. Interdisciplinaridade com Arte.<br />
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM<br />
ORIGAMI?<br />
ORIGAMI É A ARTE TRADICIONAL<br />
JAPONESA DE DOBRAR PAPÉIS PARA<br />
REPRESENTAR SERES E OBJETOS.<br />
1. VEJA COmO A FIGURA DO<br />
BARCO A VElA FOI CONSTRUíDA<br />
COm DUAS FOlHAS DE PAPEl<br />
Atividades extras: construção de cata-ventos e<br />
QUADRADAS. quebra -cabeça tangram.<br />
Veja no Manual <strong>do</strong> Professor como construir<br />
essas figuras.<br />
■ BASE DO BARCO:<br />
184<br />
1<br />
3<br />
NACINOVIC, Jorge Bruno. Setor de Ornitologia <strong>do</strong> Departamento de Vertebra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Museu<br />
Nacional/UFRJ. Ciência Hoje das Crianças, n. 150, set. 2004. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2008.<br />
G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 184 14/01/11 15:25<br />
2<br />
4<br />
Ilustrações: Cibele Queiroz<br />
9. FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS E SIMETRIA<br />
Origami<br />
Além da Geometria envolvida na montagem <strong>do</strong>s cata-ventos,<br />
observá-los giran<strong>do</strong> pela força <strong>do</strong> vento é muito interessante para<br />
dar uma ideia de como se produz a energia eólica. As crianças podem<br />
construí-los com cartolina. Veja as etapas na página ao la<strong>do</strong>.<br />
Use palitos de churrasco para fazer as hastes. Eles podem ser<br />
fixa<strong>do</strong>s aos cata-ventos por meio de palitos de dentes, que atravessam<br />
os quadra<strong>do</strong>s de cartolina e suas pontas <strong>do</strong>bradas. A junção<br />
entre o palito de dente e o de churrasco deve ser arrematada com<br />
linha.
1<br />
3<br />
4<br />
2<br />
Ilustrações: Cibele Queiroz<br />
43
44<br />
Tangram<br />
O tangram é um excelente recurso para explorar as figuras geométricas planas e seus elementos<br />
(la<strong>do</strong>s, ângulos e vértices) de mo<strong>do</strong> informal. As crianças recortam peças em papel-cartão,<br />
conforme o molde a seguir, e montam diversas figuras a partir de imagens dadas.<br />
Ilustrações: Cibele Queiroz
Ilustrações: Cibele Queiroz<br />
45
46<br />
Ilustrações: Cibele Queiroz
Ilustrações: Cibele Queiroz<br />
47
48<br />
PÔSTER<br />
Temas:<br />
■ ■ Posições (psicomotricidade): esquerda, direita, ao la<strong>do</strong>, frente, atrás, em cima, embaixo, dentro,<br />
fora, aberto, fecha<strong>do</strong>.<br />
■■ Linhas retas e linhas não retas.<br />
■■ Agrupamento.<br />
■ ■ Classificação.<br />
■ ■ Quantidade.<br />
■ ■ Adição.<br />
■ ■ Subtração.<br />
■ ■ Multiplicação.