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<strong>manual</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>profeSSor</strong><br />

MATEMÁTICA<br />

1 O ANO<br />

ASSESSORIA PEDAGÓGICA


CARO PROFESSOR,<br />

apreSentação<br />

Esta coleção de Matemática apresenta uma proposta pedagógica para os<br />

cinco anos iniciais <strong>do</strong> Ensino Fundamental de acor<strong>do</strong> com as tendências atuais da<br />

Educação Matemática. Com linguagem adequada à faixa etária, os textos e atividades<br />

possibilitam a construção progressiva <strong>do</strong> conhecimento e contribuem para<br />

o desenvolvimento de habilidades e competências. Ao longo da coleção, o aluno<br />

lidará com os aspectos éticos, estéticos e morais por meio de interações sociais<br />

que propiciarão a formação de atitudes de cidadania e valores éticos.<br />

A coleção explora os blocos de conteú<strong>do</strong>s – números e operações, espaço<br />

e forma, grandezas e medidas e tratamento da informação – integran<strong>do</strong>-<br />

-os a contextos significativos para os alunos e às demais áreas <strong>do</strong> conhecimento,<br />

favorecen<strong>do</strong> a interdisciplinaridade. Esses temas são trabalha<strong>do</strong>s em espiral, retornan<strong>do</strong>,<br />

amplian<strong>do</strong> e aprofundan<strong>do</strong> gradativamente os conceitos e os procedimentos<br />

já estuda<strong>do</strong>s; respeitan<strong>do</strong> o nível de desenvolvimento <strong>do</strong>s alunos, propostas<br />

originais e variadas, de diferentes graus de dificuldade, valorizam a autonomia <strong>do</strong><br />

aluno, o prazer pela aprendizagem e a motivação própria das crianças.<br />

Além disso, as propostas de trabalho foram elaboradas com a intenção de<br />

estimular a experimentação, a reflexão e a linguagem oral e escrita. Os alunos terão<br />

oportunidade para conversar sobre Matemática de acor<strong>do</strong> como a vivenciam em<br />

seu dia a dia: eles irão trabalhar em grupos, expressar suas opiniões, socializar<br />

os seus saberes por meio de jogos e brincadeiras e lidar com problemas, desafios,<br />

montagens, trabalhos interdisciplinares e artísticos. Os registros de resulta<strong>do</strong>s,<br />

pressuposto meto<strong>do</strong>lógico desta coleção, além de mobilizarem diferentes competências,<br />

são referenciais para a avaliação.<br />

A abundância de atividades propostas no livro didático e neste Manual <strong>do</strong><br />

Professor fornece diversas possibilidades para o trabalho <strong>do</strong> professor. Assim, os<br />

livros desta coleção possibilitam diferentes níveis de aprofundamento de conceitos<br />

para adaptar-se às necessidades específicas de aprendizagem de seus alunos.<br />

Outros recursos como textos e ilustrações instigantes tornam o estu<strong>do</strong> da<br />

Matemática mais atraente e interessante para você e para eles.<br />

A autora<br />

Educar é um ato de amor e <strong>do</strong>ação. Antes de qualquer outra<br />

consideração, expresso profunda admiração e apreço àqueles que<br />

se propõem a essa tarefa.


SUMÁRIO<br />

1. As características desta coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4<br />

Seleção e organização <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4<br />

2. Temas e conteú<strong>do</strong>s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5<br />

3. Estrutura e particularidades <strong>do</strong> material . . . . . . . . . . . 5<br />

Características <strong>do</strong>s temas<br />

e das atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5<br />

Estrutura da coleção e unidades<br />

de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6<br />

Atividades e problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6<br />

Comunicação de resulta<strong>do</strong>s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7<br />

Revisão e sistematização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />

Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />

Sugestões de leitura para o aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />

Meu caderno de atividades e Material de apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />

Pôster . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />

4. Blocos de conteú<strong>do</strong>s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9<br />

5. Órgãos governamentais e centros<br />

volta<strong>do</strong>s à educação matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . 9<br />

Órgãos governamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9<br />

Alguns grupos e instituições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10<br />

Principais <strong>do</strong>cumentos e programas oficiais relativos à educação . 12<br />

6. Propostas de leitura para o professor . . . . . . . . . . . . 14<br />

7. Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16<br />

8. Desenvolvimento <strong>do</strong>s temas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18<br />

Volume 1 – 1 o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19


4<br />

1. aS caracteríSticaS deSta coleção<br />

Consideran<strong>do</strong> as tendências atuais da educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais e o<br />

<strong>do</strong>cumento Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos<br />

de idade, esta obra foi idealizada levan<strong>do</strong> em conta um processo de ensino-aprendizagem que transcende<br />

a apropriação de conhecimentos, visan<strong>do</strong> ao desenvolvimento de competências e favorecen<strong>do</strong><br />

atitudes que conduzam à formação integral <strong>do</strong> ser humano. É dessa perspectiva que este material<br />

didático pretende ajudar o professor nos seus trabalhos.<br />

Este Manual <strong>do</strong> Professor tem por finalidade descrever os temas e os conteú<strong>do</strong>s aborda<strong>do</strong>s e<br />

orientar o professor sobre as particularidades da obra e <strong>do</strong> mo<strong>do</strong> de utilização.<br />

Seleção e organização <strong>do</strong>S conteú<strong>do</strong>S<br />

Nesta coleção, os conteú<strong>do</strong>s não são apresenta<strong>do</strong>s de mo<strong>do</strong> estanque e não se esgotam em<br />

uma única abordagem. Ao tratar das operações matemáticas, por exemplo, em vez de iniciar pela<br />

adição, depois subtração, multiplicação e divisão, to<strong>do</strong>s os volumes da coleção trazem problemas<br />

que envolvem as quatro operações, mas em grau crescente de dificuldade. Articula<strong>do</strong>s em espiral, os<br />

conteú<strong>do</strong>s vão sen<strong>do</strong> retoma<strong>do</strong>s e aprofunda<strong>do</strong>s no decorrer <strong>do</strong>s anos.<br />

To<strong>do</strong>s os volumes da coleção exploram de forma equilibrada os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s quatro blocos:<br />

números e operações; espaço e forma; grandezas e medidas; e tratamento da informação, que envolve<br />

noções de estatística, possibilidade e análise combinatória. A lógica matemática permeia o estu<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s diversos conteú<strong>do</strong>s.<br />

A seleção e a organização de conteú<strong>do</strong>s não se baseiam em critérios unicamente relaciona<strong>do</strong>s<br />

à lógica interna da Matemática, ainda que nessa área <strong>do</strong> saber a apreensão de um conceito muitas<br />

vezes exija conhecimentos prévios. Para a geometria, por exemplo, os chama<strong>do</strong>s conceitos primitivos<br />

são a base para a definição <strong>do</strong>s demais. Mas não é esse o critério a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pelos livros, uma vez<br />

que o foco é dirigi<strong>do</strong> para a lógica <strong>do</strong>s leitores-estudantes. Assim, parte-se de rea lidades com mais<br />

significa<strong>do</strong> para as crianças, como os sóli<strong>do</strong>s e os polígonos, e, em momento posterior, identificam-<br />

-se seus elementos (vértices, arestas, la<strong>do</strong>s e ângulos), ajudan<strong>do</strong> a construir os conceitos de ponto,<br />

reta e plano.<br />

Também não é necessário seguir de forma rígida a ordem em que os temas estão dispostos<br />

no livro. É possível selecionar e organizar os conteú<strong>do</strong>s com base em situações reais, ligadas ao cotidiano<br />

das crianças.<br />

Os textos e as atividades dão ao professor a oportunidade de utilizá-los <strong>do</strong> mo<strong>do</strong> mais apropria<strong>do</strong><br />

ao contexto e à fase de desenvolvimento de seus alunos. Vamos imaginar, por exemplo,<br />

que um professor <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> ano esteja trabalhan<strong>do</strong> o algoritmo da adição, de mo<strong>do</strong> que a soma<br />

<strong>do</strong>s algarismos de cada ordem nunca ultrapasse nove unidades. Este professor poderá decidir<br />

introduzir a discussão sobre o que fazer quan<strong>do</strong> a soma ultrapassa nove com alguns alunos que<br />

levantarem a questão ou, contrariamente, esperar o momento oportuno em que sinta seus alunos<br />

prepara<strong>do</strong>s para isso.<br />

É possível abarcar conceitos matemáticos partin<strong>do</strong>-se de situa ções simples, presentes no cotidiano<br />

das crianças. A vivência <strong>do</strong>s alunos, suas experiências prévias e habilidades são pontos de<br />

partida para as atividades propostas. Isso não significa que o conhecimento matemático precise<br />

sempre estar relaciona<strong>do</strong> a situações concretas. Apreendi<strong>do</strong>s os conceitos, o aluno deverá ser capaz<br />

de abstraí-los, a fim de que possa aplicá-los a outras situações. Forma-se uma dinâmica em que se<br />

contextualiza para depois descontextualizar e voltar a contextualizar.<br />

A escolha de um tema pode gerar oportunidade para o trabalho de diversos conceitos matemáticos,<br />

em atividades com grau maior ou menor de complexidade, forman<strong>do</strong> uma rede de conteú<strong>do</strong>s


inter-relaciona<strong>do</strong>s. Com base nessa visão mais flexível, os conteú<strong>do</strong>s não precisam ser ordena<strong>do</strong>s em<br />

uma sequência linear, e sim como uma malha que possibilita o relacionamento entre os conteú<strong>do</strong>s de<br />

várias maneiras diferentes.<br />

2. temaS e conteú<strong>do</strong>S<br />

Os temas e os conteú<strong>do</strong>s se articulam ao longo <strong>do</strong>s livros de forma a tornar a coleção integrada.<br />

No decorrer <strong>do</strong>s cinco anos, os mesmos conteú<strong>do</strong>s são retoma<strong>do</strong>s por diferentes abordagens e<br />

graus de aprofundamento.<br />

No volume destina<strong>do</strong> a cada ano, existe harmonia e conexão entre os temas desenvolvi<strong>do</strong>s<br />

nos diversos blocos de conteú<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> à adequação à respectiva faixa etária. No primeiro ano,<br />

privilegiam-se os jogos e as brincadeiras. Nos demais, sem deixar de la<strong>do</strong> as atividades lúdicas,<br />

apresentam-se, por exemplo, assuntos pertinentes às características físicas e ao desenvolvimento<br />

das crianças.<br />

3. eStrutura e particularidadeS<br />

<strong>do</strong> material<br />

caracteríSticaS <strong>do</strong>S temaS e daS atividadeS<br />

De acor<strong>do</strong> com a proposta da coleção, os livros comportam alguns exercícios com enuncia<strong>do</strong>s<br />

breves <strong>do</strong> tipo “pinte”, “complete”, “una os pontos” ou com perguntas que demandam apenas<br />

respostas curtas e objetivas. Por outro la<strong>do</strong>, propõem atividades nas quais as crianças devem compreender<br />

uma situação — utilizan<strong>do</strong>-se da leitura ou da observação de imagens —, realizar procedimentos,<br />

refletir e expressar-se, representan<strong>do</strong> ideias oralmente, por meio de desenhos ou elaboran<strong>do</strong><br />

textos. Note que a leitura e a elaboração de textos são trabalhadas mesmo com crianças em fase de<br />

alfabetização, mediante o seu apoio — len<strong>do</strong> e escreven<strong>do</strong> textos coletivos, registran<strong>do</strong> as colocações<br />

<strong>do</strong>s alunos e explican<strong>do</strong> os procedimentos solicita<strong>do</strong>s e os necessários para as realizações das<br />

atividades. Ao mesmo tempo, a estrutura <strong>do</strong> material possibilita a adaptação das atividades. Levan<strong>do</strong><br />

em consideração conhecimentos prévios e interesses particulares de seus alunos, você pode simplificar<br />

o enuncia<strong>do</strong>, modificá-lo ou acrescentar novas propostas, para tratar <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> em estu<strong>do</strong>.<br />

É possível que no 1o ano algumas crianças da turma já estejam começan<strong>do</strong> a ler e a escrever.<br />

De to<strong>do</strong> mo<strong>do</strong>, parte-se <strong>do</strong> pressuposto de que esses alunos ainda não <strong>do</strong>minam a escrita. Por<br />

isso, leia sempre os enuncia<strong>do</strong>s. Antes de iniciar um tema, indique a página, escreven<strong>do</strong> o número<br />

na lousa e fazen<strong>do</strong> referência a imagens. Depois de se certificar de que to<strong>do</strong>s encontraram a página,<br />

leia os enuncia<strong>do</strong>s, com a página voltada para os alunos e passan<strong>do</strong> o de<strong>do</strong> abaixo das palavras<br />

que estão sen<strong>do</strong> lidas. Assim, as crianças acompanham a leitura. Essa prática propicia o reconhecimento<br />

de palavras escritas e favorece o processo de alfabetização da linguagem materna e da<br />

linguagem matemática.<br />

Além das atividades propostas no livro didático, realize outras consideran<strong>do</strong> as motivações e as<br />

particularidades de sua turma. Acreditamos que, com ações diversificadas, você dará oportunidades<br />

5


6<br />

e encorajará os alunos a pensar de mo<strong>do</strong> autônomo. Por isso, neste Manual e ao longo <strong>do</strong>s temas,<br />

você encontrará diversos outros exemplos de atividades, brincadeiras e fontes de pesquisa.<br />

Ressaltan<strong>do</strong> o valor <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> lúdico, enfatizamos a importância das brincadeiras sugeridas<br />

— e outras, regionais ou de interesse das crianças —, exploran<strong>do</strong> seus aspectos didáticos.<br />

Lembre-se também <strong>do</strong>s jogos, poemas e músicas. Antes de sugeri-los, pergunte se as crianças conhecem<br />

alguns, valorize a participação delas e socialize-os com to<strong>do</strong>s os alunos.<br />

Proponha para as crianças outras ações estimulantes e que por si mesmas gerem a necessidade<br />

de empregar conceitos e procedimentos matemáticos. Veja que os alunos podem contar ou comparar<br />

<strong>do</strong>is números porque você pediu que o fizessem, mas será muito mais interessante e significativo<br />

se decidirem fazer isso para saber quem ganhou o jogo da memória ou outra brincadeira qualquer.<br />

eStrutura da coleção e unidadeS de trabalho<br />

A coleção é composta de cinco volumes destina<strong>do</strong>s aos anos iniciais <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

Cada volume é composto de quatro unidades, nas quais estão presentes, de mo<strong>do</strong> equilibra<strong>do</strong>,<br />

conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s quatro blocos: números e operações; grandezas e medidas; espaço e forma; e tratamento<br />

da informação.<br />

Essa distribuição de conteú<strong>do</strong>s pode ser observada pelas indicações para o professor no sumário<br />

e nas páginas iniciais de cada tema.<br />

É importante observar que a maioria <strong>do</strong>s temas não se relaciona a um único bloco. Geralmente<br />

existe conexão de conteú<strong>do</strong>s. Tanto nessas páginas como no sumário, essas indicações são dispostas<br />

por ordem <strong>do</strong>s blocos de conteú<strong>do</strong> mais explora<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> que a primeira indica o bloco associa<strong>do</strong><br />

ao objetivo principal <strong>do</strong> tema.<br />

atividadeS e problemaS<br />

O Manual <strong>do</strong> Professor é constituí<strong>do</strong> das páginas <strong>do</strong> livro didático acrescidas de respostas,<br />

orientações e sugestões, além de outros comentários aqui inseri<strong>do</strong>s.<br />

Alguns temas requerem a obtenção prévia de materiais. Nesses casos, há um aviso para o professor<br />

antes <strong>do</strong> tema. Por isso, convém ler os temas e verificar seus procedimentos com antecedência.<br />

Além <strong>do</strong> material de cada aluno, é interessante que o professor disponha de uma pasta coletiva, por<br />

classe, para arquivar trabalhos em grupo e outros materiais elabora<strong>do</strong>s pelos alunos, como jogos e problemas.<br />

Desse mo<strong>do</strong>, é possível resgatá-los para serem reutiliza<strong>do</strong>s ou para rever conceitos e conteú<strong>do</strong>s.<br />

Os temas incluem diferentes propostas e procedimentos, como questões, problemas, jogos, elaboração<br />

de materiais e debates. A seção Desfia-cabeça tem por objetivo desenvolver o raciocínio lógico-<br />

-matemático por meio de problemas não convencionais que exigem estratégias originais de resolução.<br />

As situações-problema apresentadas ao longo <strong>do</strong>s livros são de diversos graus de dificuldade.<br />

Quan<strong>do</strong> alguma for considerada complexa para seus alunos, não insista. Haverá mais problemas com<br />

as mesmas operações em outros temas <strong>do</strong>s livros. Lembre-se, no entanto, de que as questões mais<br />

difíceis também constituem oportunidades para avaliar atitudes e habilidades.<br />

Em relação aos problemas elabora<strong>do</strong>s pelas crianças, converse sobre suas estruturas, coerência,<br />

suficiência de informações para resolução, eventual excesso de da<strong>do</strong>s, presença de uma pergunta,<br />

entre outros aspectos. Sugira alterações e intervenha quan<strong>do</strong> for o caso. Note que muitas vezes é<br />

interessante explorar problemas sem solução ou com solução indeterminada (mais de uma solução).<br />

Depois de comenta<strong>do</strong>s e eventualmente reformula<strong>do</strong>s, é interessante propor esses problemas<br />

para que os demais alunos os resolvam, como atividades extras, exercícios de sistematização ou revisão<br />

de conteú<strong>do</strong>s. Conforme o caso, podem até ser usa<strong>do</strong>s como avaliação. Para isso, é necessário<br />

arquivar os problemas cria<strong>do</strong>s.


comunicação de reSulta<strong>do</strong>S<br />

As atividades pressupõem vários mo<strong>do</strong>s de comunicação de resulta<strong>do</strong>s, que pode ser oral, por<br />

escrito ou por outros recursos visuais. Além de constituir uma finalidade para os trabalhos realiza<strong>do</strong>s,<br />

o objetivo da comunicação de resulta<strong>do</strong>s é o desenvolvimento de habilidades relacionadas às diversas<br />

formas de expressão.<br />

Assim, os desenhos, os textos e as demais produções não devem simplesmente ser guarda<strong>do</strong>s<br />

na pasta, mas, sim, destina<strong>do</strong>s à apreciação de outras pessoas. É muito importante que os<br />

alunos sintam a real necessidade de expressar suas ideias com clareza. Essa necessidade surge da<br />

existência concreta de destinatários para suas produções, geralmente colegas e professores.<br />

A maioria das atividades de comunicação e socialização de resulta<strong>do</strong>s está disposta na seção<br />

Troque ideias. Porém, mesmo quan<strong>do</strong> não existe essa seção, você poderá proporcionar momentos de<br />

comunicação e socialização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s pela exposição e comparação <strong>do</strong>s trabalhos e resulta<strong>do</strong>s,<br />

pela discussão ou por outros recursos — trabalhan<strong>do</strong> em duplas, pequenos grupos ou coletivamente.<br />

Visan<strong>do</strong> ampliar o círculo de leitores e aprecia<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s trabalhos, você poderá ocasionalmente<br />

promover trocas de textos entre alunos de várias classes e exposições para toda a escola ou para<br />

a comunidade.<br />

Além de desenvolver habilidades relacionadas às diversas formas de expressão, a comunicação<br />

de resulta<strong>do</strong>s favorece a interação entre os alunos <strong>do</strong> grupo. Essa interação torna possível que você<br />

distribua sua atenção e promova a participação de to<strong>do</strong>s os alunos da sala de aula nas atividades.<br />

Esse mo<strong>do</strong> de trabalho pode ser mais bem compreendi<strong>do</strong> pelo esquema B, em oposição ao<br />

esquema A, dispostos a seguir (as setas representam a comunicação professor/aluno ou aluno/aluno).<br />

aluno 1<br />

aluno 2<br />

aluno 3<br />

aluno 4<br />

professor professor<br />

A B<br />

No primeiro caso, A, o professor procura distribuir sua atenção, estabelecen<strong>do</strong> contato individual<br />

com cada aluno. Propõe perguntas e ouve a resposta de cada um de forma equânime. Além de<br />

a comunicação ficar compartimentada, essa prática é inviável em grupos grandes.<br />

No segun<strong>do</strong> modelo, B, o professor sugere, por exemplo, que um aluno ou um grupo observe<br />

o que os outros estão fazen<strong>do</strong>, propician<strong>do</strong> a comunicação entre os membros <strong>do</strong> grupo. Dessa<br />

forma, gera um interesse comum, integra seus alunos em uma mesma atividade e consegue prestar<br />

atenção a to<strong>do</strong>s. Assim, pode dirigir-se ao grupo e, mesmo que não fale diretamente com cada um,<br />

suas intervenções têm por base os argumentos de cada aluno.<br />

Em relação aos debates, é importante conduzi-los, ressaltan<strong>do</strong> que cada aluno deve falar na<br />

sua vez. Geralmente é necessário estabelecer regras, como levantar a mão e esperar que o professor<br />

dê a palavra. Além disso, já no início, os alunos devem ser orienta<strong>do</strong>s a prestar atenção no que dizem<br />

os colegas para, na sua vez, acrescentar algo novo, e não apenas repetir o que já foi dito. Por outro<br />

Cibele Queiroz<br />

7


8<br />

la<strong>do</strong>, deve-se ter tolerância com a dispersão, muito natural nessa idade. Assim, se o aluno repetir colocações,<br />

você não precisa repreendê-lo, mas, de mo<strong>do</strong> sutil e didático, destacar “é verdade, como<br />

já disse o colega…”.<br />

reviSão e SiStematização<br />

Ao final de cada unidade, são propostas atividades complementares, cuja finalidade é a revisão<br />

e sistematização de conteú<strong>do</strong>s fundamentais estuda<strong>do</strong>s. Por suas características, esses conteú<strong>do</strong>s<br />

também servem de parâmetros para avaliações, quaisquer que sejam suas formas.<br />

Além dessas seções, sempre que for preciso, você poderá sugerir outros trabalhos, inclusive<br />

em grupos, com o propósito de rever e sistematizar conteú<strong>do</strong>s e procedimentos.<br />

A fixação <strong>do</strong>s conceitos e procedimentos também pode ser rea lizada por meio de situações em<br />

que os alunos participam de forma ativa. Por exemplo, eles próprios podem formular atividades que<br />

serão propostas para os colegas. Dessa forma, além de resolver problemas e operações, os estudantes<br />

criam novas situações-problemas, análogas àquelas exploradas nos temas.<br />

De to<strong>do</strong> mo<strong>do</strong>, é importante ressaltar que a realização de apenas uma ou poucas atividades<br />

não garante a construção <strong>do</strong>s conceitos. Você deverá proporcionar outras atividades e experiências<br />

que envolvam diferentes materiais e situações-problemas associa<strong>do</strong>s aos interesses e à realidade <strong>do</strong>s<br />

alunos.<br />

gloSSário<br />

No final <strong>do</strong> livro há um glossário com os principais conceitos e procedimentos estuda<strong>do</strong>s. No<br />

âmbito <strong>do</strong>s quatro blocos de conteú<strong>do</strong>, o glossário está organiza<strong>do</strong> por assuntos.<br />

Estimule os alunos a consultarem o glossário quan<strong>do</strong> tiverem dúvidas ou quan<strong>do</strong> não se lembrarem<br />

de conceitos matemáticos já estuda<strong>do</strong>s. Além disso, por sua organização, o glossário pode<br />

ser usa<strong>do</strong> para sistematizar os conhecimentos.<br />

Dessa forma, o uso apropria<strong>do</strong> <strong>do</strong> glossário favorece a autonomia <strong>do</strong>s alunos.<br />

SugeStõeS de leitura para o aluno<br />

Partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> princípio de que os estu<strong>do</strong>s não se esgotam com a leitura e a realização das atividades<br />

<strong>do</strong> livro didático, sugerimos vários títulos para leituras complementares. Por vezes, as obras<br />

sugeridas estão direta ou indiretamente relacionadas com os temas aborda<strong>do</strong>s. Outras vezes são<br />

livros que favorecem o despertar de atitudes em consonância com a proposta da coleção.<br />

Assim, é importante que os alunos leiam esses e outros livros para aprofundar seus conhecimentos,<br />

aprimorar a linguagem escrita e desenvolver atitudes de cidadania.<br />

meu caderno de atividadeS e material de apoio<br />

No final <strong>do</strong> livro encontram-se ainda:<br />

• Meu caderno de atividades, constituí<strong>do</strong> de atividades variadas que podem ser utilizadas, por<br />

exemplo, como “lição de casa” ou atividades de reforço.<br />

• Material de apoio, em papel cartona<strong>do</strong>, conten<strong>do</strong> planificações, peças de quebra-cabeças e<br />

jogos, moedas e cédulas e uma variedade de materiais para o aluno destacar e utilizar.<br />

pôSter<br />

Cada volume é acompanha<strong>do</strong> de um pôster exclusivo para o professor conten<strong>do</strong> os principais<br />

temas aborda<strong>do</strong>s para serem trabalha<strong>do</strong>s nas aulas conforme seja adequa<strong>do</strong>.


4. blocoS de conteú<strong>do</strong>S<br />

Ao longo <strong>do</strong> livro os conteú<strong>do</strong>s foram distribuí<strong>do</strong>s de forma espiralada conforme os blocos:<br />

números e operações; espaço e forma; grandezas e medidas; e tratamento da informação.<br />

Nos temas, tivemos a preocupação de utilizar atividades <strong>do</strong> cotidiano das crianças, intercalan<strong>do</strong><br />

jogos, brincadeiras, trava-línguas, músicas, poemas e atividades complementares, de maneira que<br />

o aluno desenvolva as noções <strong>do</strong>s conceitos e <strong>do</strong>s procedimentos matemáticos, usan<strong>do</strong> a linguagem<br />

materna para ler e escrever juntamente com a Matemática.<br />

5. ÓrgãoS governamentaiS e<br />

centroS volta<strong>do</strong>S à educação<br />

matemática<br />

Como em qualquer profissão, é muito importante que o professor se atualize constantemente<br />

e se aproprie de recursos que, ao la<strong>do</strong> de sua experiência em sala de aula, contribuam para o aperfeiçoamento<br />

de sua prática pedagógica.<br />

Além das pesquisas individuais, sugerimos a formação de grupos de estu<strong>do</strong>s com outros professores.<br />

Indicamos também órgãos <strong>do</strong> Ministério da Educação e instituições a que você pode recorrer<br />

para obter informações, materiais e participar de cursos e eventos.<br />

ÓrgãoS governamentaiS<br />

MEC – Ministério da Educação<br />

Caixa Postal 6242 – Brasília (DF)<br />

Telefone: 0800-616161<br />

Site: http://www.mec.gov.br<br />

MEC – Ministério da Educação<br />

Secretaria de Educação Básica<br />

Esplanada <strong>do</strong>s Ministérios – Bloco L, 5 o andar,<br />

sala 500 – Gabinete 70047-900 – Brasília (DF)<br />

Telefones: (0XX61) 2104-8612 / 8613 / 8617<br />

Fax: (0XX61) 2104-9269<br />

Site: http://portal.mec.gov.br/seb<br />

Secretaria de Educação a Distância (SED)<br />

Esplanada <strong>do</strong>s Ministérios – Bloco L, 1 o andar,<br />

sala 100 – 70047-900 – Brasília (DF)<br />

Telefones: (0XX61) 2104-8585 / 8096<br />

Fax: (0XX61) 2104-9158<br />

E-mail: seed@seed.mec.gov.br<br />

Site: http://portal.mec.gov.br/seed<br />

Informe-se sobre os programas da TV Escola e as<br />

publicações.<br />

Secretaria de Educação Fundamental<br />

Esplanada <strong>do</strong>s Ministérios – Bloco L, 6 o andar,<br />

sala 610 – 70047-900 – Brasília (DF)<br />

Telefones: (0XX61) 2104-8585 / 8096<br />

Fax: (0XX61) 2104-9158<br />

E-mail: dpe@sef.mec.gov.br<br />

Site: http://portal.mec.gov.br/sef<br />

Informe-se sobre os Parâmetros Curriculares<br />

Nacionais (PCN) de Matemática, sobre o Guia <strong>do</strong><br />

Livro Didático e sobre todas as questões relacionadas<br />

ao Ensino Fundamental.<br />

Secretarias de Educação estaduais e municipais<br />

É importante que os professores participem<br />

de cursos para formação continuada em seu<br />

Município e/ou na Secretaria de Educação <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong>, nas oficinas pedagógicas para que se<br />

mantenham sempre atualiza<strong>do</strong>s.<br />

9


10<br />

algunS grupoS e inStituiçõeS<br />

APM - Associação de Professores de<br />

Matemática (de Portugal)<br />

Rua Dr. João Couto, 27 A<br />

1500-236, Lisboa, Portugal<br />

Telefone: (00XX) 351-21-716-3690<br />

Fax.: (00XX) 351-21-716-6424<br />

E-mail: apm@netcabo.pt<br />

Site: www.apm.pt<br />

Caem – Centro de aperfeiçoamento<br />

<strong>do</strong> ensino da matemática<br />

O Caem é um órgão de extensão <strong>do</strong> IME-USP –<br />

Instituto de Matemática e Estatística da Universidade<br />

de São Paulo.<br />

Rua <strong>do</strong> Matão, 1010, sala 167, bloco B<br />

05508-090 – São Paulo (SP)<br />

Telefone/fax: (0XX11) 3091-6160<br />

E-mail: caem@ime.usp.br<br />

Site: http://www.ime.usp.br/caem/<br />

Cecimig – Universidade Federal de Minas Gerais<br />

Faculdade de Educação – Cidade Universitária<br />

Av. Antônio Carlos, 6227<br />

Telefone: (0XX31) 3499-5337<br />

Fax: (0XX31) 3409-5300<br />

E-mail: cecimig@ufmg.br<br />

Site: http://www.ufmg.br<br />

Cempem – Círculo de Estu<strong>do</strong>, Memória e<br />

Pesquisa em Educação Matemática da<br />

Faculdade de Educação Matemática da<br />

Faculdade de Educação da Unicamp<br />

Faculdade de Educação da Unicamp – Cempem,<br />

sala LL-03<br />

Rua Bertrand Russel, 801<br />

Caixa Postal 6120<br />

13083-970 – Campinas (SP)<br />

Telefone: (0XX19) 3788-5587<br />

Fax: (0XX19) 3788-5576<br />

E-mail: cempem@obelix.unicamp.br<br />

Site: www.fae.unicamp.br/cempem<br />

CENP – Coordena<strong>do</strong>ria de Estu<strong>do</strong>s<br />

e Normas Pedagógicas<br />

Praça da República, 53 – 2 o andar<br />

01045-903 – São Paulo (SP)<br />

Telefone: (0XX11) 3218-2115<br />

Site: http://cenp.edunet.sp.gov.br<br />

Furb-SC – Fundação Universidade<br />

Regional de Blumenau<br />

Divisão de pós-graduação – Campus IV<br />

Rua Braz Wanka, 238, Bairro Vila Nova<br />

89035-160, Blumenau (SC)<br />

Telefone: (0XX47) 3321-0200<br />

E-mail: centrodeestu<strong>do</strong>s@vila.org.br<br />

Site: http://www.furb.br<br />

Gepem – Grupo de Estu<strong>do</strong>s e<br />

Pesquisas em Educação Matemática (UFRRJ)<br />

Ro<strong>do</strong>via BR 465, km 7 - Seropédica<br />

23890-000 – Rio de Janeiro (RJ)<br />

Telefone: (0XX21) 2682-1841<br />

E-mail: gepem@ufrj.br<br />

Site: http://www.gepem.ufrrj.br<br />

Leacim – Laboratório de Ensino de<br />

Ciências e Matemática<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Espírito Santo – ICI<br />

Av. Fernan<strong>do</strong> Ferrari, s/n, Goiabeiras<br />

29060-900 – Vitória (ES)<br />

Telefone: (0XX27) 3335-2474<br />

Fax: (0XX27) 3335-2460<br />

Site: http://www.ufes.br<br />

LEM – Laboratório de Ensino de Matemática<br />

Universidade Estadual de Campinas – Imecc<br />

Caixa Postal: 6065<br />

13083-970 – Campinas (SP)<br />

Telefone: (0XX19) 3788-6017<br />

Site: http://www.ime.unicamp.br/ex.html<br />

LEM – Laboratório de Ensino de Matemática<br />

Universidade Federal de Pernambuco<br />

Departamento de Matemática – Cidade<br />

Universitária<br />

Av. Prof. Luis Freire, s/n, Cidade Universitária<br />

50740-540, Recife (PE)<br />

Telefone: (0XX81) 3271-0839<br />

Fax: (0XX81) 3271-1833<br />

E-mail: chefia@dmat.ufpe.br<br />

Site: http://www.dmat.ufpe.br<br />

Nemoc – Núcleo de Educação<br />

Matemática Omar Catunda<br />

Universidade Estadual de Feira de Santana<br />

Av. Universitária, s/n, km 3, BR 116<br />

44031-460, Feira de Santana (BA)<br />

Telefone: (0XX75) 3224-8115<br />

E-mail: nemoc@uefs.br<br />

Site: http://www.uefs.br


Proem – Programa de Mestra<strong>do</strong> em<br />

Educação Matemática (PUC-SP)<br />

Rua Marquês de Paranaguá, 111<br />

01303-050 – São Paulo (SP)<br />

Telefone: (0XX11) 3256-1622, ramal 215<br />

E-mail: proem@pucsp.br<br />

Site: http://www.proem.pucsp.br<br />

Projeto Fundão (UFRJ)<br />

Caixa Postal: 68530<br />

21941-971 – Rio de Janeiro (RJ)<br />

Telefone/fax: (0XX21) 2562-7511<br />

E-mail: pfundao@im.ufrj.br<br />

Site: http://www.projetofundao.ufrj.br<br />

PUC-SP – Pontifícia Universidade<br />

Católica de São Paulo<br />

Curso de pós-graduação Matemática<br />

Rua Marquês de Paranaguá, 111<br />

01303-050 – São Paulo (SP)<br />

Telefone: (0XX11) 3256-1622<br />

Site: http://www.pucsp.br<br />

Puccamp – Pontifícia Universidade<br />

Católica de Campinas<br />

Departamento de Matemática<br />

Campus I – Ro<strong>do</strong>via Dom Pedro I, km 136<br />

13089-500 – Campinas (SP)<br />

Telefone: (0XX19) 3343-7000<br />

Site: http://www.puccamp.br<br />

SBEM – Sociedade Brasileira de<br />

Educação Matemática<br />

A SBEM é uma importante sociedade civil, de caráter<br />

científico e cultural, sem fins lucrativos. Tem<br />

como finalidade congregar profissionais da área<br />

de Educação Matemática. Os associa<strong>do</strong>s a essa<br />

organização recebem suas publicações e informações<br />

sobre eventos relaciona<strong>do</strong>s à educação<br />

matemática.<br />

UFPE – CCEN – Departamento de<br />

Matemática – Sala 108<br />

Av. Prof. Luiz Freire, s/n – Cidade Universitária<br />

50740-540 – Recife (PE)<br />

Telefone/fax: (0XX81) 3272-7563<br />

E-mail: sbem@sbem.com.br<br />

Site: www.sbem.com.br<br />

UEL-PR – Universidade Estadual de Londrina<br />

CCE – Centro de Ciências Exatas – Departamento<br />

de Matemática<br />

Caixa Postal 6001<br />

86051-990, Londrina (PR)<br />

Telefone: (0XX43) 3371-4000<br />

E-mail: mat@uel.br<br />

Site: www.mat.uel.br<br />

UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso<br />

Av. Fernan<strong>do</strong> Correia da Costa, s/n, Coxipó da Ponte<br />

78060-900, Cuiabá (MT)<br />

Telefone: (0XX65) 3615-8000<br />

Fax: (0XX65) 3628-1219<br />

Site: http://www.ufmt.br<br />

UFPB – Universidade Federal da Paraíba<br />

Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN)<br />

Departamento de Matemática<br />

Campus I – Cidade Universitária<br />

58059-900 – João Pessoa (PB)<br />

Telefone: (0XX83) 3216-7434<br />

Site: http://www.ufpb.br<br />

UFPR – Universidade Federal <strong>do</strong> Paraná<br />

Centro Politécnico Jardim das Américas<br />

Caixa Postal 019081<br />

81531-990, Curitiba (PR)<br />

Telefone: (0XX41) 3360-5000<br />

E-mail: dmatem@gauss.mat.ufpr.br<br />

Site: http://www.mat.ufpr.br<br />

UFRN – Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Rio Grande <strong>do</strong> Norte<br />

Centro de Ciências Exatas e da Terra<br />

Av. Sena<strong>do</strong>r Salga<strong>do</strong> Filho, s/n.<br />

Campus Universidade, Lagoa Nova<br />

59072-970, Natal (RN)<br />

Telefone: (0XX84) 3215-3781<br />

E-mail: bene@ccet.ufrn.br<br />

Site: http://www.ccet.ufrn.br<br />

Ufscar-SP: Universidade Federal de São Carlos –<br />

Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia<br />

Ro<strong>do</strong>via Washington Luiz, km 235 – São Carlos (SP)<br />

Caixa Postal 676 – 13565-905 – São Carlos (SP)<br />

Telefone: (0XX16) 3351-8351<br />

Fax: (0XX16) 3351-8553<br />

E-mail: cech@power.ufscar.br<br />

Site: http://www.ufscar.br<br />

UFSM-RS – Universidade Federal de Santa Maria<br />

Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE)<br />

km 9 – Camobi<br />

97105-900 – Santa Maria (RS)<br />

Telefone: (0XX55) 3220-8337<br />

E-mail: ccne13@gmail.com<br />

Unesp – Universidade Estadual Paulista<br />

Campus de Rio Claro – Departamento de<br />

Matemática – IGCE-Unesp<br />

Curso de pós-graduação em Educação Matemática<br />

Caixa Postal 178 –13500-230 – Rio Claro (SP)<br />

Telefone: (0XX19) 3534-8250<br />

E-mail: depmatrc@rc.unesp.br<br />

Site: http://www.rc.unesp.br/igce/matematica<br />

11


12<br />

Sugerimos ainda que o professor esteja em contato com as Secretarias de Educação de seu<br />

esta<strong>do</strong> e município, se houver, e com as instituições ligadas às universidades da região.<br />

Nesta seção, são indica<strong>do</strong>s os endereços eletrônicos de instituições e associações que desenvolvem<br />

pesquisas sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática. É interessante que o professor<br />

consulte-as com o objetivo de buscar as informações mais recentes sobre o ensino dessa<br />

área e também materiais de apoio para o desenvolvimento de sua prática.<br />

principaiS <strong>do</strong>cumentoS e programaS oficiaiS<br />

relativoS à educação<br />

Quan<strong>do</strong> conhecemos a legislação vigente no Brasil, tornan<strong>do</strong>-nos cientes de nossos direitos<br />

e deveres, fortalecemos o exercício de nossa cidadania. A seguir, sintetizamos as principais leis de<br />

interesse <strong>do</strong>s educa<strong>do</strong>res, assim como alguns <strong>do</strong>cumentos e programas de formação que devem<br />

orientar os princípios e a prática pedagógica na sala de aula.<br />

Mantenha-se atento à legislação educacional e aos <strong>do</strong>cumentos gera<strong>do</strong>s pelo MEC, SEB,<br />

CNE, consultan<strong>do</strong> periodicamente os sites <strong>do</strong>s órgãos governamentais. Lá você encontrará também<br />

orientações específicas e outras informações sobre sua atividade cotidiana, sua escola, seus<br />

alunos.<br />

Para consultar a legislação educacional, acesse: http://www.mec.gov.br<br />

Constituição Federal (5/10/1988)<br />

Lei maior <strong>do</strong> país à qual as demais devem se adequar.<br />

Rege as relações entre governantes e governa<strong>do</strong>s,<br />

estabelecen<strong>do</strong> os limites entre os poderes da<br />

República e os direitos e garantias individuais.<br />

Site: http://www.planalto.gov.br<br />

Estatuto da Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente (ECA) –<br />

Lei 8.069/90<br />

Aprova<strong>do</strong> em 13 de julho de 1990, dispõe <strong>do</strong>s<br />

direitos que devem ser garanti<strong>do</strong>s às crianças e aos<br />

a<strong>do</strong>lescentes pela família, pela comunidade e pelo<br />

poder público, asseguran<strong>do</strong>-lhes proteção integral, liberdade,<br />

dignidade e oportunidades para seu desenvolvimento<br />

físico, mental, espiritual e social.<br />

Site: http://www.planalto.gov.br<br />

Lei de Diretrizes e Bases da Educação<br />

Nacional (LDB) – Lei 9.394/96<br />

Para disciplinar a educação escolar e garantir<br />

padrões mínimos de qualidade de ensino, a LDB foi<br />

aprovada em 20 de dezembro de 1996. Tem como<br />

princípio a igualdade de condições aos estudantes<br />

para o acesso e a permanência na escola. O Esta<strong>do</strong><br />

deve oferecer ensino gratuito nos estabelecimentos<br />

públicos, sen<strong>do</strong> o Ensino Fundamental obrigatório,<br />

inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade<br />

própria.<br />

Site: http://www.mec.gov.br<br />

Lei 10.639/2003, suas Diretrizes<br />

(CNE/CP n.º 003/2004) e Lei 11.465/2008<br />

A Lei 10.639 alterou a LDB, incluin<strong>do</strong> o artigo<br />

26-A, que estabeleceu a obrigatoriedade <strong>do</strong> ensino da<br />

cultura e história afro-brasileira nos estabelecimentos<br />

de Ensino Fundamental e Médio.<br />

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou<br />

em 2004 as Diretrizes Curriculares Nacionais para a<br />

Educação das Relações Etnorraciais e para o Ensino<br />

da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, para<br />

orientar educa<strong>do</strong>res e instituições escolares.<br />

Fundamentalmente, essa lei e suas Diretrizes<br />

têm como objetivo a educação para a igualdade<br />

etnorracial, reconhecen<strong>do</strong> a contribuição da população<br />

negra na construção da cultura e sociedade<br />

brasileiras.<br />

Cinco anos depois, em março de 2008, a Lei<br />

11.465 alterou esse artigo para incluir a obrigatoriedade<br />

<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> da história e cultura <strong>do</strong>s povos indígenas que<br />

caracterizaram a formação da população brasileira.<br />

Site: http://www.planalto.gov.br<br />

Onde encontrar a publicação oficial da Lei<br />

11.465/2008: http://www.in.gov.br/imprensa<br />

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) –<br />

Parecer CEB/CNE 03/97<br />

O parecer da Câmara de Educação Básica<br />

(CEB) <strong>do</strong> CNE aprovou em 12 de março de 1997 os<br />

Parâmetros Curriculares Nacionais <strong>do</strong> primeiro segmento<br />

<strong>do</strong> Ensino Fundamental (correspondente na<br />

atualidade ao 2.º, ao 3.º, ao 4.º e ao 5.º ano obrigatório).<br />

Eles constituem uma proposição pedagógica,<br />

sem caráter obrigatório, que visa à melhoria da qualidade<br />

<strong>do</strong> Ensino Fundamental, bem como o desenvolvimento<br />

profissional <strong>do</strong> professor.<br />

Site: http://www.mec.gov.br


Diretrizes Nacionais <strong>do</strong> Ensino Fundamental –<br />

Resolução CEB/CNE n.º 2 (7/4/1998) e Parecer CEB n.º<br />

04/98<br />

As Diretrizes Nacionais <strong>do</strong> Ensino Fundamental são o conjunto<br />

de definições <strong>do</strong>utrinárias sobre princípios, fundamentos<br />

e procedimentos na Educação Básica que devem orientar<br />

as escolas brasileiras na organização, articulação, desenvolvimento<br />

e avaliação de suas propostas pedagógicas. Em<br />

consonância com a LDB, elas foram aprovadas pela CEB <strong>do</strong><br />

CNE em 29 de janeiro de 1998 e instituídas pela Resolução<br />

daquela Câmara em 7 de abril de 1998, reafirman<strong>do</strong> que o<br />

Ensino Fundamental é obrigatório e dever <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />

Sites: http://portal.mec.gov.br/dm<strong>do</strong>cuments/resolucão_ceb_<br />

0298.pdf<br />

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/diretrizes_p0387-<br />

-0401_c.pdf<br />

Parecer sobre o uso de imagens comerciais nos livros<br />

didáticos (CEB/CNE n.º 15/2000)<br />

Aprova<strong>do</strong> em 4 de julho de 2000, esse parecer discute a<br />

pertinência <strong>do</strong> uso de imagens comerciais em livros didáticos<br />

e no espaço escolar: imagens identificadas com finalidades<br />

comerciais ou que possam expressar discriminação e preconceito<br />

não devem figurar em livros escolares.<br />

Imagens comerciais podem ser procedentes nos casos<br />

em que seu uso:<br />

– for reflexivo, objetivan<strong>do</strong> formar leitores críticos;<br />

– estiver associa<strong>do</strong> a um contexto pedagógico mais amplo,<br />

com atividades que promovam a apropriação crítica pelos<br />

estudantes das múltiplas formas de linguagem presentes<br />

em nossa sociedade;<br />

– estiver submeti<strong>do</strong> às determinações gerais da legislação<br />

nacional e às específicas da educação brasileira.<br />

As imagens comerciais não podem se prender a uma única<br />

marca ou empresa.<br />

Site: http://www.mec.gov.br<br />

Ensino Fundamental de 9 anos (Lei 11.274/2006)<br />

Prevista na LDB, a política de ampliação <strong>do</strong> Ensino<br />

Fundamental para nove anos, com a inclusão das crianças<br />

de seis anos de idade na educação obrigatória pública, foi<br />

instituída por meio da Lei 11.274, aprovada em 6 de fevereiro<br />

de 2006. Há uma extensa legislação e <strong>do</strong>cumentos para nortear<br />

a sua implementação.<br />

Site: http://www.planalto.gov.br<br />

Outras normatizações <strong>do</strong> Conselho Nacional de Educação<br />

(CNE) sobre o assunto (acesso em: 21 dez. 2010):<br />

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb006_05.pdf<br />

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb018_05.pdf<br />

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb003_05.pdf<br />

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/<br />

Lei/L11274.htm<br />

Documentos de orientação sobre o Ensino Fundamental de<br />

9 anos (acesso em: 21 dez. 2010):<br />

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/noveanorienger.pdf<br />

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/9anosrelat.pdf<br />

Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação<br />

Infantil (1998)<br />

Atenden<strong>do</strong> as determinações da LDB, este <strong>do</strong>cumento<br />

integra a série de <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong>s Parâmetros<br />

Curriculares Nacionais, elabora<strong>do</strong>s pelo MEC. Os referenciais<br />

objetivam contribuir para que as instituições<br />

escolares de Educação Infantil tornem-se ambientes<br />

socializa<strong>do</strong>res, nos quais as crianças possam desenvolver<br />

suas identidades e crescer como cidadãos cujos<br />

direitos à infância são reconheci<strong>do</strong>s.<br />

Sites: http://www.mec.gov.br<br />

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf<br />

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf<br />

Documento relativo à Educação Infantil das crianças porta<strong>do</strong>ras<br />

de necessidades especiais:<br />

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/eduinf_esp_ref.<br />

pdf. (acesso em: 21 dez. 2010).<br />

Pró-Letramento – Mobilização pela Qualidade da<br />

Educação<br />

Programa de formação continuada a distância<br />

promovi<strong>do</strong> pelo MEC em parceria com as universidades<br />

que integram a Rede Nacional de Formação<br />

Continuada de Professores da Educação Básica e com<br />

a adesão das secretarias de educação municipais e estaduais.<br />

É destina<strong>do</strong> a professores e especialistas <strong>do</strong><br />

Ensino Fundamental, para aprimorar sua formação na<br />

melhoria da qualidade <strong>do</strong> ensino da leitura e escrita, da<br />

alfabetização matemática nos anos iniciais.<br />

A escolha <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s participantes desse programa<br />

tem por base os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Sistema Nacional<br />

de Avaliação da Educação Básica (Saeb).<br />

Site: http://portal.mec.gov.br/seb/proletramento<br />

Programa Ética e Cidadania – Construin<strong>do</strong> Valores na<br />

Escola e na Sociedade<br />

Em parceria com universidades públicas, sociedade<br />

civil e instituições escolares, o MEC promove este<br />

programa, que visa consolidar práticas pedagógicas<br />

que conduzam ao reconhecimento e à legitimação da<br />

liberdade, da convivência social, da solidariedade humana<br />

e da promoção e inclusão social.<br />

Site: http://portal.mec.gov.br/seb/<br />

13


14<br />

Programa Pró-Infantil – Professores em<br />

Exercício na Educação Infantil<br />

Em atendimento às determinações da LDB em relação<br />

à formação <strong>do</strong>s professores, este programa, desenvolvi<strong>do</strong><br />

desde 2005 pelo MEC, visa contribuir para<br />

a qualidade social da educação das crianças até seis<br />

anos de idade, elevan<strong>do</strong> o nível de conhecimento e da<br />

prática pedagógica <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes.<br />

Para consultar as publicações <strong>do</strong> programa:<br />

Site: http://portal.mec.gov.br/seb/<br />

Estação Ciência<br />

Site: http://www.eciencia.usp.br<br />

Escola <strong>do</strong> Futuro<br />

Site: http://www.futuro.usp.br<br />

Geogebra<br />

Software gratuito para o ensino e aprendizagem<br />

da Matemática<br />

http://www.geogebra.org/cms/pt_BR<br />

Klickeducação<br />

Site: http://www.klickeducacao.com.br<br />

Revista Nova Escola<br />

Site: http://www.novaescola.com.br<br />

Revista Nova Escola, da Fundação Victor Civita<br />

Site: http://www.novaescola.com.br<br />

Traz planos de aulas, sugestões de avaliação,<br />

indicação de livros e filmes para professores.<br />

Revista Ciência Hoje das Crianças<br />

Site: http://chc.cienciahoje.uol.com.br<br />

Revistas e boletins em Educação Matemática<br />

Publica<strong>do</strong> pelo Departamento de Matemática, IGCE –<br />

Unesp – Rio Claro (SP).<br />

Boletim Gepem<br />

Série Reflexão em Educação Matemática<br />

Publicações <strong>do</strong> Grupo de Estu<strong>do</strong>s e Pesquisas em<br />

Educação Matemática e <strong>do</strong> Mestra<strong>do</strong> em Educação<br />

Matemática da Universidade de Santa Úrsula (RJ).<br />

Educação Matemática em Revista<br />

Temas e Debates. Publicações da Sociedade Brasileira<br />

de Educação Matemática (SBEM).<br />

Educação Matemática Pesquisa<br />

Revista <strong>do</strong> Programa de Estu<strong>do</strong>s Pós-gradua<strong>do</strong>s em<br />

Educação Matemática da PUC-SP.<br />

Estu<strong>do</strong>s em Psicologia da Educação Matemática<br />

Publicação <strong>do</strong> Programa de Mestra<strong>do</strong> em Psicologia<br />

Cognitiva da Universidade Federal de Pernambuco<br />

(UFPE).<br />

Revista <strong>do</strong> Professor de Matemática<br />

Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática<br />

(SBM).<br />

Revista Pró-Posições<br />

Faculdade de Educação da Universidade Estadual de<br />

Campinas, Unicamp/Cortez.<br />

Zetetiké<br />

Publicação <strong>do</strong> Cempem – Unicamp.<br />

6. propoStaS de leitura<br />

para o <strong>profeSSor</strong><br />

A criança e o número. Constance Kamii. Campinas:<br />

Papirus.<br />

O livro é fundamenta<strong>do</strong> na teoria de Piaget sobre as<br />

relações da criança com o número, no que diz respeito à<br />

aquisição e ao uso <strong>do</strong> conceito de número pelas crianças<br />

de 4 a 7 anos.<br />

A magia <strong>do</strong>s números. Paul Karlson. São Paulo: Globo.<br />

Esse livro é um <strong>do</strong>s clássicos da divulgação matemática:<br />

usa a história da Matemática como bússola,<br />

desde a aritmética até o cálculo diferencial e integral.<br />

As demonstrações mencionadas são desenvolvidas<br />

passo a passo, sempre com excelentes comentários.<br />

Biografias de matemáticos (em inglês)<br />

http://turnbull.mcs.st-and.ac.uk/history/BiogIndex.html<br />

A Matemática das sete peças <strong>do</strong> tangram. Eliane Reame<br />

de Souza et al. São Paulo: Caem-IME-USP.<br />

Esse livro apresenta uma proposta teórica e meto<strong>do</strong>lógica<br />

sob a forma de atividades descritas com intenção<br />

de levar à sala de aula vários aspectos da construção<br />

<strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong>s conceitos matemáticos e, em<br />

particular, <strong>do</strong> ensino e da aprendizagem de geometria.<br />

A Matemática na escola. Delia Lerner de Zunino. Porto<br />

Alegre: Artmed.<br />

As inovações pedagógicas enfatizam a operação<br />

intelectual da criança no lugar da reprodução de mecanismos<br />

isola<strong>do</strong>s que parecem não refletir ainda na


aprendizagem da Matemática; assim, muitas crianças<br />

renunciam à possibilidade de pensar a respeito <strong>do</strong> que<br />

estão aprenden<strong>do</strong>, e muitas se acostumam a colocar<br />

em prática certos procedimentos sem perguntar sobre<br />

as razões que lhes deram origem. Nesse livro, busca-se<br />

incentivar o aluno a perguntar e encontrar soluções para<br />

esses questionamentos.<br />

Aplicações da teoria de Piaget ao ensino de Matemática.<br />

Luiz Alberto S. Brasil. Rio de Janeiro: Forense-Universitária.<br />

A profissão de professor deixa de ser uma simples<br />

profissão e ultrapassa o nível de uma vocação efetiva<br />

para adquirir a dignidade de uma profissão ligada ao<br />

mesmo tempo à arte e à ciência. É por meio da pesquisa<br />

e <strong>do</strong> conhecimento em constante movimento de construção<br />

e reconstrução que o professor estará inseri<strong>do</strong> no<br />

contexto desse livro.<br />

A solução de problemas: aprender a resolver, resolver<br />

para aprender. Juan Ignácio Pozo. Trad. Beatriz Affonso<br />

Neves. Porto Alegre: Artmed.<br />

Esse livro aborda maneiras de ensinar e resolver problemas<br />

e enfatiza o ensino <strong>do</strong>s procedimentos e a criação<br />

de estratégias de solução por parte <strong>do</strong>s alunos.<br />

Atividades matemáticas: ciclo básico. v. 1. Coordena<strong>do</strong>ria<br />

de Estu<strong>do</strong>s e Normas Pedagógicas. São Paulo:<br />

SEE-CENP.<br />

As atividades encontradas nesse livro proporcionam<br />

aos alunos exercícios nos quais eles possam trabalhar naturalmente<br />

com conceitos matemáticos, ten<strong>do</strong> liberdade<br />

de experimentar, discutir e, sobretu<strong>do</strong>, tirar conclusões.<br />

Coleção Matemática em mil e uma histórias. Martins<br />

Rodrigues Teixeira. São Paulo: FTD.<br />

A coleção contempla várias histórias em quadrinhos<br />

e atividades complementares de Matemática, permitin<strong>do</strong><br />

maior interação da criança nos diálogos <strong>do</strong>s personagens,<br />

ajudan<strong>do</strong>-a a compreender a realidade e a levá-la<br />

a ter prazer na descoberta, incentivan<strong>do</strong>-a na construção<br />

de novos conhecimentos.<br />

Coleção Tópicos de História da Matemática para uso em<br />

sala de aula. Vários autores. São Paulo: Atual.<br />

Aborda aspectos da evolução histórica das ideias<br />

matemáticas e auxilia no enriquecimento das aulas. Cada<br />

livro focaliza alguns temas, como números e numerais,<br />

informática, geometria, cálculo.<br />

Conteú<strong>do</strong> e meto<strong>do</strong>logia da Matemática – números e<br />

operações. Marília Centurión. São Paulo: Scipione.<br />

Essa obra baseia-se na ideia de que o aluno constrói<br />

seu próprio conhecimento com base em ações e problematizações.<br />

Ela utiliza a história da Matemática como<br />

fio condutor para noções fundamentais de quantidade,<br />

senso numérico, sistemas de numeração babilônico, romano<br />

e outros.<br />

Didática da Matemática: como <strong>do</strong>is e <strong>do</strong>is. Marília Tole<strong>do</strong>.<br />

São Paulo: FTD.<br />

Esse livro traz a troca de experiências e o desenvolvimento<br />

das habilidades de comunicação, formulação de<br />

hipóteses e crítica. Apresenta também propostas de atividades<br />

que permitem despertar a intuição matemática<br />

que há em todas as pessoas e relacioná-la à teoria formal<br />

da Matemática.<br />

Ensino Fundamental de nove anos: orientação para a<br />

inclusão da criança de seis anos de idade. Organiza<strong>do</strong><br />

por Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel e Aricélia<br />

Ribeiro <strong>do</strong> Nascimento. Brasília: Ministério da Educação,<br />

Secretaria de Educação Básica.<br />

Esse <strong>do</strong>cumento apresenta orientações pedagógicas<br />

e sugestões de trabalho, com atenção especial às crianças<br />

de seis anos de idade.<br />

Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literatura<br />

infantil. Kátia Cristina S. Smole e outros. São Paulo:<br />

Caem-IME-USP.<br />

Esse livro propicia ao professor desenvolver hábitos<br />

de leitura com os alunos, pesquisar e criar atividades matemáticas,<br />

estabelecer conexões entre a Matemática <strong>do</strong>s<br />

anos iniciais e as outras áreas <strong>do</strong> conhecimento.<br />

História da Matemática. Carl B. Boyer. Trad. Elza F.<br />

Gomide. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp.<br />

Enfatiza detalhes sobre o desenvolvimento histórico<br />

das ideias matemáticas, desde suas origens até o início<br />

<strong>do</strong> século XX.<br />

Ler, escrever e resolver problemas. Kátia Cristina S.<br />

Smole e Maria Ignez Diniz (Orgs.). Porto Alegre: Artmed.<br />

Essa obra fundamenta-se nas habilidades de ler, escrever<br />

e resolver problemas em Matemática. Ela contribui<br />

para a discussão sobre o lugar e o significa<strong>do</strong> das competências<br />

e das habilidades na escola.<br />

Materiais didáticos para as quatro operações. Virginia<br />

Car<strong>do</strong>so. São Paulo: Caem-IME-USP.<br />

Trata das técnicas e sistematiza os conteú<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s<br />

no ensino das quatro operações fundamentais por<br />

meio <strong>do</strong> emprego <strong>do</strong> ábaco de papel ou <strong>do</strong> quadro de<br />

valor de lugar com o Material Doura<strong>do</strong> Montessori.<br />

Meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> ensino de Matemática. Dione Lucchesi<br />

de Carvalho. São Paulo: Cortez.<br />

Na concepção desse livro é sugeri<strong>do</strong> que o aluno perceba<br />

e compreenda a Matemática como quantificação<br />

<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e organização de espaço, tratamento meto<strong>do</strong>lógico<br />

é adequa<strong>do</strong> aos conteú<strong>do</strong>s.<br />

O conceito de ângulo e o ensino de Geometria. Maria<br />

Ignez de S. V. Diniz e outros. São Paulo: Caem-IME-USP.<br />

As atividades são propostas para desenvolver os<br />

conceitos sobre os ângulos e tem como objetivo auxiliar<br />

15


16<br />

os alunos a aprender, entender e aplicar propriedades e<br />

relações geométricas.<br />

O homem que calculava, As maravilhas da Matemática<br />

e Os números governam o mun<strong>do</strong>. Malba Tahan. Rio de<br />

Janeiro: Record, Bloch e Ediouro.<br />

As proezas matemáticas <strong>do</strong> calculista persa Beremiz<br />

Samir – o homem que calculava – tornaram-se lendárias<br />

na antiga Arábia, encantan<strong>do</strong> reis, poetas, xeques e sábios.<br />

Nesse livro, Malba Tahan relata as incríveis aventuras<br />

desse homem singular e sua lógica matemática,<br />

utilizada na solução de problemas e enigmas aparentemente<br />

insolúveis.<br />

O uso de quadricula<strong>do</strong>s no ensino de Geometria. Fusako<br />

M. Ochi e outros. São Paulo: Caem-IME-USP.<br />

É proposto o uso de malhas quadriculadas, triangulares,<br />

pontilhadas e outras, como recurso didático para o<br />

ensino e a aprendizagem da Geometria nos anos iniciais.<br />

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática,<br />

1 o e 2 o ciclos. Brasília, MEC/SEF.<br />

Trata sobre o papel da Matemática no Ensino<br />

Fundamental como meio facilita<strong>do</strong>r para a estruturação<br />

e o desenvolvimento <strong>do</strong> pensamento <strong>do</strong> aluno<br />

e para a formação básica de sua cidadania. Discorre<br />

sobre como é importante que a Matemática desempenhe,<br />

equilibrada e indissociavelmente, seu papel<br />

na formação de capacidades intelectuais, na estruturação<br />

<strong>do</strong> pensamento, na agilização <strong>do</strong> raciocínio<br />

dedutivo <strong>do</strong> aluno, na sua aplicação a problemas,<br />

situações da vida cotidiana e atividades <strong>do</strong> mun<strong>do</strong><br />

7. bibliografia<br />

ANTUNES, C. Trabalhan<strong>do</strong> habilidades: construin<strong>do</strong> ideias.<br />

São Paulo: Scipione, 2001.<br />

AUGUSTINHO, H. L.; LEITE, J. S. R.; BREABATI, M. B. A importância<br />

<strong>do</strong>s jogos nas séries iniciais. Disponível em:<br />

. Acesso em:<br />

19 set. 2008.<br />

BERTON, I. da C. B.; ITACARAMBI, R. R.. Números, brincadeiras<br />

e jogos. São Paulo: Livraria da Física,<br />

2009.<br />

BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de<br />

nove anos: orientações para a inclusão da criança de<br />

6 anos de idade. Brasília: FNDE – Estação Gráfica,<br />

2006.<br />

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação<br />

Fundamental. Referencial curricular nacional para a<br />

Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3 v.<br />

<strong>do</strong> trabalho e no apoio à construção de conhecimentos<br />

em outras áreas curriculares, apresentan<strong>do</strong><br />

objetivos, conteú<strong>do</strong>s e orientações organizadas por<br />

ciclos.<br />

Enfatiza-se nos PCN que o ensino da Matemática, a<br />

par da valorização da pluralidade sociocultural <strong>do</strong> educan<strong>do</strong>,<br />

pode colaborar para a transcendência <strong>do</strong> seu<br />

espaço social e para sua participação ativa na transformação<br />

<strong>do</strong> seu meio.<br />

“É importante destacar que a Matemática deverá ser<br />

vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer<br />

o desenvolvimento <strong>do</strong> seu raciocínio, de sua sensibilidade<br />

expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua<br />

imaginação.’’ (PCN,1997.)<br />

Resolução de Problemas nos anos iniciais <strong>do</strong> Ensino<br />

Fundamental. Ruth Ribas Itacarambi. São Paulo: Livraria<br />

da Física.<br />

Os problemas foram cuida<strong>do</strong>samente seleciona<strong>do</strong>s<br />

e analisa<strong>do</strong>s para o trabalho <strong>do</strong> professor na sala de<br />

aula como perspectiva meto<strong>do</strong>lógica de ensino que auxilia<br />

significativamente na construção de conhecimentos<br />

matemáticos.<br />

Telecurso 2000 – 1 o e 2 o graus – Matemática. João Bosco<br />

Pitombeira (Coord.). São Paulo: Globo.<br />

A meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> Telecurso 2000 utiliza os conhecimentos<br />

que o aluno já possui para incorporar novos que<br />

podem ser imediatamente transferi<strong>do</strong>s para o contexto<br />

da vida e da formação pessoal, bem como as habilidades<br />

básicas, as questões de cidadania e a capacidade<br />

empreende<strong>do</strong>ra de cada um.<br />

BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte<br />

como um exercício de convivência. Santos: Projeto<br />

Cooperação, 2001.<br />

CARRAHER, T. N. Aprender pensan<strong>do</strong>: contribuições da psicologia<br />

cognitiva para a educação. São Paulo: Vozes,<br />

2005.<br />

CARVALHO, D. L. Multiplicação e divisão: aprendizagem<br />

de transformações multiplicativas da pré-escola à<br />

6 a série <strong>do</strong> 1 o grau. São Paulo: CLR Balieiro, 1986.<br />

(Coleção Ensinan<strong>do</strong>-aprenden<strong>do</strong>, aprenden<strong>do</strong>-ensinan<strong>do</strong>.<br />

Cadernos Brasileiros de Educação).<br />

CENTURIÓN, M. Números e operações: conteú<strong>do</strong> e meto<strong>do</strong>logia<br />

da matemática. São Paulo: Scipione, 1995.<br />

CLOUDER, Christopher. Arte e Educação. Publica<strong>do</strong> originalmente<br />

no catálogo da exposição “Pedagogia Wal<strong>do</strong>rf”<br />

realizada por ocasião da 44 a conferência sobre


educação da Unesco. Disponível em: .<br />

Acesso em: 30 nov. 2010.<br />

D’AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação<br />

e matemática. Campinas: Unicamp, 1986.<br />

DUNCAN, D. E. Calendário: a epopeia da humanidade para<br />

determinar um ano verdadeiro e exato. Trad. de João<br />

Domenech. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.<br />

FERNANDEZ, A. Inteligência aprisionada: abordagem psicológica<br />

clínica da criança e sua família. Trad. de Yara<br />

Rodriques. Porto Alegre: Artmed, 1991.<br />

FREIRE, P. Pedagogia <strong>do</strong> oprimi<strong>do</strong>. Rio de Janeiro: Paz e<br />

Terra, 1981.<br />

FRIEDMANN, A. Brincar, crescer e aprender: o resgate <strong>do</strong><br />

jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.<br />

GÖBEL, N.; Mc ALICE, J. Catálogo da exposição Pedagogia<br />

Wal<strong>do</strong>rf, apresentada por ocasião da 44 a Conferência<br />

sobre Educação da Unesco em Genebra, de 3 a 8<br />

de outubro de 1994. Tradução <strong>do</strong> Projeto Aprender a<br />

Aprender Interescolas <strong>do</strong> Conselho de Vila Franca de<br />

Xira – Portugal – Freunde der Erziehungskunst Ru<strong>do</strong>lf<br />

Steiners, 1994.<br />

GRANDO, C. R. O jogo e suas possibilidades meto<strong>do</strong>lógicas<br />

no processo ensino-aprendizagem da matemática.<br />

1995. 167 f. Dissertação (Mestra<strong>do</strong> em Educação).<br />

Faculdade de Educação, Universidade Estadual de<br />

Campinas, Campinas, 1995.<br />

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação na pré-escola:<br />

um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. 7. ed.<br />

Porto Alegre: Mediação, 1996.<br />

______. Mito & desafio. Uma perspectiva construtivista. 10.<br />

ed. Porto Alegre: Educação e realidade, 1993.<br />

IMENES, L. M. et. al. Coleção Viven<strong>do</strong> a matemática. São<br />

Paulo: Scipione.<br />

ITACARAMBI, R. R.; BERTON, I. da C. B. Geometria: brincadeira<br />

e jogos. São Paulo: Livraria da Física, 2008.<br />

KAMII, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1988.<br />

______. Aritmética: novas perspectivas e implicações da teoria<br />

de Piaget. Campinas: Papirus, 1992.<br />

______. Reinventan<strong>do</strong> a aritmética. Campinas: Papirus, 1996.<br />

KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogos, brinque<strong>do</strong>s, brincadeira e a<br />

educação. São Paulo: Cortez, 1996.<br />

LANZ, R. A pedagogia Wal<strong>do</strong>rf: caminho para um ensino mais<br />

humano. São Paulo: Antroposófica, 1998.<br />

LOPES, C. A. E.; MOURA, A. R. L. (Orgs.). Encontro das<br />

crianças com o acaso, as possibilidades, os gráficos<br />

e as tabelas. Campinas: Editora Gráfica da FE/<br />

Unicamp – Cempem, 2002. v. I.<br />

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar.<br />

10. ed. São Paulo: Cortez, 2000.<br />

MACHADO, N. J. Matemática e língua materna: análise de<br />

uma impregnação mútua. São Paulo: Cortez, 1993.<br />

NACARATO, A. M.; PASSO, C. L. B. A geometria nas séries<br />

iniciais: uma análise sob a perspectiva da prática pedagógica<br />

e da formação de professores. São Carlos:<br />

EdUFSCar, 2003.<br />

PARRA, C.; SAIZ, I. (Orgs.). Didática da matemática: reflexões<br />

psicopedagógicas. Trad. de Juan Acuña Llorens.<br />

Porto Alegre: Artmed, 1996.<br />

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das<br />

aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.<br />

PROPOSTAS CURRICULARES. Esta<strong>do</strong>s de Alagoas,<br />

Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato<br />

Grosso <strong>do</strong> Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná,<br />

Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande <strong>do</strong><br />

Norte, Rio Grande <strong>do</strong> Sul, Santa Catarina, São Paulo,<br />

Tocantins e Distrito Federal.<br />

Revista Nova escola. São Paulo: Fundação Victor Civita.<br />

ROBERTO, M. S. Jogos pedagógicos no ensino de matemática.<br />

2009. 148 f. Dissertação (Mestra<strong>do</strong> no Ensino<br />

de Ciências e Matemática). São Paulo: Universidade<br />

Cruzeiro <strong>do</strong> Sul, 2009.<br />

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Orientações<br />

curriculares: expectativas de aprendizagens e orientações<br />

didáticas para Educação Infantil. São Paulo:<br />

SME/DOT, 2007.<br />

SERRAZINA, L.; MATOS, J. M. O geoplano na sala de aula.<br />

Lisboa: Associação <strong>do</strong>s Professores de Matemática,<br />

2000.<br />

SMOLE, K. S. A Matemática na Educação Infantil: a teoria<br />

das inteligências múltiplas na prática escolar. Porto<br />

Alegre: Artmed, 1996.<br />

_______; CÂNDIDO, P. Figuras e formas. Porto Alegre:<br />

Artmed, 2003.<br />

_______; DINIZ, M. I. (Orgs.). Ler, escrever e resolver problemas:<br />

habilidades básicas para aprender matemática.<br />

Porto Alegre: Artmed, 2001.<br />

SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA.<br />

Revista A Educação Matemática em Revista.<br />

VAN HIELE, P. M. Structure and insight: a theory of mathematics<br />

education. Nova York: Academic Press, 1986.<br />

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem (Trad.). São<br />

Paulo: Martins Fontes, 1993.<br />

ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.<br />

ZUNINO, D. L. Matemática na escola: aqui e agora. Porto<br />

Alegre: Artmed, 1995.<br />

17


18<br />

8. deSenvolvimento <strong>do</strong>S temaS<br />

Nas próximas páginas, você vai encontrar sugestões, orientações teóricas e encaminhamentos<br />

para alguns temas que complementam aquelas já dispostas nas páginas <strong>do</strong> livro <strong>do</strong> professor.<br />

Além <strong>do</strong>s jogos e brincadeiras sugeri<strong>do</strong>s nesta orientação e nas páginas <strong>do</strong> livro <strong>do</strong> professor,<br />

pesquise outras possibilidades para explorar a construção <strong>do</strong> conceito de número em A criança e<br />

o número, de Constance Kamii (Campinas: Papirus, 1988). Assista também ao filme O brincar e a<br />

Matemática, de Kátia Stocco Smole, Maria Ignez de Souza V. Diniz e Patrícia T. Cândi<strong>do</strong>. Veja também<br />

os jogos sugeri<strong>do</strong>s por Fábio Otuzi Brotto em Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um<br />

exercício de convivência (Santos: Projeto Cooperação, 2001). Consulte ainda a bibliografia disposta<br />

no item anterior.<br />

Antes de iniciar o trabalho com o livro, você poderá propor uma atividade informal sobre o que<br />

as crianças imaginam que vão aprender neste ano.<br />

Essa atividade deve ser conduzida levan<strong>do</strong> em consideração as características de sua turma:<br />

faixa etária, experiências anteriores e expectativas para o ano letivo, por exemplo. Com base nessas<br />

características, avalie qual será a melhor estratégia: propor uma atividade lúdica, roda de conversa,<br />

elaboração de texto coletivo ou individual, entre outras possibilidades.<br />

Quan<strong>do</strong> os alunos sabem o que vão aprender e qual a finalidade das atividades que realizam,<br />

têm mais motivação para o estu<strong>do</strong>.<br />

De mo<strong>do</strong> geral, é sempre interessante que você verbalize o que estão fazen<strong>do</strong>, o que vão fazer<br />

a seguir e quais os objetivos de determinada tarefa.<br />

Essa atividade com a turma não deve ter por objetivo definir a Matemática, mas pode ser<br />

conduzida para mostrar que essa disciplina envolve números, operações, resolução de problemas,<br />

medidas, formas geométricas etc. É importante deixar que as sugestões partam <strong>do</strong>s alunos; ouvir as<br />

suas expectativas a respeito <strong>do</strong> que vão aprender; abordar, gradualmente ao longo <strong>do</strong>s anos, termos<br />

e conceitos ainda desconheci<strong>do</strong>s nessa etapa escolar. Sua intervenção deve ter o objetivo de questionar<br />

o que os alunos já sabem sobre números e operações, figuras geométricas e outros conhecimentos<br />

intuitivos ou adquiri<strong>do</strong>s em etapa anterior de escolarização.


VOLUME 1 - 1 O ANO<br />

NOÇÕES DE CONCEITOS<br />

MATEMÁTICOS EM CONTEXTOS<br />

DO DIA A DIA<br />

UNIDADE 1<br />

1. MATEMÁTICA NO DIA A DIA<br />

Confecção da bola de meia<br />

Para fazer bolas de meia, amassa-se jornal ou outro papel usa<strong>do</strong><br />

e coloca-se dentro de uma meia. Em seguida, amarra-se a meia em formato<br />

de bola. Outra opção é amassar o papel e passar fita adesiva em<br />

volta, forman<strong>do</strong> uma bola.<br />

Para brincar: deixe que as crianças formem os grupos e decidam<br />

como proceder se sobrarem crianças. Interfira apenas se necessário<br />

para assegurar relações amistosas e pacíficas.<br />

Dependen<strong>do</strong> de quanto elas conheçam sobre números, proponha<br />

questões relacionadas aos números de grupos e de alunos da turma.<br />

É importante, em determinadas situações, deixar que as crianças<br />

brinquem sem intervenção. Elas combinam entre si as regras para jogar.<br />

Em um momento posterior, dê sugestões como: contar as jogadas;<br />

jogar a bola para o colega que está <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito, depois para o da<br />

esquerda, depois para o da frente, e assim por diante.<br />

Sugestão de brincadeira circular: as crianças se colocam em um<br />

círculo. Uma criança diz seu nome. A próxima criança (em senti<strong>do</strong> horário,<br />

por exemplo) repete o nome <strong>do</strong> colega e diz o seu. A seguinte repete o<br />

nome <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is colegas anteriores e fala o seu. E assim, sucessivamente.<br />

Quan<strong>do</strong> uma criança não se lembrar de algum nome, as outras<br />

(no mesmo senti<strong>do</strong> que estavam participan<strong>do</strong>) podem ajudá-la.<br />

Se considerar adequa<strong>do</strong>, peça também um desenho em folha<br />

avulsa ou no caderno sobre essa brincadeira. Os alunos podem desenhar<br />

um detalhe, algo que tenha chama<strong>do</strong> a atenção deles ou de que<br />

tenham gosta<strong>do</strong>.<br />

VOCÊ SABIA QUE A MATEMÁTICA FAZ PARTE DO NOSSO DIA A DIA?<br />

VAMOS DESCOBRIR JUNTOS?<br />

JOGAR BOLA<br />

EU JOgO BOLA<br />

pARA VOcÊ E pARA O mUNdO.<br />

ESTAmOS ALINhAdOS,<br />

cAdA Um NO SEU LUgAR<br />

E NESSE ESpAÇO,<br />

ENTRE A BOLA E A mÃO qUE A AcOLhE,<br />

pOdEmOS VOAR...<br />

VOAR BEm ALTO<br />

*<br />

ALÇAR VOOS Em OUTRAS dIREÇÕES.<br />

ENcONTRAR OUTRAS mÃOS!<br />

* Comente com os alunos que alçar significa “levantar”.<br />

NINgUÉm É dONO dA BOLA,<br />

SOmENTE ApRENdIZ dO AgORA.<br />

SOU A LUZ, ÉS LUZ<br />

NA BOLA qUE ROLA<br />

dO mOmENTO<br />

qUE SÓ AgORA<br />

mORA Em NÓS...<br />

8<br />

UNIDADE 1<br />

No início de cada tema, assim como no sumário, estão indica<strong>do</strong>s os blocos de conteú<strong>do</strong>s explora<strong>do</strong>s.<br />

Quan<strong>do</strong> há mais de um bloco, os principais estão destaca<strong>do</strong>s em bold.<br />

1. matemÁtiCa nO dia a dia<br />

Espaço e forma<br />

Linhas e movimento<br />

Para começar o estu<strong>do</strong> de Matemática, pode-se explorar conceitos <strong>do</strong>s diversos campos por meio de brincadeiras com bola. Leia o poema e converse com<br />

as crianças. Reforce a ideia de aprendiza<strong>do</strong> com solidariedade e cooperação.<br />

Se for possível, as crianças podem jogar bola no recreio ou na aula de Educação Física. Caso não haja bolas suficientes, você pode formar grupos maiores<br />

ou usar bolas de meias ou de papel. Veja no Manual <strong>do</strong> Professor como confeccionar bolas de meia ou de papéis recicla<strong>do</strong>s, além de outros comentários e<br />

observações acerca desse trabalho inicial.<br />

MARTA D. MARTINS. BRINCAR DE VERDADE.<br />

SÃO PAULO: CUCA FRESCA, 2007. P. 7.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 8 14/01/11 15:17<br />

Fernan<strong>do</strong> Pires<br />

OBSERVE ABAIXO A ILUSTRAÇÃO DE CRIANÇAS JOGANDO BOLA.<br />

A resposta traçada é apenas<br />

uma das possibilidades.<br />

Mat_márcia1_un1_ i002: ilustração de 5 crianças brincan<strong>do</strong> com uma bola em um<br />

grama<strong>do</strong>.<br />

Elas estão em círculo. Uma delas está lançan<strong>do</strong> a bola (desenhar a criança dan<strong>do</strong><br />

impulso, pode ser sain<strong>do</strong> <strong>do</strong> chão). A bola já está no ar. Uma linha em cinza indica a<br />

trajetória da bola, sain<strong>do</strong> das mãos da criança que a lançou e chegan<strong>do</strong> às mãos de um<br />

colega. Os alunos é que vão traçar a continuação <strong>do</strong> percurso da bola. Dispor elementos<br />

e crianças ten<strong>do</strong> em vista esse fator.<br />

1. TRAcE O cAmINhO dA BOLA dE mOdO qUE TOdAS AS<br />

Veja no Manual <strong>do</strong> Professor comentários sobre essa atividade<br />

cRIANÇAS pOSSAm JOgAR.<br />

2. FAÇA UmA pEqUENA BOLA dE pApEL. OBSERVE A BOLA pRONTA<br />

E pRESTE ATENÇÃO AO SEU TAmANhO. FAÇA UmA mARcA cOm<br />

Distribua folhas de papel ou de<br />

jornal para as crianças amassarem.<br />

LápIS pARA dIFERENcIá-LA dAS OUTRAS BOLAS. As crianças podem pintar com<br />

guache as bolas depois de modeladas. O objetivo desta atividade é que as crianças se conheçam e se comuniquem.<br />

3. TROqUE dE BOLA cOm dIFERENTES cOLEgAS. A cAdA TROcA,<br />

dIgA O SEU NOmE E pERgUNTE O NOmE dO SEU cOLEgA.<br />

Veja no Manual <strong>do</strong> Professor outra sugestão de brincadeira circular com a mesma finalidade.<br />

4. NO FINAL dA BRINcAdEIRA, TENTE ENcONTRAR A SUA BOLA.<br />

Para reencontrar a sua bola, cada criança precisa conversar com as outras.<br />

9<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 9 14/01/11 15:17<br />

19<br />

Fernan<strong>do</strong> Pires


20<br />

É interessante que as crianças tenham oportunidade de brincar de bola, pois desenhar e brincar<br />

de bola permite explorar, de mo<strong>do</strong> informal, conceitos relaciona<strong>do</strong>s a números, formas, posições<br />

e direções.<br />

Se as crianças puderem brincar de bola, elas poderão dizer se contaram os lançamentos e até<br />

que número chegaram. Poderão descrever o mo<strong>do</strong> como se colocaram e onde estavam os colegas<br />

para os quais jogaram a bola, empregan<strong>do</strong> expressões relacionadas a posições (na frente, <strong>do</strong> la<strong>do</strong>).<br />

Poderão falar ainda sobre o movimento da bola, e se caiu dentro ou fora da quadra ou <strong>do</strong> círculo de<br />

crianças. Pergunte se, quan<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s participantes joga a bola, ele tem certeza de que o colega vai<br />

conseguir pegá-la; ou se a bola pode cair no chão, ou se ainda pode acontecer outra coisa. De mo<strong>do</strong><br />

informal, você estará exploran<strong>do</strong> conceitos relaciona<strong>do</strong>s a chance, possibilidade e certeza.<br />

Fale também sobre a forma da bola e questione: como seria brincar com uma caixa de papelão<br />

com forma de cubo em vez de bola? O que aconteceria e por quê?<br />

2. QUANTIDADES<br />

Números e numerais são conceitos distintos. Número é<br />

uma ideia associada a uma quantidade ou medida, enquanto<br />

o numeral é o símbolo. Desse mo<strong>do</strong>, o símbolo 2, a palavra<br />

<strong>do</strong>is (falada ou escrita) e qualquer gesto que represente<br />

o número 2 são numerais. Entretanto, essa distinção não é<br />

essencial nos primeiros anos de aprendiza<strong>do</strong>, razão pela qual<br />

usaremos indistintamente o termo número com significa<strong>do</strong><br />

de número e de numeral.<br />

Um prato para cada tigre<br />

Muitas cantigas e brincadeiras favorecem o trabalho<br />

com os primeiros números associa<strong>do</strong>s a contagem. Antes de<br />

propor a realização desse tema, as crianças podem cantar<br />

e brincar. Veja a seguir um exemplo (entre parênteses, estão<br />

descritos os movimentos para acompanhar a música).<br />

João e o martelo<br />

João trabalha com 1 martelo<br />

João trabalha com 1 martelo<br />

(fazer o movimento <strong>do</strong> martelo<br />

com um <strong>do</strong>s braços)<br />

Agora trabalha com 2<br />

(mexer os <strong>do</strong>is braços)<br />

João trabalha com 2 martelos<br />

João trabalha com 2 martelos<br />

Agora trabalha com 3<br />

(mexer os braços e uma perna)<br />

2. QUantidades<br />

1. VAmOS BRINcAR dE TRAVA-LÍNgUA?<br />

TRÊS TIgRES TRISTES pARA TRÊS pRATOS dE TRIgO.<br />

TRÊS pRATOS dE TRIgO pARA TRÊS TIgRES TRISTES.<br />

10<br />

Números e operações<br />

Números associa<strong>do</strong>s a quantidades<br />

Neste trava-língua, trabalha-se a ideia de números<br />

associa<strong>do</strong>s a quantidades.<br />

Os números podem estar associa<strong>do</strong>s a códigos, medidas<br />

ou quantidades. Neste tema exploramos quantidades e a<br />

correspondência de elementos um a um. Os trava-línguas<br />

favorecem o desenvolvimento da linguagem oral.<br />

Em algumas atividades, as crianças atendem aos coman<strong>do</strong>s por meio de desenhos e outros esquemas gráficos. As perguntas que envolvem números e<br />

textos são respondidas oralmente. Isso não impede que as crianças usem alguns números se já os conhecerem.<br />

Número ou numeral? Existe diferença entre os <strong>do</strong>is conceitos. Número é uma ideia associada à quantidade de elementos de um conjunto. Numeral é um<br />

símbolo, um gesto ou uma palavra (falada ou escrita)<br />

que representa um número. Assim, o número de tigres<br />

pode ser representa<strong>do</strong> pelos numerais: 3, três, III ou<br />

mesmo uma mão mostran<strong>do</strong> três de<strong>do</strong>s. Porém, como a<br />

distinção não é essencial para este nível de aprendiza<strong>do</strong>,<br />

usaremos simplesmente número para fazer referência a<br />

número ou numeral.<br />

■ SÃO QUANTOS TIGRES TRISTES? 3.<br />

■ SÃO QUANTOS PRATOS DE TRIGO? 3.<br />

■ ALGUM TIGRE TRISTE FICOU SEM PRATO DE TRIGO?<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 10 14/01/11 15:17<br />

João trabalha com 3 martelos<br />

João trabalha com 3 martelos<br />

Agora trabalha com 4<br />

(mexer os braços e as pernas)<br />

João trabalha com 4 martelos<br />

João trabalha com 4 martelos<br />

Agora trabalha com 5<br />

(mexer os braços, as pernas e a<br />

cabeça)<br />

João trabalha com 5 martelos<br />

João trabalha com 5 martelos<br />

Agora vai descansar<br />

Popular<br />

Não.<br />

Cibele Queiroz


Pergunte se as crianças sabem o que é um martelo e em que tipo de trabalhos é utiliza<strong>do</strong>.<br />

Você pode desenhar martelos ou usar outros objetos que os representem. Enquanto to<strong>do</strong>s cantam,<br />

você mostra a quantidade de martelos e as crianças movem as partes <strong>do</strong> corpo conforme indica<strong>do</strong><br />

na cantiga.<br />

Em outra ocasião, as crianças podem usar os de<strong>do</strong>s para indicar as quantidades presentes<br />

nessa música ou em outros conjuntos de elementos. Note que na história da Matemática, antes de o<br />

ser humano conhecer a escrita e os algarismos, já se usavam diferentes formas de contagem, como<br />

a associação de quantidades a pedrinhas, marcas em ossos de animais e as partes <strong>do</strong> próprio corpo,<br />

em especial os de<strong>do</strong>s.<br />

Explore também a correspondência de elementos um a um em atividades <strong>do</strong> cotidiano. Veja<br />

alguns exemplos.<br />

Ao servir o lanche, peça que um aluno distribua uma colher para cada criança. Outro aluno entrega<br />

os guardanapos. Inicialmente, as crianças pegam um número aleatório de guardanapos, observam<br />

e verbalizam se sobraram ou faltaram objetos. Em momento posterior, você pede ao aluno que<br />

for fazer a distribuição, que pegue a quantidade de guardanapos certa para o número de crianças.<br />

Nesta etapa, o aluno já quantifica. Observe e converse sobre a estratégia empregada.<br />

Na sala de aula, to<strong>do</strong>s observam as cadeiras e as carteiras, se há quantidade igual de crianças,<br />

ou seja, um conjunto para cada um. Use também grãos, saquinhos de arroz ou areia, tampinhas de<br />

garrafas, pedrinhas e outros objetos para trabalhar a ideia de quantidade associada aos números.<br />

O jogo <strong>do</strong> caracol<br />

8. qUE TAL cONTAR NÚmEROS cOm O JOgO dO cARAcOL? VOcÊ<br />

Números e operações<br />

cONhEcE ESSA BRINcAdEIRA? EXpLIqUE cOmO É. Associação de<br />

Resposta pessoal.<br />

quantidades a numerais<br />

Espaço e forma<br />

9. OBSERVE A ILUSTRAÇÃO ABAIXO.<br />

Linhas e localização<br />

MARIA JOGOU UM PUNHADO DE PEDRINHAS NO CÍRCULO E<br />

CONTOU QUANTAS ELA ACERTOU.<br />

JOÃO VAI PERCORRER, COM UM PÉ SÓ, A QUANTIDADE DE CASAS<br />

CORRESPONDENTE AO NÚMERO QUE MARIA ACERTOU.<br />

Mat_márcia1_un1_ i014: ilustração de um menino e uma menina num jardim, pátio<br />

ou parque brincan<strong>do</strong> com o jogo <strong>do</strong> caracol. O caracol está desenha<strong>do</strong> no chão com<br />

numeração até 12 e no final, isto é, no centro <strong>do</strong> caracol, está escrito céu. O menino<br />

vai começar a pular o caracol. A menina acabou de jogar 8 pedrinhas. Ela já deve estar<br />

sem as pedrinhas na mão, só com os braços como se tivesse termina<strong>do</strong> o movimento de<br />

jogar. Na frente da menina, a uma certa distância, tem um pequeno círculo desenha<strong>do</strong><br />

no chão e 3 pedrinhas caíram dentro <strong>do</strong> círculo e 5 pedrinhas caíram fora <strong>do</strong> circulo<br />

(se precisar de referência, ver pág. 16 <strong>do</strong> livro, mas houve alteração na quantidade de<br />

pedrinhas).<br />

fernan<strong>do</strong> Pires<br />

Material usa<strong>do</strong> nesta aula: é interessante trazer um da<strong>do</strong> para esta atividade. As crianças também podem montar o da<strong>do</strong> <strong>do</strong> Material de Apoio <strong>do</strong> final <strong>do</strong> livro.<br />

■ OLHANDO A JOGADA ACIMA, INDIQUE A CASA EM QUE O<br />

Casa 3.<br />

As crianças podem indicar com marcas, pintan<strong>do</strong> as casas etc. Se elas perguntarem como fazer,<br />

JOÃO VAI PARAR. você pode sugerir alternativas. Senão, deixe-as trabalhar de mo<strong>do</strong> independente.<br />

18<br />

M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 18 6/1/11 3:52 PM<br />

Nessas atividades, as crianças contam pedrinhas,<br />

associam os números às casas <strong>do</strong> diagrama e<br />

comparam quantidades. A atividade também explora a<br />

adição associada à ideia de juntar ou percorrer um eixo<br />

numera<strong>do</strong> (caracol) e a subtração associada à ideia de<br />

completar. Com base no traça<strong>do</strong>, podem ser exploradas<br />

as ideias de linhas retas e linhas não retas.<br />

Na atividade 8, ao explicar as regras, as crianças<br />

desenvolvem a linguagem oral e o raciocínio lógico. No<br />

caracol, as crianças vão pulan<strong>do</strong> com um pé só, percorren<strong>do</strong><br />

as casas <strong>do</strong> caracol de uma em uma.<br />

Na figura da atividade 9, as crianças estão jogan<strong>do</strong><br />

em dupla.<br />

Uma criança joga um punha<strong>do</strong> de pedrinhas e<br />

conta quantas caíram no círculo. Note que círculo é a<br />

figura formada pela união <strong>do</strong> “contorno”, que é a circunferência,<br />

com a região interna a esse contorno. Em seguida,<br />

seu parceiro percorre o mesmo número de casas.<br />

Simule a brincadeira na lousa. Para isso, basta desenhar o diagrama com as casas numeradas.<br />

Depois, uma criança joga um da<strong>do</strong>, e a outra, começan<strong>do</strong> <strong>do</strong> zero, faz uma marca na casa em que<br />

vai parar com os pontos <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. As crianças vão se revezan<strong>do</strong>.<br />

Depois dessa experiência, se quiserem, as crianças podem brincar no pátio da escola. Elas<br />

mesmas desenham o caracol com giz e sorteiam o número de casas a percorrer. Assim, desenvolvem<br />

a habilidade de contar e vão se familiarizan<strong>do</strong> com os numerais.<br />

21


Grandezas e medidas<br />

Espaço e forma<br />

Estratégias para resolução de problemas<br />

5. PROBlema nÃO COnVenCiOnal<br />

São chama<strong>do</strong>s de não convencionais aqueles problemas cuja solução não está necessariamente relacionada a conteú<strong>do</strong>s estuda<strong>do</strong>s e exige<br />

estratégias pessoais. Explore situações como essas nas atividades cotidianas e formule outros problemas relaciona<strong>do</strong>s a assuntos de interesse das<br />

crianças e da comunidade.<br />

1. cOm Um cOLEgA, ENcONTRE UmA SOLUÇÃO pARA<br />

Já nesta etapa pergunte se to<strong>do</strong>s conseguirão trabalhar em duplas e explore conceitos relaciona<strong>do</strong>s às<br />

ESTE pROBLEmA. respostas e às justificativas. Se o número de alunos for ímpar, as crianças decidem como trabalharão.<br />

ANA, PEDRO, AURÉLIO E MARIANA QUEREM DESENHAR. COMO<br />

Além de encontrar soluções, as<br />

ELES PODEM DIVIDIR A FOLHA EM QUATRO PARTES? crianças avaliam e decidem qual<br />

delas é a melhor.<br />

Flávio Kauffmann<br />

5. PROBLEMA NÃO CONVENCIONAL<br />

Note que o problema admite várias soluções, até mesmo repartir a<br />

folha em quatro triângulos.<br />

Proponha outros problemas não convencionais, em particular com<br />

base em situações <strong>do</strong> cotidiano. Por exemplo: Ana, Pedro, Aurélio e Mariana<br />

querem desenhar, mas conseguiram apenas três folhas de papel. Como eles<br />

podem fazer para que to<strong>do</strong>s desenhem e fiquem satisfeitos? Uma solução<br />

possível seria cortar cada folha de papel em quatro partes iguais; depois de<br />

cortadas todas as folhas, cada criança ficaria com três partes. Conversem<br />

sobre outras soluções possíveis e quais parecem melhores ou mais justas.<br />

Assim, as crianças podem avaliar o resulta<strong>do</strong>. Além <strong>do</strong> raciocínio lógico,<br />

Chame alguns alunos para desenhar a solução na lousa.<br />

25 este problema incentiva atitudes de solidariedade, como repartir, compartilhar<br />

etc.<br />

Aproveite também as situações que surgirem em sala de aula. Veja alguns exemplos:<br />

2. cONVERSE cOm O cOLEgA SOBRE AS SOLUÇÕES pOSSÍVEIS E<br />

EScOLhAm A qUE pAREcER mELhOR.<br />

Veja no Manual <strong>do</strong> Professor mais considerações sobre esta atividade.<br />

TROQUE IDEIAS<br />

cONTE pARA A cLASSE A SOLUÇÃO qUE VOcÊ E SEU cOLEgA<br />

ENcONTRARAm pARA O pROBLEmA.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 25 14/01/11 15:17<br />

— Em uma atividade que requeira determina<strong>do</strong> material e o número de unidades for menor que o<br />

número de crianças, como elas resolverão?<br />

— Como dividir quantidades entre as crianças?<br />

— Como decidir quem começa um jogo etc.?<br />

Espaço e forma<br />

7. linHas Retas e nÃO Retas Observação e traça<strong>do</strong> de linhas<br />

não retas<br />

Números e operações<br />

Correspondência de elementos<br />

um a um<br />

VOCÊ JÁ VIU UMA PIPA NO AR?<br />

Converse sobre as pipas, como se empinam e as condições<br />

favoráveis, como o vento que as sustentam e as áreas livres.<br />

VOCÊ SABE POR QUE AS PIPAS VOAM? Alerte as crianças especialmente sobre os cuida<strong>do</strong>s que<br />

devem tomar, como: escolher lugares sem obstáculos e não empinar pipas perto<br />

de fios de eletricidade ou em cima de lajes. Fale também sobre os riscos <strong>do</strong> uso de<br />

OBSERVE AS CENAS ABAIXO. cerol, inclusive os acidentes com motociclistas e ciclistas. Ten<strong>do</strong> em vista que o cerol<br />

serve para derrubar pipas de outras crianças, discuta essa atitude.<br />

Ilustrações: Cibele Queiroz<br />

CENA 1: LUCAS, TATI E PEDRO ESTÃO EMPINANDO PIPAS.<br />

CENA 2: UMA RAJADA DE VENTO MUITO FORTE DERRUBOU TODAS AS PIPAS.<br />

28<br />

roxo<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 28 14/01/11 15:17<br />

verde<br />

laranja<br />

Temperatura<br />

6. LEIA ESTE TEXTO cOm O pROFESSOR. Grandezas e medidas<br />

Veja no Manual <strong>do</strong> Professor mais considerações sobre essa atividade.<br />

OS MIAUS<br />

pEdRO ERA AINdA mUITO pEqUENINO<br />

E FRágIL qUANdO OS dONOS SAÍRAm<br />

dE pORTUgAL pARA IREm VIVER NA<br />

INgLATERRA. Em LISBOA, pEdRO pOdIA<br />

pASSEAR E ApANhAR SOL NOS JARdINS<br />

dA cASA dOS dONOS. mAS Em LONdRES,<br />

A cApITAL dA INgLATERRA, O TEmpO<br />

ESTAVA SEmpRE cINZENTO E, cOmO<br />

mORAVAm NUm ApARTAmENTO, pEdRO<br />

mAL pOdIA SAIR dE cASA. [...]<br />

pEdRO FEZ-SE Um gATO mUITO<br />

EdUcAdO, mAS TAmBÉm mUITO FRágIL.<br />

TINhA mEdO dO VENTO qUE SOpRAVA<br />

NAS JANELAS E dA chUVA qUE cAÍA NO<br />

TELhAdO. qUALqUER cORRENTE dE<br />

*<br />

AR O cONSTIpAVA, E qUANdO pEdRO<br />

SE ATREVIA A ESpREITAR ÀS VARANdAS,<br />

ASSUSTAVA-SE cOm OS AUTOmÓVEIS<br />

qUE pASSAVAm E cOm AS VOZES dAS<br />

pESSOAS qUE RIAm OU dIScUTIAm NA<br />

Pires<br />

RUA. TINhA mEdO dE TUdO. E dE NAdA. fernan<strong>do</strong><br />

*Constipar é o mesmo que causar ou apanhar um resfria<strong>do</strong>.<br />

SARA RODRIGUES. OS MIAUS. ADAPTAÇÃO LIVRE DE OS<br />

MAIAS, DE EÇA DE QUEIRÓS. LISBOA: ASA, 2007. P. 8-11.<br />

7. Em qUAIS LUgARES pEdRO VIVEU? cOmO ERA O “cLImA”<br />

Lisboa (ensolara<strong>do</strong>) e Londres (cinzento). Peça às crianças que digam palavras <strong>do</strong> texto que<br />

NESSES LUgARES? fornecem informações sobre o tipo de clima (“sol”, “cinzento”, “vento”, “chuva”, “corrente de ar”).<br />

8. ONdE VOcÊ AchA qUE ERA mAIS FRIO E ONdE ERA mAIS qUENTE?<br />

Mais frio em Londres e mais quente em Lisboa.<br />

9. cONVERSE cOm OS cOLEgAS SOBRE O qUE VOcÊ ENTENdEU<br />

Incentive comentários sobre o perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> dia, as condições climáticas e o tipo de roupa adequa<strong>do</strong> para cada caso.<br />

dO TEXTO.<br />

46<br />

M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 46 6/1/11 3:53 PM<br />

22<br />

7. LINHAS RETAS E NÃO RETAS<br />

É muito interessante confeccionar pipas. Além de habilidades manuais,<br />

o trabalho favorece a construção de conceitos relaciona<strong>do</strong>s às medidas<br />

e à geometria, em particular às formas (das pipas), às linhas e a suas posições<br />

(fio e varetas).<br />

Se possível, reserve também uma ocasião para empinar as pipas.<br />

Depois, os alunos relatam a experiência, empregan<strong>do</strong>, com linguagem própria,<br />

noções de conceitos relaciona<strong>do</strong>s a posições e deslocamento da pipa,<br />

além de velocidade, direção e senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> vento, a posição da linha enquanto<br />

a pipa está no alto (linha reta) e quan<strong>do</strong> a pipa está cain<strong>do</strong> (linha curva).<br />

Avalie os conhecimentos prévios das crianças e estimule-as a relatar suas<br />

experiências e sensações.<br />

ATIVIDADES COMPLEMENTARES<br />

Os miaus: esta atividade é interdisciplinar com Geografia. Comente sobre<br />

as diferenças de clima entre Inglaterra e Lisboa (Portugal), onde o gato<br />

Pedro vivia. Além das diferentes temperaturas, ambientes e trajes adequa<strong>do</strong>s<br />

para dias frios e quentes, explore os tipos de clima aborda<strong>do</strong>s no texto.<br />

Continue comentan<strong>do</strong> com as crianças se está frio ou quente diariamente.<br />

Pergunte se estão se sentin<strong>do</strong> confortáveis com as roupas que vestem.<br />

Além <strong>do</strong>s conceitos associa<strong>do</strong>s a temperaturas, esse procedimento<br />

favorece a consciência corporal.<br />

Também é interessante dispor de um termômetro que fique na sala<br />

de aula. Diariamente, o professor lê a temperatura, conta para as crianças<br />

e anota a medida em um painel. Assim pode comparar a temperatura de<br />

<strong>do</strong>is dias e, quan<strong>do</strong> julgar pertinente, pedir às crianças que ordenem essas<br />

medidas da menor para a maior e vice-versa.


UNIDADE 2<br />

1. LINHAS RETAS E NÃO RETAS<br />

Espaço e forma<br />

Linhas retas e não retas, posições<br />

1. LINHAS RETAS E NÃO RETAS<br />

BRINCANDO DE CORDAS E APRENDENDO<br />

SOBRE LINHAS<br />

VOCÊ CONHECE JOGOS COM CORDA? ObSERVE AS<br />

Pergunte às crianças se já brincaram de corda, com quem brincaram e<br />

com quais das figuras a brincadeira se parecia.<br />

ILUSTRAÇÕES AbAIXO.<br />

48<br />

Ilustrações: Flávio Kauffmann<br />

UNIDADE 2<br />

Proporcione momentos para que as crianças realizem brincadeiras com corda. Essas brincadeiras<br />

desenvolvem outros conteú<strong>do</strong>s, como números cardinais e ordinais (se forem contan<strong>do</strong> ou cantan<strong>do</strong><br />

ladainhas), medidas de tempo e comprimento e sua expressão oral. Além disso, desenvolvem a<br />

coordenação motora e propiciam a criação de estratégias.<br />

Nessa brincadeira, bate-se corda normalmente. As crianças têm de passar por baixo da corda sem deixar que a corda as toque.<br />

Agora, duas pessoas produzem ondas com a corda encostada no chão. As crianças têm de pular, sem encostar-se na corda. As ondulações vão fican<strong>do</strong><br />

cada vez mais altas.<br />

Nessa modalidade, <strong>do</strong>is adultos seguram a corda esticada. As crianças têm de saltar por cima. A cada rodada, vai aumentan<strong>do</strong> a altura da corda. A<br />

corda deve ser solta se a criança não atingir a altura necessária, evitan<strong>do</strong> que tropece nela. Uma variação interessante é iniciar com a corda mais alta e,<br />

posicionan<strong>do</strong>-a cada vez mais baixa, estimular as crianças a passarem por baixo sem encostar.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 48 14/01/11 15:18<br />

Brincadeiras com corda<br />

As brincadeiras sugeridas a seguir desenvolvem a ideia<br />

de linhas retas e não retas.<br />

Além das atividades propostas no tema, realize com<br />

as crianças as brincadeiras ilustradas. É provável que elas as<br />

conheçam e saibam as regras. Nesse caso, deixe que expliquem.<br />

Leia também as regras e ladainhas a seguir, que podem<br />

acompanhar as brincadeiras, favorecen<strong>do</strong> a linguagem<br />

oral e as contagens.<br />

Para escolher o local apropria<strong>do</strong> para a brincadeira, explore<br />

a noção de superfície plana e não plana. Por exemplo,<br />

um piso de terra ou vegetação irregular não seria adequa<strong>do</strong>,<br />

pois as crianças poderiam tropeçar e as ondas da corda não<br />

seriam regulares.<br />

Subi na roseira<br />

Dois adultos giram a corda. Enquanto isso, entram duas crianças, uma de cada la<strong>do</strong>. Elas começam<br />

a saltar e falam uma para a outra, alternan<strong>do</strong> os versos:<br />

Cobrinha<br />

Ai, ai…<br />

O que você tem?<br />

Saudades.<br />

De quem?<br />

Do cravo, da rosa e de mais ninguém.<br />

Subi na roseira,<br />

desci pelo galho,<br />

fulano (fala um nome) me acuda,<br />

senão eu caio.<br />

Popular<br />

O que falou o último verso sai da brincadeira, e entra quem foi chama<strong>do</strong> no penúltimo verso.<br />

Duas crianças chacoalham a corda bem junto ao chão, fazen<strong>do</strong> ondulações como se ela fosse<br />

uma cobra. As outras pulam a corda, que é chacoalhada cada vez mais rápi<strong>do</strong>, crian<strong>do</strong> ondulações<br />

mais altas. Quem esbarrar sai <strong>do</strong> jogo. Ganha quem ficar por mais tempo.<br />

Chicotinho<br />

Uma criança segura a corda pelas duas pontas e começa a girá-la no chão, arrastan<strong>do</strong>-a. As<br />

outras ficam em fila para pular ao re<strong>do</strong>r da primeira criança. Quem pisar na corda sai da brincadeira.<br />

23


Altura<br />

2. NÚMEROS ATÉ 10<br />

Duas crianças deixam a corda esticada, perto <strong>do</strong> chão. As outras saltam, e enquanto isso a<br />

corda vai sen<strong>do</strong> elevada aos poucos. Vence quem conseguir pular mais alto.<br />

Outra brincadeira similar: duas crianças esticam a corda o mais alto que conseguirem, e as outras<br />

passam por baixo. A cada criança que passa, baixam um pouco a corda, até que seja necessário<br />

rastejar. Quem encostar na corda, ao passar, sai <strong>do</strong> jogo.<br />

Nas duas últimas brincadeiras, explore conceitos relaciona<strong>do</strong>s a altura e posição (por cima e<br />

por baixo). Incentive as crianças a expressarem as situações oralmente com perguntas como: “Dá<br />

para passar por cima? Por quê?”; “E, agora, vocês ainda conseguem pular?”; “A corda está alta ou<br />

baixa?”.<br />

LINHAS E FORMAS NA NATUREZA<br />

Linhas não retas, posições, reflexo e simetria, números cardinais e<br />

ordinais, noções de adição e subtração.<br />

1. VOCÊ JÁ VIU UM CISNE? OBSERVE ESTA FOTOGRAFIA E DEPOIS<br />

O tema explora a leitura de imagens e propicia a observação de posições,<br />

simetria (no reflexo <strong>do</strong>s cisnes na água) e relações numéricas. Além disso,<br />

RESPONDA ÀS PERGUNTAS. desenvolve o traça<strong>do</strong>, favorecen<strong>do</strong> a grafia de números e letras. Explore outras<br />

situações em que as crianças traçam linhas retas e não retas, fazen<strong>do</strong> desenhos, completan<strong>do</strong> figuras ou<br />

linhas pontilhadas. Elabore, por exemplo, desenhos ou linhas pontilhadas e forneça cópias para as crianças.<br />

■ QUANTOS CISNES HÁ NA FOTOGRAFIA? 3<br />

Sim, o cisne cinza, que também é menor que os<br />

■ HÁ UM CISNE DIFERENTE? outros. Considere outras respostas.<br />

■ SÃO TODOS DO MESMO TAMANHO? Não.<br />

■ SÃO TODOS DA MESMA COR? Não.<br />

■ QUANTOS TÊM A MESMA COR? 2<br />

Os alunos devem responder oralmente.<br />

2. OBSERVE O REFLEXO NA ÁGUA E RESPONDA: Com a imagem e a conversa, explora-se<br />

simetria de mo<strong>do</strong> informal.<br />

Os cisnes.<br />

■ O QUE ESTÁ SENDO REFLETIDO?<br />

■ HÁ QUANTAS IMAGENS REFLETIDAS? 3<br />

As imagens<br />

são invertidas<br />

■ EXPLIQUE COMO SÃO ESSAS IMAGENS REFLETIDAS. verticalmente.<br />

É provável que as crianças digam que, nas imagens refletidas,<br />

os cisnes estão de cabeça para baixo ou de ponta-cabeça.<br />

3. AGORA, CONTE PARA O COLEGA DO LADO TUDO QUE APARECE<br />

Enquanto as crianças descrevem oralmente a imagem, faça perguntas, incentivan<strong>do</strong> o uso de conceitos<br />

relaciona<strong>do</strong>s a números (três cisnes), números ordinais (primeiro, segun<strong>do</strong> e terceiro), posições (na<br />

NA FOTOGRAFIA. frente, no meio, atrás, último) e tamanho (maior e menor).<br />

Lembre-se de falar sobre a água, sua cor e características.<br />

50<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 50 14/01/11 15:18<br />

2. NÚMEROS ATÉ 10<br />

Dez indiozinhos numa canoa<br />

1. VOCÊ CONHECE ESTA CANÇÃO? CANTE COM OS COLEGAS E O<br />

PROFESSOR.<br />

OS INDIOZINHOS<br />

1, 2, 3 INDIOZINHOS<br />

4, 5, 6 INDIOZINHOS<br />

7, 8, 9 INDIOZINHOS<br />

10 NUMA CANOA SÓ<br />

E FORAM PELO RIO AFORA<br />

QUANDO UM JACARÉ SE APROXIMOU<br />

E O PEQUENO BOTE DOS INDIOZINHOS<br />

QUASE, QUASE VIROU<br />

MAS NÃO VIROU.<br />

Fernan<strong>do</strong> Pires<br />

Números e operações<br />

Leitura e traça<strong>do</strong> de numerais<br />

Antes e depois deste tema, é interessante realizar atividades em que as crianças caminhem sobre linhas com a forma <strong>do</strong>s algarismos: trace um numeral em tamanho<br />

grande no chão da sala ou no pátio, usan<strong>do</strong> fita adesiva colorida, fita-crepe ou giz de lousa; as crianças deverão caminhar em cima, percorren<strong>do</strong> o traça<strong>do</strong>.<br />

Mat_márcia1_un2_i004: ilustração<br />

em perspectiva de uma canoa com<br />

10 índios de mo<strong>do</strong> que dê para os<br />

alunos contarem os indiozinhos e<br />

ocupe o espaço em volta canção.<br />

CANÇÃO POPULAR<br />

2. VOCÊ IDENTIFICOU NÚMEROS NESTA CANÇÃO? CIRCULE-OS<br />

COM A COR QUE VOCÊ QUISER.<br />

3. COM OS COLEGAS E O PROFESSOR, CONTE QUANTOS<br />

INDIOZINHOS ESTÃO DENTRO DA CANOA. oralmente quantos índios contaram.<br />

52<br />

24<br />

Conte em voz alta com os alunos ou peça a eles<br />

que contem individualmente e depois respondam<br />

ImageDJ<br />

Ven<strong>do</strong> e desenhan<strong>do</strong> cisnes<br />

Como enfatizamos antes, existe diferença entre os significa<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>s termos número e numeral. Número é um conceito,<br />

uma ideia abstrata; numeral é qualquer símbolo que represente a<br />

ideia de número. Essa distinção é muito complexa e não faz senti<strong>do</strong><br />

para crianças nessa etapa de escolarização. Assim, o termo<br />

número será emprega<strong>do</strong> indistintamente para os <strong>do</strong>is casos.<br />

O professor pode analisar com os alunos as formas das<br />

linhas encontradas na fotografia (contornos <strong>do</strong>s cisnes, o movimento<br />

da água no lago).<br />

Os números podem estar associa<strong>do</strong>s a quantidades, medidas<br />

ou códigos. Nesse e nos <strong>do</strong>is próximos temas, os numerais<br />

representam quantidades (de cisnes, indiozinhos e garrafas <strong>do</strong><br />

jogo de boliche).<br />

Nessa outra ladainha você também explora números, agora em<br />

ordem decrescente, e associa<strong>do</strong>s à ideia de retirar da subtração. Leia<br />

com as crianças. Você pode organizá-las e pedir para cada criança ir<br />

len<strong>do</strong> <strong>do</strong>is versos, obten<strong>do</strong> o número antecessor ao que foi dito nos<br />

versos anteriores.<br />

Dez garotas<br />

São 10 garotas e sobre elas chove.<br />

Mas chega um bombeiro e ficam só 9.<br />

São 9 garotas comen<strong>do</strong> biscoito<br />

Mas chega um padeiro e ficam só 8.<br />

São 8 garotas fazen<strong>do</strong> omelete<br />

Mas chega um guloso e ficam só 7.<br />

São 7 garotas fritan<strong>do</strong> pastéis<br />

Mas chega um cliente e ficam só 6.<br />

São 6 garotas disputan<strong>do</strong> um par de brincos


Mas chega um ourives e ficam só 5.<br />

São 5 garotas que vão ao teatro<br />

Mas chega um ator e ficam só 4.<br />

São 4 garotas que falam francês<br />

Mas chega um galês e ficam só 3.<br />

São 3 garotas pastorean<strong>do</strong> ovelhas<br />

Mas chega um pastor e ficam só 2.<br />

São 2 garotas fazen<strong>do</strong> espuma<br />

Mas chega um esperto e fica só 1.<br />

Sobrou apenas uma<br />

Mas chega um leão, e não ficou nenhuma.<br />

Números no boliche<br />

Popular<br />

Com bolinhas de gude, você pode propor que as crianças acertem um<br />

alvo determina<strong>do</strong> ou façam rolar aquelas bolas, que já estão dentro, para fora<br />

<strong>do</strong> alvo. Oportunidade para explorar números e operações. Quaisquer que sejam<br />

as regras a<strong>do</strong>tadas, para saber quem venceu é preciso contar e registrar<br />

quantidades. O mesmo vale para os jogos de cartas e o pega-varetas.<br />

3. NÚMEROS ASSOCIADOS A QUANTIDADES E MEDIDAS<br />

Apresentamos algumas sugestões de atividades, caso as crianças ainda<br />

tenham dificuldade para escrever os números.<br />

Você ou algumas crianças escrevem os números de 1 a 10 na lousa, de<br />

preferência associa<strong>do</strong>s a quantidades (bolinhas, tracinhos, formas geométricas<br />

ou outros desenhos). As outras crianças copiam os números da lousa. Como tarefa<br />

de casa, você também pode copiar folhas com os números de 1 a 10. Cada<br />

número está escrito no início de uma linha e as crianças repetem esse número<br />

várias vezes na mesma linha. Proponha outras dinâmicas na lousa. Divida-a em<br />

partes e peça que algumas crianças façam desenhos que representem quantidades.<br />

Depois faça perguntas, por exemplo: qual a maior quantidade?, qual a menor?,<br />

há quantidades iguais? Em seguida, você chama outro grupo de crianças e<br />

pede que escrevam os números correspondentes. As crianças que estão sentadas<br />

dizem se os números estão corretos ou não. Se alguém encontrar números<br />

que não correspondem à quantidade desenhada, vem à lousa e os corrige.<br />

4. CLASSIFICAÇÃO<br />

Atividades extras: as cartas recortadas podem ser usadas em jogos,<br />

como o jogo da memória. As crianças estabelecem critérios, como fazer pares<br />

com animais da mesma cor ou animais da mesma cor e espécie. Se duas<br />

crianças unem suas cartas, terão duas cópias de cada figura. Então poderão<br />

usar o critério de figuras idênticas para formarem pares.<br />

Além desse material, você pode usar os blocos lógicos para explorar<br />

a classificação por diversos critérios ou confeccionar fichas que os simulem:<br />

quadra<strong>do</strong>s, retângulos, círculos e triângulos, cada forma reproduzida em três<br />

cores diferentes (azul, amarelo, vermelho) e cada um desses 12 modelos em<br />

<strong>do</strong>is tamanhos (pequeno e grande). Os blocos lógicos de madeira ou borracha<br />

EVA apresentam, além das formas, cores e tamanhos, a variação de espessura<br />

(fino e grosso) para as peças.<br />

Espaço e forma: vistas e localização de objetos representa<strong>do</strong>s em superfície plana<br />

Noções de adição e subtração; vistas e localização de objetos<br />

númeROs de 0 a 10 assOCiadOs a QUantidades<br />

O tema explora a correspondência entre quantidades e números de 0 a 10, o traça<strong>do</strong> de numerais,<br />

comparação de números, noções de adição e subtração e disposição de elementos.<br />

1. VOcÊ cONhEcE O JOgO dE BOLIchE? SABE cOmO SE BRINcA?<br />

As crianças falam sobre o jogo ou o professor<br />

AcOmpANhE A LEITURA dO pROFESSOR. pode explicá-lo. Explore conceitos relaciona<strong>do</strong>s a<br />

números e posições.<br />

■ OBJETIVO DO JOGO: DERRUBAR O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL<br />

DE GARRAfAS OU PINOS COM O LANÇAMENTO DE UMA<br />

BOLA.<br />

■ OBSERVE COMO AS GARRAfAS DEVEM SER COLOCADAS.<br />

Aqui os pinos são vistos de cima. Pergunte aos alunos sobre semelhanças e diferenças <strong>do</strong>s pinos retrata<strong>do</strong>s na figura anterior e nesta.<br />

■ ESCREVA QUANTAS GARRAfAS SÃO USADAS NO JOGO DE<br />

10<br />

BOLICHE:<br />

58<br />

M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 58 6/1/11 3:54 PM<br />

3. númeROs assOCiadOs a<br />

QUantidades e medidas<br />

1. VOcÊ Já pERcEBEU qUE OS NÚmEROS FAZEm pARTE dO SEU<br />

Nesta atividade, avaliam-se os conhecimentos prévios das<br />

dIA A dIA? RESpONdA ÀS pERgUNTAS: crianças em relação aos números que veem no dia a dia,<br />

incluin<strong>do</strong> números maiores que dez.<br />

■ QUAL É O NÚMERO DE SUA CASA OU DO PRÉDIO DO SEU<br />

Resposta pessoal.<br />

APARTAMENTO? Os números das casas ou prédios estão relaciona<strong>do</strong>s a distâncias em metros. Essa ideia é muito<br />

complexa para os alunos nesta etapa, mas pode-se propor que eles observem os números das outras casas ou prédios de sua rua.<br />

■ DESENHE A CASA OU O PRÉDIO ONDE VOCÊ MORA E<br />

ESCREVA O NÚMERO.<br />

Resposta pessoal.<br />

60<br />

Resposta pessoal.<br />

■ EM QUE DIA VOCÊ fAZ ANIVERSÁRIO?<br />

Resposta pessoal.<br />

■ QUANTOS ANOS VOCÊ TEM? Medida de tempo em anos.<br />

Números e operações<br />

Números <strong>do</strong> cotidiano<br />

M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 60 6/1/11 3:54 PM<br />

Raciocínio lógico-matemático<br />

4. CLASSIFICAÇÃO Classificação por vários critérios<br />

As ilustrações desta página podem ser classificadas quanto aos critérios de cor, espécie, raça de animal, se são adultos ou filhotes, ou grandes e<br />

pequenos. Além da classificação, o tema favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas a números e operações.<br />

1. OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES ABAIXO E CONVERSE COM OS<br />

COLEGAS SOBRE SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS.<br />

Conduza a discussão, sugerin<strong>do</strong> as semelhanças e as diferenças conforme os critérios menciona<strong>do</strong>s.<br />

Ilustrações: Flávio Kauffmann<br />

Atividades extras: as cartas recortadas, da p. 213, podem ser usadas em jogos, como o jogo da memória. As crianças estabelecem critérios, como<br />

fazer pares com animais da mesma cor ou animais da mesma cor e espécie. Se duas crianças juntarem suas cartas, terão duas cópias de cada figura.<br />

62 Então poderão usar o critério de figuras idênticas para formar pares.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 62 14/01/11 15:19<br />

25<br />

Ilustrações: flávio Kauffmann


5. LEITURA DE IMAGENS<br />

Que bicho fica em cada casa?<br />

O objetivo deste tema é a classificação. Espera-se que quan<strong>do</strong> falarem sobre as semelhanças e<br />

diferenças entre as figuras, as crianças reconheçam que há filhotes e adultos (ou grandes e pequenos)<br />

de cada animal e que os mesmos animais se repetem nas diferentes cores. Proponha outras perguntas<br />

relacionadas ao número de figuras, exploran<strong>do</strong> também as operações. Por exemplo: juntan<strong>do</strong><br />

coelhos e gatos, quantos bichos temos?<br />

Você pode tirar cópias <strong>do</strong> quadro de animais e pedir que as crianças colem-no sobre papel-<br />

-cartão e recortem os quadra<strong>do</strong>s. Juntan<strong>do</strong> as peças <strong>do</strong>s alunos, você terá um material cuja função é<br />

análoga à <strong>do</strong>s blocos lógicos (peças de madeira que se diferenciam pelos critérios de forma geométrica,<br />

tamanho, espessura e cor). Com as peças que recortaram, as crianças podem fazer grupos ou<br />

criar novas regras para os conheci<strong>do</strong>s jogos da memória, <strong>do</strong>minó ou outros que conheçam.<br />

5. LEITURA DE IMAGENS<br />

VOCÊ JÁ LEU ALGUMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS? NELA SÓ<br />

HAVIA DESENHOS OU HAVIA DESENHOS E PALAVRAS ESCRITAS?<br />

Este tema favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas à linguagem visual. Observan<strong>do</strong> as figuras e suas alterações ao longo da sequência, as<br />

crianças associam as imagens a uma história.<br />

1. OBSERVE CADA UMA DAS CENAS DESTA HISTÓRIA.<br />

Mauricio de Sousa Produções Ltda.<br />

Espaço e forma<br />

Conceitos associa<strong>do</strong>s a deslocamentos<br />

Disponível em .<br />

acessaDo em 28 set. 2010.<br />

2. O QUE O PERSONAGEM DA HISTÓRIA ENCONTRA? Uma bola.<br />

3. O QUE ELE COMEÇA A FAZER? Começa a chutar a bola de diferentes mo<strong>do</strong>s.<br />

Ouça as versões de algumas crianças. Em seguida, explore os conceitos de<br />

movimento e posição, associan<strong>do</strong>-os à bola: subiu, desceu, estava embaixo<br />

4. O QUE ACONTECE NO FINAL? ou no alto.<br />

Resposta pessoal.<br />

5. O QUE VOCÊ ACHOU DA HISTÓRIA?<br />

Pergunte como as crianças entenderam a<br />

história se não havia texto.<br />

De mo<strong>do</strong> informal, converse com elas sobre<br />

6. NESSA HISTÓRIA HÁ PALAVRAS ESCRITAS? as diversas linguagens, como a oral, a escrita<br />

e, em particular, as linguagens visuais artísticas (desenho, pintura, escultura etc).<br />

Como atividade extra, peça às crianças que criem outras histórias. Caso seja necessário, proponha uma ideia na lousa para que as crianças continuem<br />

64a<br />

história. Ver sugestão no Manual <strong>do</strong> Professor.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 64 14/01/11 15:19<br />

26<br />

Sugestão para produção<br />

de texto: as crianças<br />

devem dar continui dade à<br />

história Plantan<strong>do</strong> e colhen<strong>do</strong>,<br />

apresentada ao la<strong>do</strong>.<br />

Disponível em .<br />

Acesso em: 15 nov. 2010.<br />

Mauricio de Sousa Produções Ltda.


6. NOÇÕES DE VOLUME E CAPACIDADE<br />

Sugestão de atividade para ser realizada antes <strong>do</strong> desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> tema.<br />

Peça a to<strong>do</strong>s os alunos que tragam embalagens em formato<br />

de paralelepípe<strong>do</strong>s de diversos tamanhos: caixas de fósforos, caixas<br />

de sabonetes, caixas de cremes dentais, caixas de leites, caixas de<br />

sapatos etc.<br />

As crianças ordenam as caixas por ordem crescente e decrescente.<br />

Converse sobre os casos em que seja difícil determinar qual é a maior.<br />

Em outra etapa, as caixas são colocadas umas dentro das outras.<br />

Além <strong>do</strong> tamanho, explore o formato das caixas.<br />

Em atividade interdisciplinar com Arte, as crianças podem pintar<br />

as caixas e utilizá-las para guardar materiais escolares, incluin<strong>do</strong> os que<br />

produzirem, ou simplesmente para decorar a sala de aula.<br />

7. MASSA<br />

Qual o problema <strong>do</strong> atleta?<br />

Você já deve ter ouvi<strong>do</strong> referência a medidas de peso em quilogramas.<br />

Por exemplo, Maria “pesa” 52 kg. Na realidade, 52 kg é a<br />

massa, e não o peso de Maria. O peso é uma medida de força que<br />

depende da massa e da aceleração da gravidade. Se estivesse na Lua,<br />

onde a gravidade é menor, o atleta se sentiria alivia<strong>do</strong>: o peso <strong>do</strong> haltere<br />

seria bem menor, ainda que com a mesma massa. Sen<strong>do</strong> a massa de<br />

Maria 52 kg e a aceleração da gravidade na Terra igual a 9,8 m/s2 , seu<br />

peso seria de 509,6 N (509,6 newtons). Essa medida não é explorada no<br />

Ensino Fundamental I, mas é importante saber que medidas expressas<br />

em grama e seus múltiplos e submúltiplos, como quilograma e tonelada,<br />

são medidas de massa.<br />

Nas atividades desse tema, as crianças escolhem os objetos de<br />

maior massa. Porém, nesses casos, também é correto dizer que a manga<br />

pesa mais que a pena, ou que o haltere <strong>do</strong> atleta pesa mais que a<br />

mochila <strong>do</strong> aluno, uma vez que a massa é proporcional ao peso (consideran<strong>do</strong><br />

constante a aceleração da gravidade na Terra).<br />

Em relação à massa das mochilas e à saúde das crianças, leia as<br />

informações e as sugestões de Lindsey Notari Cury, professora licenciada<br />

em Educação Física pela Universidade de São Paulo.<br />

Sugestão de material para este tema: caixas de diferentes<br />

tamanhos. Sua manipulação enriquece este tema.<br />

6. NOÇÕES DE VOLUME E CAPACIDADE<br />

1. VOCÊ JÁ VIU SUA MÃE ORGANIZANDO OS MANTIMENTOS NA<br />

COZINHA? OBSERVE ESTAS IMAGENS E RESPONDA:<br />

A orientação de pais, professores e principalmente das próprias crianças, é o melhor<br />

caminho para corrigir a postura <strong>do</strong>s estudantes e evitar que eles sofram de problemas<br />

posturais. A carga da mochila sem dúvida é o maior vilão contra a coluna de nossos<br />

estudantes!<br />

A mochila deve ser carregada bilateralmente sobre os ombros e estar com as alças<br />

bem ajustadas ao corpo. Estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s em vários países <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> chegam ao consenso<br />

de que o peso máximo que os estudantes podem carregar em suas mochilas corresponde a<br />

10% <strong>do</strong> peso corporal da criança.<br />

E agora é lei: em 2003, foi promulgada no município de São Paulo uma lei de caráter<br />

educativo que responsabiliza nossos educa<strong>do</strong>res pela orientação <strong>do</strong>s alunos a levar apenas o<br />

material necessário para as aulas <strong>do</strong> dia.<br />

beto Celli<br />

Grandezas e medidas<br />

Medidas associadas a situações <strong>do</strong> cotidiano<br />

As crianças podem manipular caixas, tentan<strong>do</strong> colocar umas dentro das outras e comparar os tamanhos (ou capacidade). Seriação conforme a capacidade.<br />

Espera-se que as crianças empreguem os conceitos de menor e maior e reconheçam que o menor pote tem de ficar dentro <strong>do</strong>s demais, que vão sen<strong>do</strong><br />

coloca<strong>do</strong>s por fora, por ordem crescente de tamanho.<br />

4<br />

beto Celli<br />

1<br />

3<br />

2<br />

2<br />

■ OS POTES SÃO DO MESMO TAMANHO? Não. Explore também as formas <strong>do</strong>s potes.<br />

■ EM CADA COLEÇÃO, INDIQUE OS POTES (DO MENOR PARA O<br />

MAIOR) COM OS NÚMEROS 1, 2, 3 E 4.<br />

■ ESSES POTES PODEM SER ENCAIXADOS UNS DENTRO DOS<br />

Sim.<br />

OUTROS SE ESTIVEREM VAZIOS?<br />

2. SE TODOS OS POTES ESTIVEREM ENCAIXADOS, VOCÊ ACHA<br />

QUE VÃO OCUPAR MAIS OU MENOS ESPAÇO NO ARMÁRIO DA<br />

Menos espaço. Explore números e as operações de divisão e multiplicação, com perguntas como: “Quantos são os<br />

potes ao to<strong>do</strong>?”, “Se estiverem encaixa<strong>do</strong>s, quantos ficarão visíveis?”.<br />

COZINHA?<br />

Também pode-se explorar informalmente o conceito de área, usan<strong>do</strong> o material escolar ou objetos em geral que deem a ideia de figuras planas (folhas, capa<br />

<strong>do</strong> livro, tampo da mesa etc.). Ver exemplo de atividade no Manual <strong>do</strong> Professor.<br />

65<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 65 14/01/11 15:19<br />

7. MASSA<br />

Grandezas e medidas<br />

Diferentemente da massa, peso é uma grandeza que depende da massa e da aceleração da gravidade. Mas não faremos<br />

diferença entre os conceitos de peso e massa neste nível <strong>do</strong> ensino. De to<strong>do</strong> mo<strong>do</strong>, se estamos consideran<strong>do</strong> seres e<br />

objetos na superfície da Terra, ou seja, consideran<strong>do</strong> a mesma aceleração da gravidade, os objetos que têm maior massa serão também os mais pesa<strong>do</strong>s. Por isso,<br />

nos exemplos que serão explora<strong>do</strong>s neste tema, é igualmente correto dizer que os objetos são mais leves ou mais pesa<strong>do</strong>s, ou que têm mais ou menos massa.<br />

1. QUAL O PROBLEMA DESTE ATLETA? PRESTE ATENÇÃO NA<br />

ILUSTRAÇÃO.<br />

Ilustrações: Flávio Kauffmann<br />

Espera-se que as crianças reconheçam e verbalizem que o haltere está muito pesa<strong>do</strong> e, por isso, o atleta está assusta<strong>do</strong>, quase cain<strong>do</strong> etc. Repare que há uma<br />

mosca sobrevoan<strong>do</strong> o peso. Se julgar apropria<strong>do</strong>, pergunte se e por que o atleta está preocupa<strong>do</strong> com a mosca. Se ela pousasse no haltere, faria realmente<br />

diferença? Se compreenderem que a massa da mosca é irrelevante em relação à massa <strong>do</strong> haltere, estarão comparan<strong>do</strong> a ordem de grandeza das duas medidas.<br />

■ EXPLIQUE O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O ATLETA<br />

E COMO ELE ESTÁ SE SENTINDO. O QUE VOCÊ FARIA?<br />

CONVERSE COM OS COLEGAS.<br />

66<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 66 14/01/11 15:19<br />

3<br />

1<br />

4<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

27<br />

Fábio Chialastri


28<br />

8. LATERALIDADE E SIMETRIA<br />

Diferentes posturas<br />

Explore a lateralidade com as brincadeiras a<br />

seguir.<br />

Jogo de corpo:<br />

No chão, as crianças desenham um diagrama<br />

forma<strong>do</strong> por nove quadra<strong>do</strong>s de aproximadamente<br />

30 cm de la<strong>do</strong>, dispostos em três linhas e três colunas<br />

(forman<strong>do</strong> um quadra<strong>do</strong> maior, de la<strong>do</strong> aproximadamente<br />

igual a 90 cm). Preparam cartas de quatro<br />

tipos, indican<strong>do</strong> (por meio de texto ou desenho):<br />

■■ mão direita;<br />

■■ mão esquerda;<br />

■■ pé direito;<br />

■■ pé esquer<strong>do</strong>.<br />

Traga palitos de fósforo usa<strong>do</strong>s para este tema.<br />

8. lateRalidade e simetRia<br />

1. A pROFESSORA dORA pEdIU AOS ALUNOS qUE INVENTASSEm<br />

dIFERENTES pOSIÇÕES cOm O cORpO.<br />

OBSERVE O qUE cAdA cRIANÇA FEZ:<br />

Este tema favorece o desenvolvimento da consciência corporal e explora lateralidade e — de mo<strong>do</strong> informal — simetria. Desenvolve também o traça<strong>do</strong><br />

de linhas retas. Atividade extra para o trabalho com lateralidade: brincadeira “Escravos de Jó” e atividades corporais.<br />

E<br />

D<br />

JOãO PEDRO<br />

M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 68 6/1/11 3:54 PM<br />

As crianças jogam em duplas.<br />

Uma delas pega uma carta e a coloca sobre uma das nove posições <strong>do</strong> diagrama. Seu parceiro<br />

posiciona nesta casa o membro indica<strong>do</strong>. Assim prosseguem, até que a criança que está fazen<strong>do</strong> as<br />

posições não consiga mais executar o coman<strong>do</strong>.<br />

Material necessário:<br />

Escravos de Jó<br />

Escravos de Jó<br />

jogavam caxangá.<br />

Tira, põe, deixa ficar!<br />

Guerreiros com guerreiros<br />

fazem zigue, zigue, zá!<br />

68<br />

Popular<br />

Uma pedrinha (ou outro objeto pequeno) para cada criança.<br />

Como brincar:<br />

fotos: Beto Celli<br />

DIEGO<br />

D<br />

JOãO<br />

E<br />

Espaço e forma<br />

Lateralidade e simetria em posturas<br />

corporais<br />

JULIANA DANIELA<br />

As crianças sentam-se no chão. Cada uma coloca uma pedrinha à sua frente. Enquanto canta,<br />

a criança pega a sua pedra e coloca-a na frente <strong>do</strong> colega senta<strong>do</strong> à sua direita (você enfatiza essa<br />

posição). No verso “tira, põe, deixa ficar!”, todas as crianças tiram a pedrinha da frente <strong>do</strong> colega, colocam<br />

na sua frente e a deixam ali por alguns segun<strong>do</strong>s. Quan<strong>do</strong> cantam “guerreiros com guerreiros”,<br />

as crianças retomam os movimentos até o verso “fazem zigue, zigue, zá!”. Nesse momento, os participantes<br />

seguram a pedra movimentan<strong>do</strong>-a de lá para cá e deixan<strong>do</strong>-a, por fim, na frente <strong>do</strong> colega.<br />

Recomece a brincadeira, mas inverta o senti<strong>do</strong>: agora no anti-horário. As crianças passam a<br />

pedrinha para o colega da esquerda.<br />

JOANA


9. FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS<br />

Cone e cilindro<br />

Atividade: as crianças sentam-se no chão. Diante delas devem ser coloca<strong>do</strong>s<br />

muitos objetos com forma de sóli<strong>do</strong>s geométricos. Enquanto os alunos<br />

manipulam os sóli<strong>do</strong>s, é interessante propor uma discussão sobre que brinque<strong>do</strong>s<br />

poderiam fazer com cada forma geométrica. Eles podem também identificar<br />

outros objetos com as mesmas características que existem na sala de aula.<br />

Seria conveniente fazer uma bola em forma de cubo? Por quê? Ou um<br />

da<strong>do</strong> em forma de esfera? Ouça outras propostas das crianças.<br />

Como atividade extra envolven<strong>do</strong> outras formas, os alunos podem construir<br />

maquetes de casas simples: quatro paredes e telha<strong>do</strong> de duas águas.<br />

12. NÚMEROS NATURAIS<br />

Sequências<br />

Interdisciplinaridade com Ciências (informações sobre a vitória-régia).<br />

Converse com os alunos sobre a vitória-régia, de acor<strong>do</strong> com as informações<br />

abaixo. Aborde as medidas de comprimento (diâmetro das folhas e<br />

da flor).<br />

A vitória-régia (Victoria regia) é uma planta aquática típica da região<br />

amazônica. Suas folhas são grandes e de formato circular, com bordas <strong>do</strong>bradas,<br />

forman<strong>do</strong> uma espécie de bacia. Elas podem chegar a 2 metros de<br />

diâmetro. As folhas da vitória-régia conseguem suportar o peso de uma criança<br />

pequena sem afundar na água.<br />

Suas flores podem ser brancas ou rosadas, normalmente misturadas<br />

ao amarelo. Elas possuem várias camadas de pétalas e, no meio, um botão<br />

circular onde ficam as sementes. As flores só se abrem à noite e podem ter até<br />

30 centímetros de diâmetro. O perfume da vitória-régia é delicioso. Consulte<br />

também: .<br />

Acesso em: 13 jan. 2011.<br />

9. FORMAS GEOMéTRICAS ESPACIAIS<br />

Espaço e forma<br />

Construção de maquete<br />

CONE E CILINDRO<br />

Antes de ler o texto com os alunos, converse sobre os diferentes<br />

tipos de construção. Como são as casas da cidade onde moram,<br />

se vivem em grandes centros urbanos ou não, se conhecem<br />

1. LEIA O TEXTO COM O PROFESSOR. prédios de apartamentos... Discuta sobre os fatores sociais que<br />

levam a esse tipo de construção. Mostre fotografias de diferentes<br />

casas e construções.<br />

OCA É UM DOS NOMES DADOS ÀS CASAS INDÍGENAS E É DE<br />

ORIGEM TUPI. [...] AS CONSTRUÇÕES VARIAM MUITO DE ACORDO<br />

COM O MODO DE VIDA, O CLIMA, O TIPO DE AMBIENTE E OS<br />

MATERIAIS DE QUE OS GRUPOS DISPÕEM PARA A CONSTRUÇÃO. [...]<br />

AS FORMAS DAS CASAS VARIAM SEGUNDO OS COSTUMES DE<br />

CADA GRUPO: PODEM SER CIRCULARES, RETANGULARES [...]<br />

Nesse site há informações interessantes para crianças e professores.<br />

EXTRAÍDO DE: POVOS INDÍGENAS DO bRASIL MIRIM, INSTITUTO<br />

SOCIOAMbIENTAL. DISPONÍVEL EM: . ACESSO EM: 17 JUN. 2010.<br />

Kalapalos no KUarUp. parQUe inDíGena Do XinGU, mato Grosso, 2009.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 71 14/01/11 15:19<br />

Sequências formadas por números naturais dispostos em ordem crescente.<br />

A trilha está associada à ideia da reta numerada. Além disso, o tema explora os agrupamentos de 2 em 2 e de 3<br />

SEQUÊNCIAS em 3 e proporciona a investigação da escrita <strong>do</strong>s números maiores que nove. Não é necessário que as crianças<br />

já alcancem plenamente este estágio. Haverá outras situações relacionadas à escrita <strong>do</strong>s números de <strong>do</strong>is algarismos. Avalie os conhecimentos prévios das<br />

crianças.<br />

1. OBSERVE AS TRILHAS QUE OS SAPOS PRECISAM PERCORRER<br />

ATÉ CHEGAR À VITÓRIA-RÉGIA.<br />

Interdisciplinaridade com Ciências. Sobre a vitória-régia, ver Manual <strong>do</strong> Professor.<br />

Proponha que os alunos desenhem caminhos como o desta atividade e percorram-nos, andan<strong>do</strong> de 1 em 1 ou saltan<strong>do</strong> de 2 em 2 ou de 3 em 3.<br />

20<br />

Verde<br />

19<br />

18<br />

14<br />

12<br />

16 17<br />

13<br />

15<br />

11<br />

10<br />

9<br />

8<br />

Verde<br />

7<br />

6<br />

Verde<br />

5<br />

4<br />

Verde<br />

Verde<br />

Verde<br />

DOTTA<br />

Verde<br />

18<br />

Laranja<br />

17<br />

16<br />

15<br />

12<br />

Laranja<br />

■ O SAPO MAIOR SALTA DE 3 EM 3 AS CASAS DE SUA TRILHA.<br />

Usan<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s ou grãos, os alunos podem criar regras para jogos diverti<strong>do</strong>s. Para<br />

PINTE-AS DE LARANJA. desenvolver noções de adição e subtração, eles podem brincar com <strong>do</strong>is da<strong>do</strong>s.<br />

Para trabalhar a adição, movem-se os números correspondentes aos <strong>do</strong>is da<strong>do</strong>s.<br />

■ O SAPO MENOR SALTA DE 2 EM 2 AS CASAS DE SUA TRILHA.<br />

Para trabalhar a subtração, um da<strong>do</strong> pode indicar o número de casas a ser percorri<strong>do</strong>, e o<br />

PINTE-AS DE VERDE. outro faz o joga<strong>do</strong>r retroceder o número de casas. Peça registros com números e desenhos<br />

no fim da brincadeira, tentan<strong>do</strong> manter o mesmo clima de diversão.<br />

2. COMPLETE AS CASAS DAS TRILHAS DOS SAPOS COM OS<br />

Em duplas, as crianças podem verificar se pintaram as mesmas casas e se escreveram<br />

NÚMEROS QUE FALTAM. números iguais.<br />

83<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 83 14/01/11 15:19<br />

Verde<br />

Verde<br />

Laranja<br />

14<br />

13<br />

10<br />

11<br />

Laranja<br />

Flávio Kauffmann<br />

29<br />

71<br />

Palê Zuppani/Pulsar Imagens


Números até 30<br />

O jogo a seguir permite trabalhar informalmente noções de probabilidade.<br />

Números até 30 e ordem crescente.<br />

Este tema visa à investigação sobre as regras <strong>do</strong> sistema de numeração decimal. As crianças<br />

NÚMEROS ATé 30 formulam hipóteses sobre os números maiores e menores e as discutem com a classe e o professor.<br />

Explore o sistema decimal em atividades <strong>do</strong> dia a dia. Trabalhe com o sumário <strong>do</strong> livro. Pergunte qual o número da página que estão trabalhan<strong>do</strong>, qual virá<br />

depois e qual era o anterior. Explore também os números <strong>do</strong>s temas.<br />

1. HELENA FEZ UM COLAR COM PEDRAS BRASILEIRAS. PARA<br />

SABER QUANTAS PEDRAS HÁ NO TOTAL, ELA AS ORDENOU EM<br />

LINHAS E AS NUMEROU DE 1 A 30.<br />

1<br />

11<br />

1<br />

2<br />

12<br />

3 4 5 6 7 8 9 10<br />

13<br />

14<br />

15<br />

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30<br />

■ DEPOIS DE PRONTO, SObRARAM APENAS ESTAS PEDRAS:<br />

Louise K. broman/Photoresearchers/Photoresearchers/Latinstock<br />

29<br />

10<br />

2<br />

13<br />

2. RESPONDA RÁPIDO E SEM CONTAR:<br />

Resposta pessoal.<br />

■ QUANTAS PEDRAS SObRARAM? Explore também as estimativas em contextos <strong>do</strong> dia a dia.<br />

3. PARA VER SE A SUA ESTIMATIVA FOI BOA, CONTE AS PEDRAS E<br />

Sobraram 7 pedras. Peça aos alunos que comparem o número que<br />

ESCREVA QUANTAS SOBRARAM: estimaram com aquele obti<strong>do</strong> pela contagem, dizen<strong>do</strong> se estimaram um<br />

número maior ou menor, qual número foi maior e qual é a diferença.<br />

4. AGORA LIGUE AS PEDRAS QUE SOBRARAM DO NÚMERO MENOR<br />

Escreva os números na lousa, na mesma disposição em que aparecem no livro. Com a ajuda<br />

das crianças, ligue-os em ordem crescente, perguntan<strong>do</strong> e discutin<strong>do</strong> o critério proposto.<br />

PARA O NÚMERO MAIOR.<br />

Trabalho similar pode ser feito na forma de jogo, com cartas numeradas de 1 a 30. Outras atividades extras: coleção ou álbum de figurinhas numeradas,<br />

comparação de número de roupas, sapatos, idades de crianças e adultos etc.<br />

84<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 84 14/01/11 15:19<br />

30<br />

16<br />

17<br />

4<br />

18<br />

19<br />

20<br />

Louise K. broman/Photoresearchers/Photoresearchers/Latinstock<br />

20<br />

15. REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS EM COLUNAS<br />

■ ENTÃO, A PROFESSORA DIVIDIU UM CARTAZ EM COLUNAS<br />

COM AS QUATRO bRINCADEIRAS. CADA CRIANÇA COLOU<br />

NELE O CARTÃO COM A bRINCADEIRA PREFERIDA.<br />

Veja no Manual <strong>do</strong> Professor sugestão de projeto.<br />

2. VAMOS DESCOBRIR QUAL É A BRINCADEIRA FAVORITA DE UMA<br />

CLASSE DO 1O ANO? OBSERVE O RESULTADO DA PESQUISA E<br />

RESOLVA:<br />

■ APONTE QUAL É A bRINCADEIRA QUE MAIS ALUNOS<br />

ESCOLHERAM. brincadeiras sem bola.<br />

■ ESCREVA QUANTOS ALUNOS ESCOLHERAM ESSA<br />

4<br />

bRINCADEIRA:<br />

■ APONTE QUAL FOI A bRINCADEIRA MENOS ESCOLHIDA. Jogos de<br />

cartas.<br />

■ QUAIS bRINCADEIRAS “EMPATARAM”? brincadeiras com bola e construções com<br />

objetos usa<strong>do</strong>s.<br />

■ ESCREVA QUANTAS CRIANÇAS PARTICIPARAM DESSA<br />

12<br />

ATIVIDADE:<br />

3. SE VOCÊ PARTICIPASSE DESSA ATIVIDADE, QUAL BRINCADEIRA<br />

Comente as respostas, pedin<strong>do</strong> às crianças que as justifiquem.<br />

VOCÊ ESCOLHERIA?<br />

Para explorar mais a representação gráfica, faça outras perguntas, por exemplo, qual o número total<br />

de alunos que participaram da pesquisa.<br />

89<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 89 14/01/11 15:20<br />

Flávio Kauffmann<br />

Quantos feijões tenho na mão?<br />

Cada joga<strong>do</strong>r recebe um saquinho – pode ser de plástico<br />

ou de papel – com feijões. O primeiro joga<strong>do</strong>r põe a mão dentro<br />

<strong>do</strong> saco, pega determina<strong>do</strong> número de feijões e pergunta ao<br />

segun<strong>do</strong> joga<strong>do</strong>r: “Quantos feijões tenho na mão?”. O segun<strong>do</strong><br />

joga<strong>do</strong>r tenta adivinhar. Se adivinhar o número de grãos,<br />

ganha os feijões que o primeiro tinha na mão. Se errar, terá de<br />

dar ao primeiro joga<strong>do</strong>r o mesmo número de feijões que ele<br />

tinha nas mãos.<br />

O segun<strong>do</strong> joga<strong>do</strong>r repete o processo perguntan<strong>do</strong> ao<br />

terceiro, e assim sucessivamente.<br />

O joga<strong>do</strong>r que perder to<strong>do</strong>s os feijões sai <strong>do</strong> jogo. Pode<br />

também associar -se a outro joga<strong>do</strong>r, tornan<strong>do</strong>-se seu assistente<br />

e ajudan<strong>do</strong>-o a estimar o número de feijões <strong>do</strong>s colegas. Assim,<br />

evita-se a exclusão de crianças no decorrer da brincadeira.<br />

Pode-se prosseguir o jogo até que uma criança ou grupo<br />

detenha to<strong>do</strong>s os feijões, ou determinar um tempo para o<br />

término <strong>do</strong> jogo. Nesse momento, contam-se os feijões e vence<br />

quem tiver o maior número.<br />

Adapta<strong>do</strong> de O grande livro <strong>do</strong>s jogos e brincadeiras infantis,<br />

de Debra Wise. São Paulo: Madras, p. 83.<br />

Esta atividade pode se transformar em um projeto<br />

multidisciplinar. Coletivamente, os alunos elegem um tema<br />

para a pesquisa: por exemplo, as atividades preferidas em<br />

Educação Física. Explore outros temas que sejam relevantes<br />

no cotidiano das crianças. De acor<strong>do</strong> com o tema,<br />

elas formulam as alternativas. A partir daí, criam recursos<br />

para a coleta de da<strong>do</strong>s (perguntas com múltipla escolha a<br />

serem respondidas ou representadas por cartões para as<br />

respostas).<br />

Um grupo de alunos fica responsável pela coleta de<br />

da<strong>do</strong>s. Os da<strong>do</strong>s são representa<strong>do</strong>s por diferentes mo<strong>do</strong>s<br />

(tabela, gráfico e texto). Os alunos interpretam e discutem<br />

os resulta<strong>do</strong>s. Conforme o tema da pesquisa, o resulta<strong>do</strong><br />

pode gerar ações. Por exemplo, se a pesquisa mostra<br />

que os alunos preferem brincadeiras com bola, o professor<br />

de Educação Física pode rever seu planejamento, se for o<br />

caso.


1. OPERAÇÕES EM JOGO<br />

UNIDADE 3<br />

Brincan<strong>do</strong> com os golfinhos<br />

Sobre os golfinhos, é interessante ler para as crianças essa matéria que mostra que os golfinhos<br />

também podem ensinar os seres humanos a brincar.<br />

Imagine a seguinte cena: uma pessoa joga uma boia<br />

de plástico para brincar com um golfinho que está dentro de<br />

um tanque. Num primeiro momento o animal não entende<br />

que tem de devolver o objeto. Mas após algumas tentativas<br />

o ser humano consegue ensinar a brincadeira a ele. Agora,<br />

imagine esta próxima cena: outro golfinho num tanque,<br />

uma boia e uma pessoa. Ao notar que tem alguém <strong>do</strong> la<strong>do</strong><br />

de fora, o golfinho joga a boia para a borda <strong>do</strong> tanque. A<br />

pessoa, de início, não entende que o animal quer brincar,<br />

mas diante da insistência dele acaba devolven<strong>do</strong> o objeto e<br />

entran<strong>do</strong> no jogo.<br />

Pois então, diante dessas duas situações, quem é o<br />

professor e quem é o aluno? Quem ensinou a brincadeira<br />

ao outro? O homem ou o golfinho? A resposta não importa<br />

muito, mas as cenas ilustram bem como os golfinhos podem<br />

ser extremamente inteligentes. E diversas experiências<br />

já mostraram que eles também sabem diferenciar o la<strong>do</strong><br />

direito <strong>do</strong> esquer<strong>do</strong>, se reconhecem diante <strong>do</strong> espelho e se<br />

orientam por meio de um sofistica<strong>do</strong> sistema pareci<strong>do</strong> com<br />

um sonar. Além disso, vivem em grupos sociais com laços<br />

estreitos e bem organiza<strong>do</strong>s.<br />

Golfinhos são realmente inteligentes? Superinteressante.<br />

São Paulo: Abril, set. 2003. p. 29.<br />

1. OPERAÇÕES Em JOGO<br />

1. LEiA AS REgRAS DO jOgO COM O PROFESSOR.<br />

Mesmo que a leitura das regras seja feita com o professor, ela propicia a compreensão de texto instrucional.<br />

Além de números e operações, a brincadeira também favorece conceitos relaciona<strong>do</strong>s a posição, deslocamento e grandezas: comprimento, tempo e<br />

velocidade.<br />

GOLFINHOS E SARDINHAS: NESTE JOGO TODOS GANHAM!<br />

Faça esta brincadeira com as crianças. Divida o espaço disponível com uma linha riscada com giz. De preferência use a linha diagonal da sala de aula ou da<br />

quadra. A linha deve ter comprimento entre 4 m e 10 m, dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> espaço disponível e <strong>do</strong> número de crianças (não trace a linha com comprimento<br />

maior <strong>do</strong> que 0,5 m para cada criança). Proceda conforme as regras abaixo.<br />

■ PRIMEIRO UMA CRIANÇA COMEÇA NA LINHA: É O GOLFINHO.<br />

AS OUTRAS SÃO SARDINHAS.<br />

Peça sugestões para as crianças sobre como proceder para a escolha <strong>do</strong> golfinho. Pode ser sorteio, indicação da classe ou <strong>do</strong> professor etc.<br />

CENA 1<br />

96<br />

UNIDADE 3<br />

Espaço e forma<br />

Números e operações<br />

Grandezas e medidas<br />

Jogo cooperativo envolven<strong>do</strong><br />

linhas, direções e números<br />

Além das noções de Geometria, este tema aborda as ideias de acrescentar, da adição, e de retirar, da subtração. Explore outras situações <strong>do</strong> cotidiano<br />

relacionadas a essas operações. Conte o número de alunos, quantos chegaram, quantos foram embora etc. Trabalhe também com jogos que envolvem<br />

contagem: cartas, bolinhas de gude, pega-varetas, entre outros. Se possível, oriente as crianças para que brinquem de golfinhos e sardinhas.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 96 14/01/11 15:20<br />

Golfinhos e sardinhas<br />

Recomendamos a leitura <strong>do</strong> livro Jogos cooperativos, de Fábio Otuzi Brotto. Veja a seguir a descrição <strong>do</strong><br />

jogo aborda<strong>do</strong> neste tema.<br />

“Golfinhos e Sardinhas” é um pega-pega pareci<strong>do</strong> com os vários já conheci<strong>do</strong>s, senão por uma<br />

pequena mudança capaz de promover grandes transformações.<br />

Nessa brincadeira propomos o exercício <strong>do</strong> livre-arbítrio, da tomada de decisão, da iniciativa<br />

para correr riscos e da aventura de compartilhar a liberdade.<br />

verde<br />

Flávio Kauffmann<br />

31


32<br />

Objetivo comum:<br />

• Pegar e escapar.<br />

• Salvar quem foi pego, ou não.<br />

• Decidir continuar o jogo ou terminar com ele.<br />

Participação:<br />

• Desde os 7 anos (pode ser adapta<strong>do</strong> para qualquer faixa etária).<br />

• Um grande grupo.<br />

Espaço:<br />

Espaço amplo, dividi<strong>do</strong> por uma linha central.<br />

Material:<br />

Sem material.<br />

Desenvolvimento:<br />

Este jogo está basea<strong>do</strong> no pega-corrente. Começamos com to<strong>do</strong>s os<br />

participantes (menos 1) agrupa<strong>do</strong>s numa das extremidades <strong>do</strong> espaço. Este<br />

é o “cardume de sardinhas”. Aquele 1 separa<strong>do</strong> das “sardinhas” será o<br />

“golfinho” e ficará sobre uma linha transversal demarcada bem no centro<br />

<strong>do</strong> espaço. Ele somente poderá se mover lateralmente e sobre essa linha.<br />

O objetivo das “sardinhas” é passar para o outro la<strong>do</strong> <strong>do</strong> oceano (linha central)<br />

sem serem pegas pelo “golfinho”. Este, por sua vez, tem o propósito de pegar o<br />

maior número possível de “sardinhas” (bastan<strong>do</strong> tocá-las com uma das mãos).<br />

Toda “sardinha” pega transforma-se em “golfinho” e fica junto com os demais<br />

“golfinhos” sobre a linha central. La<strong>do</strong> a la<strong>do</strong> e de mãos dadas, forman<strong>do</strong><br />

uma “corrente de golfinhos”.<br />

Na “corrente de golfinhos”, somente quem está nas extremidades pode pegar<br />

as sardinhas. O jogo prossegue assim até que a “corrente de golfinhos”<br />

ocupe toda a linha central. Quan<strong>do</strong> isto acontecer, a “corrente” poderá<br />

sair da linha e se deslocar por to<strong>do</strong> o “oceano” para pescar as “sardinhas”.<br />

ATENÇÃO: Quan<strong>do</strong> a “corrente de golfinhos” for maior que a quantidade<br />

de “sardinhas” restantes, propomos a seguinte ação:<br />

Agora, as “sardinhas” poderão SALVAR os “golfinhos” que desejarem ser<br />

salvos. Como? Basta a “sardinha” passar por entre as pernas <strong>do</strong> “golfinho”.<br />

Daí o “golfinho” se solta da “corrente” e vira “sardinha” de novo.<br />

Recreação:<br />

• Formar mais que uma “corrente de golfinhos” pode dinamizar mais a<br />

atividade.<br />

• Experimentar diferentes formas para SALVAR os “golfinhos”: coçar a<br />

cabeça dele, dar um abraço etc.<br />

Toques:<br />

• Observar o cuida<strong>do</strong> com a integridade física de to<strong>do</strong>s, particularmente<br />

quan<strong>do</strong> as “sardinhas” tentam passar pelo meio da “corrente de golfinhos”.<br />

Ajude os participantes a descobrir formas saudáveis de jogar.<br />

• Decidir salvar um “golfinho” é uma grande aventura de confiança. Estimular o<br />

exercício da solidariedade, cumplicidade e altruísmo nos jogos pode nos ajudar<br />

a viver essas e outras competências cooperativas em outros “oceanos” da vida.<br />

Jogos cooperativos, de Fábio Otuzi Brotto. Projeto Cooperação, 2001. p. 129-130.


3. NÚMEROS ORDINAIS<br />

Primeiro, segun<strong>do</strong>, terceiro...<br />

Nessa brincadeira com senhas, você explora números cardinais<br />

e ordinais, seriação, antecessor e sucessor de um número.<br />

Os próprios alunos escrevem as senhas e organizam-nas em ordem<br />

crescente. Então, cada um retira uma senha, que corresponderá<br />

ao seu lugar em uma fila para um atendimento ou para<br />

ter a vez em uma atividade ou brincadeira. Depois de distribuídas<br />

as senhas, os alunos formam uma fila de acor<strong>do</strong> com seus números.<br />

Prestan<strong>do</strong> atenção no número e na fala <strong>do</strong> anterior, cada<br />

criança pode dizer, por exemplo: eu sou o terceiro da fila; antes<br />

de mim e em segun<strong>do</strong> lugar está o André; depois de mim, em<br />

quarto, a Felícia…<br />

A vovó <strong>do</strong>s livros<br />

Leia o relato de Tatiana Belinky que ilustra seu gosto<br />

pela leitura e, em particular, pela literatura de Monteiro Lobato.<br />

Pergunte se as crianças já ouviram falar <strong>do</strong> Sítio <strong>do</strong> Pica-pau<br />

Amarelo, de Emília, Narizinho ou outros personagens <strong>do</strong> escritor.<br />

Comente que em outros países as paisagens e o clima<br />

podem ser muito diferentes <strong>do</strong>s <strong>do</strong> Brasil, assim como a língua.<br />

Pergunte às crianças se conhecem pessoas que vieram de outros<br />

lugares <strong>do</strong> Brasil ou <strong>do</strong> exterior. Peça a elas que pesquisem<br />

sobre sua história. Em determina<strong>do</strong> dia, elas contam a história,<br />

dizen<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> e por que vieram, se faz muito tempo, se vieram<br />

de longe etc.<br />

4. O DINHEIRO<br />

Leia mais sobre a origem <strong>do</strong> dinheiro e converse com os seus alunos.<br />

Origem <strong>do</strong> dinheiro<br />

Nos tempos mais remotos, com a fixação <strong>do</strong> ser humano à terra,<br />

ele passou a permutar o excedente que produzia. Surgia a primeira<br />

manifestação de comércio: o escambo, que consistia na troca direta<br />

de merca<strong>do</strong>rias, como ga<strong>do</strong>, sal, grãos, pele de animais, cerâmicas,<br />

cacau, café, conchas e outras.<br />

Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu<br />

origem ao surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento feito<br />

com certa quantidade de sal; “pecúnia”, <strong>do</strong> latim pecus, que significa<br />

rebanho (ga<strong>do</strong>) ou peculium, relativo ao ga<strong>do</strong> miú<strong>do</strong> (ovelha ou cabrito).<br />

As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças<br />

que representam valores, geralmente de metal, surgiram na Lídia<br />

(atual Turquia), no século VII a.C. Algumas características eram<br />

transportadas para as peças, por meio da pancada de um objeto<br />

Números e operações<br />

3. NúmEROS ORDINAIS Números ordinais em um poema<br />

Explore também os números ordinais nas filas feitas pelas crianças.<br />

Atividade extra: brincadeiras com senhas e o uso delas no dia a dia,<br />

respeitan<strong>do</strong> a ordem <strong>do</strong>s números ou caracteres que as compõem.<br />

1. LEiA O POEMA COM O PROFESSOR. Com isso, exploram-se números cardinais e ordinais, seriação e<br />

conceitos de antecessor e sucessor.<br />

OS PINTINHOS<br />

3<br />

UM CALDEIRÃO DE POEMAS, DE TATIANA BELINKY.<br />

SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2003. P. 64-65.<br />

O<br />

O PRiMEiRO PiNTiNhO<br />

1<br />

PiOU COM ÁgUA NA BOCA:<br />

EU QUERiA ENCONTRAR<br />

UMA gORDA MiNhOCA!<br />

O SEgUNDO PiOU<br />

COM CARETA ENjOADiNhA:<br />

EU QUERiA ENCONTRAR<br />

UMA LESMA FOFiNhA!<br />

O TERCEiRO PiOU<br />

COM TREjEiTO TROMBUDO:<br />

EU QUERiA ENCONTRAR<br />

UM BOM VERME POLPUDO!<br />

E O QUARTO PiOU<br />

COM A VOZ BEM FiNiNhA:<br />

EU QUERiA ENCONTRAR<br />

UMA VERDE FOLhiNhA!<br />

O QUiNTO PiNTiNhO<br />

PiOU, DE AFOgADiLhO:<br />

EU QUERiA ENCONTRAR<br />

UM OU DOiS gRãOS DE MiLhO!<br />

ENTãO, DiSSE A gALiNhA,<br />

UM OU DOiS gRãOS DE MiLhO!<br />

SE QUiSEREM COMER,<br />

VENhAM TODOS CiSCAR.<br />

104<br />

o<br />

2<br />

Converse com as crianças sobre as palavras desconhecidas.<br />

o<br />

4o 5o G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 104 14/01/11 15:20<br />

2. hÁ NÚMEROS NESSE POEMA? QUAiS?<br />

3. OBSERVE O TERCEiRO PiNTiNhO, O VERME QUE ELE QUER<br />

ENCONTRAR E O SEU NÚMERO.<br />

DESENHE PERTO DOS OUTROS PINTINHOS O QUE CADA UM<br />

QUER ENCONTRAR E ESCREVA NOS QUADRINHOS OS NúMEROS: 1O ,<br />

2O , 4O E 5O Além <strong>do</strong>s números ordinais (primeiro a quinto), há<br />

os cardinais (um e <strong>do</strong>is).<br />

Peça aos alunos que desenhem em uma folha de papel mais um pintinho e inventem uma estrofe para ele.<br />

. Estrofe é um conjunto de versos com ou sem rima.<br />

Peça a alguns alunos que leiam a estrofe que criaram. É interessante mencionar: “o sexto pintinho...”. Você também pode<br />

propor que construam algumas estrofes coletivamente; escreva-as na lousa.<br />

A VOVÓ DOS LIVROS<br />

Veja no Manual <strong>do</strong> Professor mais informações sobre esse texto.<br />

NASCi EM SãO PETERSBURgO,<br />

NA RÚSSiA, EM 1919. ChEgUEi AO<br />

BRASiL, EM SãO PAULO, COM MEUS<br />

PAiS E DOiS iRMãOS MENORES, EM<br />

1929, COM DEZ ANiNhOS DE iDADE,<br />

jÁ TENDO LiDO MUiTOS LiVROS,<br />

EM TRÊS LÍNgUAS DiFERENTES.<br />

PORTUgUÊS, EU APRENDi<br />

RAPiDiNhO, PARA PODER LER, E ME<br />

DESLUMBREi LOgO AO PRiMEiRO<br />

CONTATO COM A MARAViLhOSA<br />

LiTERATURA iNFANTiL DE MONTEiRO<br />

LOBATO.<br />

SEMPRE gOSTEi MUiTO DE<br />

LER E DE ESCREVER. COMECEi,<br />

AiNDA PEQUENA, COM UM “DiÁRiO”<br />

Só MEU, ONDE ANOTAVA MiNhAS<br />

iMPRESSÕES, MEUS DESEjOS,<br />

MiNhAS QUEiXAS E iDEiAS. [...]<br />

TATiANA BELiNKY<br />

DISPONÍVEL EM: .<br />

ACESSO EM: 16 MAIO 2010.<br />

Ilustrações: Fernan<strong>do</strong> Pires<br />

TATIANA BELINKY, 2003.<br />

CATEDRAL DE SAINT ISAAC,<br />

SÃO PETERSBURGO, 2009.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 105 14/01/11 15:21<br />

Números e operações<br />

4. O DINHEIRO Números em reais, sistema monetário e agrupamentos<br />

O sistema monetário favorece a compreensão das trocas e<br />

<strong>do</strong> sistema decimal de numeração.<br />

1. LEiA O TEXTO COM O PROFESSOR.<br />

HISTÓRIA DO DINHEIRO<br />

Luana Fischer/Folhapress<br />

Maria Li/SXC.HU<br />

105<br />

O DiNhEiRO NADA MAiS É QUE<br />

UM MEiO DE PAgAMENTO iNVENTADO<br />

PELOS hOMENS PARA FACiLiTAR A<br />

OBTENÇãO DE COiSAS NECESSÁRiAS<br />

à SOBREViVÊNCiA. TAMBÉM PODEMOS<br />

DiZER QUE O DiNhEiRO FOi O jEiTO<br />

QUE O MUNDO iNVENTOU PARA QUE AS<br />

COiSAS TROQUEM DE DONO!<br />

Fernan<strong>do</strong> Pires<br />

Mat_márcia1_un3_i012: Ilustrar texto<br />

O autor <strong>do</strong> texto usou o termo “homens” referin<strong>do</strong>-se à humanidade.<br />

Porém, é preferível usar “seres humanos”, para neutralizar o gênero EXTRAÍDO DE BANKIDS, O BANCO DA CRIANÇA.<br />

DISPONÍVEL EM: .<br />

masculino, tiran<strong>do</strong> a impressão de que se fala apenas <strong>do</strong>s homens, excluin<strong>do</strong>-se as mulheres.<br />

ACESSADO EM: 25 JUN. 2010.<br />

108<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 108 14/01/11 15:21<br />

33


34<br />

MVBCB (Museu de Valores <strong>do</strong> Banco<br />

Central <strong>do</strong> Brasil)<br />

pesa<strong>do</strong> (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, cujos<br />

signos monetários eram valoriza<strong>do</strong>s também pela nobreza <strong>do</strong>s metais emprega<strong>do</strong>s,<br />

como o ouro e a prata.<br />

Embora a evolução <strong>do</strong>s tempos tenha leva<strong>do</strong> à substituição <strong>do</strong> ouro e da prata<br />

por metais menos raros ou suas ligas, preservaram-se, com o passar <strong>do</strong>s séculos, a<br />

associação <strong>do</strong>s atributos de beleza e a expressão cultural ao valor monetário das<br />

moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da<br />

história, da cultura, das riquezas e <strong>do</strong> poder das sociedades.<br />

A necessidade de guardar as moedas em segurança deu origem aos bancos.<br />

Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram<br />

a aceitar a responsabilidade de cuidar <strong>do</strong> dinheiro de seus clientes e a dar recibos<br />

escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conheci<strong>do</strong>s como “goldsmith’s<br />

notes”) passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus<br />

possui<strong>do</strong>res, por serem mais seguros de portar <strong>do</strong> que o dinheiro vivo. Assim surgiram<br />

as primeiras cédulas de “papel-moeda”, ou cédulas de banco, ao mesmo tempo em que<br />

a guarda <strong>do</strong>s valores em espécie dava<br />

origem às instituições bancárias.<br />

Os primeiros bancos<br />

reconheci<strong>do</strong>s oficialmente surgiram na<br />

Inglaterra, e a palavra “bank” veio da<br />

italiana “banca”, peça de madeira que<br />

os comerciantes de valores oriun<strong>do</strong>s<br />

da Itália e estabeleci<strong>do</strong>s em Londres<br />

usavam para operar seus negócios no<br />

merca<strong>do</strong> público londrino.<br />

Algumas das primeiras moedas cunhadas no Brasil.<br />

O dinheiro brasileiro<br />

Fonte: . (Acesso em: 23 jun. 2010.)<br />

Veja algumas questões interessantes que você pode discutir. Proponha outras com base nas<br />

respostas <strong>do</strong>s alunos.<br />

Peça às crianças que pesquisem sobre as figuras nas cédulas <strong>do</strong>s diferentes<br />

O DINHEIRO BRASILEIRO valores. Vocês podem conversar sobre isso em uma aula posterior.<br />

Estas cédulas entraram em circulação entre 2010 e 2012.<br />

1. AgRUPE AS MOEDAS DE ACORDO COM O VALOR DE CADA<br />

CÉDULA. ASSOCiE OS gRUPOS FORMADOS àS CÉDULAS<br />

CORRESPONDENTES. OBSERVE O EXEMPLO.<br />

Fotos: Divulgação<br />

2. QUAL O VALOR TOTAL DAS MOEDAS? R$ 43,00<br />

Os alunos usam estratégias,<br />

especialmente as associadas à<br />

adição, para responder a essas<br />

questões. Podem indicar os valores<br />

em reais apenas pelo número<br />

ou usan<strong>do</strong> a notação completa.<br />

Oportunidade para avaliar os<br />

R$ 37,00<br />

3. E QUAL O VALOR TOTAL DAS CÉDULAS?<br />

conhecimentos prévios das crianças.<br />

4. ASSiNALE QUAL DOS DOiS TEM O VALOR TOTAL MAiOR:<br />

CÉDULAS MOEDAS<br />

5. DE QUANTOS REAiS É A DiFERENÇA ENTRE O VALOR TOTAL DAS<br />

CÉDULAS E O VALOR TOTAL DAS MOEDAS? CONVERSE COM UM<br />

R$ 6,00<br />

COLEgA E, jUNTOS, TENTEM DESCOBRiR A DiFERENÇA.<br />

Comparação de números. Ideia de comparar da subtração. Se julgar conveniente, um aluno pode ir à lousa responder, ou escreva sentenças e pergunte<br />

aos alunos se concordam. Por exemplo, 37 + 6 = 43 ou 43 – 6 = 37.<br />

112<br />

X<br />

— O dinheiro sempre existiu?<br />

— Há quanto tempo o dinheiro apareceu? Antes de eu [professor]<br />

nascer? No tempo <strong>do</strong>s dinossauros?<br />

— Como era o mun<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> dinheiro?<br />

— Por que vocês acham que as pessoas inventaram o dinheiro?<br />

— Que outras palavras se usam com o significa<strong>do</strong> de dinheiro?<br />

Essa discussão é inspirada em atividade relatada no livro Por um<br />

triz (São Paulo: Paz e Terra, 1995). O livro é um agrupamento de jornais<br />

pedagógicos já publica<strong>do</strong>s de maneira esparsa, e traz muitas sugestões<br />

de projetos e trabalhos em torno de um tema gera<strong>do</strong>r.<br />

Veja também o site <strong>do</strong> instituto Avisa Lá, dedica<strong>do</strong> principalmente<br />

à formação continuada de professores (http://www.avisala.org.br).<br />

Como curiosidade e apenas para seu conhecimento, alguns pesquisa<strong>do</strong>res<br />

acham que o dinheiro foi inventa<strong>do</strong> vinte e cinco séculos atrás, na antiga Lídia, onde<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 112 14/01/11 15:21


hoje é a Turquia. Mas não é necessário entrar em muitos detalhes históricos:<br />

pretende-se apenas que os alunos reflitam sobre o tempo e deparem com<br />

diferentes ordens de grandezas <strong>do</strong>s números.<br />

5. AGRUPAMENTOS DEZ EM DEZ<br />

Como jogo cooperativo, os alunos podem tomar punha<strong>do</strong>s de grãos e encher<br />

caixas com uma dezena cada uma. Com os grãos excedentes, cada criança<br />

une-se a outra, completan<strong>do</strong> mais caixas. A dupla procura um terceiro colega ou<br />

um grupo de colegas. Desse mo<strong>do</strong>, vão conseguin<strong>do</strong> cada vez mais dezenas.<br />

As crianças devem parar quan<strong>do</strong> obtiverem dez caixas (uma centena de grãos).<br />

6. FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS<br />

As formas planas favorecem as noções de conceitos relaciona<strong>do</strong>s às figuras<br />

geométricas planas; os desenhos, as pinturas e as colagens desenvolvem<br />

a sensibilidade estética e as habilidades manuais.<br />

Com um conjunto de cartas em forma de figuras geométricas, você<br />

pode explorar a classificação. Os alunos formam grupos de acor<strong>do</strong> com os critérios<br />

de forma e cor. Podem ainda seriar figuras da mesma forma pelo critério<br />

<strong>do</strong> tamanho (<strong>do</strong> menor para o maior ou vice-versa).<br />

Podem também jogar “<strong>do</strong>minó de formas”. Cada criança recebe determinada<br />

quantidade de cartas. Uma carta é colocada na mesa. Depois, as<br />

crianças vão inserin<strong>do</strong> peças, unin<strong>do</strong>-as pelos la<strong>do</strong>s por um <strong>do</strong>s critérios: cor<br />

ou forma. Veja o exemplo de uma sequência de figuras sen<strong>do</strong> montada.<br />

Cibele Queiroz<br />

7. LINHAS NÃO RETAS<br />

No estu<strong>do</strong> da geometria é mais comum o traça<strong>do</strong> de linhas retas e formas<br />

angulosas. De acor<strong>do</strong> com a pedagogia Wal<strong>do</strong>rf, esse tipo de traça<strong>do</strong> está mais<br />

diretamente associa<strong>do</strong> à dimensão intelectual <strong>do</strong> ser humano. Nessa proposta,<br />

ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> pensar, cultiva-se igualmente o querer e o sentir. O sentir é incentiva<strong>do</strong><br />

por meio das atividades artísticas e daí a importância <strong>do</strong> desenho de formas,<br />

que deve equilibrar linhas retas e linhas não retas.<br />

Proponha que as crianças emoldurem folhas de papel ou de seus cadernos,<br />

com linhas não retas e suaves, repetin<strong>do</strong> formas e aplican<strong>do</strong> a simetria.<br />

Para este tema é interessante ter papel par<strong>do</strong>, papel-espelho (ou outro)<br />

colori<strong>do</strong>, tesoura sem ponta e cola.<br />

Material necessário para este tema: grãos de feijão (ou outros) e 4 caixas de fósforos vazias.<br />

Números e operações<br />

5. AGRuPAmENtOS DEZ Em DEZ Tratamento da informação<br />

Sistema decimal de numeração,<br />

adição e subtração, tabela<br />

1. VAMOS AgRUPAR DE DEZ EM DEZ? ACOMPANhE A LEiTURA COM<br />

O PROFESSOR E FAÇA O QUE SE PEDE.<br />

■ JOÃO QUER AGRUPAR SEUS GRÃOS DE FEIJÃO DE DEZ EM<br />

DEZ.<br />

■ DESENHE OS FEIJÕES DE JOÃO, COLOCANDO 10 EM CADA<br />

CAIXA.<br />

Ilustrações: Cibele Queiroz<br />

■ QUANTAS CAIXAS VOCÊ COMPLETOU? 3<br />

É possível que haja duas respostas. Alguns alunos podem<br />

■ QUANTOS GRÃOS SOBRARAM? responder 4. Outros, que não sobrou nenhum grão, pois esses 4<br />

foram coloca<strong>do</strong>s na 4<br />

34<br />

■ QUANTOS GRÃOS DE FEIJÃO HÁ AO TODO?<br />

Os alunos respondem como souberem: com algarismos, por extenso ou oralmente. Comente os resulta<strong>do</strong>s. Se for necessário, peça a eles que comparem as<br />

diferentes respostas.<br />

114<br />

a caixinha. Discuta as respostas com eles.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 114 14/01/11 15:21<br />

6. FORmas GeOmétRiCas Planas<br />

Espaço e forma<br />

Noções de classificação das formas geométricas planas<br />

1. OBSERVE ESTAS FORmAS gEOmÉTRIcAS.<br />

Material necessário para este tema: papel par<strong>do</strong>, papel-espelho<br />

(ou outro) colori<strong>do</strong>, tesoura sem ponta e cola.<br />

3. As crianças podem se referir às cores ou ao nome das formas, se souberem (avalie seus conhecimentos prévios).<br />

Note que há diferentes respostas possíveis, em razão das classes <strong>do</strong>s quadriláteros (to<strong>do</strong> quadra<strong>do</strong> é um losango e também um retângulo). Além disso, não<br />

se pretende sistematizar a classificação das formas geométricas planas nesta etapa. Durante a discussão, mencione as nomenclaturas para que as crianças<br />

se familiarizem. Em relação<br />

2. LIgUE AS FIgURAS qUE TÊm FORmAS pAREcIdAS. aos retângulos menores e aos<br />

<strong>do</strong>is quadra<strong>do</strong>s, veja se os<br />

3. cONVERSE SOBRE AS FORmAS qUE VOcÊ cONSIdEROU<br />

alunos identificam a mesma forma, apesar das diferentes posições e tamanhos (no caso <strong>do</strong>s quadra<strong>do</strong>s). A<strong>do</strong>tamos a<br />

pAREcIdAS. orientação de que os círculos e os polígonos (nesta atividade, triângulos e quadriláteros) são forma<strong>do</strong>s pela reunião de<br />

seus contornos com as respectivas regiões internas aos contornos.<br />

116<br />

M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 116 6/1/11 3:57 PM<br />

7. LINHAS NÃO REtAS<br />

1. NESTA hiSTóRiA VãO APARECER LiNhAS. LEiA COM O PROFESSOR.<br />

Interdisciplinaridade com Geografia e Arte. Tema transversal: pluralidade cultural.<br />

Atividade extra, como introdução ao tema: traça<strong>do</strong> de linhas retas e não retas. Veja sugestão de atividade e leia sobre a importância <strong>do</strong> desenho de<br />

formas no Manual <strong>do</strong> Professor.<br />

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DOS QUIOCOS?<br />

SÃO UM POVO QUE VIVE BEM LONGE DO BRASIL, EM UM PAÍS<br />

CHAMADO ANGOLA.<br />

ESSE PAÍS FICA NA ÁFRICA.<br />

OS QUIOCOS SÃO FAMOSOS POR SUA ARTE. GOSTAM DE<br />

ENFEITAR AS PAREDES DAS CASAS COM DESENHOS E FABRICAM<br />

Se julgar conveniente, mostre um atlas aos alunos e localize a América <strong>do</strong> Sul,<br />

MUITOS OBJETOS DECORADOS. África, Brasil e Angola.<br />

Veja mapa da África e da região <strong>do</strong>s Quiocos no Manual <strong>do</strong> Professor.<br />

www.diamang.com<br />

118<br />

Espaço e forma<br />

Linhas retas e não retas aplicadas à arte e a tradições culturais.<br />

EXEMPLOS DE OBJETOS DA CULTURA DOS QUIOCOS. MUSEU DO DUNDO, ANGOLA.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 118 14/01/11 15:22<br />

35


36<br />

Histórias da África<br />

Antes de propor o traça<strong>do</strong> mostra<strong>do</strong> nesse tema, você pode trabalhar diversos tipos de<br />

linhas retas e não retas. Desenhe padrões na lousa para exemplificar a atividade, forneça cópias<br />

de linhas começadas, por exemplo.<br />

Se quiser, use pontos para orientar os traça<strong>do</strong>s.<br />

9. SIMETRIA<br />

9. simetRia<br />

Espaço e forma<br />

Desenhos a partir de eixos de simetria<br />

Interdisciplinaridade com Arte.<br />

fERNANDA DESENHOU E PINTOU APENAS A METADE DE UM<br />

URSINHO.<br />

ELA DOBROU O PAPEL COM A TINTA AINDA MOLHADA.<br />

DEPOIS, fERNANDA DESDOBROU O PAPEL E O DESENHO fICOU<br />

ASSIM:<br />

Atividade extra: as crianças fazem<br />

pinturas como essas. Em um segun<strong>do</strong><br />

momento, proponha a seguinte produção<br />

em duplas: cada aluno <strong>do</strong>bra uma folha<br />

ao meio (a linha de simetria não precisa<br />

ser necessariamente vertical) e depois a<br />

des<strong>do</strong>bra. Pinta ou desenha a metade<br />

de uma figura usan<strong>do</strong> apenas uma das<br />

metades da folha, respeitan<strong>do</strong> o limite<br />

da <strong>do</strong>bra. Então, os pares trocam os<br />

desenhos. Agora, cada criança completa a<br />

figura feita pelo colega.<br />

Você também pode imprimir imagens de<br />

artesanato indígena ou de sua região que<br />

apresentem figuras simples e simétricas.<br />

Apresente aos alunos como fonte de<br />

inspiração para que façam vários desenhos.<br />

No fim, com a sua ajuda, eles organizam<br />

uma exposição <strong>do</strong>s trabalhos.<br />

122<br />

M12_F1_AV_MAT1_miolo.indb 122 6/1/11 3:57 PM<br />

Allmaps<br />

MAPA DA REGIÃO DO POVO QUIOCO<br />

Ilustrações: Cibele Queiroz<br />

Para explorar mais simetria, faça desenhos na<br />

lousa de figuras cortadas pelo eixo de simetria. As<br />

crianças copiam em folhas <strong>do</strong>bradas, para depois abri-<br />

-las e obter a figura completa. Veja os exemplos.<br />

As crianças podem pintar as figuras, criar outras<br />

e fazer uma exposição.<br />

Cibele Queiroz


10. LOCALIZAÇÃO DE IMAGENS<br />

[...] A pintura naïf se caracteriza pela ausência das técnicas usuais de<br />

representação (uso científico da perspectiva, formas convencionais<br />

de composição e de utilização das cores) e pela visão ingênua <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>. As cores brilhantes e alegres – fora <strong>do</strong>s padrões usuais –,<br />

a simplificação <strong>do</strong>s elementos decorativos, o gosto pela descrição<br />

minuciosa, a visão idealizada da natureza e a presença de elementos<br />

<strong>do</strong> universo onírico são alguns <strong>do</strong>s traços considera<strong>do</strong>s típicos dessa<br />

modalidade artística. [...]<br />

Disponível em: . Acesso em: 18 maio 2010.<br />

Sobre arte naïf, consulte também o site <strong>do</strong> Museu Internacional<br />

de Arte Naïf <strong>do</strong> Brasil – Niam: . Acesso em: 18 maio 2010.<br />

Atividade extra: peça aos alunos que façam desenhos ou pinturas com essas características.<br />

Veja outras atividades de artes em:<br />

. Acesso em: 18 maio 2010.<br />

Onde está? Veja essas sugestões para explorar recortes<br />

As crianças colam uma ilustração sobre papel-cartão e a recortam em partes quadradas ou retangulares.<br />

Essas peças podem ser usadas para montar a figura original, como se fosse um quebra-cabeça.<br />

Variação: monte mais <strong>do</strong>is quadros; um em branco com os traça<strong>do</strong>s <strong>do</strong> quebra-cabeça; outro<br />

com a ilustração que foi recortada para formar as peças.<br />

Para brincar, as crianças deixam as peças <strong>do</strong> quebra-cabeça com a ilustração para baixo e as<br />

misturam. A partir daí, vão viran<strong>do</strong> cada peça e tentam lembrar a posição em que ficava no quadro<br />

original. Colocam a peça em um <strong>do</strong>s espaços <strong>do</strong> quadro em branco e conferem no outro quadro vira<strong>do</strong><br />

sobre a mesa (que no restante <strong>do</strong> tempo deve ficar com a ilustração voltada para baixo). A criança<br />

que acerta fica com a peça para si; se errar, recoloca a peça na mesa com a face para baixo. Ganha<br />

quem ficar com mais peças.<br />

12. TEMPO<br />

Calendário<br />

Para confeccionar o calendário <strong>do</strong> ano será necessário<br />

formar <strong>do</strong>ze grupos. Cada grupo faz um mês. Depois de pronto,<br />

as crianças anotam a data <strong>do</strong> aniversário de cada uma delas e<br />

outras datas comemorativas. Explore questões relativas ao calendário<br />

e às datas marcadas. Veja alguns exemplos:<br />

■■ Quantos dias faltam para o aniversário de...?<br />

(Escolha um aniversariante <strong>do</strong> mês.)<br />

■■ O que vai vir antes?<br />

(Escolha duas datas, por exemplo: Qual a data comemorativa<br />

que vem antes da Páscoa?)<br />

Espaço e forma<br />

10. LOcALIZAÇÃO DE ImAGENS Localização de imagens em uma<br />

figura; percepção visual.<br />

Interdisciplinaridade com Arte.<br />

1. OBSERVE O QUADRO ABAiXO.<br />

ESTE TiPO DE PiNTURA SE ChAMA ARTE PRIMITIVA OU ARTE NAÏF.<br />

REPARE EM TODOS OS DETALhES, NAS PESSOAS RETRATADAS E<br />

Cada detalhe que um aluno relata enriquece a análise e a interpretação da<br />

NO QUE ESTÁ ACONTECENDO. imagem feita pelas outras crianças.<br />

DEPOiS, CONVERSE COM OS COLEgAS E O PROFESSOR.<br />

PARQUE, AÉCIO DE ANDRADE, S/D.<br />

124<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 124 14/01/11 15:22<br />

Grandezas e medidas<br />

Números e operações<br />

Espaço e forma<br />

12. tEmPO Tempo: mês, semana e dia.<br />

Neste tema, além <strong>do</strong> dia, da semana e <strong>do</strong> mês, são explora<strong>do</strong>s o sistema decimal de numeração, a comparação de<br />

números e, informalmente, os conceitos de sucessor e antecessor.<br />

1. NESTAS ATiViDADES, VOCÊ E UM COLEgA VãO COMPLETAR O<br />

CALENDÁRiO QUE ESTÁ NA PÁgiNA SEgUiNTE. RESPONDA àS<br />

QUESTÕES ABAiXO E ESCREVA A RESPOSTA NO DEViDO LUgAR.<br />

É preciso que as questões a seguir sejam esclarecidas coletivamente, para que as crianças possam completar adequadamente o calendário. Você pode<br />

traçar um quadro como o da página ao la<strong>do</strong> para facilitar o debate coletivo.<br />

■ EM QUE MÊS ESTAMOS? CIRCULEM ABAIXO E COPIEM O MÊS<br />

NA PRIMEIRA LINHA DO CALENDÁRIO DA PÁGINA AO LADO.<br />

Leia os nomes <strong>do</strong>s meses com os alunos.<br />

Cibele Queiroz<br />

As atividades exploram a habilidade de ler e compreender da<strong>do</strong>s dispostos em um diagrama (como é o calendário), e os conceitos de linha e coluna.<br />

■ QUAIS SÃO OS DIAS DA SEMANA? CONVERSEM COM OS<br />

COLEGAS.<br />

■ QUE DIA DA SEMANA É HOJE?<br />

■ QUANTOS DIAS TEM ESTE MÊS?<br />

■ COMPLETEM O CALENDÁRIO COM TODOS OS DIAS DO MÊS.<br />

COMECEM PELO DIA DE HOJE. EM QUE COLUNA ESTE DIA<br />

Nesse ponto, é importante o debate coletivo. Se for<br />

PRECISA ESTAR? E EM QUE LINHA? preciso, diga em que linha o número deve estar. Por<br />

exemplo, se for dia 18, terça-feira, o número tem de ser coloca<strong>do</strong> na quarta coluna para que o dia primeiro <strong>do</strong> mês caia na primeira coluna. Depois de<br />

marcarem o dia de hoje, você pergunta os números que vêm antes e depois <strong>do</strong> anota<strong>do</strong>. Então, as crianças vão completan<strong>do</strong> os dias seguintes e anteriores.<br />

2. PiNTEM DE AZUL-CLARO OS RETÂNgULOS CORRESPONDENTES<br />

Atividade extra: em grupo, a turma elabora um calendário <strong>do</strong> ano to<strong>do</strong>.<br />

A FiNS DE SEMANA E FERiADOS. Nesse calendário, as crianças anotam os aniversários de toda a turma.<br />

Proponha questões que envolvam ordem <strong>do</strong>s números (o que vem antes e o que vem depois) e a subtração associada às ideias de completar (quantos<br />

dias faltam para...).<br />

3. FAÇAM UM DESENhO PARA iLUSTRAR O SEU CALENDÁRiO.<br />

VOCÊS PODEM ESCOLhER ALgUMA COiSA RELACiONADA A<br />

ESTE MÊS.<br />

128<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 128 14/01/11 15:23 37<br />

Reprodução gentilmente cedida por Aécio de Andrade


38<br />

14. CAPACIDADE<br />

Simplesmente maravilhosas<br />

14. cAPAcIDADE<br />

Grandezas e medidas<br />

Números e operações<br />

Medidas não convencionais de capacidade,<br />

operações e problemas<br />

Material necessário para este tema: 1 banana nanica, 2 colheres de<br />

sopa de farinha láctea e 1 colher de sobremesa de canela.<br />

Use pelo menos duas aulas para este tema.<br />

1. LEiA COM O PROFESSOR OS iNgREDiENTES AtENÇÃO<br />

DESTA RECEiTA DE DOCE QUE SE ChAMA TODOS DEVEM LAVAR<br />

“SiMPLESMENTE MARAViLhOSA”. CADA MUiTO BEM AS MãOS<br />

CRiANÇA VAi PREPARAR UMA RECEiTA.<br />

Converse sobre o significa<strong>do</strong> de “porção” (outra medida não convencional).<br />

Veja no Manual <strong>do</strong> Professor mais informações sobre esta atividade.<br />

ANTES DE COMEÇAR!<br />

GUSTAVO ROBERTA LUÍSA<br />

LUÍS<br />

RENATO<br />

INGREDIENTES PARA UMA PORÇÃO DE 6 BOLINHAS<br />

homero chapa/SXC.HU<br />

1 BANANA NANICA BEM 2 COLHERES DE SOPA DE 1 COLHER DE SOBREMESA DE<br />

MADURA<br />

FARINHA LÁCTEA<br />

CANELA<br />

A farinha láctea pode ser substituída por farinha de aveia e a canela por raspas de casca de limão raladas por um adulto.<br />

2. O QUE VAi NESSA RECEiTA EM MAiOR QUANTiDADE: FARiNhA<br />

Espera-se que as crianças expressem a quantidade de colheres de cada<br />

LÁCTEA OU CANELA? EXPLiQUE. ingrediente e, com linguagem própria, a diferença entre a capacidade da<br />

colher de sopa e a da colher de sobremesa.<br />

132<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 132 14/01/11 15:23<br />

Para fazer as bolinhas <strong>do</strong>ces, você também pode usar<br />

mangas, morangos, suco de limão, de laranja ou outras frutas.<br />

Nesses casos, vá <strong>do</strong>san<strong>do</strong> a quantidade de farinha láctea até<br />

obter a consistência adequada para enrolar. As receitas também<br />

ficam ótimas com leite em pó em vez de farinha láctea (na mesma<br />

quantidade).<br />

Veja sugestões de receitas, como papel reciclável ou<br />

massa de modelar feita com farinha, água e sal, em O livro <strong>do</strong>s<br />

arteiros: arte grande e suja!, de Maryann F. Kohl (Porto Alegre:<br />

Artmed, 2002).<br />

Pela observação <strong>do</strong>s ingredientes da receita, exploram-se<br />

unidades não convencionais de medida de capacidade (colher<br />

de sopa e colher de sobremesa) e operações associadas à ideia<br />

de reunir da adição e à ideia da adição de parcelas iguais da<br />

multiplicação.<br />

Se possível, prepare essa ou outras receitas com as crianças.<br />

Porém, se os ingredientes forem ao fogo ou ao forno, essa etapa deve ser realizada por adultos<br />

e longe das crianças. Oriente as crianças em relação à higiene quan<strong>do</strong> manipularem alimentos.<br />

Elas devem lavar as mãos com água e sabão, e to<strong>do</strong>s os utensílios e os ingredientes devem estar<br />

higieniza<strong>do</strong>s.<br />

Além das receitas culinárias, podem ser usadas receitas de papel reciclável, argila, massa<br />

de modelar etc.<br />

Trabalhe com unidades não convencionais de medida de capacidade em situações <strong>do</strong> dia a<br />

dia: copos ou baldes de água, latas de tinta, potes de guache etc.<br />

As capacidades <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is tamanhos de colheres são usadas como unidades de medida.<br />

Peça às crianças que comparem se todas as bananas que trouxeram têm o mesmo tamanho.<br />

16. ADIÇÃO<br />

Beto Celli<br />

Jogan<strong>do</strong> cartas numéricas<br />

Números e operações<br />

16. ADIÇÃO Tratamento da informação<br />

Acaso (aleatoriedade); adição e sua<br />

representação As questões iniciais deste tema proporcionam reflexões sobre a<br />

obtenção de resulta<strong>do</strong>s ao acaso (aleatoriedade). Em seguida,<br />

trabalha-se a ideia de juntar associada à adição, por meio <strong>do</strong>s<br />

JuNtAR quANtIDADES<br />

pontos <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s.<br />

Explore também a adição em atividades <strong>do</strong> cotidiano. Note que, em muitos jogos e brincadeiras, para saber quem é o vence<strong>do</strong>r é preciso adicionar pontos,<br />

números em cartas etc.<br />

1. COM O PROFESSOR, PENSE OS TóPiCOS ABAiXO:<br />

■ VOCÊ JÁ JOGOU UM DADO EM UMA BRINCADEIRA? ANTES DE<br />

LANÇAR UM DADO, PODEMOS SABER QUE NúMERO VAI SAIR?<br />

No lançamento de um da<strong>do</strong>, obtém-se um número de 1 a 6 ao acaso. Não é possível prever o resulta<strong>do</strong>.<br />

■ SE LANÇARMOS UM DADO, ALGUM NúMERO É MAIS FÁCIL DE<br />

A probabilidade de aparecer cada um <strong>do</strong>s números de 1 a 6<br />

APARECER? é a mesma, a menos que seja um da<strong>do</strong> vicia<strong>do</strong>.<br />

■ VOCÊ JÁ BRINCOU COM DOIS DADOS?<br />

■ VOCÊ SABE JUNTAR OS PONTOS DE DOIS DADOS? COMO?<br />

Nesta questão, estimule as crianças a usar conceitos relaciona<strong>do</strong>s à adição: eu faço três mais quatro, eu conto to<strong>do</strong>s os pontos (total de pontos) etc.<br />

Atividades extras:<br />

■ LEIA: – jogos com da<strong>do</strong>s, em especial com mais de um da<strong>do</strong>;<br />

– jogos de cartas especialmente elabora<strong>do</strong>s para este fim.<br />

SIMONE JOGOU UMA VEZ, DOIS DADOS.<br />

TOTAL DE PONTOS: 7<br />

PARA JUNTAR O NúMERO DE PONTOS DOS DOIS DADOS, SIMONE<br />

EFETUOU UMA ADIÇÃO. OBSERVE OS DOIS MODOS COMO ELA<br />

ESCREVEU:<br />

4 MAIS 3 É IGUAL A 7<br />

4 + 3 = 7<br />

140<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 140 14/01/11 15:23<br />

Beto Celli<br />

Flávio Kauffmann<br />

Cibele Queiroz<br />

O modelo de carta numérica descrito a seguir possibilita<br />

uma grande variedade de jogos. Confeccione 20 quadra<strong>do</strong>s<br />

com 5 cm de la<strong>do</strong> cada um. Escreva os números de 1 a 10 (um<br />

número em cada quadra<strong>do</strong>); nas cartas (quadra<strong>do</strong>s) restantes,<br />

represente a mesma quantidade com pontinhos ou pequenos<br />

traços. Faça alguns conjuntos de cartas. Em cada conjunto, as<br />

cartas são numeradas de 1 a 10. As crianças podem ajudar nesse<br />

trabalho.<br />

Um jogo possível com as cartas: você determina um valor<br />

da soma, e as crianças precisam obter esse valor pela soma<br />

das parcelas representadas em duas cartas. As crianças podem<br />

sentar em dupla, para que uma auxilie a outra. Do conjunto de<br />

cartas, cada criança tira uma. Em cada jogada, elas precisam<br />

formar pares que tenham a soma preestabelecida. Com o passar


<strong>do</strong> tempo, os pontinhos podem ser aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s, e você usa apenas números<br />

nas cartas. Os números podem também ir aumentan<strong>do</strong>.<br />

ATIVIDADES COMPLEMENTARES<br />

Desenhe várias formas geométricas planas com os seus devi<strong>do</strong>s<br />

nomes (losango, retângulo, quadra<strong>do</strong>, triângulo e círculo); você pode explorar<br />

essas formas e as noções de simetria, utilizan<strong>do</strong> para essa atividade<br />

<strong>do</strong>braduras e recortes.<br />

UNIDADE 4<br />

1. JOGO COM NÚMEROS E OPERAÇÕES<br />

Trilha da mata: dividir as crianças em grupos para que confeccionem<br />

um tabuleiro da trilha em papel kraft, separan<strong>do</strong> as partes da trilha entre os<br />

alunos <strong>do</strong> grupo, e o que cada um vai construir: caminho, sequência numérica;<br />

a fauna, a flora, uma cachoeira e as instruções das casas.<br />

Cada criança escolhe o animal que deseja representar.<br />

Para jogar é necessário um da<strong>do</strong>, que indicará a quantidade de casas a<br />

ser percorrida sobre a trilha, que estará montada no piso da sala ou no pátio<br />

da escola.<br />

O professor conta para os alunos que o objetivo da trilha é levar os animais<br />

até a cachoeira para que se refresquem.<br />

Este jogo desenvolve habilidades relacionadas ao sistema de numeração<br />

decimal.<br />

Como atividade extra, peça aos alunos que pesquisem sobre os animais<br />

<strong>do</strong> tabuleiro, em particular a onça pintada, o saruê e o mico-leão-<strong>do</strong>ura<strong>do</strong>,<br />

espécies em risco de extinção.<br />

2. MULTIPLICAÇÃO<br />

Veja outros contextos em que você pode explorar cada uma das ideias<br />

associadas à multiplicação.<br />

■■ Adição de parcelas iguais:<br />

A turma <strong>do</strong> 1.º ano está elaboran<strong>do</strong> um jogo de cartas. São 15 alunos.<br />

Se cada um fizer duas cartas, quantas cartas ficarão? 30<br />

■■ Disposição retangular:<br />

Dona Leila dispôs seus salgadinhos no tabuleiro. Formou 10 linhas<br />

com 7 salgadinhos em cada uma. Quantos são os salgadinhos? 70<br />

salgadinhos.<br />

(Se os salgadinhos estiverem igualmente espaça<strong>do</strong>s, formarão um retângulo.)<br />

■■ Combinatória:<br />

5. OBSERVE ESTAS FigURAS FORMADAS POR RECORTES DE<br />

Figuras geométricas planas e simetria<br />

Espaço e forma<br />

PAPEL. Figuras formadas por recortes<br />

■ PINTE DE CORES IGUAIS AS FIGURAS QUE TÊM A MESMA<br />

FORMA.<br />

■ CONHEÇA OS NOMES DE ALGUMAS FIGURAS GEOMÉTRICAS<br />

PLANAS:<br />

CÍRCULO TRIÂNGULO RETÂNGULO<br />

QUADRADO<br />

Note que no recorte há outras figuras além das citadas, por exemplo, o losango.<br />

■ ESCREVA A QUANTIDADE QUE VOCÊ PINTOU DE CADA FORMA:<br />

CÍRCULO<br />

1<br />

QUADRADO<br />

2<br />

RETÂNGULO<br />

2<br />

TRIÂNGULO<br />

2<br />

No Manual <strong>do</strong> Professor, há sugestão para explorar formas geométricas e simetria por meio de <strong>do</strong>braduras e recortes.<br />

154<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 154 14/01/11 15:23<br />

Para este tema, serão necessários da<strong>do</strong>s e marca<strong>do</strong>res. As crianças podem usar os da<strong>do</strong>s que montaram na unidade 3 ou, se não os possuírem mais,<br />

pode m usar cartões com os números de 1 a 6 para sortear.<br />

1. jogo coM núMERos E oPERAÇÕEs<br />

Números e operações<br />

Sistema decimal de numeração; adição e subtração<br />

Neste tema, as jogadas exploram as ideias de avançar e retroceder em um eixo numera<strong>do</strong>, associadas à adição e à subtração, respectivamente.<br />

1. OBSERVE OS OBSTÁCUlOS DO JOGO DE TRIlHA DA PÁGINA<br />

SEGUINTE E COmPlETE A TABElA.<br />

obstÁculo núMERo DA cAsA<br />

SAPO NO INíCIO DA TRIlHA 0<br />

A mAIOR PONTE SOBRE O RIO<br />

78 a 84<br />

ÁRVORE TOmBADA<br />

18<br />

COBRA ATRAVESSANDO A TRIlHA<br />

61<br />

PEDRA NO mEIO DO CAmINHO<br />

86<br />

BOI NO FIm DA TRIlHA<br />

100<br />

2. Na correção, ao perguntar a que casa chegaram os bichos, faça também perguntas sobre operações matemáticas correspondentes. Conforme cada<br />

aluno vai falan<strong>do</strong>, discuta e escreva na lousa as diferentes possibilidades.<br />

2. REPARE NA POSIÇÃO DOS ANImAIS NA TRIlHA E ESCREVA O<br />

NÚmERO DA CASA ONDE VÃO PARAR DEPOIS DAS JOGADAS<br />

O saruê, um marsupial, o lobo -guará, a onça -pintada e o mico -leão -<strong>do</strong>ura<strong>do</strong> são espécies brasileiras em extinção.<br />

Veja fotos e leia mais sobre esses animais no Manual <strong>do</strong> Professor.<br />

ABAIXO.<br />

Com 11 pontos o macaco alcança a casa 25.<br />

De lá, avança 10 casas e termina na casa 35.<br />

158<br />

Números e operações<br />

2. MultiPlicAÇÃo Espaço e forma<br />

Multiplicação associada às ideias de adição de parcelas iguais, disposição<br />

retangular e combinatória<br />

Explore essas ideias em situações <strong>do</strong> dia a dia e proponha outros problemas.<br />

1. VOCê CONHECE O JOÃO ‑DE ‑BARRO?<br />

JOÃO -DE -BARRO<br />

TRATA ‑SE DE UmA AVE HABIlIDOSA<br />

QUE CONSTRÓI SEU NINHO, FEITO DE<br />

BARRO E SEmElHANTE A Um FORNO<br />

DE BARRO, NO AlTO DE POSTES, NOS<br />

TRONCOS DE ÁRVORES E ATÉ mESmO NOS<br />

PAUS DOS CURRAIS. [...] A CONSTRUÇÃO É<br />

FEITA PElO mACHO E PElA FêmEA [...].<br />

CURIOSAmENTE, O JOÃO ‑DE ‑BARRO<br />

NÃO UTIlIzA O mESmO NINHO POR DUAS<br />

ESTAÇÕES SEGUIDAS, ElE FAz [...] NOVAS<br />

CONSTRUÇÕES Em CImA OU AO lADO NINHO DE JOãO-DE-BARRO,<br />

DOS ANTIGOS NINHOS.<br />

MIRANDA, MATO GROSSO DO SUL.<br />

Pergunte aos alunos se eles já viram um forno de barro, ninhos de passarinho e<br />

curral onde fica o ga<strong>do</strong>.<br />

JOÃO -DE -BARRO, DE THAIS PACIEVITCH. EXTRAíDO DE: . ACESSADO EM: 7 JUN. 2010.<br />

2. OBSERVE O mODO COmO ESTES DOIS BlOCOS DE NINHOS<br />

FORAm CONSTRUíDOS:<br />

NINHOS DE JOãO-DE-BARRO, SãO PAULO.<br />

Multiplicação associada à adição de parcelas iguais.<br />

6<br />

■ QUANTOS NINHOS SÃO NO TOTAL?<br />

Geralmente, é interessante que as crianças façam desenhos e esquemas para resolver problemas. Mas também é possível que usem outras estratégias.<br />

160<br />

Use peças de fantasia. Duas calças e três máscaras, por exemplo. Proponha a questão: De<br />

quantos mo<strong>do</strong>s uma pessoa pode se fantasiar usan<strong>do</strong> estas peças? 6<br />

Use números pequenos associa<strong>do</strong>s a essa ideia, que será aprofundada nos outros volumes.<br />

Fabio Colombini<br />

UNIDADE 4<br />

Com os 2 pontos, a<br />

7 onça chega à casa 33<br />

38. De lá, retrocede 5<br />

casas, até a casa 33.<br />

35 53<br />

Cibele Queiroz<br />

Atividades extras: criação de novo tabuleiro em cartolina, papel -cartão ou kraft, com<br />

números e obstáculos (interdisciplinaridade com Artes). O tabuleiro deve ser grande para<br />

que as crianças joguem em grupos. To<strong>do</strong>s os joga<strong>do</strong>res começam no início da trilha.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 158 14/01/11 15:24<br />

Em CADA BlOCO HÁ<br />

3 NINHOS: 3 + 3 = 6.<br />

TAmBÉm DIzEmOS<br />

QUE SÃO 2 VEzES<br />

3 NINHOS, OU<br />

6 NINHOS, OU 2 × 3 = 6.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 160 14/01/11 15:24<br />

Ilustrações: Cibele Queiroz<br />

Luciano Candisani/kino.com.br<br />

39


Números e operações<br />

3. DivisÃo Grandezas e medidas<br />

Divisão: ideia de repartir em partes iguais e ideia de medir<br />

Explore a ideia de dividir em partes iguais quan<strong>do</strong> for distribuir materiais ou outros objetos para as crianças ou<br />

formar determina<strong>do</strong> número de grupos com a mesma quantidade de crianças.<br />

1. VAmOS lER Um POEmA E DESENHAR BORBOlETAS.<br />

lEIA ESTE POEmA COm O PROFESSOR:<br />

AS BORBOLETAS<br />

BRANCAS<br />

AzUIS<br />

AmARElAS<br />

E PRETAS<br />

BRINCAm<br />

NA lUz<br />

AS BElAS<br />

BORBOlETAS<br />

BORBOlETAS BRANCAS<br />

SÃO AlEGRES E FRANCAS.<br />

Mat_márcia1_un4_i015: Ilustrar o poema.<br />

BORBOlETAS AzUIS<br />

GOSTAm mUITO DE lUz.<br />

AS AmARElINHAS<br />

SÃO TÃO BONITINHAS!<br />

E AS PRETAS, ENTÃO...<br />

OH, QUE ESCURIDÃO!<br />

Para fazer o que se pede na página seguinte, além de ler o enuncia<strong>do</strong>, os alunos devem ler o poema, compreendê -lo e obter informações.<br />

A ARCA DE NOÉ: POEMAS INFANTIS, DE VINICIUS DE MORAES.<br />

SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2004.<br />

166<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 166 14/01/11 15:24<br />

40<br />

Fernan<strong>do</strong> Pires<br />

Ideia de medir da divisão<br />

5. FRANCISCO É ARTESÃO E QUER CORTAR Um PEDAÇO DE 16 Cm<br />

DE BARBANTE Em PARTES mENORES DE 2 Cm CADA UmA.<br />

Comente com os alunos que as medidas de barbante não são reais.<br />

■ QUANTO MEDE O BARBANTE MAIOR? 16 cm<br />

2 cm<br />

■ QUANTO MEDIRÁ CADA PARTE MENOR?<br />

8<br />

■ QUANTOS PEDAÇOS ELE CONSEGUIRÁ?<br />

16 2<br />

DIVIDIDO POR É IGUAL A<br />

16 ÷ 2 = 8<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 169 14/01/11 15:25<br />

3. DIVISÃO<br />

Exemplo típico associa<strong>do</strong> à ideia<br />

de medir da divisão: Quantos livros de<br />

2 cm de espessura podem ser guarda<strong>do</strong>s<br />

em uma prateleira de 60 cm de<br />

comprimento? 30 livros.<br />

A mesma ideia pode estar presente<br />

quan<strong>do</strong> se trata de quantidades:<br />

Quantas caixas de seis ovos (meia dúzia)<br />

podem ser preenchidas com 42<br />

ovos? 7 caixas.<br />

Nesse caso, apesar de não ser<br />

uma medida, estamos determinan<strong>do</strong><br />

quantas vezes uma quantidade “cabe”<br />

em outra.<br />

A diferença entre as ideias de dividir em partes iguais e de medir pode ser bem ilustrada na divisão<br />

da classe em grupos. Se você deseja formar 5 grupos com o mesmo número de alunos, está repartin<strong>do</strong><br />

o número total em 5 partes iguais. Mas se, em vez de determinar o número de grupos, você estipular o<br />

número de crianças por grupo, então estará trabalhan<strong>do</strong> a ideia de medir. Por exemplo, para formar grupos<br />

de 4 alunos em uma turma de 20, precisamos determinar quantas vezes 4 alunos formam 20 alunos.<br />

5. PRoblEMAs<br />

1. ESTAS CRIANÇAS VÃO APRESENTAR UmA PEÇA DE TEATRO.<br />

ElAS VÃO USAR BONECOS QUE SE ENCAIXAm COmO lUVAS Em<br />

SUAS mÃOS PARA REPRESENTAR OS PERSONAGENS.<br />

Ilustrações: Flávio Kauffmann<br />

Números e operações<br />

Problemas que envolvem as quatro operações<br />

Espaço e forma<br />

O importante é que os alunos compreendam as situações propostas e criem estratégias de<br />

resolução, ainda que não as associem formalmente a cada uma das operações.<br />

Multiplicação associada à ideia<br />

da adição de parcelas iguais.<br />

■ SÃO 7 CRIANÇAS. CADA UMA APRESENTARÁ<br />

2 PERSONAGENS. QUANTOS BONECOS SÃO AO TODO? 14 bonecos<br />

2. OS FUNCIONÁRIOS DA ESCOlA VÃO ARRUmAR A PlATEIA PARA<br />

30 PESSOAS. AS CADEIRAS ESTARÃO ORGANIzADAS Em<br />

5 FIlEIRAS. QUANTAS CADEIRAS ElES DEVEm COlOCAR Em CADA<br />

FIlEIRA? 6 cadeiras<br />

Ideia de repartir igualmente da divisão.<br />

Mat_márcia1_un4_i021: Ilustração de uma sala com 30 cadeiras espalhadas. Na<br />

imagem também deve constar um palco e 2 funcionários carregan<strong>do</strong> uma cadeira cada<br />

um.<br />

Atividade extra: proponha outros problemas, inclusive alguns impossíveis ou indetermina<strong>do</strong>s (com mais de uma resposta).<br />

172<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 172 14/01/11 15:25<br />

ElAboRAÇÃo DE PRoblEMA<br />

1. VOCêS VÃO INVENTAR Um PROBlEmA.<br />

Números e operações<br />

Criação de problema com base em uma imagem<br />

A elaboração de problemas pelas crianças proporciona a reflexão sobre sua estrutura e seus elementos. Desse mo<strong>do</strong>, favorece também a resolução de<br />

problemas. Sugira que as crianças inventem problemas associa<strong>do</strong>s a situações <strong>do</strong> cotidiano. Por exemplo, na hora de formar grupos (quantas crianças em<br />

cada grupo ou quantos grupos), na distribuição de materiais etc.<br />

Note que há diversas possibilidades, por<br />

exemplo:<br />

Adição: 5 mais 2 formiguinhas.<br />

Subtração: 7 – 2 formiguinhas.<br />

Multiplicação: 5 formiguinhas carregan<strong>do</strong><br />

2 folhas cada uma.<br />

Ao formular um problema, as crianças percebem a necessidade de fornecer informações e de elaborar uma pergunta. Assim, quan<strong>do</strong> forem ler novos<br />

problemas, estarão mais atentas a esses componentes.<br />

Converse sobre a estrutura de um problema. Escolha um ou mais problemas <strong>do</strong> tema anterior e pergunte se havia informações, questões e quais eram.<br />

Discuta também se com os da<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s era possível determinar a resposta.<br />

■ EM GRUPOS DE 4 ALUNOS, OBSERVEM A ILUSTRAÇÃO E<br />

SEUS DETALHES.<br />

■ INVENTEM UM PROBLEMA RELACIONADO A ESSA IMAGEM.<br />

■ CONTEM PARA A CLASSE O PROBLEMA QUE CRIARAM.<br />

Anote os problemas e converse sobre eles com as crianças. Faça alterações, se for necessário, e passe -os aos outros grupos para que os resolvam.<br />

174<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 174 14/01/11 15:25<br />

Cibele Queiroz<br />

O professor pode levar para a sala de aula barbante e cortar<br />

em vários tamanhos (10, 12, 16, 18 cm) e fazer demonstrações<br />

de divisões, por exemplo: o número 12 pode ser dividi<strong>do</strong><br />

por 2, 3, 4, 6 e 12. Quanto maior o comprimento <strong>do</strong> pedaço <strong>do</strong><br />

barbante, menor a quantidade de divisões.<br />

5. PROBLEMAS<br />

8<br />

Problemas para vocês<br />

O excesso ou a insuficiência de da<strong>do</strong>s em um problema<br />

podem torná-lo impossível ou indetermina<strong>do</strong>, respectivamente.<br />

No exemplo da plateia <strong>do</strong> teatro infantil, são 30 cadeiras organizadas<br />

em 5 fileiras. Se acrescentássemos a informação de que<br />

seriam 4 cadeiras por fileira, o problema ficaria impossível, pois<br />

o número total de cadeiras não poderia ser 30. Se, contrariamente,<br />

não fornecêssemos o número de fileiras, o problema seria<br />

indetermina<strong>do</strong>, e as crianças poderiam dar diversas soluções: 3<br />

fileiras com 10 cadeiras cada uma, 6 fileiras com 5 cadeiras cada<br />

uma, e assim por diante.<br />

Sobre a resolução e a criação de problemas, consulte<br />

Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para<br />

aprender matemática, de Kátia Stocco Smole e Maria Ignez<br />

Diniz (Porto Alegre: Artmed, 2001).<br />

Elaboração de problema<br />

169<br />

Ilustrações: Flávio Kauffmann<br />

Com base em textos ou imagens, como pinturas e fotografias,<br />

peça às crianças que formulem, individualmente ou em<br />

grupos, outros problemas.


Como exemplo, veja esta foto:<br />

Você também pode fornecer uma imagem diferente para cada grupo. Depois de elaborar o problema,<br />

cada grupo vai à frente da sala, mostra a imagem e propõe o problema aos demais colegas.<br />

É possível que nos problemas cria<strong>do</strong>s pelas crianças faltem da<strong>do</strong>s para a resolução<br />

ou até a pergunta. Se isso ocorrer, será mais uma boa oportunidade para discutir a respeito<br />

<strong>do</strong>s elementos de um problema matemático. Guarde os problemas cria<strong>do</strong>s nessa e em<br />

outras oportunidades para formar uma coleção de problemas que poderão ser usa<strong>do</strong>s como<br />

atividades extras ou reforço e para avaliar habilidades.<br />

As atividades demandam mo<strong>do</strong>s varia<strong>do</strong>s de comunicação de resulta<strong>do</strong>s. Assim,<br />

favorecem o desenvolvimento de habilidades relacionadas às diversas formas de expressão.<br />

Neste tema, a comunicação oral é privilegiada.<br />

Exemplo: metade <strong>do</strong>s alunos desta classe é de meninos. Que outras formas podem ser<br />

usadas para representar a metade de uma quantidade?<br />

BERTON, Ivani da Cunha Borges; ITACARAMBI, Ruth Ribas. Números, brincadeiras e jogos.<br />

São Paulo: Livraria da Física, 2009.<br />

Problema não convencional<br />

Para explicar de que mo<strong>do</strong> a resistência <strong>do</strong> ar atinge mais a ave que<br />

está na frente, faça uma experiência em um dia de muito vento. As crianças<br />

ficam em fila indiana, uma bem próxima da outra e direcionan<strong>do</strong>-se contra<br />

o vento. Então, vão fazen<strong>do</strong> o revezamento: a primeira vai para o fim da fila.<br />

Todas vão observan<strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> estão na frente sentem o vento mais forte<br />

<strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> estão protegidas por outros colegas. Pergunte também se é<br />

mais difícil correr contra o vento forte.<br />

Peça às crianças que deem uma possível explicação para a formação<br />

em V ou em linhas. Duas explicações possíveis são a economia de energia<br />

das aves e a possibilidade de visualização <strong>do</strong> grupo. Mesmo sen<strong>do</strong> improvável<br />

que as crianças descubram a razão, é interessante que formulem hipóteses.<br />

Possivelmente dirão que as aves querem voar juntas, o que é verdade. Em<br />

grupo, as aves cooperam umas com as outras.<br />

Espaço e forma<br />

Números e operações<br />

Problema não convencional associa<strong>do</strong> a linhas,<br />

PRoblEMA nÃo convEncionAl formas e à divisão.<br />

Este tema proporciona a resolução de um problema não convencional e o desenvolvimento das seguintes habilidades: levantar hipóteses, propor soluções para um<br />

problema inédito, registrar ideias por meio de desenhos e gráficos, expressar -se oralmente. Veja no Manual <strong>do</strong> Professor mais considerações sobre esta atividade.<br />

ATÉ PARECE QUE AS AVES ENSAIARAM PARA VOAR ASSIM!<br />

ESSES GANSOS VOAM EM UMA FORMAÇãO QUE PARECE A LETRA V.<br />

ESSES PATOS FORMAM UMA LINHA RETA. Confira se as crianças identificam a forma da letra V na primeira imagem.<br />

176<br />

Petr Kovar/SXC.HU<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 176 14/01/11 15:25<br />

Burazin/Photographer’s Choice/Getty Images<br />

Steven Kazlowski/Science Faction/Corbis/Corbis (DC)/Latinstock<br />

41


42<br />

O voo em fila indiana e a formação em V fazem com que a resistência <strong>do</strong> ar seja menor para<br />

as aves que vêm atrás. Segun<strong>do</strong> especialistas, o voo em V é observa<strong>do</strong> com mais frequência entre<br />

gansos, pelicanos, biguás e grous.<br />

Fonte: .<br />

Acesso em: 22 nov. 2010.<br />

Leia outras informações interessantes sobre o voo das aves nesse mesmo site.<br />

Você propõe uma solução<br />

Há duas explicações para a escolha dessa formação [em V] de voo pelas aves. A<br />

primeira consiste na economia de energia que ela proporciona. Atrás <strong>do</strong> corpo da ave<br />

e, principalmente, das pontas de suas asas, o ar se move de uma forma desordenada,<br />

conhecida como turbulência.<br />

Acontece que a resistência <strong>do</strong> ar é menor nessas zonas e, portanto, é vantajoso<br />

voar atrás da ave dianteira ou da ponta de sua asa. Ou seja: ao voarem dessa forma,<br />

as aves poupariam energia, se esforçariam menos, porque estariam se benefician<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

deslocamento de ar causa<strong>do</strong> pelas outras aves. Assim, elas fariam uma economia de<br />

energia considerável em voos de longa distância.<br />

Mas não é só. Se todas as aves voam de um mesmo la<strong>do</strong>, elas se beneficiam ainda<br />

mais da turbulência gerada pelas aves que estão na frente. Por isso, aparecem duas<br />

fileiras, uma de cada la<strong>do</strong> <strong>do</strong> líder <strong>do</strong> ban<strong>do</strong>, isto é, <strong>do</strong> pássaro que ocupa a posição de<br />

vértice <strong>do</strong> “V”, onde não há nenhum companheiro à frente.<br />

Aliás, por falar nele… Se a ave que está atrás se beneficia pelo movimento da sua<br />

vizinha de frente, é uma desvantagem ser líder. De alguma maneira, as aves devem ter<br />

essa percepção porque é constante a substituição <strong>do</strong> líder.<br />

Essa é a primeira explicação para o voo em “V”. E a segunda? O que diz? Ela<br />

sustenta que esse tipo de voo proporcionaria aos integrantes <strong>do</strong> ban<strong>do</strong> um melhor controle<br />

visual <strong>do</strong> deslocamento, pois em qualquer posição dentro <strong>do</strong> “V” uma ave só teria em seu<br />

campo de visão outra ave, e não várias. Isso facilitaria to<strong>do</strong>s os aspectos <strong>do</strong> voo. Os aviões<br />

militares de caça, por exemplo, voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter<br />

um melhor campo de visão e poder avistar um avião <strong>do</strong> mesmo grupo.<br />

Essas duas explicações não são excludentes. É bem possível que seja uma<br />

combinação das duas o que torna o voo em “V” favorável para algumas aves.<br />

Para esta aula são necessárias folhas de papel quadradas, de aproximadamente 15 cm de la<strong>do</strong>, e tinta, se as crianças forem colorir as <strong>do</strong>braduras.<br />

9. foRMAs gEoMÉtRicAs PlAnAs<br />

E siMEtRiA Espaço e forma<br />

Formas planas e simetria em <strong>do</strong>braduras<br />

Além de explorar formas geométricas e simetria, o tema propicia o desenvolvimento da percepção<br />

visual e da coordenação motora. Interdisciplinaridade com Arte.<br />

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM<br />

ORIGAMI?<br />

ORIGAMI É A ARTE TRADICIONAL<br />

JAPONESA DE DOBRAR PAPÉIS PARA<br />

REPRESENTAR SERES E OBJETOS.<br />

1. VEJA COmO A FIGURA DO<br />

BARCO A VElA FOI CONSTRUíDA<br />

COm DUAS FOlHAS DE PAPEl<br />

Atividades extras: construção de cata-ventos e<br />

QUADRADAS. quebra -cabeça tangram.<br />

Veja no Manual <strong>do</strong> Professor como construir<br />

essas figuras.<br />

■ BASE DO BARCO:<br />

184<br />

1<br />

3<br />

NACINOVIC, Jorge Bruno. Setor de Ornitologia <strong>do</strong> Departamento de Vertebra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Museu<br />

Nacional/UFRJ. Ciência Hoje das Crianças, n. 150, set. 2004. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2008.<br />

G13_F1_AV_MAT1_miolo.indb 184 14/01/11 15:25<br />

2<br />

4<br />

Ilustrações: Cibele Queiroz<br />

9. FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS E SIMETRIA<br />

Origami<br />

Além da Geometria envolvida na montagem <strong>do</strong>s cata-ventos,<br />

observá-los giran<strong>do</strong> pela força <strong>do</strong> vento é muito interessante para<br />

dar uma ideia de como se produz a energia eólica. As crianças podem<br />

construí-los com cartolina. Veja as etapas na página ao la<strong>do</strong>.<br />

Use palitos de churrasco para fazer as hastes. Eles podem ser<br />

fixa<strong>do</strong>s aos cata-ventos por meio de palitos de dentes, que atravessam<br />

os quadra<strong>do</strong>s de cartolina e suas pontas <strong>do</strong>bradas. A junção<br />

entre o palito de dente e o de churrasco deve ser arrematada com<br />

linha.


1<br />

3<br />

4<br />

2<br />

Ilustrações: Cibele Queiroz<br />

43


44<br />

Tangram<br />

O tangram é um excelente recurso para explorar as figuras geométricas planas e seus elementos<br />

(la<strong>do</strong>s, ângulos e vértices) de mo<strong>do</strong> informal. As crianças recortam peças em papel-cartão,<br />

conforme o molde a seguir, e montam diversas figuras a partir de imagens dadas.<br />

Ilustrações: Cibele Queiroz


Ilustrações: Cibele Queiroz<br />

45


46<br />

Ilustrações: Cibele Queiroz


Ilustrações: Cibele Queiroz<br />

47


48<br />

PÔSTER<br />

Temas:<br />

■ ■ Posições (psicomotricidade): esquerda, direita, ao la<strong>do</strong>, frente, atrás, em cima, embaixo, dentro,<br />

fora, aberto, fecha<strong>do</strong>.<br />

■■ Linhas retas e linhas não retas.<br />

■■ Agrupamento.<br />

■ ■ Classificação.<br />

■ ■ Quantidade.<br />

■ ■ Adição.<br />

■ ■ Subtração.<br />

■ ■ Multiplicação.

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