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Reconhecimento precoce do quadro de sepse em terapia intensiva

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<strong>Reconhecimento</strong> <strong>precoce</strong> <strong>do</strong> <strong>quadro</strong> <strong>de</strong> <strong>sepse</strong>... – pp. 18-32<br />

abaixo, a partir <strong>de</strong> um foco infeccioso comprova<strong>do</strong> ou suspeito, e, caso não seja<br />

diagnosticada e tratada a t<strong>em</strong>po, po<strong>de</strong> comprometer o funcionamento <strong>de</strong> vários órgãos,<br />

evoluin<strong>do</strong> a óbito.<br />

SIRS traduz a reação <strong>do</strong> organismo á presença <strong>de</strong> infecção, sen<strong>do</strong> caracterizada<br />

pelos no mínimo 2 <strong>do</strong>s sintomas a seguir: alteração da t<strong>em</strong>peratura ( T >38°C ou <br />

12.000/mm³) ou 10% <strong>de</strong> formas jovens (bastões) (MESQUITA, 2009).<br />

Almeida (2009) afirma que <strong>sepse</strong> é uma das causas mais significativas <strong>de</strong> óbito<br />

<strong>de</strong>ntre os pacientes <strong>de</strong> alto e médio risco das Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Cuida<strong>do</strong>s Intensivos (UCI).<br />

Esteban et al (2007) comentam que meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>s pacientes com <strong>sepse</strong> são trata<strong>do</strong>s nas<br />

Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Terapia Intensiva. No Brasil <strong>em</strong> 2005, da<strong>do</strong>s da DATASUS, ocorreu cerca <strong>de</strong><br />

54,365 casos <strong>de</strong> internamentos para tratamento <strong>de</strong> <strong>sepse</strong> no Sist<strong>em</strong>a Único da Saú<strong>de</strong><br />

(SUS).<br />

Os <strong>de</strong>poimentos <strong>do</strong>s enfermeiros <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong> ilustram o exposto.<br />

“Infecção generalizada com foco <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> ou in<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> com sinais e<br />

sintomas característicos” (Laranja).<br />

“Infecção generalizada que acomete vários órgãos, caracterizada por<br />

febre, alterações <strong>do</strong>s sinais vitais...” (Lilás).<br />

“Sepse é uma infecção sistêmica... é muito comum <strong>em</strong> UTI, causa uma<br />

inflamação po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> levar a falência múltipla <strong>de</strong> órgãos, se a <strong>sepse</strong> não<br />

for tratada rapidamente po<strong>de</strong> levar á morte” (Ver<strong>de</strong>).<br />

2. IDENTIFICANDO A ORIGEM E A CAUSA DA SEPSE.<br />

Quanto à orig<strong>em</strong> da infecção, ou seja, a causa primária da <strong>sepse</strong>, três participantes<br />

consi<strong>de</strong>ram como sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> foco pulmonar e pós- operatório ou procedimento invasivo por<br />

outros três.<br />

O fato <strong>de</strong> ser uma UTI oncológica, receben<strong>do</strong> muitos pacientes neoplásicos com<br />

imunida<strong>de</strong> baixa também é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> por um sujeito.<br />

Os tipos <strong>de</strong> infecção que mais evolu<strong>em</strong> para <strong>sepse</strong> segun<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Calandra e<br />

Cohen (2005) são <strong>de</strong> 30% a 40% proveniente da corrente sanguínea, 40% trato urinário,<br />

outros focos comuns eram infecção <strong>de</strong> ferida operatória, en<strong>do</strong>cardite e infecções

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