Regimento das Reuniões Mediúnicas.pdf - Instituto de Estudos ...

INSTITUTO DE ESTUDOS ESPÍRITAS
HERCULANO PIRES
Departamento de Assuntos e Educação e Mediúnica
Capítulo I
Dos Preceitos Gerais
Do Departamento Mediúnico – Estudos da Mediunidade, das Reuniões
Mediúnicas e de Desobsessão.
Art. 1. FUNDAMENTAÇÃO
“Para conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os segredos da
Natureza material, outorgou Deus ao homem a vista corpórea, os sentidos e
instrumentos especiais. (...) Para penetrar no mundo invisível, deu-lhe a
Mediunidade”.
Allan Kardec. E.S.E.
Art. 2. COMPETÊNCIA
I - Indicar conteúdos e abordagens da área mediúnica que
devem ser objetos de estudos no Centro Espírita, sob forma de cursos,
seminários, palestras, Ciclos, Encontros, etc.;
II – Promover reuniões mediúnicas privativas;
III – Coordenar a formação de grupos mediúnicos e
selecionar adequadamente seus integrantes;
IV- promover cursos e similares sobre temáticas
relacionadas com a mediunidade;
V – Propiciar o estudo da mediunidade em caráter
experimental e temporário de acordo com as diretrizes de projeto específico;
Capítulo II
Do Estudo e Educação da Mediunidade
Art. 3 CONCEITO
É uma reunião privativa e prioriza a participação efetiva dos inscritos, por meio
de atividades grupais e plenárias para o Estudo e Educação da Mediunidade
no Centro Espírita.
Art. 4 FINALIDADE
Estudar de forma metódica, contínua e séria, a teoria e a prática da
mediunidade, à luz da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus.
Art. 5 PARTICIPANTES
O Estudo e Educação da Mediunidade destina-se a pessoas adultas que
possuam conhecimento básico da Doutrina Espírita, que seja o ESDE ou Curso
que se lhe assemelhe; freqüentadoras e colaboradoras nas atividades do
Centro Espírita, portadoras ou não de mediunidade ostensiva (dotadas
especialmente de psicofonia, psicografia, vidência e audiência), e que
pretendam aprofundar o conhecimento doutrinário no campo da mediunidade.
Rua Ricardo César Melo, 21 – Pinheiro CEP. 57055-670
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Art. 6. DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO
I. Estrutura administrativa
1. Coordenador de Estudos
2. Coordenador do Departamento
3. Coordenador Adjunto
4. Facilitadores
5. Pessoal de apoio: doutrinário, pedagógico, de secretaria, de biblioteca
etc.
II - Programa
O programa deve ter uma seqüência gradual de transmissão do conhecimento
da Doutrina Espírita, dos princípios que norteiem o emprego da mediunidade e
da Moral contida no Evangelho de Jesus. O programa deve ser desenvolvido
em dois níveis. No primeiro, de natureza teórica, enfatiza-se o conhecimento
geral da mediunidade. No segundo prioriza-se a realização da prática
mediúnica, que deve ser conduzida por pessoas experientes.
Art. 7- Das Recomendações e Observações
I - O número de participantes, por turma, não deve exceder a 25.
II - As turmas são organizadas segundo o número de participantes
previamente inscritos.
III – Os inscritos deverão passar pelo Atendimento Fraterno do
Instituto para entrevista.
IV - Os participantes portadores de mediunidade ostensiva, em
condições harmônicas, poderão também freqüentar Reunião Mediúnica, a
critério do dirigente, do facilitador do curso e do (a) atendente fraterno (a),
desde que não se afastem do estudo.
V - Os participantes que se revelem necessitados de assistência
espiritual devem ser encaminhados para as atividades de Atendimento
Espiritual do Centro Espírita. Estes devem permanecer no estudo, caso
revelem condições para isso.
VI - Os integrantes do estudo devem freqüentar reuniões de
Explanação do Evangelho à Luz da Doutrina Espírita e/ou Palestras Públicas,
existentes no Centro Espírita, e serão orientados quanto à importância de se
realizar o Evangelho no lar.
VII - Importa considerar que a realização do Estudo e Educação da
Mediunidade nem sempre indica que os participantes devam ser encaminhados
a grupo mediúnico. Isto porque, além da capacitação doutrinária propriamente
dita, é necessário que o candidato à prática mediúnica revele possuir
condições psicológicas, éticas e morais compatíveis com a natureza do
trabalho.
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Capítulo III
Da Reunião Mediúnica e de Desobessessão
Art. 8 - Conceito
É uma atividade privativa, na qual se realiza o serviço de assistência aos
Espíritos necessitados, integrada por trabalhadores que possuam
conhecimento e formação espírita compatível com a seriedade da tarefa.
Art. 9 - Finalidades
I - Exercitar a faculdade mediúnica de forma saudável e segura, em perfeita
harmonia com os princípios da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus.
II - Manter intercâmbio mediúnico com Espíritos desencarnados, participando
do trabalho de auxílio aos que necessitam de amparo e de assistência
espiritual, assim como refletir a respeito das orientações e esclarecimentos
transmitidos pelos benfeitores da Vida Maior.
Art. 10 - O candidato para participar de grupo mediúnico deverá atender
aos seguintes requisitos:
I - estar integrado ao Centro Espírita
II - ter conhecimento da Doutrina Espírita e da mediunidade;
III - participar efetivamente de estudos sistematizados e de frente de
trabalho na Casa Espírita;
IV – ser entrevistado e avaliado pela Coordenadoria de Assuntos
Mediúnicos;
V - ter afinidade com o trabalho mediúnico e estrutura psíquica e
emocional para esse tipo de tarefa;
VI – ter disciplina e responsabilidade;
VII – pautar-se na conduta moral e ética espírita;
VIII – ter saúde compatível com a tarefa a que se propõe;
IX – não estar vinculado a reuniões mediúnicas de outros Centros
Espíritas;
X – ter seu nome aprovado em reunião da Coordenadoria de
Assuntos Mediúnicos.
XI – ter idade igual ou superior a 18 anos.
Art. 11 - A inserção de novos membros em grupos mediúnicos já
existentes dependerá da disponibilidade de vagas.
Art. 12 - O candidato que pleitear sua inserção em grupo mediúnico já
existente deverá atender aos requisitos do artigo10.
Parágrafo único. O candidato somente terá seu nome levado para a
reunião da Coordenadoria de Assuntos Mediúnicos após ter atendido o
disposto neste artigo 10.
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Art. 13 - Os componentes dos Grupos Mediúnicos deverão observar aos
seguintes compromissos:
I - assiduidade e pontualidade na tarefa;
II – participar, conjuntamente, das atividades de estudo e trabalho
desenvolvidas pelo grupo;
III – pautar-se na conduta moral e ética espírita;
IV – dedicar-se à prática mediúnica, preferencialmente, em uma
única instituição;
V – participar na Casa Espírita de uma única Reunião Mediúnica;
VI – participar efetivamente de outras atividades, além da mediúnica,
no Centro Espírita
VII - participar de eventos promovidos pelo Centro Espírita e pela
Coordenadoria de Assuntos Mediúnicos;
Art. 14 - O afastamento dos membros dos grupos mediúnicos deverá
ocorrer nas seguintes hipóteses:
I - a pedido do participante:
a) por motivo de força maior (trabalho, doença, estudo,
mudança temporária de cidade, etc.);
II - por decisão da Coordenadoria de Assuntos Mediúnicos:
a) quando o participante, notoriamente, necessitar de
terapêutica para reequilibrar-se na tarefa;
b) quando faltar a 03(três) reuniões consecutivas ou 06(seis)
alternadas, sem justificativa plausível ou sem dar aviso, no período de um ano.
c) quando o participante não tiver mais disponibilidade de
tempo para participar ativamente de quaisquer outras atividades do Centro
Espírita além da atividade mediúnica.
§ 1º. O tempo de afastamento poderá variar de 06 (seis)
meses até, no máximo 02 (dois) anos, nos casos constantes no inciso I, alíneas
a, neste período havendo justificativa plausível pode-se prorrogar o
afastamento por igual período.; e tempo indeterminado no caso constante no
inciso II, alínea a.
§ 2º. No caso do inciso II, alínea b, o participante será
automaticamente afastado e, após 02 (dois) anos de afastamento, será
automaticamente desligado.
Art. 15 - O membro afastado poderá solicitar o seu retorno ao grupo
mediúnico desde que atenda as seguintes condições:
I – ter retomado os estudos e outras atividades do Centro Espírita;
II – ser entrevistado pela Coordenadoria de Assuntos Mediúnicos e
Atendimento Fraterno;
III – enquadrar-se nos requisitos constantes do artigo 13 deste
Regimento.
IV – aguardar a disponibilidade de vaga em grupo mediúnico.
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Art. 16 - Os grupos mediúnicos serão dirigidos por pessoas indicadas
pela Coordenadoria que atenderem aos seguintes requisitos:
I - possuir formação doutrinária sólida, pautada na Codificação
Kardequiana;
II - estar integrado aos estudos e às frentes de trabalho do Centro
Espírita;
III - pautar-se na conduta moral e ética cristã;
IV - ter efetuado curso de formação para dirigentes de Reuniões
Mediúnicas; se o dirigente não fez curso, procurar fazê-lo para manter-se
atualizado;
V - ter afinidade e familiaridade com a área mediúnica;
VI - ter seu nome aprovado em reunião de Diretoria e
Coordenadorias.
Art. 17 - Os grupos mediúnicos do Centro Espírita poderão, em caráter de
excepcionalidade e a título de aprendizagem, receber, a critério da
Coordenadoria, do Dirigente e do grupo, a visita de convidados que
atendam aos seguintes requisitos:
I – ter conhecimento doutrinário;
II – estar sendo capacitado pela Coordenadoria de Assuntos
Mediúnicos para futuro exercício de atividade em reunião mediúnica ou ser
ativo trabalhador da área mediúnica de Centros Espíritas associados às
Federações Espíritas Estaduais vinculadas à Federação Espírita Brasileira.
III – Nos casos dos estudantes da mediunidade do Instituto de
Estudos Espíritas Herculano Pires será admitido até 04 (quatro) participantes
nas Reuniões Mediúnicas da sexta-feira, com a finalidade de conhecer a
prática da mediunidade; todos os estudantes do curso passarão por esta
experiência como acréscimo nos estudos da Instituição.
Parágrafo único. Essas visitas não deverão exceder de 01 (uma) a, no
máximo, 04 (quatro) reuniões, com no máximo 03 (três) participantes.
Art. 18 - Dos Participantes
I - Dirigente e substituto;
II - Médiuns ostensivos (psicofônicos, psicógrafos, videntes,
audientes, etc.);
III - Médiuns esclarecedores (de inspiração para o diálogo);
IV - Médiuns de passe;
V - Equipe de apoio.
Art. 19 - Sobre o Dirigente da Reunião Mediúnica
Parágrafo único. O dirigente de grupos mediúnicos deverá observar os
seguintes compromissos:
§ 1º - É “a pessoa que preside os trabalhos, o responsável pela
realização da tarefa no plano físico (abertura, desenvolvimento, conclusão e
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avaliação).” Coordena, supervisiona, acompanha e avalia as tarefas inerentes à
prática mediúnica.
§ 2º - A tarefa de direção deve ser delegada ao trabalhador espírita
que possua bom conhecimento espírita, que se mantenha doutrinariamente
atualizado, e que demonstre esforço perseverante no tocante à sua reforma
íntima, embasada no Evangelho de Jesus. Deve ser alguém que tenha
ascendência moral sobre o grupo, fundamentada no exemplo.
§ 3º – Compete ao Dirigente da Reunião Mediúnica:
1º - Reportar-se à Coordenação de Assuntos Mediúnicos,
à qual esteja vinculado, para prestar informações solicitadas.
2º - Manter a assiduidade dos componentes do grupo,
adotando medidas cabíveis, segundo os preceitos da fraternidade e da
seriedade, decisivos na execução da tarefa.
3º - Manter o clima de seriedade na reunião, segundo as
orientações existentes em O Livro dos Médiuns.
4º - Exercer, se necessário, a função de esclarecedor,
5º - Desenvolver bom relacionamento com os integrantes
do grupo, agindo com imparcialidade.
6º - Desaprovar o emprego de rituais, imagens ou
símbolos de qualquer natureza nas sessões, assegurando a pureza e a
simplicidade
Art. 20 - Sobre o Dialogador ou Esclarecedor;
Parágrafo Único – O dirigente de grupos mediúnicos deverá observar os
seguintes compromissos:
§ 1º O dialogador ou esclarecedor é a pessoa que, na reunião, exerce
o papel de ouvir, dialogar e esclarecer os Espíritos manifestantes necessitados,
porém, consciente de que se encontra perante uma criatura humana que sofre,
e que, muitas vezes, desconhece a real situação em que se encontra.
§ 2º Compete ao dialogador ou esclarecedor:
1º Esclarecer com ponderação, consistência doutrinária
e amor, para que sua palavra seja revestida de autoridade moral.
2º Saber ouvir e ser objetivo ao falar.
3º Confiar na própria intuição, colocando-a em prática,
recordando que os bons dialogadores são bons médiuns intuitivos.
4º ser atencioso, sereno e compreensivo no trato com
enfermos encarnados e desencarnados, aliando humildade e energia, tanto
quanto respeito e disciplina na consecução das próprias tarefas.
5º Ater-se à função de esclarecedor, eximindo-se de
exercer a de médium ostensivo.
6º Não se deve solicitar dados de identificação do
espírito comunicante.
7º Deve-se evitar diálogo muito prolongado, cada
diálogo deve ficar entre 10 e 15 minutos.
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8º Cabe ao dialogador as mesmas atribuições do
dirigente da reunião, quando o substituir.
Art. 21 – Sobre os Médiuns Ostensivos
§ 1º O médium ostensivo propicia produção de efeitos mediúnicos
patentes e inequívocos, ensejando a manifestação dos Espíritos. Os mais
comuns nas reuniões mediúnicas são os psicofônicos, psicográficos e videntes.
§ 2º Compete ao médium ostensivo:
1º Auxiliar, efetivamente, o espírito comunicante e o
médium esclarecedor, durante a manifestação dos Espíritos.
2º Analisar com equilíbrio e bom senso as comunicações
mediúnicas que transmite.
3º Aceitar, sem melindres, a análise das mensagens
mediúnicas que transmite.
4º Exercer apenas a função de médium ostensivo,
eximindo-se da de esclarecedor por não se possível desempenhar ambas as
funções.
5º Manter sigilo em relação ao conteúdo da
comunicação mediúnica, sobretudo se diz respeito a pessoa conhecida. O
grupo deve evitar qualquer tipo de manifestação de curiosidade, respeitando a
intimidade das pessoas.
Art. 22 - Sobre os Médiuns de Apoio ou Sustentação e Médiuns Passistas
§ 1º A equipe de apoio auxilia a realização da atividade mediúnica,
propriamente dita, fornecendo energia mental e fluídica positiva, que beneficie
todos os membros das equipes, encarnados e desencarnados.
§ 2º Compete à equipe de apoio ou sustentação:
1º Permanecer vigilante e confiante em todas as etapas
da reunião.
2º Nunca permitir-se adormecer durante a reunião, sob
qualquer justificativa em que o fenômeno se lhe apresente, porque esse
comportamento gera dificuldades para o conjunto, sendo lamentável essa
autopermissão.
3º Manter-se integrada, concentrada e atenta às
solicitações do dirigente, relativas às irradiações, à prece, ao passe, etc., em
benefício dos presentes, encarnados e desencarnados.
Capítulo IV
Do Desenvolvimento da Reunião
Art. 23 - Fase preparatória
a) Leitura inicial de uma página evangélico-doutrinária, com
breve comentário.
b) Prece de abertura da reunião, clara, simples e concisa.
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c) Leitura e breve comentário de trecho de O Evangelho
Segundo o Espiritismo ou de O Livro dos Espíritos.
d) Tempo da fase preparatória de 15 ou 20 minutos
Art. 24 - Da Fase de Manifestação dos Espíritos
a) Caracterizada pela manifestação dos Espíritos e o diálogo
que com eles se realiza, objetivando esclarecimento e ajuda.
Os Médiuns Ostensivos devem observar:
b) Evitar exceder em três o número de comunicações
psicofônicas de Espíritos sofredores.
Os Médiuns Esclarecedores devem observar:
c) à administração do tempo, destinado nas comunicações
psicofônicas, evitando diálogos longos ou excessivamente rápidos.
d) O tempo destinado a esta fase da reunião deve ficar em
torno de sessenta minutos.
Art. 25 - Da Fase de Encerramento
A) Irradiações ou vibrações mentais: estas podem ter um
caráter geral (paz mundial, fraternidade entre os homens, união dos
trabalhadores espíritas etc.) ou específico (doentes, espíritos necessitados
etc.), pelos participantes do grupo mediúnico e pelas Reuniões Mediúnicas de
forma geral.
b) Prece final: semelhante à que foi realizada no início da
reunião, agradecendo-se, porém, a oportunidade de aprendizado, da
convivência fraterna e do amparo espiritual.
C) Avaliação: representa o momento em que cada participante
relata o que percebeu durante a reunião, oferecendo, assim, subsídios à
melhoria contínua do trabalho. Esta avaliação é restrita ao grupo, devendo-se
evitar comentários fora do ambiente da reunião.
d) Tempo para a fase encerramento entre 10 ou 15 minutos.
Parágrafo Único: O tempo de duração desta reunião deve ficar em torno
de 90 min.
Art. 26 – Fase de Avaliação
I - A avaliação deve ser realizada:
a) Após a prece, ao final da Reunião Mediúnica;
b) e outra, em dias, horas e locais específicos, previamente
estipulados, para analisar o correto desenvolvimento da atividade e o
desempenho dos integrantes da equipe mediúnica.
II - A avaliação deve ser considerada como a última etapa da
reunião, não devendo, sob qualquer justificativa, ser dispensada.
III - A finalidade precípua da avaliação, transcorrida num clima
harmônico e fraterno, é promover uma reflexão sobre o conteúdo das
comunicações mediúnicas recebidas, independentemente de terem sido
transmitidas pelos Orientadores Espirituais ou pelos Espíritos necessitados.
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IV - Considerar como critérios de avaliação: a) impessoalidade. b)
autocrítica; c) melhoria do trabalho.
Art. 27 - RECOMENDAÇÕES E OBSERVAÇÕES
a) O número de participantes da reunião mediúnica deve ficar
em torno de 10 pessoas.
b) Iniciada a reunião, não deve ser permitida a entrada de
outras pessoas.
c) A prática mediúnica deve primar pela espontaneidade,
evitando-se a evocação de entidades espirituais. Cabe à direção espiritual a
seleção de desencarnados que deverão manifestar--se na reunião.
d) Os médiuns devem ter controle sobre as próprias
manifestações mediúnicas, consciente de que não é detentor de missão de
avultada transcendência, mas simples colaborador do mundo espiritual.
e) Não será permitida a presença de pessoas necessitadas de
auxílio espiritual durante a fase de manifestação dos Espíritos.
f) Realização do Evangelho no Lar nas residências dos
trabalhadores das Reuniões Mediúnicas, uma vez por mês.
g) Todas as decisões da Coordenadoria de Assuntos
Mediúnicos serão levadas à cientificação da diretoria do Instituto de Estudos
Espíritas Herculano Pires.
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