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Diversidade de estratégias na reprodução sexuada

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A <strong>reprodução</strong> <strong>sexuada</strong> apresenta uma<br />

multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>estratégias</strong> <strong>de</strong> <strong>reprodução</strong>, tal<br />

como <strong>na</strong> <strong>reprodução</strong> d ã as<strong>sexuada</strong>. d<br />

Os gâmetas são produzidos em estruturas<br />

especializadas. ilid NNos animais i i essas estruturas<br />

<strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>m‐se <strong>de</strong> gó<strong>na</strong>das:<br />

os ttestículos tí l on<strong>de</strong> d são ã produzidos d id os espermatozói<strong>de</strong>s t óid<br />

(gâmetas masculinos),<br />

os ovários on<strong>de</strong> são produzidos os óvulos (gâmetas<br />

femininos).


Os animais po<strong>de</strong>m ser:<br />

Hermafroditas: indivíduos que q possuem p gó<strong>na</strong>das g<br />

masculi<strong>na</strong>s e gó<strong>na</strong>das femini<strong>na</strong>s<br />

Minhoca Caracol Ténia<br />

Unissexuados: animais cujos j sexos estão separados. p<br />

Salmão Libélulas Peixe‐palhaço


Resolva a activida<strong>de</strong> 20 da pági<strong>na</strong> 86 do manual


Hermafroditismo:<br />

Insuficiente: existe em animais em que os gâmetas<br />

não atingem a maturida<strong>de</strong> ao mesmo tempo. Assim,<br />

verifica‐se uma fecundação ç cruzada ‐ os dois animais<br />

trocam gâmetas, ou seja, os espermatozói<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um<br />

fertilizam os óvulos do outro e vice‐versa.<br />

Ex.: minhoca<br />

Suficiente a fecundação ocorre entre gâmetas<br />

Suficiente: a fecundação ocorre entre gâmetas<br />

provenientes do mesmo indivíduo.<br />

Ex.: ténia


No unissexualismo, situação em que o indivíduo ape<strong>na</strong>s<br />

produz um tipo <strong>de</strong> gâmetas, a união do espermatozói<strong>de</strong><br />

com o óvulo po<strong>de</strong> ocorrer por:<br />

Fecundação d ã exter<strong>na</strong>: ocorre em meio i lí líquido id e por iisso<br />

verifica‐se <strong>na</strong> maioria das espécies aquáticas. Os gâmetas são<br />

lançados ç para p o meio aquático q ocorrendo assim a fecundação ç<br />

em elevada quantida<strong>de</strong> e com sincronismo, <strong>de</strong>ntro da mesma<br />

espécie. A fecundação em meio líquido entre indivíduos da<br />

mesma espécie só é possível graças à existência <strong>de</strong> moléculas<br />

específicas <strong>na</strong> membra<strong>na</strong> dos óvulos que ape<strong>na</strong>s permite a<br />

fecundação por espermatozói<strong>de</strong>s portadores <strong>de</strong> moléculas<br />

complementares l ààs ddos óóvulos. l<br />

Fecundação inter<strong>na</strong>: neste tipo <strong>de</strong> fecundação, o macho<br />

<strong>de</strong>posita os espermatozói<strong>de</strong>s no interior do sistema reprodutor<br />

da fêmea. Uma vez que os gâmetas não suportam a <strong>de</strong>ssecação<br />

que se verifica em meio terrestre a fecundação inter<strong>na</strong> é<br />

fundamental como estratégia para estes seres seres.


A<strong>reprodução</strong> p ç <strong>sexuada</strong> também implica p a procura p <strong>de</strong><br />

parceiro, pois o que se verifica é que organismos mais<br />

complexos têm comportamentos cada vez mais<br />

estruturados para conseguirem encontrar no meio um<br />

parceiro.<br />

Como em geral as fêmeas investem mais recursos<br />

<strong>de</strong>ntro da sua espécie e <strong>de</strong>dicam mais tempo ao<br />

cuidado das crias, espera‐se que sejam extremamente<br />

cuidadosas <strong>na</strong> escolha dos parceiros reprodutivos, pois<br />

uma má escolha po<strong>de</strong> comprometer <strong>de</strong> maneira vital a<br />

sobrevivência dos seus filhos.<br />

Então, as fêmeas, ao <strong>de</strong>cidir com quem acasalar,<br />

procuram indícios que evi<strong>de</strong>nciem a presença <strong>de</strong> “bons<br />

genes”. Portanto, os machos que possuem “bons genes”<br />

fazem a sua propaganda apresentando cores vistosas,<br />

cantos elaborados e exibições atléticas. O<br />

comportamento exibido pelos indivíduos antes e<br />

durante o acasalamento <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>‐se g por p parada p nupcial. p


Nas plantas a produção <strong>de</strong> gâmetas masculinos,<br />

os anterozói<strong>de</strong>s, , e <strong>de</strong> gâmetas g femininos, , as<br />

oosferas, ocorre nos gametângios, sendo que os<br />

gametângios masculinos se <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>m por<br />

anterídios e os gametângios femininos<br />

<strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>m‐se <strong>de</strong> arquegónios.


Nas plantas com flor este órgão assume a função<br />

Nas plantas com flor, este órgão assume a função<br />

reprodutora.


A flor possui:<br />

Órgãos <strong>de</strong> suporte ‐ o pedúnculo e o receptáculo.<br />

Órgãos <strong>de</strong> protecção ‐ as sépalas cujo conjunto é o<br />

cálice e as pétalas, cujo conjunto é a corola.<br />

Órgãos <strong>de</strong> <strong>reprodução</strong> ‐ os estames, cujo conjunto é o<br />

androceu e os carpelos cujo conjunto é o gineceu gineceu.<br />

O carpelo é constituído por estigma, estilete e ovário.<br />

É no ovário que estão os óvulos on<strong>de</strong> se vai formar o<br />

gâmeta feminino.<br />

O estame é constituído por filete e antera. É <strong>na</strong> antera<br />

que se formam os os grãos grãos <strong>de</strong> pólen pólen que que após polinização<br />

pelo vento ou pelos animais são levados até ao<br />

estigma. Ao cair sobre esta estrutura cada grão <strong>de</strong><br />

pólen ól produz d um prolongamento l citoplasmático i l á i que<br />

irá transportar os gâmetas masculinos até aos gâmetas<br />

femininos.


A <strong>reprodução</strong> <strong>sexuada</strong> <strong>na</strong>s plantas efectua‐se<br />

quando ocorre uma transferência <strong>de</strong> grãos <strong>de</strong><br />

pólen para o sistema reprodutor das plantas (mais<br />

propriamente<br />

polinização.<br />

para o estigma) estigma), ocorrendo a<br />

A polinização p ç é Directa, , se se verificar que q os grãos g <strong>de</strong><br />

pólen caem sobre o estigma da própria planta (isto só<br />

é possível em plantas hermafroditas, que possuem os<br />

dois gametângios)<br />

gametângios).<br />

A polinização é cruzada quando se verifica que os<br />

grãos <strong>de</strong> pólen caem sobre o estigma <strong>de</strong> outras<br />

plantas.<br />

Os agentes responsáveis pelo transporte dos grãos<br />

<strong>de</strong> pólen são diversos diversos: aves aves, insectos insectos, vento vento, água água.<br />

Normalmente, verifica‐se uma relação íntima<br />

entre as características da flor e o agente<br />

polinizador


Os grãos <strong>de</strong> pólen que caem sobre os estigmas estigmas, se<br />

as condições forem favoráveis, germi<strong>na</strong>m,<br />

formando tubos polínicos polínicos.<br />

Grão <strong>de</strong> pólen<br />

Eti Estigma<br />

Estilete<br />

Núcleo<br />

Ovário<br />

Óvulo


O tubo polínico, graças às substâncias nutritivas do<br />

estigma, cresce, ao longo do estilete, penetrando no<br />

ovário ovário. Aí Aí, o tubo polínico penetra num óvulo e os<br />

gâmetas femininos contidos nos óvulos entram em<br />

contacto e conjugam‐se. j g Após p a fecundação ç forma‐se<br />

o ovo, que se <strong>de</strong>senvolve dando origem a um embrião.<br />

Após a fecundação, os óvulos origi<strong>na</strong>m as sementes.<br />

As pare<strong>de</strong>s do ovário <strong>de</strong>senvolvem‐se, muitas vezes,<br />

em conjunto com outras peças florais, formando o<br />

pericarpo, i que envolve l as sementes. t<br />

O conjunto do pericarpo e da(s) semente(s) forma o<br />

fruto fruto.


Quando maduro, o pericarpo po<strong>de</strong> conter<br />

substâncias nutritivas e <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>‐se <strong>de</strong>sig<strong>na</strong> se por fruto<br />

carnudo, ou acaba por <strong>de</strong>sidratar, formando um<br />

fruto seco.<br />

Fruto carnudo Frutos secos


A dispersão das sementes po<strong>de</strong> ser facilitada pela<br />

própria estruturas que envolvem as envolvem.<br />

Como agentes <strong>de</strong> dissemi<strong>na</strong>ção das sementes (e dos<br />

frutos) po<strong>de</strong> realçar realçar‐se se o vento vento, a água água, os animais animais.<br />

Depois <strong>de</strong> algum tempo num estado <strong>de</strong> vida latente,<br />

se encontrarem as condições essenciais, as<br />

sementes germi<strong>na</strong>m e origi<strong>na</strong>m novas plantas.<br />

Sementes aladas<br />

A pirarara p come frutos<br />

e ajuda a dispersão <strong>de</strong><br />

sementes<br />

As sementes dos abetos<br />

apresentam um<br />

prolongamento semelhante<br />

a uma asa, o que ffacilita l sua<br />

dispersão pelo vento.

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