12.06.2013 Views

Revista de Direito UPIS volume 6

Revista de Direito UPIS volume 6

Revista de Direito UPIS volume 6

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

28 O Professor Tercio Sampaio Ferraz Junior distingue: (i) antinomia lógico-matemática, quando<br />

um enunciado é simultaneamente contraditório e <strong>de</strong>monstrável; (ii) antinomia semântica, quando<br />

resulta <strong>de</strong> <strong>de</strong>duções corretas baseadas em premissas coerentes mas que possuem incoerências<br />

ocultas na estrutura <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> pensamento e da linguagem e (iii) antinomia pragmática, quando<br />

as seguintes condições são preenchidas: 1) forte relação complementar entre o emissor <strong>de</strong> uma<br />

mensagem e seu receptor; 2) nos quadros <strong>de</strong>ssa relação é dada uma instrução que <strong>de</strong>ve ser<br />

obe<strong>de</strong>cida mas que <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cida; 3) o receptor fica numa posição insustentável. Nessa<br />

terceira modalida<strong>de</strong>, situa a antinomia jurídica. In, Introdução, pp. 207/209.<br />

29 Obra citada, p. 36.<br />

30 Como preleciona o Professor Tercio Sampaio Ferraz Junior. Introdução, p. 209.<br />

31 É reconhecido, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo, o caráter plurívoco do termo eficácia que aqui é utilizado como a<br />

aptidão da norma para produzir efeitos.<br />

32 Distinguem-se, também, as antinomias em próprias e impróprias e, quanto à extensão, em<br />

antinomia total-total; antinomia total-parcial e antinomia parcial-parcial. Quanto a essa<br />

última distinção, cf. Alf Ross, <strong>Direito</strong> e Justiça, trad. Edson Bini — Bauru.SP: Edipro. 2003, p.<br />

158.<br />

33 Cf. Inocêncio Mártires Coelho, Racionalida<strong>de</strong> Hermenêutica: Acertos e Equívocos, in As<br />

vertentes do <strong>Direito</strong> Constitucional contemporâneo, coor<strong>de</strong>nador Ives Gandra da Silva Martins,<br />

- Rio <strong>de</strong> Janeiro: América Jurídica, 2002, p. 360.<br />

34 Obra citada, pp. 107/110.<br />

35 Obra citada, p. 191.<br />

36 Apud Carlos Mário Velloso, O Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça (competências originária e recursal),<br />

in Recursos no Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça, pág. 3.<br />

37 Apud Mauro Cappelletti, Juízes Legisladores? pág. 93.<br />

38 Pinto Ferreira, op. cit. pág. 20/21.<br />

39 Segundo Carlos Mário Velloso, o controle político “é feito por órgão <strong>de</strong> natureza política,<br />

órgão não integrante do po<strong>de</strong>r judiciário, órgão do legislativo ou do executivo ou órgão especial.”,<br />

in RDP, vol. 92, pág. 45.<br />

40 Hermenêutica Constitucional – A socieda<strong>de</strong> aberta dos intérpretes da Constituição: contribuição<br />

para a interpretação pluralista e ‘procedimental’ da constituição, trad. Gilmar Ferreira<br />

Men<strong>de</strong>s, Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1997.<br />

41 Obra citada, p. 41.<br />

42 Ver Intervenção Fe<strong>de</strong>ral nº 2.915-5, relator o Ministro Gilmar Men<strong>de</strong>s.<br />

43 Afinal como adverte criticamente, Inocêncio Coelho, o que significam objetivamente, expressões<br />

tais como unida<strong>de</strong> da constituição, concordância prática, interpretação conforme,<br />

exatidão funcional ou máxima efetivida<strong>de</strong> com que se rotulam os princípios da interpretação<br />

constitucional se também essas locuções estão sujeitas a contradições e conflitos <strong>de</strong> interpreta-<br />

32 R. Dir. <strong>UPIS</strong>, v. 6, p. 15 – 34, 2008

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!