Juliana Campos De Oliveira - CONPEDI
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“restabelecer a estrutura danificada” (33,34%), houve destaque para o reflorestamento;<br />
limpeza dos rios; instalação de filtros mais eficazes nas indústrias; a necessidade de o infrator<br />
dever restabelecer o equilíbrio anterior; destinação de recursos públicos para revitalização de<br />
áreas danificadas. <strong>De</strong>ntre os alunos que optaram por “aplicar sanções mais rigorosas”<br />
(42,86%), destacou-se a necessidade de se impor medidas que objetivam a recuperação do<br />
bem degradado; proibição das atividades, no local do dano, por parte das empresas causadoras<br />
do dano ou até mesmo o fechamento destas estas empresas; a contratação de mais fiscais;<br />
pleno cumprimento das leis, em especial, a Lei nº 6.938/81. Os alunos que responderam<br />
“educação” (14,28%) fomentaram que esta deve ser realizada em todos os níveis, englobando<br />
o ensino formal e informal, para que haja uma conscientização de toda a população no que<br />
tange à preservação ambiental e a necessidade de desenvolvimento sustentável. Nesta questão,<br />
também 9,52% dos alunos não responderam.<br />
Na questão 14, já comentada no “Quadro 1”, dentre as respostas “sim”, parte dos<br />
alunos responderam “para preservar o meio ambiente, visando a qualidade de vida”<br />
(68,42%), ressaltando que esta prática demonstra compromisso com o meio ambiente<br />
afirmando que este merece tamanho gasto, além de ser importante para preservar as riquezas<br />
do Brasil, um dos países melhor abastecido de recursos naturais, citando o desenvolvimento<br />
sustentável e o fato de que, preservar o meio ambiente é vital para a sobrevivência do ser<br />
humano. Outros alunos acreditam que tal prática pode ser fundamental como medida de<br />
“evitar o desmatamento” (15,79%). Parte dos alunos admite, ainda, que só se deve adotar esta<br />
prática em casos extremos (5,26%). Alguns deles responderam “sim”, mas justificaram de<br />
forma desconexa com o objetivo da questão (10,53%).<br />
Entre os alunos que responderam “não”, o posicionamento foi no sentido de “usar os<br />
recursos para outros fins seria mais apropriado” (100%), destacando que consideram tratar-se<br />
de medida utilizada “apenas para aparecer na mídia”.<br />
Na questão 18, pergunta-se: “o que você acha que nós, futuros profissionais da área<br />
de Direito, podemos fazer na tentativa de minimizar os problemas ambientais e garantir a<br />
sobrevivência das futuras gerações?”. A parcela dos alunos que respondeu “educar e<br />
conscientizar” (47,61%), destacou o fato de que muitos seguirão o caminho da magistratura,<br />
sendo, portanto, formadores de opinião; a necessidade de se realizar o uso sustentável dos<br />
recursos do meio ambiente; educação de crianças e adultos acerca da preservação do meio<br />
ambiente cultural e natural e realização de palestras nas escolas para conscientizar os alunos<br />
para a necessidade de não se degradar o meio ambiente; tornar mais acessível ao público os<br />
* Trabalho publicado nos Anais do XIX Encontro Nacional do <strong>CONPEDI</strong> realizado em Fortaleza - CE nos dias 09, 10, 11 e 12 de Junho de 2010<br />
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