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VII SEPRONE “A Engenharia de Produção frente ao novo contexto de<br />

desenvolvimento sustentável do Nordeste: coadjuvante ou protagonista?”<br />

Mossoró-RN, 26 a 29 de junho de 2012<br />

MAPEAMENTO DO ARRANJO PRODUTIVO, ATRAVÉS DO SIMAP, DA<br />

REDE HOTELEIRA DE MOSSORÓ E ANÁLISE DOS FATORES<br />

INIBIDORES DE COMPETITIVIDADE<br />

Roberta Pires de Medeiros (UFERSA) - robertapires90@gmail.com<br />

Sara Cristina Morais Dantas (UFERSA) - sarinha_dantas@hotmail.com<br />

Rafael Alison de Souza Holanda (UFERSA) - rafaelholanda3105@gmail.com<br />

Larissa Fernandes Silva (UFERSA) - larissafsilva_@hotmail.com<br />

Andreza Larusse Jacome Oliveira (UFERSA) - andrezalarusse21@gmail.com<br />

Resumo: Por se tratar de uma cidade cujo foco econômico é o desenvolvimento de atividades<br />

empresariais e industriais, Mossoró possui um grande contingente de turistas corporativos que<br />

visitam a cidade a trabalho e a negócios. Por essa razão, o foco <strong>dos</strong> hotéis da cidade é direcionado<br />

a esse tipo de cliente, deixando à margem o grande potencial turístico/cultural da cidade que é<br />

comprovado, tanto pelo calendário de eventos anual, quanto pela sua localização geográfica.<br />

Dessa forma, através do mapeamento do arranjo produtivo da rede hoteleira de Mossoró, e<br />

também, da análise <strong>dos</strong> fatores inibidores da competitividade, descritos por Fairbanks & Lindsay,<br />

foi possível avaliar o nível de solidez das vantagens competitivas desses hotéis e caracterizar<br />

pontos fortes e fracos desse arranjo; essa análise se deu graças à ferramenta SIMAP que, a partir<br />

de um questionário que avalia o desempenho de empresa frente a diversos aspectos de gestão,<br />

gerou gráficos com<strong>para</strong>tivos <strong>dos</strong> desempenhos desses hotéis frente a outras empresas da região.<br />

Apesar do atual cenário favorável aos hotéis em geral, faz-se necessária a implementação do<br />

processo de melhoria contínua <strong>para</strong> o desenvolvimento de vantagens competitivas eficazes e<br />

duradouras baseadas, principalmente, na cooperação entre eles, <strong>para</strong> que o potencial do turismo<br />

na cidade seja eficazmente desenvolvido tanto <strong>para</strong> clientes turísticos quando <strong>para</strong> clientes<br />

corporativos.<br />

Palavras-chave: Arranjo produtivo; Competitividade; Rede Hoteleira; Mossoró; SIMAP.<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

Mossoró está se tornando uma cidade essencialmente industrial e empresarial que, apesar do grande<br />

número de eventos culturais do calendário anual da cidade, atrai um grande número de turistas<br />

corporativos, ou seja, turistas cuja hospedagem tem por finalidade o trabalho e os negócios. Isso se<br />

dá, em boa parte, em função do grande crescimento econômico da cidade <strong>dos</strong> últimos anos, que<br />

favoreceu o surgimento de hotéis de caráter corporativo. A cadeia hoteleira de Mossoró foi<br />

escolhida por retratar esse aspecto turístico da cidade e, por se tratar de um arranjo produtivo de<br />

serviços, acabou tornando-se um novo tipo de cadeia <strong>para</strong> cadastramento no SIMAP (Sistema de<br />

Monitoramento de Arranjos Produtivos) recebendo, portanto, uma adequação <strong>para</strong> tal.<br />

O turismo na cidade está em fase de crescimento o que fomentou uma análise da rede hoteleira nos<br />

principais hotéis na cidade, angariando informações competitivas e estratégicas a fim de avaliar o<br />

grau de competitividade dessa atividade em relação às demais empresas, do ponto de vista <strong>dos</strong> sete<br />

padrões inibidores de competitividade de Fairbanks & Lindsay. Com o auxílio do SIMAP, e <strong>dos</strong><br />

da<strong>dos</strong> por ele gera<strong>dos</strong> é possível, <strong>para</strong> o empresário, desenvolver planos de ação e estratégias <strong>para</strong><br />

melhorar os pontos fracos e potencializar os pontos fortes da sua empresa, transformando-os em<br />

diferenciais competitivos. Este artigo visa a exposição <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> após a aplicação do<br />

questionário SIMAP a fim de que se possa efetuar uma análise da posição competitiva <strong>dos</strong> hotéis<br />

analisa<strong>dos</strong>.<br />

2. OBJETIVO DO ESTUDO<br />

O estudo da cadeia produtiva hoteleira de Mossoró tem os seguintes objetivos:


VII SEPRONE “A Engenharia de Produção frente ao novo contexto de<br />

desenvolvimento sustentável do Nordeste: coadjuvante ou protagonista?”<br />

Mossoró-RN, 26 a 29 de junho de 2012<br />

Mapear o arranjo produtivo da geração de serviços de hospedagem em Mossoró;<br />

Analisar a posição competitiva relativa das empresas estudadas através <strong>dos</strong> gráficos gera<strong>dos</strong> pelo<br />

SIMAP;<br />

Averiguar a situação atual do arranjo quanto ao desenvolvimento contínuo de vantagens<br />

competitivas e à cooperação;<br />

Possibilitar, ao empresário participante da rede hoteleira de mossoró, a oportunidade de<br />

averiguar a posição relativa da sua empresa, bem como pontos fortes e fracos a fim de<br />

desenvolver melhorias e fomentar à colaboração entre elas, angariando ganhos competitivos<br />

através da organização de redes de cooperação.<br />

3. ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS<br />

Arranjo Produtivo Local (APL) é definido como a aglomeração de um número significativo de<br />

empresas que atuam em torno de uma atividade produtiva principal, bem como de empresas<br />

correlatas e complementares como fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de<br />

consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros, em um mesmo espaço geográfico<br />

(um município, conjunto de municípios ou região), com identidade cultural local e vínculo, mesmo<br />

que incipiente, de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores<br />

locais e instituições públicas ou privadas de treinamento, promoção e consultoria, escolas técnicas e<br />

universidades, instituições de pesquisa, desenvolvimento e engenharia, entidades de classe e<br />

instituições de apoio empresarial e de financiamento (ALBAGLI & BRITO, 2002).<br />

3.1. Arranjo produtivo local da rede hoteleira<br />

O mapeamento de um arranjo produtivo de produto consiste na estruturação esquemática do<br />

processo de produção do produto, desde sua matéria-prima até o consumo nas mãos do cliente. Para<br />

o ramo de serviços esse processo se dá de forma diferenciada e é importante sua distinção. Sendo<br />

assim consideraremos que o mapeamento de um arranjo produtivo de serviço deve caracterizar<br />

to<strong>dos</strong> os elos entre fornecedores, empresa líder e cliente final no processo de geração desse serviço.<br />

De acordo com Barreto (2002), o turismo é definido como um conjunto de serviços, associa<strong>dos</strong> a<br />

viagens, cujo objetivo é o prazer ou por motivos comerciais ou profissionais ou outros análogos e<br />

durante os quais a ausência da residência habitual é temporária, exclusos deslocamentos <strong>para</strong> locais<br />

de trabalho.<br />

Tendo como “o produto fim” da rede hoteleira, o serviço de hospedagem e lazer, o arranjo<br />

produtivo será analisado dessa perspectiva, atendo-se a discriminar as etapas e elos que se<br />

relacionem a esse serviço.<br />

4. SIMAP<br />

Por causa do forte dinamismo que existe na economia, o SIMAP (Sistema de Monitoramento de<br />

Arranjos Produtivos) desenvolvido no Observatório Tecnológico da UFC, foi criado <strong>para</strong> ser uma<br />

ferramenta cujo objetivo é facilitar o acompanhamento do comportamento de gestão das empresas,<br />

não somente com os concorrentes, mas também com empresas que atuam em áreas diversificadas,<br />

colaborando com informações e com<strong>para</strong>tivos que favorecem o desenvolvimento do processo de<br />

Benchmarking entre as organizações, de maneira que este processo aconteça de modo transparente e<br />

prático.<br />

Tal sistema, imerso num mercado econômico extremamente dinâmico, exige um monitoramento<br />

constante <strong>para</strong> que informe os gargalos e as restrições tecnológicas de forma cooperativa e<br />

colaborativa a partir de critérios (indicadores) previamente defini<strong>dos</strong>. (SIMAP, Observatório<br />

Tecnológico, 2011).


VII SEPRONE “A Engenharia de Produção frente ao novo contexto de<br />

desenvolvimento sustentável do Nordeste: coadjuvante ou protagonista?”<br />

Mossoró-RN, 26 a 29 de junho de 2012<br />

5. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO<br />

O SIMAP, cujo questionário de avaliação de competências das empresas serviu de fundamento<br />

teórico <strong>para</strong> obtenção <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> hotéis avalia<strong>dos</strong>, é um aplicativo voltado <strong>para</strong> a análise de<br />

empresas de produtos, e não de serviços. Dessa maneira muitos <strong>dos</strong> questionamentos ora aplicadas a<br />

indústrias não puderam ser feitos <strong>para</strong> empresas de serviços de turismo; fez-se necessário então, a<br />

adequação do questionário, trazendo-o <strong>para</strong> a realidade do arranjo em questão. Para efeito de análise<br />

<strong>dos</strong> gráficos gera<strong>dos</strong> pelo SIMAP, as palavras produto e produção devem ser entendidas,<br />

respectivamente, como serviço e prestação de serviço.<br />

O objetivo do questionário, além de recolher os da<strong>dos</strong> que posteriormente seriam cadastra<strong>dos</strong> no<br />

SIMAP, é possibilitar o discernimento <strong>dos</strong> aspectos competitivos das empresas entrevistadas, tendo<br />

como respaldo os sete padrões de inibidores de competitividade exaustivamente descritos por<br />

Fairbanks e Lindsay que são:<br />

a) Dependência <strong>dos</strong> fatores básicos de competitividade;<br />

b) Conhecimento da clientela;<br />

c) Posição competitiva relativa;<br />

d) Integração vertical com a distribuição;<br />

e) Nível de cooperação entre as empresas;<br />

f) Raciocínio adotado;<br />

g) Paternalismo.<br />

6. ESTUDO DE CASO: HOTÉIS EM MOSSORÓ<br />

Dos 6 (seis) hotéis escolhi<strong>dos</strong> como sendo os principais da cidade de Mossoró, apenas 3 (três) deles<br />

se dispuseram à <strong>serem</strong> entrevista<strong>dos</strong> e ainda, com algumas restrições quanto ao fornecimento da<br />

informação e serão aqui nomea<strong>dos</strong> hotéis A, B e C. O resultado gráfico gerado pelo SIMAP segue<br />

abaixo.<br />

Figura 1 – Desempenho do Hotel A<br />

Fonte: SIMAP


VII SEPRONE “A Engenharia de Produção frente ao novo contexto de<br />

desenvolvimento sustentável do Nordeste: coadjuvante ou protagonista?”<br />

Mossoró-RN, 26 a 29 de junho de 2012<br />

Figura 2 – Desempenho do Hotel B<br />

Fonte: SIMAP<br />

Figura 3 – Desempenho do Hotel C<br />

Fonte: SIMAP<br />

Os três hotéis analisa<strong>dos</strong> encontram-se na mesma região geográfica de Mossoró, ou seja, dispõem<br />

das mesmas vantagens concedidas pela posição estratégica. Os gráficos gera<strong>dos</strong> pelo SIMAP,<br />

revelam porém, que um <strong>dos</strong> hotéis, o hotel A, possui excelência de qualidade na prestação de seus<br />

serviços que, de um certo aspecto, é uma excelente vantagem competitiva. Por outro lado o hotel B<br />

tem melhor capacidade administrativa <strong>para</strong> gestão financeira e estratégica, o que, em tempos de<br />

baixo crescimento do setor, proporcionará grandes desempenhos em relação aos outros dois.<br />

Os resulta<strong>dos</strong> das pesquisas e das entrevistas proporcionaram a representação do arranjo produtivo<br />

do serviço de hospedagem na rede hoteleira em Mossoró.


7. ANÁLISE DOS RESULTADOS<br />

VII SEPRONE “A Engenharia de Produção frente ao novo contexto de<br />

desenvolvimento sustentável do Nordeste: coadjuvante ou protagonista?”<br />

Mossoró-RN, 26 a 29 de junho de 2012<br />

Figura 4 – Mapeamento do arranjo produtivo da rede hoteleira<br />

Fonte: Autoria própria<br />

A partir <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> coleta<strong>dos</strong> durante as entrevistas é uma análise mais aprofundada de cada um <strong>dos</strong><br />

fatores inibidores da competitividade através de uma ferramenta chamada matriz SWOT.<br />

A matriz SWOT é uma ferramenta <strong>para</strong> a análise do meio interno e externo de uma instituição e<br />

assim adaptá-la ao seu meio externo, com objetivo de buscar uma relação favorável entre os fatores<br />

internos e externos. Para isso a matriz se baseia em quatro índices: forças e fraquezas (ambiente<br />

interno) e oportunidades e ameaças (ambiente externo). , fala que as Forças e Fraquezas (Strenghts<br />

e Weakness, S e W) referem-se aos fatores internos que irão construir ou destruir valores, como por<br />

exemplo: ativos, habilidades ou a disposição de seus recursos perante o seu concorrente. As<br />

Oportunidades e Ameaças (Opportunities e Threats, O e T), referem-se aos fatores externos que<br />

também irão criar ou destruir valores. No meio externo as variáveis não são controláveis e surgem<br />

da dinâmica entre a instituição e do seu mercado atuante, <strong>dos</strong> fatores demográficos, econômicos,<br />

políticos, tecnológicos, sociais ou legais. Os sete padrões inibidores de competitividade<br />

contribuíram <strong>para</strong> uma melhor compreensão <strong>dos</strong> fatores <strong>dos</strong> meios internos e externos e como base<br />

<strong>para</strong> a formalização da matriz SWOT. É possível identificar os sete padrões inibidores através da<br />

matriz. (Value Based Management, 2007).<br />

Matriz SWOT, foi então, aplicada a cada fator de inibidor de competitividade descritos por<br />

FairBanks e Lindsay a fim de se configurar o nível de competitividade do setor hoteleiro de<br />

Mossoró.


Padrões de<br />

Inibidores de<br />

competitividade<br />

1. Dependência <strong>dos</strong><br />

fatores básicos de<br />

vantagem<br />

2. Compreensão da<br />

clientela<br />

3. Posição<br />

competitiva relativa<br />

4. Integração vertical<br />

com a distribuição<br />

5. Nível de<br />

cooperação entre as<br />

empresas<br />

6. Raciocínio<br />

Adotado<br />

VII SEPRONE “A Engenharia de Produção frente ao novo contexto de<br />

desenvolvimento sustentável do Nordeste: coadjuvante ou protagonista?”<br />

Mossoró-RN, 26 a 29 de junho de 2012<br />

Strenghts<br />

Forças<br />

Desenvolvimento de<br />

serviços<br />

sofistica<strong>dos</strong>;<br />

Mão de obra<br />

especializada.<br />

Foco no cliente;<br />

processo de melhoria<br />

contínua no serviço.<br />

Conhecimento do<br />

tipo de cliente;<br />

adequação do<br />

serviço ao foco do<br />

cliente.<br />

Serviços próprios;<br />

quase sem<br />

terceirizações.<br />

Não há visão de<br />

competição entre os<br />

hotéis.<br />

Programa de<br />

melhoria contínua<br />

com foco no cliente.<br />

7. Paternalismo Aumento da<br />

qualidade do serviço<br />

<strong>para</strong> compensar a<br />

falta de opções de<br />

turismo.<br />

Weakness<br />

Fraquezas<br />

Poucos leitos<br />

disponíveis <strong>para</strong><br />

grandes eventos.<br />

Possibilidade de<br />

overbook (mais<br />

clientes que o<br />

esperado);<br />

Alta especialização<br />

num tipo específico<br />

de cliente.<br />

Alto nível de<br />

dificuldade de<br />

administração.<br />

Não há interesse em<br />

associação <strong>para</strong><br />

ganho competitivo.<br />

Baixo investimento<br />

do governo<br />

impossibilita<br />

desenvolvimento do<br />

setor.<br />

Desenvolvimento<br />

interno sem<br />

preocupação com<br />

crescimento do<br />

turismo.<br />

Opportunities<br />

Oportunidades<br />

Potencial geográfico<br />

(próximo às praias);<br />

Eventos atrativos<br />

<strong>para</strong> turistas.<br />

Criação de destinos<br />

e rotas turísticas.<br />

Possibilidade do<br />

surgimento de novos<br />

hotéis.<br />

Serviço prestado ao<br />

padrão do Hotel.<br />

Threats<br />

Ameaças<br />

Escassa divulgação<br />

do turismo.<br />

Economia hoteleira<br />

baseada em cliente<br />

corporativo.<br />

Áreas de Lazer<br />

desenvolvidas<br />

amplamente por um<br />

<strong>dos</strong> hotéis.<br />

Difícil adequação<br />

simultânea de to<strong>dos</strong><br />

os processos.<br />

Eficiência coletiva. Eventos de<br />

overbook.<br />

Desenvolvimento<br />

<strong>dos</strong> serviços atrai<br />

clientela sofisticada.<br />

Vantagens<br />

competitivas<br />

oferecidas pelo<br />

governo.<br />

A não associação<br />

entre hotéis torna o<br />

setor frágil.<br />

A cidade possui<br />

grande potencial de<br />

crescimento que não<br />

é explorado.<br />

Quadro 1 – Análise SWOT <strong>dos</strong> fatores de inibidores de competitividade da rede hoteleira<br />

Fonte: Autoria própria<br />

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

O setor da hotelaria em Mossoró é uma área que pode ser melhor explorada na cidade, pois existem<br />

poucos leitos e quando está havendo algum evento, como o Mossoró Cidade Junina, a Ficro ou a<br />

Expofuit, por exemplo, a demanda se torna bem maior do que a cidade oferece.<br />

Diante da pesquisa realizada foi observado o quão grande é o potencial de crescimento, no turismo,<br />

<strong>para</strong> a cidade. Entretanto a falta de leitos reflete a defasagem existente entre a oferta de serviços de<br />

hospedagem e a altíssima demanda por eles, especialmente em épocas de alta estação.<br />

A localização de Mossoró é o que mais privilegia a cidade em relações as outras, pois ela fica entre<br />

duas principais capitais, além de existirem várias praias a menos de 100 km da cidade. Porém, o<br />

fato desses fatores não <strong>serem</strong> muito explora<strong>dos</strong> pelo governo acaba por gerar desmotivação <strong>para</strong> os<br />

gerentes <strong>dos</strong> hotéis quanto ao crescimento do turismo.<br />

Atualmente, o cenário de alta demanda por serviços de hospedagem pode estar ocultando possíveis<br />

deficiências <strong>dos</strong> hotéis quanto aos seus fatores de competitividade e, baseado nisso, é salutar <strong>para</strong><br />

to<strong>dos</strong> os gerentes, ao observarem suas posições relativas na cadeia, desenvolver processos de<br />

melhoria e investimento em desenvolvimento de vantagens sustentáveis.


REFERÊNCIAS<br />

VII SEPRONE “A Engenharia de Produção frente ao novo contexto de<br />

desenvolvimento sustentável do Nordeste: coadjuvante ou protagonista?”<br />

Mossoró-RN, 26 a 29 de junho de 2012<br />

ALBAGLI, S. e BRITO, J. Arranjos Produtivos Locais: Uma nova estratégia de ação <strong>para</strong> o SEBRAE – Glossário de<br />

Arranjos Produtivos Locais. RedeSist, 2002. http://www.redesist.ie.ufrj.br/ (acessado dia 03/07/2011).<br />

BALESTRIN, A. & VERSCHOORE, J. Redes de cooperação empresarial: estratégias de gestão na nova economia. -<br />

Porto Alegre: Bookman, 2008.<br />

BARRETO, M. Manual de iniciação ao estudo do turismo. 12 ed. Campinas: Papirus, 2002.<br />

FAIRBANKS, M. & LINDSAY, S. Arando o mar: fortalecendo as fontes ocultas do crescimento em países em<br />

desenvolvimento: tradução Maria Mota. - Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 2002.<br />

SIMAP, Sistema de Monitoramento de Arranjos Produtivos, http://www.simap.ot.ufc.br/, (Acessado dia 03/07/2011).<br />

VALUE BASED MANAGEMENT, http://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/analise-swot/<br />

(acessado dia 03/07/2011).

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