10.06.2013 Views

Português - Vagacertarhurgente.com.br

Português - Vagacertarhurgente.com.br

Português - Vagacertarhurgente.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

OIENS ADUL ros<<strong>br</strong> />

Prezado Participante - Esta apostila é organizada <strong>com</strong> o objetivo de<<strong>br</strong> />

atender, principalmente, a jovens e adultos que desejam <strong>com</strong>pletar seus estudos<<strong>br</strong> />

de uma maneira rápida e eficiente.<<strong>br</strong> />

Este material didático foi elaborado por professores altamente qualificados,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> especial cuidado e atenção direcionados à proposta de educação<<strong>br</strong> />

a distância; podendo o participante, sozinho, estudar e resolver exercícios,<<strong>br</strong> />

quando sua disponibilidade de tempo permitir.<<strong>br</strong> />

Para sua segurança cultural, registramos ainda que esta apostila é totalmente<<strong>br</strong> />

interativa, pois visa possibilitar ao participante a oportunidade de obter<<strong>br</strong> />

conhecimentos relativos ao Ensino Fundamental (1 0 Grau) e ao Ensino Médio<<strong>br</strong> />

(2 0 Grau); de uma maneira prática e <strong>com</strong> um processo constante de educação.<<strong>br</strong> />

Reprodução Proibida, ainda que parcial.<<strong>br</strong> />

Plágio é crime grave: art. 184/CP.<<strong>br</strong> />

Acreditamos que o entendimento e a reflexão so<strong>br</strong>e esses princípios<<strong>br</strong> />

fundamentais para todos aqueles que valorizam a transparência, integridade e<<strong>br</strong> />

respeito mútuo em todos os relacionamentos; permitindo que alcancemos padrões<<strong>br</strong> />

morais e éticos cada vez mais elevados.


---<<strong>br</strong> />

- -<<strong>br</strong> />

------- ~<<strong>br</strong> />

=-- -<<strong>br</strong> />

<strong>Português</strong><<strong>br</strong> />

Ensino Médio .


,<<strong>br</strong> />

Indice<<strong>br</strong> />

Procedimentos de Leitura ~ 01<<strong>br</strong> />

A função social do texto, As informações localizadas no texto, As diferentes possibilidades<<strong>br</strong> />

de interpretar o texto, Ponto de vista do autor, Modo de ordenar tempo: presente, pretérito<<strong>br</strong> />

perfeito/imperfeito, futuro, imperativo, Linguagem verbal e não verbal, Textos institucionais,<<strong>br</strong> />

Texto epistolares, Texto de imprensa.<<strong>br</strong> />

Recursos Lingüísticos: ;- '-"-'-- 08<<strong>br</strong> />

Coordenação e Subordinação, Gerúndio e Particípio, FlÍnções da oração subordinada, Classificação<<strong>br</strong> />

das Substantivas, Predicativa, Objetiva Direta, Objetiva Indireta, Completiva Nominal,<<strong>br</strong> />

Apositiva, Classificação das Adjetivas, Classificação das Adverbiais: Temporal, Causal,<<strong>br</strong> />

Consecutiva, Conformativa, Comparativa, Final, Concessiva, Proporcional, Condicional,<<strong>br</strong> />

Textos Publicitários, Textos Literários. -<<strong>br</strong> />

V<<strong>br</strong> />

. - L' .., t' 20<<strong>br</strong> />

anaçao Inguls Ica .<<strong>br</strong> />

Texto argumentativo oral, Texto argumentativo escrito, Figuras de Lingüagem: Figura de<<strong>br</strong> />

palavras (Metáfora, Comparação, Metonímia, Perífrase), Figuras de construção ou sintaxe,<<strong>br</strong> />

Emprego dos Pronomes 26<<strong>br</strong> />

Pronomes, Figuras de pensamento; Classificação dos pronomes, Pronomes reflexivos,<<strong>br</strong> />

Possessivos, Demonstrativo, Indefinido, Inteirogati~o, \elativo.<<strong>br</strong> />

, \.<<strong>br</strong> />

Escolas Literárias e Estilos de Epoca ~ 29<<strong>br</strong> />

Literatura, História Literária, Estilos de época(Barroco, Romantismo, Modernismo).


1 - A função social do texto<<strong>br</strong> />

PROCEDIMENTOS DE LEITURA<<strong>br</strong> />

Cabe à Literatura, o dever de ser um instrumento de conscientização das pessoas e de transformação<<strong>br</strong> />

da sociedade, visando a sua melhora.<<strong>br</strong> />

Neste caso, as o<strong>br</strong>as literárias funcionam <strong>com</strong>o agentes de participação social nas lutas da época e<<strong>br</strong> />

do povo as quais o artista pertence. .<<strong>br</strong> />

2 - As informações localizadas no texto<<strong>br</strong> />

A estrutura de um texto é variável, dependendo de sua natureza. Existem dois tipos de textos: o texto<<strong>br</strong> />

literário e o texto não literário.<<strong>br</strong> />

- Texto literário: expressa a opinião pessoal do autor (conotação).<<strong>br</strong> />

- Texto não literário: transmite a mensagem de forma clara e objetiva (denotação).<<strong>br</strong> />

3 - O tópico central num texto<<strong>br</strong> />

É o assunto principal a ser discutido no texto.<<strong>br</strong> />

4 - As diferentes possibilidades de interpretar o texto<<strong>br</strong> />

Existem três formas de interpretação: narração, descrição e dissertação.<<strong>br</strong> />

A - Narração<<strong>br</strong> />

Narrar é contar fatos, histórias, "causos" àqueles que não viram os tais acontecimentos que serão<<strong>br</strong> />

contados.<<strong>br</strong> />

- Vocabulário: é um conjunto de palavras que é estudado segundo sua estrutura, seu processo de<<strong>br</strong> />

formação, seu significado, etc.<<strong>br</strong> />

- Seqüência e Relação dos fatos: é a forma pela qual contamos a história, ordenando os fatos<<strong>br</strong> />

segundo o tempo da ação e relacionando-os dentro de um tema central-enredo.<<strong>br</strong> />

- Fatos principais e secundários: os fatos principais referem-se ao tema; os secundários servem de<<strong>br</strong> />

ponte para afirmar, contrariar o tema central.<<strong>br</strong> />

- Caracterização dos personagens: são as atitudes e as reações que as caracterizam diante da<<strong>br</strong> />

expectativa que o autor tem de seu tema. .<<strong>br</strong> />

- Personagens principais e secundárias: a descrição das personagens que podem ser principais<<strong>br</strong> />

ou secundárias.<<strong>br</strong> />

- Caracterização do tempo e do ambiente: o tempo pode ser tratado de duas formas:<<strong>br</strong> />

cronologicamente ou psicologicamente.<<strong>br</strong> />

- Tempo cronológico: quando ocorrem as ações do texto, através de datas, horários, dias, etc.<<strong>br</strong> />

- Tempo psicológico: o narrador relem<strong>br</strong>a os fatos sem ordená-Ios em ordem de acontecimentos.<<strong>br</strong> />

- Espaço ambiente: é o local do desenrolar das ações, pode ser fictício ou real.<<strong>br</strong> />

- Narrador: é quem conta a história.<<strong>br</strong> />

Há três tipos:<<strong>br</strong> />

- Narrador observador: é aquele que nos relata os fatos, feita em 3 a pessoa.<<strong>br</strong> />

- Narrador onisciente: é a testemunha invisível de todos os fatos que ocorrem na narração.<<strong>br</strong> />

- Narrador personagem: é aquele que conta a história que viveu.<<strong>br</strong> />

- Ponto de vista da narração: conforme a escolha da forma de contar a história, haverá a escolha do<<strong>br</strong> />

tipo de discurso:<<strong>br</strong> />

- Discurso direto: é a fala da personagem transcrita no texto fielmente, escreve o que falou. Ex:<<strong>br</strong> />

"Hoje, pela manhã, Ana <strong>com</strong>eçou a me contar o seguinte: - Sabe Clara, de fato, eu e João não sabíamos da<<strong>br</strong> />

gravidade dos fatos".<<strong>br</strong> />

- Discurso indireto: é quando o narrador conta, <strong>com</strong> suas palavras, a fala da personagem. Ex: "Hoje,<<strong>br</strong> />

pela manhã, Ana <strong>com</strong>eçou a me contar que ela e João não sabiam da gravidade dos fatos".<<strong>br</strong> />

- Enredo: é o conjunto das ações das personagens.<<strong>br</strong> />

B - Descrição<<strong>br</strong> />

É o relato que fazemos, por meio de palavras, de algo. Seu objetivo é produzir, na imaginação de<<strong>br</strong> />

--------------------~(I)~--------------------


ensino Médio /~/"pV'/'/'/,~/,/,/~/'/'.P'/'/V~/'/~R P-QrIU6I1ê:i<<strong>br</strong> />

- ~ - - - , -<<strong>br</strong> />

quem lê, uma impressão equivalente à realidade. Geralmente, encontramos descrição mesclada à narração e<<strong>br</strong> />

à dissertaçáo .<<strong>br</strong> />

. C - Dissertação<<strong>br</strong> />

Dizemos que um texto é dissertativo quando há uma seqüência de idéias que são desenvolvidas e até<<strong>br</strong> />

mesmo defendidas. Um texto dissertativo possui as seguintes características:<<strong>br</strong> />

-Introdução: é a apres.entação do assunto chave da redação.<<strong>br</strong> />

- Desenvolvimento: é a apresentação das justificativas a serem defendidas.<<strong>br</strong> />

- Conclusão: é a parte que o autor deverá expor sua opinião.<<strong>br</strong> />

5 - Ponto de vista do autor<<strong>br</strong> />

O autor utiliza a argumentação <strong>com</strong> o objetivo de reforçar a idéia básica do texto.<<strong>br</strong> />

6 - Modo de ordenar tempo: presente, pretérito perfeitolimperfeito, futuro, imperativo<<strong>br</strong> />

A narrativa pode ser feita em diferentes tempos verbais .<<strong>br</strong> />

. Exemplos: "Contei esta história a um professor de melancolia ..."( o verbo está no pretérito perfeito)<<strong>br</strong> />

7 - Recurso gráfico - visual pertinentes ao tipo de texto lido<<strong>br</strong> />

É a exploração de desenhos <strong>com</strong> palavras, utilizadas em histórias em quadrinhos onde acrescentam<<strong>br</strong> />

sensações e movimentos.<<strong>br</strong> />

8 - Linguagem verbal e não verbal<<strong>br</strong> />

Damos o nome de linguagem a todo o sistema de sinais convencionais que nos permite dizer alqo.:<<strong>br</strong> />

Há dois tipos de linguagem: .<<strong>br</strong> />

- Linguagem verbal- aquela que utiliza a língua (oral ou escrita); a língua é o mais importante dos<<strong>br</strong> />

códigos;<<strong>br</strong> />

- Linguagem não verbal - aquela que utiliza qualquer códiqo que não seja a palavra, <strong>com</strong>o a<<strong>br</strong> />

pintura, a mímica, a dança, a música, etc. .<<strong>br</strong> />

leia o texto a seguir:<<strong>br</strong> />

EXERCíCIOS<<strong>br</strong> />

Uma Fábula<<strong>br</strong> />

Certa vez os animais resolveram preparar seus filhos para enfrentarem as dificuldades do mundo<<strong>br</strong> />

atual e, por isso, organizaram uma escola. Adotaram um currículo prático que constava de corrida, escalagem,<<strong>br</strong> />

natação e vôo. Para facilitar o ensino, todos os alunos deveriam aprender todas as matérias.<<strong>br</strong> />

O pato, exímio em natação (melhor mesmo que o professor), conseguiu notas regulares em vôo, mas<<strong>br</strong> />

era aluno fraco em corridas e escalagem. Para <strong>com</strong>pensar esta fraqueza, ficava retido na escola todo o dia,<<strong>br</strong> />

fazendo exercícios extras. De tanto treinar corrida ficou <strong>com</strong> os pés terrivelmente esfolados e, por isso, não<<strong>br</strong> />

conseguia mais nadar <strong>com</strong>o antes. Entretanto, <strong>com</strong>o o sistema de promoção era a média aritmética das<<strong>br</strong> />

notas nos vários cursos, ele conseguiu ser um aluno sofrível, e ninguém se preocupou <strong>com</strong> o caso do po<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

pato.<<strong>br</strong> />

O coelho era o melhor aluno do curso de corrida, mas sofreu tremendamente e acábou <strong>com</strong> um<<strong>br</strong> />

esgotamento nervoso, de tanto tentar a natação.<<strong>br</strong> />

O esquilo subira tremendamente, conseguindo belas notas no curso de escalagem, mas ficou frustrado<<strong>br</strong> />

--------------------~(!)~---------------------


no vôo, pois o professor o o<strong>br</strong>igava a voar de baixo para cima e ele insistia em usar os seus métodos, isto é,<<strong>br</strong> />

em subir nas árvores e voar de lá para o chão. Ele teve que se esforçar tanto em natação que acabou por<<strong>br</strong> />

passar <strong>com</strong> nota mínima em escalagem, saindo-se mediocremente em corrida.<<strong>br</strong> />

A águia foi uma criança problema, severamente castigada desde o princípio do curso, porque usava<<strong>br</strong> />

métodos exclusivos dela, para atravessar o rio ou subir nas árvores. No fim do ano, uma águia anormal que<<strong>br</strong> />

tinha nadadeiras conseguiu a melhor média em todos os cursos e foi-a oradora da turma.<<strong>br</strong> />

Os ratos e os cães de caça não entraram na escola porque a administração se recusou a incluir duas<<strong>br</strong> />

matérias que eles julgavam importantes, <strong>com</strong>o escavar tocas e escolher esconderijos. Acabaram por a<strong>br</strong>ir<<strong>br</strong> />

uma escola particular junto <strong>com</strong> as marmotas e, desde o princípio, conseguiram grande sucesso.<<strong>br</strong> />

Interpretação de texto<<strong>br</strong> />

1- Faça a relação das palavras abaixo <strong>com</strong> os seus significados:<<strong>br</strong> />

(1) enfrentarem ( ) restritos, individuais, especiais<<strong>br</strong> />

(2) prático ( ) voltado à prática<<strong>br</strong> />

(3) exclusivos .( ) avaliação verificação<<strong>br</strong> />

(4) <strong>com</strong>pensar ( ) matérias de um curso<<strong>br</strong> />

(5) promoção ( ) adicionais, suplementares<<strong>br</strong> />

(6) currículo ( ) forma, modo,<<strong>br</strong> />

(7) extras ( ) encarar, vencer<<strong>br</strong> />

(8) sistema ( )equili<strong>br</strong>ar, contrabalançar<<strong>br</strong> />

2 - Como era o currículo escolar elaborado pelos animais?<<strong>br</strong> />

a) difícil de entender<<strong>br</strong> />

b) não havia currículo<<strong>br</strong> />

c)a<strong>br</strong>angente e prático<<strong>br</strong> />

d) muito <strong>com</strong>plicado<<strong>br</strong> />

3 - Em: "Ele teve que se esforçar tanto em natação que acabou por passar <strong>com</strong> nota mínima em<<strong>br</strong> />

escalagem, .<<strong>br</strong> />

saindo-se mediocremente em corrida".<<strong>br</strong> />

Na frase acima, a palavra mediocremente quer dizer:<<strong>br</strong> />

a) maravilhosamente<<strong>br</strong> />

b) rapidamente<<strong>br</strong> />

c) falta de mérito<<strong>br</strong> />

d) orgulhosamente<<strong>br</strong> />

leia o texto a seguir:<<strong>br</strong> />

"MENINOS CARVOEIROS"<<strong>br</strong> />

(Manuel Bandeira)<<strong>br</strong> />

Os meninos carvoeiros<<strong>br</strong> />

Passam a caminho da cidade.<<strong>br</strong> />

- Eh, carvoeiro!<<strong>br</strong> />

E vão tocando os animais <strong>com</strong> um relho enorme.<<strong>br</strong> />

Os burros são magrinhos e velhos.<<strong>br</strong> />

Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.<<strong>br</strong> />

A aniagem é toda remendada.<<strong>br</strong> />

Os carvões caem.<<strong>br</strong> />

(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, do<strong>br</strong>ando-se <strong>com</strong> um gemido).<<strong>br</strong> />

- Eh, carvoeiro!<<strong>br</strong> />

Só mesmo estas crianças raquíticas.<<strong>br</strong> />

Vão bem <strong>com</strong> estes burrinhos descadeirados.<<strong>br</strong> />

A madrugada ingênua parece feita para eles ...<<strong>br</strong> />

Pequenina, ingênua miséria!<<strong>br</strong> />

Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais <strong>com</strong>o se <strong>br</strong>incásseis.<<strong>br</strong> />

- Eh, carvoeiro!<<strong>br</strong> />

--------------------~(!)~---------------------


Ouandovoltarn, vêm mordendo num pão encarvoado,<<strong>br</strong> />

Encarapitados nas alimárias,<<strong>br</strong> />

Apostando corrida,<<strong>br</strong> />

Dançando, bamboleando nas cangalhas<<strong>br</strong> />

Como espantalhos desamparados!<<strong>br</strong> />

Interpretação<<strong>br</strong> />

4 - Pela leitura do texto, pode-se afirmar que;<<strong>br</strong> />

a) Os meninos carvoeiros levam o carvão para vender nas fazendas.<<strong>br</strong> />

b) Os meninos não gostam de levar os sacos de carvão.<<strong>br</strong> />

c) Os meninos divertem-se depois da entrega dos sacos de carvão.<<strong>br</strong> />

d) Trabalhar <strong>com</strong> os sacos de carvão não permitiu aos meninos momentos de alegria.<<strong>br</strong> />

5 - O autor diz que:<<strong>br</strong> />

a) O trabalho contínuo foi a causa da magreza dos animais e das crianças.<<strong>br</strong> />

b) Só as crianças raquíticas andam em·burrinhos descadeirados.<<strong>br</strong> />

c) A magreza dás crianças <strong>com</strong>binava <strong>com</strong> osburrinhbs.<<strong>br</strong> />

d) 0$ burrinhos estão descadeirados e velhos porque levam muitos sacos de carvão de uma só vez.<<strong>br</strong> />

6 - A expressão "Pela boca da noite" significa:<<strong>br</strong> />

a) através da noite<<strong>br</strong> />

b) durante a noite<<strong>br</strong> />

c) no princípio da noite<<strong>br</strong> />

d) no final da noite<<strong>br</strong> />

7 - Segundo o texto:<<strong>br</strong> />

a) Os meninos são raquíticos porque só <strong>com</strong>em pão.<<strong>br</strong> />

b) Os garotos carvoeiros derrubam, de propósito, o carvão para que a velhinha o recolha.<<strong>br</strong> />

c) Os "carvoeirinhos' levam muito a sério o trabalho e por isso, não <strong>br</strong>incam quando estão levando o carvão.<<strong>br</strong> />

d) Quando os meninos voltam, eles vêm montados no burrinho.<<strong>br</strong> />

8 - No texto; a palavra "bamboleando" significa,<<strong>br</strong> />

a) <strong>com</strong>entando<<strong>br</strong> />

b) conversando<<strong>br</strong> />

c) balançando<<strong>br</strong> />

d) cantando<<strong>br</strong> />

Respostas<<strong>br</strong> />

1)3,2,5,6,7,8,1,4 5)c<<strong>br</strong> />

2) c 6)c<<strong>br</strong> />

3) c 7) d<<strong>br</strong> />

4) c 8) c<<strong>br</strong> />

se em:<<strong>br</strong> />

Textos Instrucionais<<strong>br</strong> />

Textos instrucionais são "instruções" a serem seguidas para execução de determinada tarefa. Dividem-<<strong>br</strong> />

1 - Receitas<<strong>br</strong> />

Tanto o receituário médico e a receita de doces e salgados trazem informações a serem seguidas. O primeiro<<strong>br</strong> />

informa o remédio e a maneira de utilizá-lo; o segundo indica os ingredientes, as medidas e o modo de<<strong>br</strong> />

preparar.<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------


Veja exemplo abaixo:<<strong>br</strong> />

Sanduíche Natural<<strong>br</strong> />

1/3 de xícara de pepino sem casca e sem sementes ralado grosso<<strong>br</strong> />

2/3 de xícara de queijo tipo cottage<<strong>br</strong> />

3 colheres (sopa) de atum em conserva<<strong>br</strong> />

(água e sal)<<strong>br</strong> />

Sal<<strong>br</strong> />

Algumas gotas de molho inglês<<strong>br</strong> />

4 folhas médias de alface<<strong>br</strong> />

2 fatias de pão de forma integral<<strong>br</strong> />

2 colheres (sopa) de cenoura ralada grossa<<strong>br</strong> />

Numa vasilha, misture o pepino, o queijo e o atum. Tempere <strong>com</strong> sal e molho inglês. Coloque 2 folhas de<<strong>br</strong> />

alface em cada fatia de pão. Divida a pasta de queijo e atum em 2 partes iguais. Disponha por cima das folhas<<strong>br</strong> />

de alface. Enfeite <strong>com</strong> a cenoura ralada.<<strong>br</strong> />

(Cláudia Cozinha, n° 364, pág. 13, jan/92)<<strong>br</strong> />

2- Bula<<strong>br</strong> />

É um impresso que a<strong>com</strong>panha um medicamento contendo informações de utilização, bem <strong>com</strong>o o<<strong>br</strong> />

prazo de validade, fórmula, posologia, entre outros.<<strong>br</strong> />

APRESENTAÇÃO. Caixa de 3,6 e 100 blisters de 10 drágeas.<<strong>br</strong> />

USO ADULTO<<strong>br</strong> />

FÓRMULA<<strong>br</strong> />

Cada drágea contém:<<strong>br</strong> />

Vitamina E Acetato de Alfa - tocoferol) 5,0 mg<<strong>br</strong> />

Vitamina B 1 (Cloridrato de Tiamina) 10,0 mg<<strong>br</strong> />

Vitamina B 2 (Riboflavina) 10,0 mg<<strong>br</strong> />

Vitamina B 6 (Cloridrato sw Piridoxina) 100,0 mg<<strong>br</strong> />

Vitamina B 12 (Cianocobalamina) 10,0 mcg<<strong>br</strong> />

Excipinete lactose, amido, estearato de magnésio) q.s.p 1 drágea<<strong>br</strong> />

INFORMAÇÕES AO PACIENTE<<strong>br</strong> />

CONSERVAR EM LOCAL FRESCO E AO ABRIGO DA LUZ DIRETA<<strong>br</strong> />

PRAZO DE VALIDADE: 24 meses<<strong>br</strong> />

NÃO TOME REMÉDIO COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. Pode ser perigoso à sua saúde.<<strong>br</strong> />

Ação:<<strong>br</strong> />

A Vitamina E é essencial à reprodução, <strong>com</strong>o anti-radical livre e não manifesta nenhuma toxicidade. Os<<strong>br</strong> />

fatores do Complexo B participam dos sistemas que regulamvárias fases do metabolismo dos glicídios, dos<<strong>br</strong> />

lipídios e das proteínas. Embora cada fator do Complexo B tenha ação biológica própria, os processos<<strong>br</strong> />

metabólicos por eles regulados, são intimamente interligados, fazendo <strong>com</strong> que a carência de um valorvitamínico<<strong>br</strong> />

possa influir na ação de outros, repercutindo <strong>com</strong>o um lado do organismo.<<strong>br</strong> />

CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO: Não apresenta.<<strong>br</strong> />

CUIDADOS NA INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO: Não apresenta.<<strong>br</strong> />

INFORMAR AO MÉDICO O APARECIMENTO DE REAÇÕES DESAGRADÁVEIS.<<strong>br</strong> />

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.<<strong>br</strong> />

POSOLOGIA:<<strong>br</strong> />

VIA ORAL: Tomar uma drágea, 2 vezes ao dia.<<strong>br</strong> />

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.<<strong>br</strong> />

3 - Manual de Instrução<<strong>br</strong> />

Neles, são expressas várias informações ao consumidor <strong>com</strong>o o modo de usar o produto, precauções<<strong>br</strong> />

a serem seguidas, etc. Veja, abaixo as instruções de um guia de usuário de telefone celular:<<strong>br</strong> />

--------------------~(!)~--------------------


Ligando e desligando o telefone<<strong>br</strong> />

- Ligando<<strong>br</strong> />

Pressione a tecla power até acender a luz vermelha. Se o telefone estiver fechado, pressione a tecla<<strong>br</strong> />

power durante aproximadamente 2 segundos. Se o telefone estiver aberto, pressione a tecla power durante 1<<strong>br</strong> />

segundo. Espere cerca de 3 segundos até que a luz vermelha <strong>com</strong>ece a piscar.<<strong>br</strong> />

- Desligando<<strong>br</strong> />

Pressione a tecla power durante cerca de 3 segundos, até que a luz vermelha <strong>com</strong>ece a piscar. Solte<<strong>br</strong> />

a tecla. Espere cerca de 3 segundos até que o telefone se desligue.<<strong>br</strong> />

Processos de coesão por meio de emprego de conjunções e preposições<<strong>br</strong> />

o bom relacionamento entre as orações de um texto garante a perfeita estruturação de suas frases e<<strong>br</strong> />

parágrafos, bem <strong>com</strong>o a <strong>com</strong>preensão eficaz de seu conteúdo. As conjunções fazem parte daquilo a que se<<strong>br</strong> />

pode chamar de "arquitetura textual" isto é, um conjunto de relações que garantem a coesão do enunciado.<<strong>br</strong> />

As relações que as preposições estabelecem entre as partes do discurso são tão diversificadas quanto<<strong>br</strong> />

imprescindíveis na construção de frases e textos eficientes <strong>com</strong>o aqueles que acabamos de ver.<<strong>br</strong> />

1 - "Modo de Fazer<<strong>br</strong> />

- Misture o fermento <strong>com</strong> o açúcar ..."<<strong>br</strong> />

o texto acima trata-se de:<<strong>br</strong> />

a) uma bula<<strong>br</strong> />

b) um manual de instrução<<strong>br</strong> />

c) uma receita<<strong>br</strong> />

d) uma notícia<<strong>br</strong> />

2 - Uma bula, geralmente, traz:<<strong>br</strong> />

a) os ingredientes a serem usados<<strong>br</strong> />

b) informações que a<strong>com</strong>panham o medicamento<<strong>br</strong> />

c) uma lista so<strong>br</strong>e novos produtos<<strong>br</strong> />

d) nomes obedecendo a uma determinada ordem<<strong>br</strong> />

Respostas<<strong>br</strong> />

1) c<<strong>br</strong> />

2) b<<strong>br</strong> />

EXERCíCIOS<<strong>br</strong> />

Textos Epistolares<<strong>br</strong> />

São textos que têm <strong>com</strong>o característica principal a existência de um remetente (quem envia) e de um<<strong>br</strong> />

destinatário (quem recebe). São eles: bilhetes, cartas, ofícios, requerimentos.<<strong>br</strong> />

Requerimento<<strong>br</strong> />

O requerimento é uma forma de correspondência redigida dentro das formalidades legais e endereçada<<strong>br</strong> />

a uma autoridade pública <strong>com</strong>petente. O requerimento encerra um pedido feito por uma pessoa, o requerente.<<strong>br</strong> />

O requerimento deve apresentar a seguinte estrutura:<<strong>br</strong> />

- O vocativo: título ou cargo da pessoa a quem se dirige o pedido.<<strong>br</strong> />

- O contexto: corpo do documento, subdividido em:<<strong>br</strong> />

- Qualificação (dados pessoais do requerente, apresentados em 1 a pessoa);<<strong>br</strong> />

- Pedido (expresso através dos verbos requerer ou solicitar);<<strong>br</strong> />

- Justificativa;<<strong>br</strong> />

- Documentação (menção a leis que amparem o pedido).<<strong>br</strong> />

- O fecho: <strong>com</strong>posto por formas fixas: Nestes termos/Pede deferimento - são as formas mais usadas.<<strong>br</strong> />

- Data.<<strong>br</strong> />

---------------------


- Assinatura do requerimento.<<strong>br</strong> />

Vejamos a seguir um modelo de Requerimento:<<strong>br</strong> />

limo. Sr. Diretor do Colégio .<<strong>br</strong> />

Nome do Colégio<<strong>br</strong> />

Espaço de 8 linhas<<strong>br</strong> />

Eu •................................................................................................................. aluno (a)<<strong>br</strong> />

(nome)<<strong>br</strong> />

regularmente matriculado (a) neste colégio. na aa série do 1° grau período matutino. venho<<strong>br</strong> />

respeitosamente solicitar que V.Sa. se digne a realizar a minha transferência para o período<<strong>br</strong> />

noturno. por motivo de horário de trabalho .<<strong>br</strong> />

......................................................... de de .<<strong>br</strong> />

Cidade (data) (mês) (ano)<<strong>br</strong> />

P. Deferimento<<strong>br</strong> />

(assinatura)<<strong>br</strong> />

Texto de Imprensa<<strong>br</strong> />

Os textos de imprensa a<strong>br</strong>angem vários tipos de informação que podem ser: informações políticas.<<strong>br</strong> />

econômicas. sociais e culturais. Sua linguagem é culta. embora tente se aproximar do universo vocabular do<<strong>br</strong> />

leitor. São eles: notícia. editorial. artigos. cartas e textos de divulgação cientifica. Vamos estudar o editorial:<<strong>br</strong> />

Editorial<<strong>br</strong> />

O Editorial é um artigo que exprime a opinião do órgão jornallstico. Geralmente é escrito pelo redatorchefe<<strong>br</strong> />

e publicado <strong>com</strong> destaque na segunda ou terceira página do jornal ou da revista.<<strong>br</strong> />

Características do Editorial<<strong>br</strong> />

- Linguagem formal e culta;<<strong>br</strong> />

- Objetividade;<<strong>br</strong> />

-Impessoalidade (3 a pessoa);<<strong>br</strong> />

- Organização em tese. desenvolvimento e conclusão;<<strong>br</strong> />

- Coerência entre título e conteúdo;<<strong>br</strong> />

- Não consta assinatura;<<strong>br</strong> />

- É divulgado o ponto de vista do órgão jornallstico.<<strong>br</strong> />

Editorial<<strong>br</strong> />

História de sempre<<strong>br</strong> />

Falando ao Fórum Nacional no Rio de Janeiro. o secretário nacional de segurança pública. Luiz Eduardo<<strong>br</strong> />

Soares. afirmou que certos policiais andam <strong>com</strong> o "kit assassino". Têm sempre em mãos uma arma eum<<strong>br</strong> />

pouco de droga. que. em caso de morte de civil. podem ser colocados junto à vítima para forjar uma justificativa:<<strong>br</strong> />

traficante morto em confronto <strong>com</strong> a polícia. E a vítima é quase sempre um jovem favelado do sexo masculino.<<strong>br</strong> />

negro. que tem entre 15 e 24 anos. Não se pode evidentemente. atribuir a policiais todas as mortes de jovens.<<strong>br</strong> />

A polícia é um retrato da sociedade: Se alguns policiais se sentem à vontade para matar jovens po<strong>br</strong>es e<<strong>br</strong> />

negros. é porque a sociedade não dá o devido valor aos direitos humanos e. em particular. discrimina o jovem.<<strong>br</strong> />

o po<strong>br</strong>e e o negro. Só que a polícia não é apenas um espelho da sociedade. mas também uma ferramenta para<<strong>br</strong> />

transformá-Ia. A melhor forma de ensinar à população a importância dos direitos humanos é fazendo <strong>com</strong> que<<strong>br</strong> />

a polícia os respeite. Recorrendo mais uma vez às palavras de Soares: "Não há eficiência policial sem respeito<<strong>br</strong> />

aos direitos humanos nem direitos humanos sem eficiência policial".<<strong>br</strong> />

(Agora - São Paulo. 24/05/2003)<<strong>br</strong> />

--------------------~(!)~---------------------


Ensino Médio /"-/"-/V"-/"-/'J"-/"-/'J"-/"-/"-/"-/"-/V"-/"-/"-/ Portugu~s<<strong>br</strong> />

EXERCíCIOS<<strong>br</strong> />

1 - "Artigo que exprime a opinião do órgão jornalístico", estamos falando de:<<strong>br</strong> />

a) requerimento<<strong>br</strong> />

b) bula<<strong>br</strong> />

c) receita<<strong>br</strong> />

d) editorial<<strong>br</strong> />

2 - Faça a relação correta:<<strong>br</strong> />

(1) Imprensa<<strong>br</strong> />

(2) Epistolar<<strong>br</strong> />

( ) textos de divulgação científica<<strong>br</strong> />

( ) bilhete<<strong>br</strong> />

( ) requerimento<<strong>br</strong> />

( ) notícia<<strong>br</strong> />

( ) ofício<<strong>br</strong> />

Respostas:<<strong>br</strong> />

(1)d-(2)1,2,2,1,2<<strong>br</strong> />

RECURSOS LINGüíSTICOS:<<strong>br</strong> />

COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO<<strong>br</strong> />

PROCESSOS DE SUBORDINAÇÃO E COORDENAÇÃO (USO DAS CONJUNÇÕES, GERÚNDIO).<<strong>br</strong> />

COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO:<<strong>br</strong> />

A COORDENAÇÃO (parataxe) pode ser entendida <strong>com</strong>o um paralelismo de idéias, onde as idéias<<strong>br</strong> />

não se subordinam, antes se somam, alternam-se, explicam-se, concluem-se e se opõem.<<strong>br</strong> />

As idéias são ligadas por conjunções, chamadas CONJUNÇÕES COORDENATIVAS.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

CantoU@ninguém gostou. (Idéias que se opõem).<<strong>br</strong> />

Cantará@todos pediram. (Idéias que se explicam).<<strong>br</strong> />

CantoU@dançou a valer. ((Idéias que se somam).<<strong>br</strong> />

@cantava@dançava. (Idéias que se alternam)<<strong>br</strong> />

A SUBORDINAÇÃO (Hipotaxe) possui uma relação de hierarquia, de <strong>com</strong>pletude sintática de uma<<strong>br</strong> />

frase <strong>com</strong> a outra. Uma oração é sempre dependente (subordinada) da outra em se tratando de idéias.<<strong>br</strong> />

Exemplos.Í ESPERO I rUE ELE RETORNE CEDO I<<strong>br</strong> />

A oração ESPERO sozinha, não é suficiente, nem a nível semântico e nem a nível sintático, chamamo-<<strong>br</strong> />

Ia PRINCIPAL:<<strong>br</strong> />

Ela requer para si uma <strong>com</strong>plementação, UMA OUTRA ORAÇÃO, que lhe <strong>com</strong>plete: QUE RETORNE<<strong>br</strong> />

CEDO. Chamamo-Ia de SUBORDINADA, visto que, <strong>com</strong>pleta a PRINCIPAL.<<strong>br</strong> />

FORMAS ;) •...ORAÇÃO SUBORDINADA: ORAÇÃO DESENVOLVIDA E ORAÇÃO REDUZIDA<<strong>br</strong> />

Dizemos que uma oração é desenvolvida quando ela possui conjunção e verbos flexionados.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

"Puseram o homem dentro da cela E interrogaram-no várias vezes. ENTRETANTO não falou<<strong>br</strong> />

nada so<strong>br</strong>e seu grupo" .<<strong>br</strong> />

. Nesse exemplo, o período é <strong>com</strong>posto por 3 orações coordenadas e desenvolvidas.<<strong>br</strong> />

--------------------~(!)~---------------------


"Ninguém esperava QUE o rapaz pudesse chegar á tempo".<<strong>br</strong> />

No exemplo, a 1 a oração, dita principal, necessita de um <strong>com</strong>plemento que vem em forma de oração<<strong>br</strong> />

desenvolvida, repare a conjunção.<<strong>br</strong> />

Oração reduzida é aquela que não apresenta conjunção e que o verbo vem na forma nominal INFINITO,<<strong>br</strong> />

GERÚNDlO E PARTiCíPIO.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

Penso IQUE estou preparado.<<strong>br</strong> />

O. subordinada substantiva objetiva direta.<<strong>br</strong> />

Penso IESTAR preparado.<<strong>br</strong> />

O. subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo.<<strong>br</strong> />

o que determina a oração subordinada é a presença do verbo na forma nominal.<<strong>br</strong> />

FUNÇÕES DA ORAÇÃO SUBORDINADA: Função substantiva, Função adjetiva eFunção adverbial.<<strong>br</strong> />

As ORAÇÕES SUBORDINADAS mantêm uma relação de dependência sintática <strong>com</strong> as ORAÇÕES<<strong>br</strong> />

PRINCIPAIS, isto é, reproduzem em forma oracional a função sintática requeridapela oração principal:<<strong>br</strong> />

Exemplos: Espero - quem espera;espera alguma coisa, espera O QUÊ? -1~uA VOLTA I<<strong>br</strong> />

. V.T.D.<<strong>br</strong> />

IEspero I<<strong>br</strong> />

VTD<<strong>br</strong> />

!Espero I<<strong>br</strong> />

OP<<strong>br</strong> />

SUA VOLTA<<strong>br</strong> />

objeto direto<<strong>br</strong> />

QUEVOCÊVOLTE<<strong>br</strong> />

é uma oração <strong>com</strong> a função sintática de objeto direto,<<strong>br</strong> />

é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.<<strong>br</strong> />

É ORAÇÃO porque contém verbo;<<strong>br</strong> />

É SUBORDINADA porque mantém relação sintática;<<strong>br</strong> />

É SUBSTANTIVA porque a função sintática é preenchida por substantivos;<<strong>br</strong> />

É OBJETIVA DIRETA porque possui a função sintática de OBJETO DIRETO.<<strong>br</strong> />

Oração principal - não exerce função sintática;<<strong>br</strong> />

- requer para si a função sintática para ter seu sentido <strong>com</strong>pletado.<<strong>br</strong> />

CLÂSSIFICAÇÃO DAS SUBSTANTIVAS<<strong>br</strong> />

1- SUBJETIVA<<strong>br</strong> />

Preenche a função de sujeito em relação à Oração Principal, ocorrem em alguma situações:<<strong>br</strong> />

a) É necessário que ele colabore.<<strong>br</strong> />

IA COLABORAÇÃO DELE I é necessária.<<strong>br</strong> />

Sujeito V.L. predicativo<<strong>br</strong> />

Logo:<<strong>br</strong> />

É necessário<<strong>br</strong> />

Que ele colabore<<strong>br</strong> />

= O principal<<strong>br</strong> />

= O. subordinada substantiva subjetiva<<strong>br</strong> />

Quando você identifica o sujeito da oração principal ou quando na oração principal você encontrar um<<strong>br</strong> />

VERBO DE LIGAÇÃO na 3 a pessoa do singular.<<strong>br</strong> />

--------------------~(!)~---------------------


"O.P.<<strong>br</strong> />

b) AconteceulQUEA DíVIDA NÃO FOI PAGA.I .<<strong>br</strong> />

O.?S. Subjetiva<<strong>br</strong> />

O.-P.= verbo impessoal na 3 a pessoa do singular requer O. subord. subst. subjetiva<<strong>br</strong> />

c) Diz-se que foi vingança.<<strong>br</strong> />

O.P. =verbo impessoal na 3 a pessoa do singular + SE requerem uma oração subordinada substantiva<<strong>br</strong> />

subjetiva.<<strong>br</strong> />

d) RUEM AVlsAlamigO é.<<strong>br</strong> />

OP<<strong>br</strong> />

A oração subordinada substantiva pode ser introduzida por pronome QUEM.<<strong>br</strong> />

2 - PREDICATIVA<<strong>br</strong> />

Preenche a função sintática de predicativo do sujeito da Oração Principal: geralmente, a O. Principal<<strong>br</strong> />

apresenta-se na seguinte estrutura:<<strong>br</strong> />

Sujeito + verbo de ligação na 3 a pessoa do singular.<<strong>br</strong> />

Exemplos: Seu receio era I que chovesse.<<strong>br</strong> />

OP VL O.S.S. predicativa<<strong>br</strong> />

Não sou I quem você pensa.<<strong>br</strong> />

OP VL O.S.S. predicativa<<strong>br</strong> />

3 - OBJETIVA DIRETA<<strong>br</strong> />

Preenche a função sintática de objeto direto da O. Principal que é formada de V. TRANSITICO<<strong>br</strong> />

DIRETO ou V. TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO.<<strong>br</strong> />

Disseram<<strong>br</strong> />

V.T.D.<<strong>br</strong> />

OP<<strong>br</strong> />

Oquê?<<strong>br</strong> />

Ique ele vOltaria.,<<strong>br</strong> />

O.S.S. objetiva indireta<<strong>br</strong> />

o quê?<<strong>br</strong> />

Informaram-lhe Ique a prova foi adiada.l-<<strong>br</strong> />

VTDI 01<<strong>br</strong> />

OP<<strong>br</strong> />

4 - OBJETIVA INDIRETA<<strong>br</strong> />

Preenche a função sintática de objeto indireto da O. Principal que é formada de VERBO TRANSITIVO<<strong>br</strong> />

INDIRETO ou de VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO.<<strong>br</strong> />

Pelo quê?<<strong>br</strong> />

Optaram<<strong>br</strong> />

VTI<<strong>br</strong> />

OP<<strong>br</strong> />

Ipelo que havia de melhor. I<<strong>br</strong> />

O.S.S. OBJETIVA INDIRETA<<strong>br</strong> />

de quê?<<strong>br</strong> />

Informaram-no Ide quea prova foi adiada.'<<strong>br</strong> />

V.T.D.1. 00 b.S.SOBJETIVAINDIRETA<<strong>br</strong> />

5 - COMPLETIVA NOMINAL<<strong>br</strong> />

Preenche a função sintática de <strong>com</strong>plemento nominal de um termo da O. Principal. Vem <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

preposição da mesma forma que O. SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA INDIRETA.<<strong>br</strong> />

----~---------------~~--------------------~


Observe os exemplos:<<strong>br</strong> />

O quê? De quê?<<strong>br</strong> />

Havia necessidade DE PAZ.<<strong>br</strong> />

VTD OD C. NOMINAL<<strong>br</strong> />

O termo DE PAZ <strong>com</strong>pleta o substantivo NECESSIDADE.<<strong>br</strong> />

De quê?<<strong>br</strong> />

Necessitávamos DE PAZ.<<strong>br</strong> />

VTI O. INDIRETO<<strong>br</strong> />

O termo DE PAZ <strong>com</strong>pleta o VERBO TRANSITIVO INDIRETO.<<strong>br</strong> />

Logo:<<strong>br</strong> />

De quê?<<strong>br</strong> />

Havia necessidade de que todos ajudassem<<strong>br</strong> />

VTD OD O.S.S. <strong>com</strong>pletiva nominal<<strong>br</strong> />

- A oração subordinada substantiva <strong>com</strong>pleta o substantivo NECESSIDADE.<<strong>br</strong> />

OBS: A diferença de uma O. SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA INDIRETA entre uma<<strong>br</strong> />

COMPLETIVA NOMINAL é que a primeira <strong>com</strong>pleta um VERBO TRANSITIVO INDIRETO da O.P. e a 2 a<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>pleta um SUBSTANTIVO da O.P.; ambas são introduzidas por preposição.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

Gostastes<<strong>br</strong> />

VTI<<strong>br</strong> />

OP<<strong>br</strong> />

De quê?<<strong>br</strong> />

de que todos fossem?<<strong>br</strong> />

O.S.S. OBJETIVA INDIRETA<<strong>br</strong> />

(<strong>com</strong>pleta o verbo)<<strong>br</strong> />

Pelo quê?<<strong>br</strong> />

Houve opções pelo que todos perceberam<<strong>br</strong> />

VTD OD O.S.S. <strong>com</strong>pletiva nominal<<strong>br</strong> />

(<strong>com</strong>pleta o substantivo opções)<<strong>br</strong> />

6 - APOSITIVA<<strong>br</strong> />

Preenche a função sintática de aposto de um termo da O.P.<<strong>br</strong> />

Só lhe peço isto: que sejas vitorioso.<<strong>br</strong> />

OP O.S.S. Apositiva<<strong>br</strong> />

Essa oração virá introduzida pelos dois pontos ou pelo travessão (:) (-).<<strong>br</strong> />

CLASSIFICAÇÃO DAS ADJETIVAS<<strong>br</strong> />

As orações adjetivas têm a natureza do ADJUNTO ADNOMINAL; seu papel é restringir, qualificar ou<<strong>br</strong> />

especificar um termo da o. Principal.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

O menino ESTUDIOSO passou de ano.<<strong>br</strong> />

Adjunto adnominal do sujeito<<strong>br</strong> />

(qualifica, restringe)<<strong>br</strong> />

O menino QUE ESTUDOU passou de ano.<<strong>br</strong> />

, O. Subord. Adjetiva restritiva<<strong>br</strong> />

O homem MORTAL vive pouco.<<strong>br</strong> />

Adjunto adnominal referindo-se ao homem, explicando uma<<strong>br</strong> />

característica que lhe é inerente - MORTAL.<<strong>br</strong> />

O homem QUE É MORTAL vive pouco.<<strong>br</strong> />

o. Subord. Adjetiva Explicativa<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------


RESTRITIVA - Atribui uma qualidade específica, restringidora à O.P.<<strong>br</strong> />

EXPLlCATIVA - Refere-se a uma qualidade já conhecida, já percebida na O.P.,<<strong>br</strong> />

é dispensável NA FRASE, vem <strong>com</strong> vírgulas.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

A calça QUE GANHEI foi lavada.<<strong>br</strong> />

o.s. Adjetiva Restrita<<strong>br</strong> />

o gato, QUE NUNCA LEU KANT, miou.<<strong>br</strong> />

O.S. Adjetiva Explicativa<<strong>br</strong> />

CLASSIFICAÇÃO DAS ADVERBIAIS<<strong>br</strong> />

Preenchem a função sintática dos adjuntos adverbiais; exprimem 9 circunstâncias o que auxiliam a<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>preensão da ORAÇÃO PRINCIPAL.<<strong>br</strong> />

1 - TEMPORAL - indica o tempo em que ocorreu a ação na O. Principal.<<strong>br</strong> />

QUANDO O VEJO, meu coração dispara.<<strong>br</strong> />

O. Principal<<strong>br</strong> />

O. Subord. Adverbial<<strong>br</strong> />

Temporal<<strong>br</strong> />

Meu coração dispara QUANDO? Quando o vejo - nessa circunstância de tempo.<<strong>br</strong> />

2 - CAUSAL -Indica a causa ou o motivo da ação da O. Principal.<<strong>br</strong> />

A reunião foi suspensa PORQUE CHOVEU.<<strong>br</strong> />

O.P. O.S. Adverbial Causal<<strong>br</strong> />

Qual foi o motivo da suspensão da reunião?<<strong>br</strong> />

A CHUVA.<<strong>br</strong> />

3 - CONSECUTIVA -Indica a conseqüência da ação da O. Principal.<<strong>br</strong> />

Estudou TANTO pUE enlouqueceu. I<<strong>br</strong> />

O.P. O.S. Adverbial Consecutiva<<strong>br</strong> />

Qual foi a conseqüência da ação de estudar tanto? - enlouquecer<<strong>br</strong> />

4 - CONFORMATIVA -Indica o MODELO que deverá ser seguido para que a ação da Oração Principal<<strong>br</strong> />

ocorra.<<strong>br</strong> />

Façam o exercício I conforme o <strong>com</strong>binado. I<<strong>br</strong> />

O.P. O.S. Adverbial Conformativa<<strong>br</strong> />

De que maneira devemos fazer o exercício? Conforme o <strong>com</strong>binado.<<strong>br</strong> />

5 - COMPARATIVA - Compara um termo <strong>com</strong> outro da O. Principal.<<strong>br</strong> />

O som é menos velozl (do) que a luz. I<<strong>br</strong> />

O.P. O.S. Adverbial Comparativa<<strong>br</strong> />

Som e luz - <strong>com</strong>paração.<<strong>br</strong> />

Ana é TÃO bela I QUANTO foi sua mãe.<<strong>br</strong> />

O. P. O. Subo Adverbial Comparativa<<strong>br</strong> />

Ana e sua mãe - <strong>com</strong>paração.<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------


6 - FINAL - Indica a intenção. a finalidade da ação na Oração Principal.<<strong>br</strong> />

A<strong>br</strong>iram a I porta para que eu saísse. I<<strong>br</strong> />

O.P. O. Subord. Adverb. Final<<strong>br</strong> />

Gritou Ia fim de que todos o ouvissem. I<<strong>br</strong> />

O. P. O. S. Adverb. Final<<strong>br</strong> />

A<strong>br</strong>iu a porta <strong>com</strong> qual intenção? Minha saída.<<strong>br</strong> />

Gritou <strong>com</strong> qual intenção? PARA QUE todos o ouvissem.<<strong>br</strong> />

7 - CONCESSIVA - Indica um fato que permite ou não que seja realizado.<<strong>br</strong> />

O.S. Adv. Concessiva<<strong>br</strong> />

IMesmo que chegues primeiro.1 não darei o prêmio a você.<<strong>br</strong> />

O.P.<<strong>br</strong> />

Não irei Finda que me pagues. I<<strong>br</strong> />

O.P. O.S. Adv. Concessiva<<strong>br</strong> />

8 - PROPORCIONAL -Indica fatos que ocorrem simultaneamente.<<strong>br</strong> />

I À medida que falava. I ficava rouco.<<strong>br</strong> />

O.S Adv. Proporcional O.P.<<strong>br</strong> />

I Quanto mais <strong>com</strong>e. I mais gordo fica.<<strong>br</strong> />

O .S. Adv Proporcional O.P.<<strong>br</strong> />

9 - CONDICIONAL - A ação da O. Principal só poderá ser feita caso sua condição seja realizada.<<strong>br</strong> />

O.P. I I<<strong>br</strong> />

Iremos à praia caso não chova.<<strong>br</strong> />

O.S. Adv. Condicional<<strong>br</strong> />

O.S. Adv. Condicional<<strong>br</strong> />

A menos que ele fale. ninguém nos desco<strong>br</strong>irá.<<strong>br</strong> />

O.P<<strong>br</strong> />

1 - Subjetiva<<strong>br</strong> />

2 - Predicativa<<strong>br</strong> />

3 - Objetiva Direta<<strong>br</strong> />

4 - Objetiva Indireta<<strong>br</strong> />

5 - Completiva Nominal<<strong>br</strong> />

6 - Apositiva<<strong>br</strong> />

QUADRO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS<<strong>br</strong> />

Substantivas Adjetivas<<strong>br</strong> />

1 - Explicativa<<strong>br</strong> />

2 - Restritiva<<strong>br</strong> />

Adverbiais<<strong>br</strong> />

1 - Causal<<strong>br</strong> />

2 - Concessiva<<strong>br</strong> />

3 - Condicional<<strong>br</strong> />

4 - Comparativa<<strong>br</strong> />

5 - Conformativa<<strong>br</strong> />

6 - Consecutiva<<strong>br</strong> />

7 - Proporcional<<strong>br</strong> />

8- Temporal<<strong>br</strong> />

9 - Final<<strong>br</strong> />

--~----------------~~~--------------------


Ensino Médio /,/,/v,/,/,/,/,/\/,/,/,,/,/,/v,/,/,/ Por.tuguês<<strong>br</strong> />

EXERCíCIOS<<strong>br</strong> />

1) Classifique as orações coordenadas grifadas, usando o código:<<strong>br</strong> />

1 - oração coordenada assindética.<<strong>br</strong> />

2 - oração coordenada sindética aditiva.<<strong>br</strong> />

3 - oração coordenada sindética adversativa.<<strong>br</strong> />

4 - oração coordenada sindética alternativa.<<strong>br</strong> />

5 - oração coordenada sindética explicativa.<<strong>br</strong> />

6 - oração coordenada sindética conclusiva.<<strong>br</strong> />

( ) O lábio de Jandira emudeceu, mas o coração soluçou.<<strong>br</strong> />

( ) Ou fique, ou saia, mas nunca volte.<<strong>br</strong> />

( ) Levante-se, que é tarde.<<strong>br</strong> />

( ) Ataliba saiu, todavia voltou rápido.<<strong>br</strong> />

( ) Uns morrem, outros, porém nascerão.<<strong>br</strong> />

( ) Ele é rico, e não paga suas dívidas.<<strong>br</strong> />

( ) Estudo muito, logo devo passar no concurso.<<strong>br</strong> />

( ) O adulador tem o mel na boca e o fel no coração.<<strong>br</strong> />

( ) Não desanime, pois a vida é luta.<<strong>br</strong> />

( ) Trabalha e estuda.<<strong>br</strong> />

( ) O filho de Ataliba caiu da escada rolante, mas não se machucou.<<strong>br</strong> />

( ) Cheguei, empurrei a porta, entrei.<<strong>br</strong> />

( ) Os livros não só instruem, mas também educam.<<strong>br</strong> />

( ) Não só estudo mas ainda trabalho na loja do Rubinho .<<strong>br</strong> />

.( ) A razão ordena. O coração pede".<<strong>br</strong> />

( ) Não diga nada que ele poderá desconfiar de nós dois.<<strong>br</strong> />

( ) O doente sofria muito, mas não se queixava.<<strong>br</strong> />

( ) Fabiano desceu as escadas e foi ao curral das ca<strong>br</strong>as.<<strong>br</strong> />

( ) Trabalho muito, no entanto não tenho dinheiro.<<strong>br</strong> />

( ) Beduíno herdou uma casa e ganhou na loteria esportiva.<<strong>br</strong> />

( ) Leve-lhe flores, que ela aniversaria hoje.<<strong>br</strong> />

( ) Palmira não veio nem telefonou.<<strong>br</strong> />

( ) Or. Perdigão trabalhou muito, no entanto não foi bem re<strong>com</strong>pensado.<<strong>br</strong> />

( ) Estudei muito, por isso vou passar no concurso.<<strong>br</strong> />

2) Na frase: "Suponho que nunca teria visto um macaco", a subordinada é:<<strong>br</strong> />

a) substantiva objetiva direta<<strong>br</strong> />

b) substantiva <strong>com</strong>pletiva nominal<<strong>br</strong> />

c) substantiva predicativa<<strong>br</strong> />

d) substantiva apositiva<<strong>br</strong> />

e) substantiva subjetiva<<strong>br</strong> />

3) Pode-se dizer que a tarefa crítica é puramente formal. Nesse enunciado, temos uma oração destacada<<strong>br</strong> />

que é:<<strong>br</strong> />

a) substantiva objetiva direta<<strong>br</strong> />

b) substantiva predicativa<<strong>br</strong> />

c) substantiva subjetiva<<strong>br</strong> />

d) substantiva objetiva predicativa<<strong>br</strong> />

e) n.d.a.<<strong>br</strong> />

----~--------------~~~---------------------


4) Escreva E para as orações adjetivas Explicativas e R para as Restritivas:<<strong>br</strong> />

01. ( ) A mãe, que era surda, estava na sala <strong>com</strong> ela.<<strong>br</strong> />

02. ( ) Ela reparou nas roupas curiosas que as crianças usavam.<<strong>br</strong> />

03. ( ) Ele próprio desculpou a irritação <strong>com</strong> que lhe falei.<<strong>br</strong> />

04. ( ) É preciso gozarmos a vida, que é <strong>br</strong>eve.<<strong>br</strong> />

05. ( ) Tem nás faces o <strong>br</strong>anco das areias que bordam o mar.<<strong>br</strong> />

06. ( ) Esse professor de quem falo era um homem magro e triste.<<strong>br</strong> />

07. ( ) O instinto moral é a razão em botão, a qual se desenvolve <strong>com</strong> o tempo, experiência e reflexão.<<strong>br</strong> />

08. ( ) O velho pajé para quem são estas dádivas, as recebe <strong>com</strong> desdém.<<strong>br</strong> />

09. ( ) Onde está a vela do saveiro que o mar engoliu?<<strong>br</strong> />

10. ( ) Por que estará de implicância <strong>com</strong>igo, que nunca lhe pisei nos calos?<<strong>br</strong> />

11. ( ) Passamos por muitos trechos onde nem estrada havia.<<strong>br</strong> />

12. ( ) A máquina mais <strong>com</strong>plicada que ele conhecia era o monjolo.<<strong>br</strong> />

13. ( ) Homem pôs-se a olhar as laranjeiras, cujos galhos sem folhas pareciam arranhar o céu cinzento.<<strong>br</strong> />

14. ( ) Estavam ainda ali no chão as cascas dos ovos pelos quais o orador fora atingido.<<strong>br</strong> />

15. ( ) Enviamo-Ihes roupas, alimentos, remédios e outras coisas de que precisavam.<<strong>br</strong> />

16. ( ) Apenas um homem, de quantos assistiam a cena, soltou uma risada. (de quantos = de todos quantos).<<strong>br</strong> />

17. ( ) O vulcão, que parecia extinto, voltou a dar sinal de vida.<<strong>br</strong> />

5) Distinga relativo de conjunção subordinada integrante:<<strong>br</strong> />

(1) pronome relativo: oração adjetiva<<strong>br</strong> />

(2) conjunção integrante: oração substantiva<<strong>br</strong> />

) Este é um mal que tem cura.<<strong>br</strong> />

) Confesso que errei.<<strong>br</strong> />

) Não sabemos o que querem.<<strong>br</strong> />

) Não é justo que o magoes.<<strong>br</strong> />

6) Classifique as orações subordinadas adverbiais grifadas, usando o código:<<strong>br</strong> />

1. Causal 4. Concessiva 7. Proporcional<<strong>br</strong> />

2. Temporal 5. Final 8. Comparativa<<strong>br</strong> />

3. Condicional 6. Consecutiva 9. Conformativa<<strong>br</strong> />

a) ( ) Se Roberto quiser Liliane casará <strong>com</strong> ele.<<strong>br</strong> />

b) ( ) Quando o filho de Ataliba foi atropelado, D. Mariquinha quase morreu.<<strong>br</strong> />

c) ( ) Ananias foi solto porque não havia feito nada de delituoso.<<strong>br</strong> />

d) ( ) Como estava cansado, Dr. Emanuel foi para casa mais cedo.<<strong>br</strong> />

e) ( ) Embora Aristides esteja apaixonado por Clotildes, ela não lhe dá confiança.<<strong>br</strong> />

f) ( ) Jeferson fez tudo conforme havia nos prometido.<<strong>br</strong> />

g) ( ) Mais longe que a de Jesus, foi a agonia de Maria.<<strong>br</strong> />

h) ( ) Assim que Arnaldo chegou, rumou-se para casa de Agnaldo.<<strong>br</strong> />

i) ( ) A medida que íamos anda~do, aproximávamos da cidade.<<strong>br</strong> />

j) ( ) Visto que estava cansado, Ari foi descansar.<<strong>br</strong> />

k) ( ) Conforme havia prometido, ficarei hoje-<strong>com</strong> você, Pau Ia.<<strong>br</strong> />

I) ( ) Jane insistiu tanto, que ele prometeu fazer o solene pedido.<<strong>br</strong> />

m) ( ) Antônio estuda para que tenha no futuro uma vida melhor junto de Ritinha.<<strong>br</strong> />

n) ( ) Caso chegue à casa de Amaral primeiro, espere os demais colegas.<<strong>br</strong> />

o) ( ) Ã proporção que terminavam a prova, os alunos se retiravam.<<strong>br</strong> />

p) ( ) O tambor soa porque é oco.<<strong>br</strong> />

q) ( ) As coisas raramente saem <strong>com</strong>o planeiamos.<<strong>br</strong> />

r) ( ) Jandira trouxe flores para enfeitarmos a sala.<<strong>br</strong> />

s) ( ) Assim que chegamos ao clube, vimos Angela e Jandira perto da piscina.<<strong>br</strong> />

t) ( ) Márcio está ficando tão famoso que poderia se candidatar a senador.<<strong>br</strong> />

u) ( ) À medida que Salim corria, suas pernas jogavam ossos para os lados.<<strong>br</strong> />

v) ( ) A barriga de Guto era tão grande que não passava na roleta do cinema.<<strong>br</strong> />

--------~----------~~~.---------------------


Respostas:<<strong>br</strong> />

1)3/4ffi/3/3/3/6/2/5/2/3/1J2/2/1/5/3/2/3/2/5/2/3/6<<strong>br</strong> />

2) a<<strong>br</strong> />

3) c<<strong>br</strong> />

4) 1. E<<strong>br</strong> />

2. R<<strong>br</strong> />

3.R<<strong>br</strong> />

4.E<<strong>br</strong> />

5) (1) (2) (2) (2)<<strong>br</strong> />

6) a) 3<<strong>br</strong> />

b) 2<<strong>br</strong> />

c) 1<<strong>br</strong> />

d) 1<<strong>br</strong> />

5.R<<strong>br</strong> />

6.R<<strong>br</strong> />

7.E<<strong>br</strong> />

8.E<<strong>br</strong> />

e) 4<<strong>br</strong> />

f) 9<<strong>br</strong> />

g) 8<<strong>br</strong> />

h) 2<<strong>br</strong> />

9. R<<strong>br</strong> />

10.E<<strong>br</strong> />

11.R<<strong>br</strong> />

i)7<<strong>br</strong> />

j) 1<<strong>br</strong> />

k) 9<<strong>br</strong> />

I) 6<<strong>br</strong> />

12.R<<strong>br</strong> />

13.E<<strong>br</strong> />

14.R<<strong>br</strong> />

m) 5<<strong>br</strong> />

n) 3<<strong>br</strong> />

o) 7<<strong>br</strong> />

p) 1<<strong>br</strong> />

15.R<<strong>br</strong> />

16.E<<strong>br</strong> />

17.E<<strong>br</strong> />

q) 9<<strong>br</strong> />

r) 5<<strong>br</strong> />

s) 2<<strong>br</strong> />

t) 6<<strong>br</strong> />

u) 7<<strong>br</strong> />

v)6<<strong>br</strong> />

Textos Publicitários<<strong>br</strong> />

Os textos publicitários são um gênero textual cuja finalidade é promover um produto e, principalmente,<<strong>br</strong> />

estimular e persuadir o interlocutor a consumi-Ia.<<strong>br</strong> />

Na propaganda, o nível de linguagem costuma ser coloquial, mas pode serrnenos ou mais formal, dependendo<<strong>br</strong> />

do público a que se destina, do veículo utilizado - rádio, tevê, jornais, revistas, outdoor.<<strong>br</strong> />

Os recursos para atrair a atenção do interlocutor são inúmeros e vão de grafias e letras diversificadas<<strong>br</strong> />

até ambigüidade e jogos de palavras, empregos de metáforas, metonímias, neologismos, etc.<<strong>br</strong> />

Características do texto publicitário escrito:<<strong>br</strong> />

- quase sempre constituído por imagem e texto;<<strong>br</strong> />

- linguagem persuasiva, direta e clara;<<strong>br</strong> />

- nível de linguagem de acordo <strong>com</strong> o público que se pretende atingir, geralmente a variedade culta<<strong>br</strong> />

informal da língua;<<strong>br</strong> />

- Verbos geralmente no modo imperativo ou no presente do indicativo;<<strong>br</strong> />

- USQde recursos <strong>com</strong>o figura de linguagem, ambiguidade, jogos de palavras, provérbios, etc. <strong>com</strong>o forma<<strong>br</strong> />

de atrair a atenção do público;<<strong>br</strong> />

- Estrutura variável, mas em geral <strong>com</strong>posta por:<<strong>br</strong> />

- Título, que chama a atenção do produto;<<strong>br</strong> />

- Texto, que amplia o argumento do título; .<<strong>br</strong> />

- Assinatura, logotipo ou marca do anunciante.<<strong>br</strong> />

Vejamos um exemplo de propaganda:<<strong>br</strong> />

MAIS UMA NOVIDADE DA ZETAfLEX<<strong>br</strong> />

É o exclusivo Aerotetcf' Superlux·<strong>com</strong> Pollcarbonato em coros I<<strong>br</strong> />

Você agora pode escolher entre lneolor, <strong>br</strong>onze, fumê, azul ou verde. .<<strong>br</strong> />

Proteja os espaços descobertos de sua casa da chuva e dos raios<<strong>br</strong> />

E?'R"t==:::uv::,.:::;m=an::;;te;:nd::;o a claridade e a ventilação.<<strong>br</strong> />

i<<strong>br</strong> />

(Revista Isto É - agosto/2002) Peça visita sem <strong>com</strong>promisso para conhecer mais detalhes.<<strong>br</strong> />

ZETAFLEX 0800.'16.6000<<strong>br</strong> />

s • ."p•.•••ftoI>to do i.'1lp". www::eetaff'''t.(;()m.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

----~--------------~~~--------------------


Textos Literários<<strong>br</strong> />

Os textos literários são imaginários, criados pelos seus autores. São eles: contos, crônica, romance,<<strong>br</strong> />

poema, história em quadrinhos e letras de canções da música popular <strong>br</strong>asileira.<<strong>br</strong> />

Conto<<strong>br</strong> />

É uma narrativa curta que se caracteriza por conter um único núcleo dramático, um único conflito em<<strong>br</strong> />

torno de qual giram todos os outros de Clarice Lispector:<<strong>br</strong> />

UMA AMIZADE SINCERA<<strong>br</strong> />

Não é que fôssemos amigos de longa data. Conhecemo-nos apenas no último ano da escola. Desde<<strong>br</strong> />

esse momento estávamos juntos a qualquer hora. Há tanto tempo precisávamos de um amigo que nada havia<<strong>br</strong> />

que não confiássemos um ao outro. Chegamos a um ponto de amizade que não podíamos mais guardar um<<strong>br</strong> />

pensamento: um telefonava logo ao outro, marcando encontro imediato. Depois da conversa, sentíamo-nos<<strong>br</strong> />

tão contentes <strong>com</strong>o se nos tivéssemos presenteado a nós mesmos. Esse estado de <strong>com</strong>unicação contínua<<strong>br</strong> />

chegou a tal exaltação que, no dia em que nada tínhamos a nos confiar, procurávamos <strong>com</strong> alguma aflição um<<strong>br</strong> />

assunto. Só que o assunto havia de ser grave, pois em qualquer um não caberia a veemência de uma sinceridade<<strong>br</strong> />

pela primeira vez experimentada.<<strong>br</strong> />

Já nesse tempo, apareceram os primeiros sinais de perturbação entre nós. Às vezes um telefonava,<<strong>br</strong> />

encontrávamo-nos, e nada tínhamos a nos dizer. Éramos muito jovens e não sabíamos ficar calados. De<<strong>br</strong> />

início, quando <strong>com</strong>eçou a faltar assunto, tentamos <strong>com</strong>entar as pessoas. Mas bem sabíamos que já estávamos<<strong>br</strong> />

adulterando o núcleo de amizade.Tentar falar so<strong>br</strong>e nossas mútuas namoradas também estava fora de cogitação,<<strong>br</strong> />

pois um homem não falava de seus amores. Experimentamos ficar calados, mas tornávamo-nos inquietos<<strong>br</strong> />

logo depois de nos separarmos.<<strong>br</strong> />

Minha solidão, na volta de tais encontros, era grande e árida. Cheguei a ler livros apenas para poder<<strong>br</strong> />

falar deles. Mas uma amizade sincera queria a sinceridade mais pura. A procura desta, eu <strong>com</strong>eçava a me<<strong>br</strong> />

sentir vazio. Nossos encontros eram cada vez mais decepcionantes. Minha sincera po<strong>br</strong>eza revelava-se aos<<strong>br</strong> />

poucos. Também ele, eu sabia, chegara ao impasse de si mesmo.<<strong>br</strong> />

Tendo minha família se mudado para S. Paulo, e ele morando sozinho, pois sua família era do Piauí,<<strong>br</strong> />

foi quando o convidei a morar em nosso apartamento, que ficara sob a minha guarda. Que rebuliço de alma.<<strong>br</strong> />

Radiantes, arrumávamos nossos livros e discos, preparávamos um ambiente perfeito para a amizade.<<strong>br</strong> />

Depois de tudo pronto, eis-nos dentro de casa, de <strong>br</strong>aços abanando, mudos, cheios apenas de<<strong>br</strong> />

amizade. -<<strong>br</strong> />

Queríamos tanto salvar o outro. Amizade e matéria de salvação.<<strong>br</strong> />

Mas todos os problemas já tinham sido tocados, todas as possibilidades estudadas. Tínhamos apenas<<strong>br</strong> />

essa coisa que havíamos procurad~ sedentos ate então e enfim encontrado: uma amizade sincera. Único<<strong>br</strong> />

modo, sabíamos, e <strong>com</strong> que amarg r sabíamos, de sair da solidão que um espírito tem no corpo.<<strong>br</strong> />

Mas <strong>com</strong>o se nos revelava intética a amizade. Como se quiséssemos espalhar em longo discurso<<strong>br</strong> />

um truísmos que uma palavra esgotaria. Nossa amizade era tão insolúvel <strong>com</strong>o a soma de dois números: inútil<<strong>br</strong> />

querer desenvolver para mais de um momento a certeza de que dois e três são cinco.<<strong>br</strong> />

Tentamos organizar algumas farras no apartamento, mas não só os vizinhos reclamaram <strong>com</strong>o não<<strong>br</strong> />

adiantou.<<strong>br</strong> />

Se ao menos pudéssemos prestar favores um ao outro. Mas nem havia oportunidade, nem acreditávamos<<strong>br</strong> />

em provas de uma amizade que delas não precisava. O mais que podíamos fazer era o que fazíamos: saber<<strong>br</strong> />

que éramos amigos. O que a nós bastava para encher os dias, so<strong>br</strong>etudo as longas férias.<<strong>br</strong> />

Data dessas férias, o <strong>com</strong>eço da verdadeira aflição.<<strong>br</strong> />

Ele, a quem eu nada podia dar senão minha sinceridade, ele passou a ser uma acusação de minha<<strong>br</strong> />

po<strong>br</strong>eza. Além do mais, a solidão de um ao lado do outro, ouvindo música ou lendo, era muito maior do que<<strong>br</strong> />

quando estávamos sozinhos. E, mais que maior, incômoda. Não havia paz. Indo depois cada um para seu<<strong>br</strong> />

quarto, <strong>com</strong> alívio nem nos olhamos.<<strong>br</strong> />

E verdade que houve uma pausa, no curso das coisas, uma trégua que nos deu mais esperança do<<strong>br</strong> />

que em realidade caberia. Foi quando meu amigo teve uma pequena questão <strong>com</strong> a Prefeitura. Não é que<<strong>br</strong> />

fosse grave, mas nós a tomamos para melhor usá-Ia. Porque então já tinhamos caído na facilidade de prestar<<strong>br</strong> />

favores. Andei entusiasmado pelos escritórios dos conhecidos de minha família, arranjando pistolões para<<strong>br</strong> />

meu amigo. E quando <strong>com</strong>eçou a fase de selar papéis, corri por toda a cidade - posso dizer em consciência<<strong>br</strong> />

que não houve firma que se reconhecesse sem ser através de minha mão.<<strong>br</strong> />

--------------------~~~----------------------


Nessa época, encontrávamo-nos de noite em casa, exaustos e animados: contávamos as façanhas<<strong>br</strong> />

do dia, planejávamos os ataques seguintes. Não aprofundávamos muito o que estava sucedendo, bastava que<<strong>br</strong> />

tudo isso tivesse o cunho da amizade. Pensei <strong>com</strong>preender por que os noivos se presenteiam, por que o<<strong>br</strong> />

marido faz questão de dar conforto a esposa, e esta prepara-lhe afanada o alimento, porque a mãe exagera<<strong>br</strong> />

nos cuidados ao filho. Foi, aliás, nesse período que, <strong>com</strong> algum sacrifício, dei um pequeno <strong>br</strong>oche de ouro<<strong>br</strong> />

àquela que é hoje minha mulher. Só muito depois eu ia <strong>com</strong>preender que estar também é dar.<<strong>br</strong> />

Encerrada a questão <strong>com</strong> a Prefeitura - seja dito, de passagem, <strong>com</strong> vitória nossa continuamos um<<strong>br</strong> />

ao lado do outro, sem encontrar aquela palavra que cederia a alma. Cederia a alma? Mas afinal de contas<<strong>br</strong> />

quem queria ceder a alma? Ora essa.<<strong>br</strong> />

Afinal o que queríamos? Nada. Estávamos fatigados, desiludidos.<<strong>br</strong> />

A pretexto de férias <strong>com</strong> minha família, separamo-nos. Aliás, ele também ia ao Piauí. Um aperto de<<strong>br</strong> />

mão <strong>com</strong>ovido foi o nosso adeus no aeroporto. Sabíamos que não nos veríamos mais, senão por acaso. Mais<<strong>br</strong> />

que isso: que não queríamos nos rever. E sabíamos também que éramos amigos. Amigos sinceros.<<strong>br</strong> />

Poema<<strong>br</strong> />

(Clarice Lispector)<<strong>br</strong> />

É o texto escrito em verso. O poema é estruturado em quatro níveis: o nível gráfico visual, o nível<<strong>br</strong> />

sonoro, o nível sintático e o nível semântico .<<strong>br</strong> />

• nível gráfico - visual- torna o elemento predominante, formando o eixo para todos os outros níveis, ou<<strong>br</strong> />

funciona também <strong>com</strong>o elementos de reforço dos outros níveis .<<strong>br</strong> />

• nível sonoro - possui os seguintes elementos: métrica, ritmo, rima, aliteração, coliteração, paronomásia<<strong>br</strong> />

e onomatopéia.<<strong>br</strong> />

Métrica - é a medida dos versos, ou seja, a sua divisão em silabas.<<strong>br</strong> />

Ritmo - é a alternância entre as silabas fortes e fracas do verso.<<strong>br</strong> />

Rima - é a igualdade de sons, geralmente entre os finais dos versos entre si, ou quando <strong>com</strong>binados <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

segmentos internos dos versos. -<<strong>br</strong> />

Aliteração - é a repetição próxima do mesmo fonema (som).<<strong>br</strong> />

Coliteração - é a repetição próxima de vários fonemas (sons).<<strong>br</strong> />

Paronomásia - é a ocorrência de palavras semelhantes no som, que podem ou não ter afinidade <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />

significado. Portanto, quando ocorrer a pa7nomásia sempre ocorrerá conjuntamente a<<strong>br</strong> />

coliteração. ~<<strong>br</strong> />

Onomatopéia - ocorre quando os fonemas de certas palavras imitam sons. ou ruídos, <strong>com</strong>o se estivessem<<strong>br</strong> />

reproduzindo-os .<<strong>br</strong> />

• nível sintático - refere-se às relações das palavras entre si na formação dos versos e dos enunciados do<<strong>br</strong> />

poema. Neste nível, <strong>com</strong> referência à construção gramatical do texto, ocorrem alguns recursos<<strong>br</strong> />

ou figuras de linguagem (elipse, zeugma, silepse de pessoas, hipérbole, etc) que estudaremos<<strong>br</strong> />

mais adiante .<<strong>br</strong> />

• nível semântico - refere-se às relações de significado que as palavras estabelecem no interior do texto. É um<<strong>br</strong> />

nível muito importante, porque é através dele que podemos entender o significado do poema.<<strong>br</strong> />

Os outros níveis adquirem efetivamente o seu valor na relação estabelecida <strong>com</strong> o nível<<strong>br</strong> />

semântico. Isto ocorre também devido à utilização de alguns recursos ou figuras de linguagem<<strong>br</strong> />

(sinestesia, metáfora, símile, antítese, etc), onde também estudaremos mais adiante.<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------


Abaixo alguns exemplos de poemas:<<strong>br</strong> />

Soneto de fidelidade<<strong>br</strong> />

De tudo, a meu amor serei atento<<strong>br</strong> />

Antes, e <strong>com</strong> tal zelo, e sempre, e tanto<<strong>br</strong> />

Que mesmo em face do maior encanto<<strong>br</strong> />

Dele se encante mais meu pensamento.<<strong>br</strong> />

Quero vivê-Io em cada vão momento<<strong>br</strong> />

E em seu louvor hei de espalhar meu canto<<strong>br</strong> />

E rir meu riso e derramar meu pranto<<strong>br</strong> />

Ao seu pesar ou seu contentamento.<<strong>br</strong> />

E assim, quando mais tarde me procure<<strong>br</strong> />

Quem sabe a morte, angústia de quem vive<<strong>br</strong> />

Quem sabe a solidão, fim de quem ama.<<strong>br</strong> />

Eu possa me dizer do amor (que tive):<<strong>br</strong> />

Que não seja imortal, posto que é chama<<strong>br</strong> />

Mas que seja infinito enquanto dure.<<strong>br</strong> />

Vinicius de Moraes)<<strong>br</strong> />

Canções da música popular <strong>br</strong>asileira<<strong>br</strong> />

A Música Popular Brasileira (MPB) foi originada de uma mistura de sons indígenas, africanos (<strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

o Lundu) e portugueses (<strong>com</strong>o a modinha), apresentando uma grande diversidade de gêneros e ritmos. Nos<<strong>br</strong> />

anos 60, surgiu a Bossa Nova e, <strong>com</strong> ela uma nova forma de construção musical.<<strong>br</strong> />

Alguns expoentes desse movimento foram: João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Carlos Lyra, entre<<strong>br</strong> />

outros.<<strong>br</strong> />

O ciclo de festivais revelaram nomes <strong>com</strong>o Chico Buarque, Caetano Veloso e Milton Nascimento. Na<<strong>br</strong> />

Jovem Guarda, tiveram destaque Roberto e Erasmo Carlos e o tropicalismo foi liderado por Caetano Veloso e<<strong>br</strong> />

Gilberto Gil.<<strong>br</strong> />

Alguns nomes do rico e eclético panorama da MPB são: Paulinho da Viola, Elis Regina, Tim Maia,<<strong>br</strong> />

Djavam, Raul Seixas, Ney Matogrosso, Marisa Monte, Carlinhos Brown entre outros.<<strong>br</strong> />

Vejamos um exemplo:<<strong>br</strong> />

Velha Infância<<strong>br</strong> />

(Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte)<<strong>br</strong> />

Você é assim<<strong>br</strong> />

Um sonho pra mim<<strong>br</strong> />

E quando eu não te vejo<<strong>br</strong> />

Eu penso em você<<strong>br</strong> />

Desde o amanhecer<<strong>br</strong> />

Até quando eu me deito<<strong>br</strong> />

Eu gosto de você<<strong>br</strong> />

E gosto de ficar <strong>com</strong> você<<strong>br</strong> />

Meu riso e tão feliz contigo<<strong>br</strong> />

O meu melhor amigo é o meu amor<<strong>br</strong> />

E a gente canta<<strong>br</strong> />

E a gente dança<<strong>br</strong> />

E a gente não se cansa<<strong>br</strong> />

De ser criança<<strong>br</strong> />

Da gente <strong>br</strong>incar<<strong>br</strong> />

------------~------~~~---------------------


Da nossa velha infância<<strong>br</strong> />

Seus olhos meu clarão<<strong>br</strong> />

Me guiam dentro da escuridão<<strong>br</strong> />

Seuspés me a<strong>br</strong>em o caminho<<strong>br</strong> />

Eu sigo e nunca me sinto só.<<strong>br</strong> />

EXERCíCIOS<<strong>br</strong> />

1 - Assinale a alternativa que não é uma característica de um texto publicitário:<<strong>br</strong> />

a) imagem e texto;<<strong>br</strong> />

b) verbos no imperativo ou no presente do indicativo;<<strong>br</strong> />

c) linguagem <strong>com</strong>plexa;<<strong>br</strong> />

d) uso de figuras de linguagem.<<strong>br</strong> />

2 - Leia o texto a seguir:<<strong>br</strong> />

Eu sei que vou te amar<<strong>br</strong> />

(Antônio Carlos Jobim & Vinícius de Moraes)<<strong>br</strong> />

Eu sei que vou te amar,<<strong>br</strong> />

Por toda a minha vida.<<strong>br</strong> />

Eu vou te amar<<strong>br</strong> />

A cada despedida,<<strong>br</strong> />

Eu vou te amar<<strong>br</strong> />

Desesperadamente,<<strong>br</strong> />

Eu Vou te amar.<<strong>br</strong> />

E cada verso meu<<strong>br</strong> />

Será pra te dizer<<strong>br</strong> />

Que eu sei que vou te amar<<strong>br</strong> />

Por toda a minha vida.<<strong>br</strong> />

Eu sei que vou chorar,<<strong>br</strong> />

A cada ausência tua,<<strong>br</strong> />

Eu vou chorar,<<strong>br</strong> />

Mas cada volta tua<<strong>br</strong> />

Háde apagar<<strong>br</strong> />

O que essa ausência tua me causou<<strong>br</strong> />

Eu sei que vou sofrer<<strong>br</strong> />

A eterna desventura de viver<<strong>br</strong> />

À espera de viver ao lado teu<<strong>br</strong> />

Por toda a minha vida.<<strong>br</strong> />

Responda:<<strong>br</strong> />

1 - A repetição de estruturas sintáticas é importante para a construção do texto? Por quê?<<strong>br</strong> />

2 - Você acredita num amor <strong>com</strong>o o texto apresenta? Comente.<<strong>br</strong> />

Respostas:<<strong>br</strong> />

1) c<<strong>br</strong> />

2-1) A repetição de estruturas sintáticas é um elemento de coesão textual, além de ser um elemento rítmico.<<strong>br</strong> />

2-2) Resposta pessoal.<<strong>br</strong> />

VARIAÇÃO LINGüíSTICA<<strong>br</strong> />

VARIAÇÃO LINGüíSTICA: adequação da forma às diferentes situações de uso da língua (fala coloquial,<<strong>br</strong> />

variações regionais, gíria, grupos sociais e outros).<<strong>br</strong> />

Cada vez que falamos, fazemos uso do código geral que é a língua portuguesa. Porém, isso não quer<<strong>br</strong> />

dizer que todas as pessoas falem exatamente igual. Apesar da obediência ao código (língua), podemos<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>binar de modo pessoal o materiallingüístico que ele põe à nossa disposição e dessa forma, criar a fala ou<<strong>br</strong> />

--------------------~~~--------------------


seja, o uso que cada pessoa faz do código lingüístico.<<strong>br</strong> />

Evidentemente, o uso particular que cada falante faz da língua pode variar bastante, segundo seu nível<<strong>br</strong> />

de instrução, condição sócioeconômica, idade, região e a situação em que se produz o ato de fala.<<strong>br</strong> />

É facilmente verificável, por exemplo, que uma criança não fala <strong>com</strong>o um adulto; um professor em sala<<strong>br</strong> />

de aula não fala <strong>com</strong>o se estivesse em casa conversando <strong>com</strong> a família, etc.<<strong>br</strong> />

Como vimos, podemos reconhecer vários níveis de linguagem, convém portanto, destacar as diferentes<<strong>br</strong> />

situações:<<strong>br</strong> />

a) Fala coloquial ou informal = É a forma popular de utilização da língua, nem sempre se preocupando <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

as regras gramaticais. É a linguagem mais utilizada na conversação diária, em uma situação de informal idade.<<strong>br</strong> />

b) Variações regionais (Regionalismo) =. É a fala característica de certas regiões do país, marcada por<<strong>br</strong> />

vocabulário próprio, construções gramaticais determinadas e, oralmente, sotaque definido.<<strong>br</strong> />

c) Gíria = É a linguagem própria de determinados grupos <strong>com</strong> interesses <strong>com</strong>uns, <strong>com</strong>o surfistas, skatistas,<<strong>br</strong> />

estudantes, etc. Uma gíria dura pouco tempo, sendo rapidamente substituída por outra.<<strong>br</strong> />

d) Grupos sociais: linguagem culta ou formal = É representada por uma linguagem mais obediente às<<strong>br</strong> />

normas gramaticais, portanto, é uma linguagem menos sujeita a variações. É usada por pessoas que tiveram<<strong>br</strong> />

uma boa escolarização.<<strong>br</strong> />

e) Jargão = Um outro tipo de linguagem utilizada é o jargão, que é uma linguagem específica de um determinado<<strong>br</strong> />

grupo de profissionais, que se utilizam de palavras, expressões ou siglas próprias de sua área de atuação,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o: advogados, arquitetos, médicos, economistas, etc<<strong>br</strong> />

EXERCíCIOS<<strong>br</strong> />

1 - Na tira abaixo, qual tipo de variação linguística aparece no último quadrinho?<<strong>br</strong> />

i ~\~<<strong>br</strong> />

a) fala coloquial<<strong>br</strong> />

b) gíria<<strong>br</strong> />

c) regionalismo<<strong>br</strong> />

d) fala culta<<strong>br</strong> />

5fiJA LÁ o QUE FOR, 6ST"<<strong>br</strong> />

Me: PS'IXANDO LOUCO~<<strong>br</strong> />

\<<strong>br</strong> />

I(<<strong>br</strong> />

~ l<<strong>br</strong> />

... -:'<<strong>br</strong> />

-<<strong>br</strong> />

(BillWatter.~on.o araque dos transtornados monstros de "t:\.Ie<<strong>br</strong> />

mutantes assassinos. São Paulo:B~ 1994.v. 1.p. 5.)<<strong>br</strong> />

2 - O trecho, a seguir, faz parte da letra de uma das músicas de Adoniran Barbosa.<<strong>br</strong> />

"Domingo nós fumus<<strong>br</strong> />

Num samba no Bexiga<<strong>br</strong> />

Na rua Major<<strong>br</strong> />

Na casa do Nicola<<strong>br</strong> />

A "mezza notte o'clock"<<strong>br</strong> />

Saiu uma <strong>br</strong>uta duma <strong>br</strong>iga<<strong>br</strong> />

Era só pizza que avoava<<strong>br</strong> />

Junto coas <strong>br</strong>ajola."<<strong>br</strong> />

Há, na música, uma variante do português que mistura:<<strong>br</strong> />

a) a fala do caipira e gírias<<strong>br</strong> />

b) gírias e fala coloquial<<strong>br</strong> />

c) a fala do caipira e do italiano<<strong>br</strong> />

d) a fala do italiano e jargão<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------


Respostas<<strong>br</strong> />

1) b 2) c<<strong>br</strong> />

Texto Argumentativo Oral<<strong>br</strong> />

Em situações cotidianas de <strong>com</strong>unicação em conversas <strong>com</strong> familiares, professores, amigos e colegas,<<strong>br</strong> />

opinamos so<strong>br</strong>e os mais diferentes assuntos. Em algumas delas, principalmente quando há divergência de<<strong>br</strong> />

idéias, costumamos debater e argumentar a fim de convencer o interlocutor de que temos razão ou de que<<strong>br</strong> />

nosso ponto de vista é melhor. .<<strong>br</strong> />

Nessas ocasiões, estamos produzindo um texto argumentativo oral, isto é, um tipo de texto que tem<<strong>br</strong> />

por finalidade persuadir, convencer o interlocutor .<<strong>br</strong> />

.Características do texto argumentativo oral<<strong>br</strong> />

• Texto de intenção persuasiva, seu objetivo é defender um ponto de vista so<strong>br</strong>e determinado assunto e<<strong>br</strong> />

convencer o (a) interlocutor (a);<<strong>br</strong> />

• Txposição das idéias <strong>com</strong> base em argumentos;<<strong>br</strong> />

• Marcas de apoio ou refutação às idéias do (s) interlocutor (es);<<strong>br</strong> />

• Linguagem culta ou coloquial, menos ou mais formal, dependendo da situação, marcas de oralidade;<<strong>br</strong> />

.• Presença de expressões de opinião, <strong>com</strong>o "eu penso que, na minha opinião, discordo de ....";<<strong>br</strong> />

• Tempos verbais predominantemente no presente do indicativo.<<strong>br</strong> />

Texto. Argumentativo Escrito<<strong>br</strong> />

°texto argumentativo escrito deve ser constituído de três partes na sua estrutura: a introdução, em<<strong>br</strong> />

que o autor apresenta a idéia principal, isto é, expõe seu ponto de vista so<strong>br</strong>e o tema em discussão; o<<strong>br</strong> />

desenvolvimento, em que o autor expõe os argumentos para defender e fundamentar a idéia principal; e a<<strong>br</strong> />

conclusão, em que a idéia principal é retomada e confirmada.<<strong>br</strong> />

Características do texto argumentativo escrito;<<strong>br</strong> />

• texto de intenção persuasiva;<<strong>br</strong> />

• defende-se um ponto de vista so<strong>br</strong>e determinado assunto;<<strong>br</strong> />

• o ponto de vista é fundamental <strong>com</strong> argumentos;<<strong>br</strong> />

• linguagem normalmente de acordo <strong>com</strong> o padrão culto formal da língua;<<strong>br</strong> />

• o autor pode colocar-se de modo pessoal (em 1 a pessoa) ou de modo impessoal (em 3 a pessoa),<<strong>br</strong> />

dependendo de sua intenção de quem são os interlocutores e do veículo do texto;<<strong>br</strong> />

• presença de palavras e expressões que introduzem opiniões pessoais (na minha opinião, gostaria de<<strong>br</strong> />

lem<strong>br</strong>ar que, penso que ...) ou impessoais (é provável que, é possível que, não se pode esquecer que,<<strong>br</strong> />

convém lem<strong>br</strong>ar que ...)<<strong>br</strong> />

Figuras de Linguagem<<strong>br</strong> />

Figuras são aspectos que a linguagem assume <strong>com</strong> objetivo de melhor expressar-se ou para dar um<<strong>br</strong> />

teor, um nível mais emotivo, irônico, reticente, etc. às frases.<<strong>br</strong> />

FIGURAS DE PALAVRAS<<strong>br</strong> />

METÁFORA - estabelece semelhanças entre as palavras. É um tipo de <strong>com</strong>paração implícita mental<<strong>br</strong> />

por analogia.<<strong>br</strong> />

Exemplos: Considero VOCÊ um MONSTRO.<<strong>br</strong> />

"Lá fora a NOITE é um PULMÃO OFEGANTE"<<strong>br</strong> />

COMPARAÇÃO - é a <strong>com</strong>paração explicita, através da palavra COMO, TAL QUAL, etc.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

Considero você MAU COMO um MONSTRO.<<strong>br</strong> />

"Lá fora a noite é COMO um pulmão ofegante.<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------


METONíMIA - é a utilização de uma palavra, ou da parte da significação da palavra a fim de passarmos<<strong>br</strong> />

uma idéia.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

V. EX 8 . não tem filho que lhe vingue as CÃS. (CÃS por velhice )<<strong>br</strong> />

Sempre li MACHADO DE ASSIS. (MACHADO DE ASSIS por livros)<<strong>br</strong> />

O PAís inteiro revoltou-se <strong>com</strong> o fato. (PAís por habitantes do país)<<strong>br</strong> />

João é bom GARFO. (GARFO por gostar de <strong>com</strong>er bastante)<<strong>br</strong> />

Não tinha TETO para morar. (TETO por habitação)<<strong>br</strong> />

O tinir dos CRISTAIS alegrava a festa. (CRISTAIS por copos)<<strong>br</strong> />

PERíFRASE - é quando refiro-me aos seres por uma qualidade, um atributo peculiar.<<strong>br</strong> />

Exemplos: O REI DAS SELVAS fora caçado. (= leão).<<strong>br</strong> />

A CIDADE LUZ gerou filósofos. (= Paris).<<strong>br</strong> />

A CIDADE MARAVILHOSA já não é a mesma. (= Rio de Janeiro)<<strong>br</strong> />

FIGURAS DE CONSTRUÇÃO; OU SINTAXE<<strong>br</strong> />

Estão relacionadas à ordem e à estrutura nas frases; a alteração da ordem das palavras, das normas<<strong>br</strong> />

gramaticais, etc.<<strong>br</strong> />

ELlPSE - omissão de um termo que pode ser subtendido; essa omissão, geralmente, vem denunciada<<strong>br</strong> />

por vírgula.<<strong>br</strong> />

Exemplos: "Eu me dedico à dança e ele, à música".<<strong>br</strong> />

PLEONASMO - utilização de palavras redundantes a fim de obter um determinado efeito.<<strong>br</strong> />

Exemplos: "Vi <strong>com</strong> estes OLHOS que a terra há de <strong>com</strong>er".<<strong>br</strong> />

"Hoje SONHEI um S~NHO acordado".<<strong>br</strong> />

SILEPSE - espécie de concordância feita a nível mental; a nível semântico e não <strong>com</strong> os termos da<<strong>br</strong> />

frase. Há 3 tipos de SILEPSE:<<strong>br</strong> />

indica:<<strong>br</strong> />

Silepse de número (singular/plural) - concorda não <strong>com</strong> à palavra em si, mas <strong>com</strong> a idéia que a palavra<<strong>br</strong> />

O exército marchou. Fugiram do inimigo.<<strong>br</strong> />

Palavra no singular<<strong>br</strong> />

indicando quantidade<<strong>br</strong> />

Verbo concorda <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

quantidade que a palavra indica.<<strong>br</strong> />

Silepse de gênero (feminino/masculino) - concorda <strong>com</strong> a idéia não expressa pela palavra:<<strong>br</strong> />

A GENTE era mais ATENTO aos detalhes.<<strong>br</strong> />

Concorda <strong>com</strong> as pessoas do gênero<<strong>br</strong> />

masculino às quais as palavras referem-se.<<strong>br</strong> />

TODOS os <strong>br</strong>asileiros SOMOS criativos.<<strong>br</strong> />

Sugere o verbo<<strong>br</strong> />

na 3 8 p.pl.<<strong>br</strong> />

verbo na 1 8 p.pl<<strong>br</strong> />

a pessoa inclui-se na frase.<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------


ALlTERAÇÃO - é a repetição de sons em várias palavras a fim de se obter uma determinada intençã.o.<<strong>br</strong> />

Exemplos: "Toda §ente hornenaqgia Januário na Janela"<<strong>br</strong> />

"Eedro Eedreiro Eenseiro esperando"<<strong>br</strong> />

AssíNDETO - é a omissão do conectivo na frase.<<strong>br</strong> />

Exemplos: "Vim, vi, venci".<<strong>br</strong> />

"Canto, Dançou, Apareceu ..."<<strong>br</strong> />

POLlssíNDETO - e a repetição enfática do conectivo.<<strong>br</strong> />

Exemplos: "!; dança "!;" pula "!;" solta-se no meio da rua.<<strong>br</strong> />

HIPÉRBATO, INVERSÃO, SíNQUESE - as palavras são dispostas em uma ordem indireta na frase;<<strong>br</strong> />

não obedecendo a uma estrutura gramatical.<<strong>br</strong> />

Exemplo: "Lícias, pastor, enquanto o sol recebe mugindo o doce armento e ao longe espraia, em sede<<strong>br</strong> />

a<strong>br</strong>asa, qual de amor por Febe, em sedetambém, sede maior desmaia".<<strong>br</strong> />

(NA ORDEM DIRETA)<<strong>br</strong> />

O pastor Lícias, enquanto o doce armento mugindo recebe o sol e,espraia ao longe, a<strong>br</strong>asa em sede<<strong>br</strong> />

também, sede maior.<<strong>br</strong> />

FIGURAS DE PENSAMENTO<<strong>br</strong> />

- Dizem respeito à diferença entre o que se escreve e a real intenção de quem transmite a idéia. Entre as<<strong>br</strong> />

principais temos:<<strong>br</strong> />

IRONIA - sugere uma outra idéia, geralmente, de deboche, além do que está escrito.<<strong>br</strong> />

Exemplos: "Era tão linda que matara até defunto".<<strong>br</strong> />

ANTíTESE - é a aproximação de palavras opostas.<<strong>br</strong> />

Exemplo: "Todo SORRISO é feito de mil prantos.<<strong>br</strong> />

EUFEMISMO - é o a<strong>br</strong>andamento da informação.<<strong>br</strong> />

Exemplos: "Ele entregou a alma a Deus":<<strong>br</strong> />

"Júlio contraiu o Mal de Hansen".<<strong>br</strong> />

HIPÉRBOLE - é a afirmação exagerada de uma idéia.<<strong>br</strong> />

Exemplos: "Vim voando, assim que soube".<<strong>br</strong> />

"Comeu um boi, sozinho".<<strong>br</strong> />

PROSOPOPÉIA OU PERSONIFICAÇÃO - confere aos seres inanimados ou aos animais características<<strong>br</strong> />

humanas.<<strong>br</strong> />

Exemplo: "O frio bateu à porta" .<<strong>br</strong> />

. "O sol enraivecido queimava as plantas teimosas em viver".<<strong>br</strong> />

APÓSTROFE - é a interrupção a<strong>br</strong>upta que se faz no discurso, dirigindo-se a pessoas ou situações<<strong>br</strong> />

ausentes.<<strong>br</strong> />

Exemplo: "Só era pesada a palmatória, e ainda assim ...<<strong>br</strong> />

Ó palmatória, terror dos meus dias pueris".<<strong>br</strong> />

CLlMAX - é a gradação de uma idéia, até seu ponto máximo.<<strong>br</strong> />

Exemplo: "O soldado foi um forte, um <strong>br</strong>avo, um herói"<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------


Ensino Médio /,/,/v,/,/,/,/,/,/,/,/,/,/,/v,/,/,/ <strong>Português</strong><<strong>br</strong> />

EXERCíCIOS<<strong>br</strong> />

1. Relacione as colunas, identificando as figuras de linguagem nos versos de Chico Buarque de<<strong>br</strong> />

Holanda:<<strong>br</strong> />

a) - Clímax<<strong>br</strong> />

b) - Eufemismo<<strong>br</strong> />

c) - Antítese<<strong>br</strong> />

d) - Metonímia<<strong>br</strong> />

e) - Aliteração<<strong>br</strong> />

f) - Hipérbole<<strong>br</strong> />

g) -Ironia<<strong>br</strong> />

h) - Polissíndeto<<strong>br</strong> />

i ) - Assíndeto<<strong>br</strong> />

j) - Metáfora<<strong>br</strong> />

1 - ( ) "E cada filho seu <strong>com</strong>o se fosse o único".<<strong>br</strong> />

2 - ( ) "Eu só sei que falava e cheirava e gostava de mar".<<strong>br</strong> />

3 - ( ) e ( ) "Quando vou de bar em bar, viro a mesa, berro, bebo e <strong>br</strong>igo".<<strong>br</strong> />

4 - ( ) "Dorme, minha pequena, não vale a pena despertar".<<strong>br</strong> />

5 - ( ) "Um crime pra <strong>com</strong>entar e um samba pra discutir".<<strong>br</strong> />

6 - ( ) "Morreu na contramão atrapalhando o tráfego".<<strong>br</strong> />

7 - ( ) "E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir".<<strong>br</strong> />

8 - ( ) "Pedro pedreiro, penseiro esperando o trem" .<<strong>br</strong> />

. 9- ( ) "Agonizou no meio do passeio náufrago".<<strong>br</strong> />

10 - ( ) "Me sacode às 6 horas da manhã".<<strong>br</strong> />

2. Reconheça as figuras que aparecem nas frases seguintes e relacione-as de acordo <strong>com</strong> o código:<<strong>br</strong> />

a) metáfora<<strong>br</strong> />

b) prosopopéia<<strong>br</strong> />

c) metonímia<<strong>br</strong> />

d) aliteração<<strong>br</strong> />

e) silepse de gênero.<<strong>br</strong> />

) silepse de número<<strong>br</strong> />

g) silepse de pessoa<<strong>br</strong> />

h) pleonasmo<<strong>br</strong> />

) "Grande parte dos espectadores retiraram-se".<<strong>br</strong> />

) Bebi um martini.<<strong>br</strong> />

) Porto Alegre é bela.<<strong>br</strong> />

) Os "paulistas" somos trabalhadores.<<strong>br</strong> />

) 'Lá fora a noite é um pulmão ofegante". (Fernando Namora)<<strong>br</strong> />

) "As florestas ergueram os <strong>br</strong>aços peludos".<<strong>br</strong> />

) "Fogem, fluidas, fluindo à fina flor dos fenos".<<strong>br</strong> />

) Vi <strong>com</strong> estes olhos.<<strong>br</strong> />

3. Relacione de acordo <strong>com</strong> o código:<<strong>br</strong> />

a) ironia<<strong>br</strong> />

b) eufemismo<<strong>br</strong> />

c) antítese<<strong>br</strong> />

d) paradoxo<<strong>br</strong> />

e) hipérbole<<strong>br</strong> />

( ) Estou morto de fome.<<strong>br</strong> />

( - ) Ele <strong>com</strong>e tão pouco que qualquer dia poderá estourar.<<strong>br</strong> />

( ) "Damos pouco a Deus para receber muito.<<strong>br</strong> />

( ) "O nada é tudo".<<strong>br</strong> />

( ) Ele não ouve.<<strong>br</strong> />

Respostas:<<strong>br</strong> />

1) F, H, I, A, D, C, G, B, R, I, F<<strong>br</strong> />

2) F, C, E, G, A<<strong>br</strong> />

3) E, A, C, D, B<<strong>br</strong> />

l<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------<<strong>br</strong> />

"


PRONOMES<<strong>br</strong> />

EMPREGO DOS PRONOMES<<strong>br</strong> />

Eu vi a caneta, ELA estava em cima da estante.<<strong>br</strong> />

A palavra "ela" está substituindo, na frase, a palavra CANETA. Dizemos então que ELA é pronome<<strong>br</strong> />

porque substitui um nome. Além de substituir o pronome faz referência ao nome: (ESTE moço é o José?)<<strong>br</strong> />

"Pronome é a palavra que denota o ente ou a ele se refere, considerando-se apenas <strong>com</strong>o pessoa do<<strong>br</strong> />

discurso." (Said Ali) .<<strong>br</strong> />

Os pronomes classificam-se em:<<strong>br</strong> />

Pessoal Demonstrativo<<strong>br</strong> />

Possessivo Indefinido<<strong>br</strong> />

Interrogativo<<strong>br</strong> />

Relativo<<strong>br</strong> />

PESSOAIS - substituem os nomes e representam as pessoas gramaticais. As pessoas gramaticais são as<<strong>br</strong> />

seguintes:<<strong>br</strong> />

1 a pessoa: eu, nós (a que fala)<<strong>br</strong> />

2 a pessoa: tu, vós (<strong>com</strong> quem se fala)<<strong>br</strong> />

3 a pessoa: ele(s), ela(s) (de quem se fala)<<strong>br</strong> />

Quadro dos pronomes pessoais<<strong>br</strong> />

Observações<<strong>br</strong> />

Do caso reto<<strong>br</strong> />

do caso oblíquo<<strong>br</strong> />

Atonos Tônicos<<strong>br</strong> />

(sem preposição) (<strong>com</strong> preposição)<<strong>br</strong> />

singular<<strong>br</strong> />

Eu me mim<<strong>br</strong> />

Tu te ti<<strong>br</strong> />

Ele/Ela se, o, a, lhe si, ele, ela<<strong>br</strong> />

plural<<strong>br</strong> />

Nós nós nós<<strong>br</strong> />

Vós vós vós<<strong>br</strong> />

Eles/Elas se, os, as, Ihes si, ele, elas<<strong>br</strong> />

Pronomes pessoais de tratamento<<strong>br</strong> />

Vossa Alteza (VA) - Príncipes, Duques<<strong>br</strong> />

Vossa Majestade (VM.) - Reis<<strong>br</strong> />

Vossa Santidade (VS.) - Papas<<strong>br</strong> />

Vossa Eminência (VEma) - Cardeais<<strong>br</strong> />

Vossa Excelência(V Exa) - Autoridades em geral<<strong>br</strong> />

1 - Os pronomes oblíquos átonos podem indicar uma ação reflexiva, nesse caso, são chamados PRONOMES<<strong>br</strong> />

REFLEXIVOS.<<strong>br</strong> />

Ela feriu-SE - <strong>com</strong> o garfo.<<strong>br</strong> />

Eu ME penteei.<<strong>br</strong> />

2 - As formas de tratamento terão os verbos conjugados na 3 a pessoa do singular e não na 2 a pessoa do<<strong>br</strong> />

singular.<<strong>br</strong> />

Vossa Alteza saiu a pé.<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------


3 - O pronome reto só pode ser usado na função sintática de SUJEITO, os oblíquos não poderão ter essa<<strong>br</strong> />

função sintática. .<<strong>br</strong> />

Ana trouxe o exercício para EU fazer.<<strong>br</strong> />

Ana trouxe o exercício para MIM?<<strong>br</strong> />

2 - POSSESSIVOS - referem-se às pessoas gramaticais, indicam posse.<<strong>br</strong> />

SUA mão está suja.<<strong>br</strong> />

Singular<<strong>br</strong> />

1 a pessoa - meu, minha, meus, minhas<<strong>br</strong> />

2 a pessoa - teu, tua, teus, tuas<<strong>br</strong> />

3 a pessoa - . seu, sua, seus, suas<<strong>br</strong> />

Plural<<strong>br</strong> />

1 a pessoa - nosso(s), nossa(s)<<strong>br</strong> />

2 a pessoa - vosso(s), vossa(s)<<strong>br</strong> />

3 a pessoa - seu, sua, seus, suas<<strong>br</strong> />

Observação - o verbo deverá ficar na 3 a pessoa do singular..<<strong>br</strong> />

Seu carro foi roubado.<<strong>br</strong> />

3 - DEMOSNTRATIVOS - indicam a posição dos entes.<<strong>br</strong> />

Observações<<strong>br</strong> />

A casa é AQUELA<<strong>br</strong> />

Variáveis Invariáveis<<strong>br</strong> />

este, estes, esta, estas isto<<strong>br</strong> />

esse, esses, essa, essas isso<<strong>br</strong> />

aquele, aqueles, aquela, aquelas aquilo<<strong>br</strong> />

1 - Os demonstrativos aquele (s), aquela(s) e aquilo usados para indicar objetos distantes de quem fala/ouve.<<strong>br</strong> />

AQUELE homem lá é seu pai?<<strong>br</strong> />

2 - Os demonstrativos esse(s), essa(s) e isso são usados para indicar que o objeto está próximo de quem ouve.<<strong>br</strong> />

Esse lápis ao seu lado é meu.<<strong>br</strong> />

3 - Os demonstrativos este(s), esta(s) e isto são usados para indicar objetos próximos de quem fala.<<strong>br</strong> />

ISTO aqui <strong>com</strong>igo é o grande segredo.<<strong>br</strong> />

4 - Certas palavras também funcionam <strong>com</strong>o pronomes demonstrativos em determinados contextos: (o) (s).<<strong>br</strong> />

a(s), mesmo(s), mesma(s), semelhante(s), tal e tais.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

Elas afirmaram os MESMOS fatos.<<strong>br</strong> />

TAL assunto não me diz respeito.<<strong>br</strong> />

--------------------~~~--------------------


4 -INDEFINIDOS - referem-se à 3 a pessoa gramatical de forma vaga, quando esta não estiver determinada.<<strong>br</strong> />

Variáveis invariáveis<<strong>br</strong> />

algum, alguma<<strong>br</strong> />

alguns, algumas alguém<<strong>br</strong> />

nenhum, nenhuma ninguém<<strong>br</strong> />

nenhuns, nenhumas tudo<<strong>br</strong> />

todo(s), toda(s) outrem<<strong>br</strong> />

outro(s),outra(s) nada<<strong>br</strong> />

muito(s), muita(s) cada<<strong>br</strong> />

pouco(s), pouca(s) algo<<strong>br</strong> />

certo(s), certa(s)<<strong>br</strong> />

tanto(s), tanta(s)<<strong>br</strong> />

quanto (s), quanta (s)<<strong>br</strong> />

qualquer, quaisquer<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

MUITAS pessoas viajaram nas férias.<<strong>br</strong> />

ALGUEM chegou.<<strong>br</strong> />

5 -INTERROGATIVOS - são utilizados para perguntas direta ou indireta.<<strong>br</strong> />

Exemplo:<<strong>br</strong> />

QUEdia é hoje?<<strong>br</strong> />

Quero saber QUAL moça foi campeã.<<strong>br</strong> />

6 - RELATIVOS - referem-se um substantivo anterior, já expresso na frase.<<strong>br</strong> />

Observações<<strong>br</strong> />

Variável invariável<<strong>br</strong> />

o qual, os quais<<strong>br</strong> />

a qual, as quais que<<strong>br</strong> />

cujo, cujos quem<<strong>br</strong> />

cuja, cujas onde<<strong>br</strong> />

quanto, quantos<<strong>br</strong> />

quanta, quantas<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

Eu vi a MOCA. A MOCA saiu.<<strong>br</strong> />

Eu vi a moça QUE saiu.<<strong>br</strong> />

(a qual)<<strong>br</strong> />

1 - O s relativos cujo(s), cuja(s) serão usados quando houver um sentido de POSSE.<<strong>br</strong> />

Exemplo:<<strong>br</strong> />

Meu aluno foi reprovado.<<strong>br</strong> />

O pai dele é professor.<<strong>br</strong> />

Reunindo as duas frases, temos:<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------


o aluno CUJO pai é o professor foi reprovado.<<strong>br</strong> />

João é advogado.<<strong>br</strong> />

Estivemos em SEU escritório.<<strong>br</strong> />

João em CUJO escritório estivemos é advogado.<<strong>br</strong> />

2 - O pronome relativo QUEM será usado antes de palavras referentes a pessoas <strong>com</strong> preposição.<<strong>br</strong> />

A moça a QUEM me referi é Ana.<<strong>br</strong> />

EXERCíCIOS<<strong>br</strong> />

1. Em "V.M. é esperado no salão no<strong>br</strong>e", o pronome de tratamento refere-se a um:<<strong>br</strong> />

a) papa c) reitor de universidade<<strong>br</strong> />

b) sacerdote d) rei<<strong>br</strong> />

2. Em todas as frases a seguir há um pronome demonstrativo, exceto em:<<strong>br</strong> />

a) Eu não posso fazer esse trabalho sozinho.<<strong>br</strong> />

b) Todos os que a viram, acharam-na simpática.<<strong>br</strong> />

c) Ele não esperava encontrar exatamente tal pessoa na festa.<<strong>br</strong> />

d) Aqueles amigos me prepararam uma bela surpresa.<<strong>br</strong> />

3. Associe corretamente as colunas:<<strong>br</strong> />

a) V Mag. a<<strong>br</strong> />

( ) príncipe<<strong>br</strong> />

b) V Exma ( ) papa<<strong>br</strong> />

c) VS. ( ) reitor de universidade<<strong>br</strong> />

d) VA ( ) cardeal<<strong>br</strong> />

4. Assinale a opção em que houve erro ao substituir a expressão grifada pelo pronome oblíquo:<<strong>br</strong> />

a) "antecederam a Segunda Guerra Mundial"/ antecederam-lhe.<<strong>br</strong> />

b) "iniciando a série de science - fiction"/ iniciando-a.<<strong>br</strong> />

c) "procuraram descrever a sociedade do futuro"/ procuraram descrevê-Ia.<<strong>br</strong> />

d) "presenciava todos os atos individuais" presenciava-os.<<strong>br</strong> />

e) "caracterizam as modificações" caracterizam-nas.<<strong>br</strong> />

Respostas:<<strong>br</strong> />

1)d; 2)b; 3)d,c,a,b; 4)a<<strong>br</strong> />

ESCOLAS LITERÁRIAS E ESTILOS DE ÉPOCA<<strong>br</strong> />

"A poesia é indispensável. Se eu ao menos soubesse para que ..." (Jean Cocteau).<<strong>br</strong> />

Essa frase traduz bem um questionamento antigo: Por que fazemos arte? Muitos pensadores já<<strong>br</strong> />

articularam várias respostas, teorias, etc so<strong>br</strong>e o assunto mas nenhum pensamento ou teoria foi capaz de<<strong>br</strong> />

responder plenamente a essa pergunta. Mas isso não é tão importante assim. Quem nunca escreveu versos<<strong>br</strong> />

para seu amor? Ou arriscou alguns rabiscos so<strong>br</strong>e uma tela? Não importa a maneira, a qualidade, o instrumento,<<strong>br</strong> />

o que importa é que o ser humano possui necessidade de se integrar para <strong>com</strong>unicar seus pensamentos,<<strong>br</strong> />

idéias, críticas, etc.<<strong>br</strong> />

A Literatura é uma dessas formas de interagir, falar so<strong>br</strong>e o momento em que se vive. E será a História<<strong>br</strong> />

. erária que organizará todo um "conjunto de trabalhos literários de um país ou de uma época. "(Aurélio B.<<strong>br</strong> />

da).<<strong>br</strong> />

Cada momento histórico será expressado, evidenciado e refletirá so<strong>br</strong>e as manifestações humanas,<<strong>br</strong> />

seiarn elas, artísticas, científicas, técnicas, biológicas, etc. No caso especifico da arte, chamamos a isso de<<strong>br</strong> />

=5 "o de época.<<strong>br</strong> />

--------------------~~~----------------------


Estudaremos, a seguir os estilos de época que ocorreram no Brasil. Para fins didáticos sempre<<strong>br</strong> />

destacamos as características principais, os autores, as o<strong>br</strong>as e situamos esse estilo ao SEõ!U contexto<<strong>br</strong> />

histórico. Contudo, não pense que a História Literária é linear: "Começa aqui e termina lá". Nada disso; há<<strong>br</strong> />

continuações, interferências, fatos e estilos que não se agrupam em rótulos; o que fazemos é uma tentativa<<strong>br</strong> />

de selecionar as principais evidências para termos uma <strong>com</strong>preensão mais clara e crítica de todo nosso<<strong>br</strong> />

desenvolvimento cultural e veremos que a economia, a política, as descobertas cientificas estão sempre<<strong>br</strong> />

impulsionando uma nova manifestação artística.<<strong>br</strong> />

Leia essas definições importantes:<<strong>br</strong> />

1. A arte é o meio indispensável para essa união do indivíduo <strong>com</strong>o o todo; reflete a infinita capacidade<<strong>br</strong> />

humana para a associação, para a circulação de experiências e idéias. (Ernest Fischer)<<strong>br</strong> />

2. LITERATURA<<strong>br</strong> />

- Em latim literatura significa instrução, saber relacionado à arte de escrever e ler. No final do<<strong>br</strong> />

século XVII, a palavra Literatura passa a designar fenômeno literário, seja em prosa ou<<strong>br</strong> />

poesia.<<strong>br</strong> />

3. HISTÓRIA LITERÁRIA<<strong>br</strong> />

- Só apareceu formalmente no final do século XIX, a partir daí passou por várias definições e<<strong>br</strong> />

transformações.<<strong>br</strong> />

- Atualmente, defende-se a idéia de que a história literária deve procurar conhecer em<<strong>br</strong> />

profundidade os processos de desenvolvimento de uma dada época, levando sempre em<<strong>br</strong> />

conta que cada época possui uma literatura peculiar conforme os valores de cada região.<<strong>br</strong> />

4. ESTILOS DE ÉPOCA.<<strong>br</strong> />

u É a atitude de ul\:la cultura ou civilização <strong>com</strong> tendências próximas em literatura, pintura,<<strong>br</strong> />

música, teatro, etc." (Afrânio Coutinho)<<strong>br</strong> />

5. Lem<strong>br</strong>e-se de que a delimitação de um período literário exige o conhecimento das circunstâncias<<strong>br</strong> />

históricas gerais em que esse período se formou e se desenvolveu.<<strong>br</strong> />

Podemos dividir nossa História Literária em dois momentos importantes: antes da Independência e<<strong>br</strong> />

após a Independência: Era Colonial e Era Nacional. A 1 a sem o <strong>com</strong>promisso da visão do homem <strong>br</strong>asileiro.<<strong>br</strong> />

Na 2 a , um caminho para essa conquista.<<strong>br</strong> />

,<<strong>br</strong> />

.ERA COLONIAL Período ERA NACIONAL·<<strong>br</strong> />

rt<<strong>br</strong> />

8.<<strong>br</strong> />

w<<strong>br</strong> />

de<<strong>br</strong> />

Transição<<strong>br</strong> />

~<<strong>br</strong> />

.2 '"<<strong>br</strong> />

w."<<strong>br</strong> />

'"<<strong>br</strong> />

Quinhentismo Seiscentismo<<strong>br</strong> />

ou<<strong>br</strong> />

Barroco<<strong>br</strong> />

Setecentismo<<strong>br</strong> />

ou<<strong>br</strong> />

Arcadismo<<strong>br</strong> />

Romantism Realismo<<strong>br</strong> />

Naturalimo<<strong>br</strong> />

Simbolismo!<<strong>br</strong> />

Pré-<<strong>br</strong> />

Modernismo<<strong>br</strong> />

Modernismo<<strong>br</strong> />

Grandes Contra- lIuminismo Burguesia Isocialismo Pré-Guerra Nazismo<<strong>br</strong> />

navegações<<strong>br</strong> />

n;<<strong>br</strong> />

'5 Companhia<<strong>br</strong> />

c<<strong>br</strong> />

de Jesus<<strong>br</strong> />

:;: '"<<strong>br</strong> />

tU<<strong>br</strong> />

E<<strong>br</strong> />

~<<strong>br</strong> />

o<<strong>br</strong> />

c<<strong>br</strong> />

c. '"<<strong>br</strong> />

-Reforma<<strong>br</strong> />

Portugal sob<<strong>br</strong> />

domínio<<strong>br</strong> />

Espanhol<<strong>br</strong> />

Rev. Indústria<<strong>br</strong> />

Rev. Francesa<<strong>br</strong> />

Independência<<strong>br</strong> />

EUA<<strong>br</strong> />

Guerras<<strong>br</strong> />

Napoleõnicas<<strong>br</strong> />

no poder<<strong>br</strong> />

Liberalismo<<strong>br</strong> />

burguês<<strong>br</strong> />

Evolucionismo<<strong>br</strong> />

Positivismo<<strong>br</strong> />

lutas<<strong>br</strong> />

anti-burguesas<<strong>br</strong> />

2<<strong>br</strong> />

I Guerra<<strong>br</strong> />

Mundial<<strong>br</strong> />

Freud, e a<<strong>br</strong> />

psicanálise<<strong>br</strong> />

Rev. Russa<<strong>br</strong> />

Vanguardas<<strong>br</strong> />

Facismo<<strong>br</strong> />

11Guerra<<strong>br</strong> />

Mundial<<strong>br</strong> />

Guerra<<strong>br</strong> />

Fria<<strong>br</strong> />

a Rev.<<strong>br</strong> />

Industrial<<strong>br</strong> />

E<<strong>br</strong> />

ü;<<strong>br</strong> />

.;;; literatura<<strong>br</strong> />

~<<strong>br</strong> />

!Xl informativa<<strong>br</strong> />

E literatura<<strong>br</strong> />

Invasões<<strong>br</strong> />

holandesas<<strong>br</strong> />

Ciclo da<<strong>br</strong> />

mineração<<strong>br</strong> />

Inconfidência<<strong>br</strong> />

Corte<<strong>br</strong> />

Portuguesa<<strong>br</strong> />

no RJ<<strong>br</strong> />

11Império<<strong>br</strong> />

Guerra do<<strong>br</strong> />

Paraguai<<strong>br</strong> />

lutas<<strong>br</strong> />

abolicionistas<<strong>br</strong> />

Abolição<<strong>br</strong> />

República<<strong>br</strong> />

Romance<<strong>br</strong> />

realista<<strong>br</strong> />

Romance<<strong>br</strong> />

Governo<<strong>br</strong> />

de Floriano<<strong>br</strong> />

Revolta da<<strong>br</strong> />

Armada<<strong>br</strong> />

Revolta de<<strong>br</strong> />

Ditadura de<<strong>br</strong> />

Vargas<<strong>br</strong> />

Semana de<<strong>br</strong> />

Arte Moderna<<strong>br</strong> />

As Gerações<<strong>br</strong> />

~<<strong>br</strong> />

o<<strong>br</strong> />

c:<<strong>br</strong> />

n. '"<<strong>br</strong> />

dos Jesuitas<<strong>br</strong> />

Grupo<<strong>br</strong> />

Baiano<<strong>br</strong> />

Mineira<<strong>br</strong> />

Grupo<<strong>br</strong> />

Mineiro<<strong>br</strong> />

Independência<<strong>br</strong> />

Regências<<strong>br</strong> />

Literatura<<strong>br</strong> />

nacional<<strong>br</strong> />

naturalista<<strong>br</strong> />

Poesia<<strong>br</strong> />

pamasiana<<strong>br</strong> />

Canudos modernistas<<strong>br</strong> />

--------------------~~~,---------------------


Vejamos, agora, alguns autores e suas o<strong>br</strong>a:<<strong>br</strong> />

1- Gregório de Matos<<strong>br</strong> />

(Salvador BA, 1633 - Recife - PE, 1696)<<strong>br</strong> />

Greqório de Matos Guerra éo autor mais representativo do período Barroco. É poeta lírico, satírico e<<strong>br</strong> />

religioso. Ficou conhecido <strong>com</strong>o o Boca do Inferno.<<strong>br</strong> />

Barroco<<strong>br</strong> />

A designação de Barroco chega a ser ambígua, sendo sinônimo de bizarro. A literatura barroca é fruto<<strong>br</strong> />

do conflito característico de sua época. Pressionados pela Igreja e pelo racionalismo, o homem perde-se entre<<strong>br</strong> />

dois pólos opostos:<<strong>br</strong> />

Salvação X pecado<<strong>br</strong> />

Céu X inferno<<strong>br</strong> />

Espírito X carne<<strong>br</strong> />

FéX razão<<strong>br</strong> />

leia o soneto a seguir:<<strong>br</strong> />

Descreve o que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia de mais enredada por menos confusa.<<strong>br</strong> />

A cada conto um grande conselheiro;<<strong>br</strong> />

Que nos quer governar a cabana, e vinha,<<strong>br</strong> />

Não sabem governar sua cozinha,<<strong>br</strong> />

E podem governàr o mundo inteiro.<<strong>br</strong> />

Em cada porta um bem freqüentado olheiro;<<strong>br</strong> />

Que a vida do vizinho, e da vizinha<<strong>br</strong> />

Pesquisa, escuta, esperta, e esquadrinha.<<strong>br</strong> />

Para a levar à Praça, e ao terreiro.<<strong>br</strong> />

Muitos mulatos desavergonhados,<<strong>br</strong> />

Trazidos pelos pés os homens no<strong>br</strong>es,<<strong>br</strong> />

Postas nas palmas toda a picardia.<<strong>br</strong> />

Estupendas usuras nos mercados.<<strong>br</strong> />

Todos, os que não furtam, muito po<strong>br</strong>es,"<<strong>br</strong> />

E eis aqui a cidade da Bahia.<<strong>br</strong> />

Comentário<<strong>br</strong> />

Gregório de Matos<<strong>br</strong> />

O texto retrata um quadro social: alguns detalhes da sociedade baiana do século XVII são<<strong>br</strong> />

impiedosamente retratados. Mostra o preconceito contra os mulatos que cheios de manhas e insolência tiram<<strong>br</strong> />

vantagens dos homens no<strong>br</strong>es numa visão conservadora que identifica a no<strong>br</strong>eza <strong>com</strong>o detentora de privilégios<<strong>br</strong> />

autênticos .<<strong>br</strong> />

. 2 - Casimiro de A<strong>br</strong>eu<<strong>br</strong> />

Romantismo<<strong>br</strong> />

(São João da Barra - RJ, 1837 - Nova Friburgo- RJ, 1860)<<strong>br</strong> />

Casimiro José Marques de A<strong>br</strong>eu, poeta lírico e melancólico, pertenceu à 2 a geração do Romantismo.<<strong>br</strong> />

Seus versos impressionaram pela espontaneidade e pela simplicidade.<<strong>br</strong> />

Os principais temas das <strong>com</strong>posições poéticas desse período giram em torno de:egocentrismo,<<strong>br</strong> />

dúvidas, tristezas, pessimismo, desenganos, tédios, etc. O tema predileto dos poetas é a fuga da realidade.<<strong>br</strong> />

Como conseqüência dessa total insatisfação, há a morte prematura de um grande número de jovens (entre 20<<strong>br</strong> />

e 30 anos), constituindo-se num verdadeiro "mal do século".<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------


Leia o poema a seguir<<strong>br</strong> />

Meus oito anos<<strong>br</strong> />

Oh! souvenírs: Printemps! Auroresl<<strong>br</strong> />

V. Hugo<<strong>br</strong> />

Oh! Que saudades que tenho<<strong>br</strong> />

Da aurora da minha vida,<<strong>br</strong> />

De minha infância querida<<strong>br</strong> />

Que os anos não trazem mais!<<strong>br</strong> />

Que amor, que sonhos, que flores,<<strong>br</strong> />

Naquelas tardes fagueiras<<strong>br</strong> />

A som<strong>br</strong>a das bananeiras,<<strong>br</strong> />

Debaixo dos laranjais,<<strong>br</strong> />

Como são belos os dias<<strong>br</strong> />

Do despontar da existência!<<strong>br</strong> />

- Respira a alma inocência<<strong>br</strong> />

Como perfumes a flor;'<<strong>br</strong> />

O mar é - lago sereno,<<strong>br</strong> />

O céu - um manto azulado,<<strong>br</strong> />

O mundo - um sonho dourado,<<strong>br</strong> />

A vida - um hino d'am?r!<<strong>br</strong> />

Que auroras, que sol, que vida<<strong>br</strong> />

Que noites de melodia<<strong>br</strong> />

Naquela doce alegria,<<strong>br</strong> />

Naquele ingênuo folgar!<<strong>br</strong> />

O céu bordado d'estrelas,<<strong>br</strong> />

A terra de aromas cheia,<<strong>br</strong> />

As ondas beijando a areia<<strong>br</strong> />

E a lua beijando o mar!<<strong>br</strong> />

Oh! Dias da minha infância!<<strong>br</strong> />

Oh! Meu céu de primavera!<<strong>br</strong> />

Que doce a vida não era<<strong>br</strong> />

Nessa risonha manhã!<<strong>br</strong> />

Em vez de mágoas de agora,<<strong>br</strong> />

Eu tinha nessas delícias<<strong>br</strong> />

De minha mãe as carícias<<strong>br</strong> />

E beijos de minha irmã!<<strong>br</strong> />

Livre filho das montanhas,<<strong>br</strong> />

Eu ia bem satisfeito, Da camisa abeto o peito,<<strong>br</strong> />

- Pés descalços, <strong>br</strong>aços nus<<strong>br</strong> />

Correndo pelas campinas<<strong>br</strong> />

A roda das cachoeiras,<<strong>br</strong> />

Atrás das asas, ligeiras<<strong>br</strong> />

Das borboletas azuis! .<<strong>br</strong> />

(In. Antonio Candido e J. A. Castello op. Cit. p. 41).<<strong>br</strong> />

Comentário<<strong>br</strong> />

Nas o<strong>br</strong>as de Casimiro de A<strong>br</strong>eu, destaca-se a abordagem graciosa de certos temas, <strong>com</strong>o a infância,<<strong>br</strong> />

a pátria, a saudade, a solidão, a natureza, o amor.<<strong>br</strong> />

--------------------~~~---------------------<<strong>br</strong> />

.'


3 - Vinícius de Moraes<<strong>br</strong> />

(Rio de Janeiro, 1913 -1980)<<strong>br</strong> />

Vinícius de Moraes foi poeta, cronista, letrista de música popular. Fez parte da Segunda Fase do<<strong>br</strong> />

Modernismo Brasileiro, a Geração de 30.<<strong>br</strong> />

Modernismo<<strong>br</strong> />

Na Segunda fase do Modemismo, firmam-se e desenvolvem-se algumas das características marcantes<<strong>br</strong> />

da primeira fase (invenção rítmica, humor, temas do dia-a-dia, linguagem coloquial), mas ocorre também uma<<strong>br</strong> />

ampliação temática e uma diversificação de tendências.<<strong>br</strong> />

Leia o texto a seguir:<<strong>br</strong> />

A rosa de Hiroshima<<strong>br</strong> />

(Vinícius de Moraes)<<strong>br</strong> />

Pense nas crianças<<strong>br</strong> />

Mudas telepáticas<<strong>br</strong> />

Pensem nas meninas<<strong>br</strong> />

Cegas inexatas<<strong>br</strong> />

Pensem nas mulheres<<strong>br</strong> />

Rotas alteradas<<strong>br</strong> />

Pensem nas feridas<<strong>br</strong> />

Como rosas cálidas<<strong>br</strong> />

Masoh não se esqueçam<<strong>br</strong> />

Da rosa da rosa<<strong>br</strong> />

Da rosa de Hiroshima<<strong>br</strong> />

A rosa hereditária<<strong>br</strong> />

A rosa radioativa<<strong>br</strong> />

Estúpida e inválida<<strong>br</strong> />

A rosa <strong>com</strong> cirrose<<strong>br</strong> />

A anti-rosa atômica<<strong>br</strong> />

Sem cor sem perfume<<strong>br</strong> />

Sem rosa sem nada.<<strong>br</strong> />

Comentário<<strong>br</strong> />

Vinícius de Moraes também manifestou preocupações <strong>com</strong> os problemas sociais de sua época. O<<strong>br</strong> />

texto acima é muito bem construído em sua sonoridade às vezes delicada, às vezes áspera. O vocabulário e<<strong>br</strong> />

as imagens conseguem transmitir o que há de trágico e desumano na explosão da bomba atômica em<<strong>br</strong> />

Hiroshima, sem cair no sentimentalismo piegas.<<strong>br</strong> />

----------~--------~~~--------------------

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!