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P1-1ºB/Kelly<br />

ALUNO(A):_____________________________________________________________________________<br />

MARQUE COM LETRA DE FORMA A SUA TURMA 1º ANO<br />

01.<br />

INSTRUÇÕES: • Usar somente caneta esferográfica (azul ou preta) • Não usar calculadora • Não fazer perguntas<br />

• Não usar corretivo nem rasurar • A interpretação das questões faz parte da prova<br />

“O pensamento de Parmênides é imobilista. Para ele o ser é o não-ser não é. As mudanças são<br />

apenas ilusões dos sentidos. A identidade das coisas não muda segundo a compreensão da razão. As coisas<br />

são enquanto nelas pensamos. Pensamos por substantivos com identidades e não por contradições. A fonte<br />

do ser, a certeza da existência das coisas vem pelo pensamento e não pelas sensações.”<br />

Explique o sentido da seguinte afi rmação de Parmênides: “ser e pensar são a mesma coisa”.<br />

QUESTÕES RESPONDIDAS A LÁPIS SERÃO ANULADAS<br />

18<br />

03<br />

NOTA<br />

Respostas possíveis:<br />

• Parmênides deposita sua confi ança na razão e não nos sentidos. Então, a certeza da existência provém do pensamento e não da<br />

experiência sensorial.<br />

• A existência é uma consequência do pensamento.<br />

• O ser é e o não ser não é, ou seja, as coisas são enquanto nelas pensamos.<br />

• Nada muda na dimensão do pensamento. Tudo permanece o mesmo. As mudanças são ilusões dos sentidos. As ideias, os<br />

substantivos, possuem identidade imutável.<br />

02.<br />

FILOSOFIA<br />

RAILTON<br />

Aponte três fatores determinantes que favoreceram o nascimento da fi losofi a na Grécia antiga, por volta do séc. VII a.C.<br />

Os fatores são:<br />

• A organização da grande Grécia em cidades-estado. Portanto a fi losofi a, como afi rma Vernant, é fi lha da “polis”.<br />

• A localização geográfi ca. A cidade Mileto, por exemplo, é banhada pelo Mar Egeu. Isso possibilitava o comércio marítimo e o<br />

intercâmbio cultural.<br />

• A escravidão que possibilitou o ócio (tempo livre para a produção cultural, artística, fi losófi ca, erudita) dos cidadãos que iniciaram<br />

a aventura do fi losofar.<br />

• A curiosidade, o espanto e o maravilhamento diante do Ser.<br />

• A rica tradição cosmogônica (mítico-poética) dos gregos.<br />

• A língua grega, rica de vocábulos e semanticamente adequada para o pensamento fi losófi co.<br />

2011


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03.<br />

Cronos recebendo uma pedra de Réia ao invés de Zeus O pensador de Rodin<br />

Explique como ocorreu na Grécia, a transição de pensamento cosmogônico para pensamento cosmológico.<br />

Possibilidades de resposta:<br />

* A cosmogonia era caracterizada pela compreensão mítica da realidade. O que ocorreu então, foi uma gradativa transição entre mito<br />

e logos (razão).<br />

* As explicações míticas não satisfaziam mais. Novas necessidades e questões surgiram com a “Polis”. Foi necessário então, ir<br />

além das respostas exclusivamente míticas. Os fi lósofos construíram uma nova forma de conhecimento racional, lógica, fi losófi cocientífi<br />

ca para explicar o funciomento do cosmo e os fenômenos.<br />

* Ocorreu uma transição gradual entre mito e razão. Os gregos, por uma série de motivos e fatores, construíram uma forma fi losófi ca,<br />

racional, de compreensão dos fenômenos da natureza. Os mitos já não satisfaziam mais as necessidades de compreensão da realidade.<br />

* O espanto, o maravilhamento, a curiosidade e tradição mítico-poética dos gregos, a localização geográfi ca, a polibilidade do ócio,<br />

riqueza semântica da língua grega e a formação das “Polis”, provocaram uma gradual transição entre uma compreensão exclusivaemnte<br />

mítica da realidade para uma nova compreensão fi losófi ca, racional e científi ca.<br />

04.<br />

Yin Yang<br />

Explique o que faz do pensamento de Heráclito uma forma dialética de ver a realidade.<br />

Possibilidade de resposta:<br />

• Heráclito assumiu a contradição como forma de pensamento, ou seja, para ele a composição da realidade era produzida a partir<br />

de ser e não ser.<br />

• Para Heráclito a realidade era constituída de contrários, ser e não ser.<br />

• Heráclito foi o primeiro que concebeu, compreendeu e pensou a realidade a partir da luta dos contrários, dos opostos. Eles é que<br />

causavam a harmonia do mundo, semelhantemente à ideia oriental de yin yang.<br />

• A realidade é construída a partir de tese e antítese, formando sínteses que assimilam a contradição e compõe uma nova ideia.<br />

• Nada é. Tudo é e não é ao mesmo tempo. A realidade é um fl uxo, um devir, um vir-a-ser constante, simbolizado pelo fogo.<br />

• O mesmo homem não pode banhar-se duas vezes no mesmo rio, dizia Heráclito. A realidade é um movimento constante de ser e<br />

não ser. O amor se torna ódio e o ódio se torna amor. O belo e o feio são duas faces da mesma realidade.<br />

• Não podemos pensar em dia sem pensar em noite, em luz sem pensar em treva. Essas ideias são dialeticamente a mesma coisa<br />

em constante devir, vir-a-ser.<br />

Ensino Médio e Pré-vestibular


P1-1ºB/Kelly<br />

05.<br />

Explique o que signifi ca ironia socrática e o seu objetivo.<br />

Possibilidades de resposta:<br />

• A ironia socrática é desencadeada por uma PERGUNTA. Sócrates pergunta, por exemplo, ao homem da justiça o que é a justiça.<br />

Ao ouvir sua resposta, elabora outras perguntas e expõe, ao fi nal do diálogo, a ignorância daquele que pensava ser sábio.<br />

• A ironia tem o sentido de pergunta que desencadeia um diálogo. Ela tem como objetivo demonstrar àquele que pensa ser um sábio,<br />

sua ignorância.<br />

• A ironia assume o sentido de pergunta que visa colocar em difi culdade o interlocutor de Sócrates tão cheio de certezas, demonstrando<br />

a ele que suas certezas não são tão certas o quanto pensava.<br />

06.<br />

Para o sofista Protágoras, o homem é a medida de todas as coisas<br />

Apresente as características fundamentais de um sofi sta grego e demonstre sua importância para as cidades-estado gregas.<br />

Possibilidades de Resposta:<br />

• O sofi sta é um pedagogo, professor ou preceptor itinerante. Ele domina e ensina o saberes da época, necessários para a formação<br />

dos futuros cidadãos: matemáticas, gramática, negócios, direito, dialética e retórica.<br />

• O sofi sta é um professor grego, que viaja de cidade em cidade, cobrava por seus ensinamentos. Sua importância é defendida por<br />

ser ele o formador dos futuros cidadãos, ou seja, no sentido de político.<br />

• Os sofi stas eram professores itinerantes que cobravam por seus ensinamentos, relativizavam a verdade. Sua importância é defendida<br />

porque ensinavam os saberes necessários ao exercício da cidadania, especialmente a retórica e a dialética.<br />

• Os sofi stas, tais como Hípias, Protágoras e Górgias eram fi lósofos, considerados por Sócrates e Platão como falsos porque relativizam<br />

a verdade e cobravam por seus ensinamentos, falavam bem, mas não se devotavam à verdade universal.<br />

Ensino Médio e Pré-vestibular

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