Prova 2º dia
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presas são alojadas numa área improvisada dentro da<br />
unidade masculina. Em Mossoró, no mesmo estado,<br />
mulheres presas, ainda sem sentença, aguardam<br />
julgamento numa área minúscula dentro da cadeia pública<br />
masculina. A presença improvisada das mulheres cria<br />
problemas legais e acarreta insegurança para servidores<br />
penitenciários quanto à garantia da segurança geral e da<br />
integridade física das mulheres.<br />
3<br />
Santos, Bárbara. (Adapt.)<br />
http://carosamigos.terra.com.br/do_site/reportagem_barbara.asp.<br />
Acesso em 22/08/2008<br />
As expressões “Apesar do aumento (…)” e<br />
“...nem para as ressocializar”, no sexto parágrafo,<br />
estabelecem relações lógico-semânticas,<br />
respectivamente, de<br />
(a) condição e contraste.<br />
(b) alternância e dúvida.<br />
(c) concessão e adição.<br />
(d) oposição e conclusão.<br />
(e) explicação e exclusão.<br />
(f) I.R.<br />
4<br />
A personificação é uma figura de linguagem<br />
que consiste na atribuição de características<br />
humanas a seres inanimados ou animais, ou<br />
simplesmente na atribuição de características de<br />
seres vivos a coisas inanimadas. Essa figura<br />
aparece em todas as frases, EXCETO em:<br />
(a) “(...) querem consumir o que a televisão ordena<br />
que é bom.” (4º parágrafo)<br />
(b) “Falta estrutura que considere a maternidade (...)”<br />
(6º parágrafo)<br />
(c) “(...) o cárcere não leva em consideração as<br />
especificidades da fêmea.” (1º parágrafo)<br />
(d) “Elas estão no cárcere” (1º parágrafo)<br />
(e) “(...) o sistema penitenciário não se prepara nem<br />
para recebê-las (...)” (6º parágrafo)<br />
(f) I.R.<br />
UFPel/CES – Processo Seletivo UFPel Verão 2009 (Aplicação: 18/01/2009) 4/18<br />
5<br />
A autora do texto menciona todos estes<br />
fatores como problemas que afetam as<br />
prisioneiras, EXCETO a<br />
(a) terapia do aplauso.<br />
(b) difícil convivência com filhos.<br />
(c) inexistência de absorventes.<br />
(d) precária estrutura.<br />
(e) falta de creches.<br />
(f) I.R.<br />
6<br />
se às<br />
“Essas mulheres (...)” (4º parágrafo) refere-<br />
(a) mulheres que são traficantes.<br />
(b) mulheres encarceradas que dão seus filhos para<br />
adoção.<br />
(c) mães que são obrigadas a deixar seus filhos com<br />
parentes.<br />
(d) prisioneiras, que lidam com a falta de estrutura<br />
relativa à maternidade.<br />
(e) presidiárias, que escondem sua real situação de<br />
suas famílias.<br />
(f) I.R.<br />
O texto a seguir, retirado do jornal Zero Hora<br />
– edição do <strong>dia</strong> 13 de setembro de 2008 –, servirá de<br />
base para as questões de 7 a 10.<br />
Corpo, doença, cultura<br />
O corpo é um dos meios através dos quais nossa<br />
cultura se manifesta. Roupas, alimentos, gestos, rituais no<br />
lazer e no trabalho, se expressam na superfície simbólica<br />
de nosso corpo, onde também as regras, as hierarquias, as<br />
ideologias e as crenças estão inscritas. O corpo, pois, tem<br />
sua linguagem e se constitui numa metáfora da cultura na<br />
qual vivemos.<br />
Mas ele não é somente um texto da cultura, é<br />
também objeto de controle social.<br />
Rotinas e regras convertidas em atividades<br />
habituais constroem nosso corpo e, reflexamente, o<br />
robotizam. Quais dóceis cães pavlovianos, reagimos<br />
sempre da mesma maneira <strong>dia</strong>nte dos mesmos estímulos.<br />
Por meio da organização e regulação do tempo,<br />
espaço e da vida diária, somos treinados, modelados e<br />
marcados para desempenhar um papel conforme o<br />
momento histórico em que vivemos.