Descarregar PDF - Jornal de Leiria
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Empresas municipais <strong>de</strong> Ourém<br />
Arquivado processo contra<br />
administradores<br />
❚ O Tribunal <strong>de</strong> Contas (TC) arquivou<br />
um processo movido contra actuais<br />
e antigos administradores <strong>de</strong> empresas<br />
municipais <strong>de</strong> Ourém. Em<br />
causa, estava a acumulação <strong>de</strong> funções<br />
<strong>de</strong> quatro secretárias do executivo<br />
que, durante vários meses,<br />
eram também remuneradas pelas<br />
empresas municipais pelo apoio administrativo<br />
que prestavam aos seus<br />
órgãos sociais.<br />
A Inspecção-Geral da Administração<br />
Local (IGAL) consi<strong>de</strong>rou “ilegal”<br />
essa acumulação, com os auditores<br />
a proporem a aplicação <strong>de</strong> sanções<br />
pecuniárias aos administradores<br />
das empresas municipais. O caso<br />
foi remetido ao Ministério Público<br />
junto do (TC), que <strong>de</strong>cidiu agora arquivar<br />
o processo, por enten<strong>de</strong>r que<br />
“os requisitos necessários para que se<br />
consi<strong>de</strong>re existir uma infracção financeira<br />
estão comprometidos”.<br />
“Na verda<strong>de</strong>, os pagamentos<br />
efectuados pelas empresas municipais<br />
às trabalhadoras foram realizados<br />
apenas após as autorizações<br />
emitidas pelo órgão competente,<br />
Viagens (fora) da minha terra<br />
E que tal aplicar na região um pouco da receita que o<br />
governo autónomo do País Basco aplicou a Bilbau,<br />
tornando a cida<strong>de</strong> numa das mais interessantes e vivas<br />
cida<strong>de</strong>s da “Espanha Ver<strong>de</strong>”? Dir-me-ão: “mas, por<br />
aqui, não há uma gran<strong>de</strong> obra <strong>de</strong> um arquitecto<br />
famoso, como o Guggenheim!” Sim e não. O Estádio<br />
Municipal Dr. Magalhães Pessoa foi “<strong>de</strong>senhado” por<br />
um arquitecto famoso... ou por alguém do seu<br />
gabinete. É certo que o <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> Tomás Taveira não<br />
é certamente um candidato à originalida<strong>de</strong> ou sequer à<br />
unicida<strong>de</strong>, como se po<strong>de</strong> comprovar pelas receitas<br />
aplicadas nos estádios <strong>de</strong> Aveiro e <strong>de</strong> Alvala<strong>de</strong>. Mas,<br />
caramba, é, e vou repetir-me, uma obra <strong>de</strong> um<br />
nos termos previstos na lei”, po<strong>de</strong><br />
ler-se no <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> arquivamento<br />
do processo.<br />
A maioria dos casos <strong>de</strong> acumulação<br />
<strong>de</strong> funções começou em Novembro<br />
<strong>de</strong> 2010 e terminou em Julho<br />
<strong>de</strong> 2011, quando, já no <strong>de</strong>correr da<br />
inspecção da IGAL, o presi<strong>de</strong>nte da<br />
câmara emitiu um <strong>de</strong>spacho a <strong>de</strong>terminar<br />
o fim da autorização para a<br />
acumulação <strong>de</strong> funções. Com esse<br />
<strong>de</strong>spacho, os inspectores da IGAL<br />
consi<strong>de</strong>raram que foi “reposta a legalida<strong>de</strong>”.<br />
Apesar disso, os auditores<br />
<strong>de</strong>fendiam a aplicação <strong>de</strong> sanções financeiras<br />
aos envolvidos, mas o TC<br />
<strong>de</strong>cidiu em sentido contrário.<br />
Entre os envolvidos estavam José<br />
Alho, enquanto presi<strong>de</strong>nte do Conselho<br />
<strong>de</strong> Administração (CA) do Centro<br />
<strong>de</strong> Negócios <strong>de</strong> Ourém (já extinto),<br />
João Heitor, enquanto presi<strong>de</strong>nte<br />
da extinta VerOurém, Gisela Cid,<br />
como administradora da AmbiOurém<br />
(também já extinta) e <strong>de</strong> Nazareno<br />
do Carmo, enquanto presi<strong>de</strong>nte<br />
da administração da SRU <strong>de</strong> Fátima.<br />
MAS<br />
A humanida<strong>de</strong> não é um estado a que se<br />
ascenda. É uma dignida<strong>de</strong> que se<br />
conquista<br />
Vercors<br />
Bilbau<br />
Jaime<br />
Matmoros<br />
arquitecto famoso. Está bem, foi implantada no pior<br />
lugar possível, <strong>de</strong>stoando em termos <strong>de</strong> antípodas da<br />
beleza com um dos mais belos castelos <strong>de</strong> Portugal.<br />
Admito, como também dou o braço a torcer se me<br />
disserem que ter um imóvel <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> interesse, como<br />
é o Guggenheim, também não chega. Bilbau começou a<br />
sofrer, há anos, uma revolução nos transportes e em<br />
toda a sua zona ribeirinha. A cida<strong>de</strong> percebeu que tem<br />
um rio. Por <strong>Leiria</strong>, e na maior parte das cida<strong>de</strong>s da<br />
região, talvez a excepção seja Coimbra. Por cá um rio é<br />
apenas um aci<strong>de</strong>nte orográfico, usado por alguns<br />
porcos como sua coutada pessoal. Pura e<br />
simplesmente, não é usufruído.<br />
Jorlis - Edições e Publicações, Lda.<br />
Parque Movicortes<br />
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Tel. 244 800 400 Fax 244 800 401<br />
geral@jornal<strong>de</strong>leiria.pt<br />
Administração garante que foi restabelecida a normallida<strong>de</strong><br />
Serviço <strong>de</strong> Urgência do Hospital<br />
<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> inundado<br />
Elisabete Cruz<br />
elisabete.cruz@jornal<strong>de</strong>leiria.pt<br />
❚ Uma "fuga <strong>de</strong> água" numa das torres<br />
<strong>de</strong> internamento do Hospital <strong>de</strong> Santo<br />
André <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (HSA), do Centro<br />
Hospitalar <strong>Leiria</strong>-Pombal (CHLP), provocou<br />
uma inundação na zona 'laranja'<br />
do serviço <strong>de</strong> Urgências, ao final da noite<br />
<strong>de</strong> terça-feira. A partir das 8 horas <strong>de</strong><br />
ontem, o serviço <strong>de</strong> Urgência Geral já<br />
se encontrava a “trabalhar a 100 por<br />
cento, em todas as zonas”.<br />
O Conselho <strong>de</strong> Administração (CA)<br />
do CHLP explica que que a urgência se<br />
manteve em “funcionamento normal,<br />
com excepção da zona laranja [cor<br />
atribuída na triagem <strong>de</strong> Manchester],<br />
que integra a sala <strong>de</strong> observação”. Os<br />
doentes que estavam internados neste<br />
local foram “transferidos para outros<br />
serviços do hospital”.<br />
Segundo o CHLP, a fuga <strong>de</strong> água terá<br />
sido provocada "pela cedência <strong>de</strong> uma<br />
junta <strong>de</strong> ligação na tubagem interna,<br />
numa das pare<strong>de</strong>s da biblioteca, no primeiro<br />
andar, que por estar fechada im-<br />
Hospital e bombeiros tentaram minimizar consequências<br />
pediu a <strong>de</strong>tecção precoce do inci<strong>de</strong>nte".<br />
A água "acumulou-se na biblioteca<br />
e <strong>de</strong>pois drenou para o tecto da zona<br />
'laranja' das urgências, causando uma<br />
inundação", sem provocar “quaisquer<br />
danos pessoais”. O CA revelou ainda<br />
que “foram reagendadas todas as cirurgias<br />
não urgentes”, que estavam<br />
previstas para ontem, iniciando-se já<br />
RICARDO GRAÇA<br />
hoje a “activida<strong>de</strong> cirúrgica programada<br />
na Cirurgia do Ambulatório”, e<br />
amanhã a “restante activida<strong>de</strong> cirúrgica<br />
no Bloco Central”.<br />
O serviço <strong>de</strong> urgências do Hospital<br />
<strong>de</strong> Santo André foi inaugurado a 8 <strong>de</strong><br />
Maio <strong>de</strong> 2012. A nova urgência mo<strong>de</strong>rnizou-se<br />
e passou a ter capacida<strong>de</strong><br />
para aten<strong>de</strong>r 250 utentes por dia.<br />
O <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Leiria</strong> convida<br />
os seus<br />
leitores a<br />
partilharem<br />
i<strong>de</strong>ias para a<br />
região<br />
observadas<br />
noutros locais<br />
do País ou do<br />
estrangeiro.<br />
Basta<br />
enviarem<br />
duas ou três<br />
fotografias e<br />
um texto com<br />
1500<br />
caracteres<br />
para<br />
direccao@jor<br />
nal<strong>de</strong>leiria.pt<br />
E quanto a transportes... Em Caldas e <strong>Leiria</strong>, o comboio,<br />
que po<strong>de</strong>ria ser transformado numa mais-valia,<br />
continua nas mãos da CP e Refer, em vez <strong>de</strong> servir o<br />
bem comum. Há alguma razão para que seja impossível<br />
ir <strong>de</strong> Lisboa a Coimbra e Porto pela Linha do Oeste?<br />
Nenhuma. Nem sequer uma razão técnica. Bastava<br />
mudar uma agulha um pouco <strong>de</strong>pois do Louriçal. E o<br />
que dizer das três <strong>de</strong>snecessárias e caras auto-estradas?<br />
Po<strong>de</strong>riam ser muito úteis para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
regional... se não fossem pagas. Acreditem. É precisa<br />
uma revolução no or<strong>de</strong>namento do território, como a<br />
que chegou há décadas a Bilbau. Mas é possível fazer<br />
melhor.