Descarregar PDF - Jornal de Leiria
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38 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 24 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013<br />
Obrigatório<br />
Subway Ri<strong>de</strong>rs Música <strong>de</strong><br />
improviso e esquizofrenia<br />
❚ A sugestão <strong>de</strong>ste fim-<strong>de</strong>-semana do Beat Club, em<br />
<strong>Leiria</strong>, chama-se Subway Ri<strong>de</strong>rs e assume-se como um<br />
peculiar e estranho colectivo <strong>de</strong> músicos fundado em<br />
1989 em Coimbra. A sua música é, fundamentalmente<br />
fruto <strong>de</strong> um improviso calculado a roçar a<br />
esquizofrenia, com uma pitada <strong>de</strong> garage rock, free-jazz<br />
e punk. Canções que não o são. Versões que não o são.<br />
Enfim, aqui tudo é possível. Menos tocar alinhado. A<br />
banda é composta por um elenco on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong>m<br />
encontrar músicos <strong>de</strong> importantes bandas nacionais<br />
como os Tiguana Bibles, Bunny Ranch ou The<br />
Parkinsons. Este sábado, 26 <strong>de</strong> Janeiro, a partir das<br />
23:30 horas, no Beat Club, em <strong>Leiria</strong>, o espectáculo vai<br />
ser mesmo único, <strong>de</strong> luxo e não <strong>de</strong>ixará ninguém<br />
indiferente. Obrigatório será não faltar!<br />
Apresentação Os Soares Barbosa -<br />
Ansianenses Ilustres<br />
❚ Ricardo Charters d'Azevedo é o autor do livro Os<br />
Soares Barbosa - Ansianenses Ilustres que vai ser<br />
apresentado este sábado, dia 26, pelas 16:30 horas<br />
nos edifício dos Paços <strong>de</strong> Concelho <strong>de</strong> Ansião. Este<br />
é um minucioso trabalho <strong>de</strong> pesquisa realizado por<br />
este autor, natural <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, que tem <strong>de</strong>dicados os<br />
anos mais recentes a estudar e a compilar a história<br />
da região. Os Soares Barbosa - Ansianenses Ilustres é<br />
um estudo sobre os elementos da família Soares<br />
Barbosa, nados e criados em Ansião, e, em<br />
particular, os irmãos António Soares Barbosa e<br />
Jerónimo Soares Barbosa, duas das mais ímpares<br />
personalida<strong>de</strong>s do panorama da cultura<br />
portuguesa. Mais <strong>de</strong> 200 anos passados, os seus<br />
escritos são ainda lidos e estudados em Portugal e<br />
no estrangeiro.<br />
Leiturasdasemana<br />
Dinheiro<br />
Martim Amis<br />
Editora: Quetzal<br />
«Numa obra fundamental do século XX, Martin Amis<br />
profetiza o que estava para vir e se concretizou, para mal<br />
<strong>de</strong> todos nós. Uma comédia muito negra sobre a ganância<br />
<strong>de</strong>smedida.», Helena Vasconcelos, jornal Público.<br />
A história que se conta em Money - que o Guardian<br />
consi<strong>de</strong>rou o gran<strong>de</strong> romance inglês da década <strong>de</strong><br />
oitenta - <strong>de</strong>corre entre Nova Iorque e Londres, nos<br />
tempos dos motins <strong>de</strong> Brixton e do casamento real.<br />
John Self - o seu narrador e protagonista – um homem<br />
que personifica a ganância <strong>de</strong>sses anos <strong>de</strong> ouro do<br />
capitalismo, em que o <strong>de</strong>sprezo pelos valores sociais e<br />
humanos só conseguia ser suplantado pelo amor ao<br />
dinheiro - e a cegueira pelo dinheiro, por sua vez, pelo<br />
terror da falta <strong>de</strong>le.<br />
A Paixão<br />
Almeida Faria<br />
Editora: Assírio & Alvim<br />
Almeida Faria foi recentemente distinguido com o<br />
Tributo <strong>de</strong> Consagração Fundação Inês <strong>de</strong> Castro 2012.<br />
«Ler Almeida Faria é regressar, <strong>de</strong> outro modo, a<br />
Yoknapatawpha, a criação <strong>de</strong> William Faulkner para o<br />
implacável sul, essa paisagem <strong>de</strong> morte, infortúnio,<br />
exasperação e <strong>de</strong>clínio. A Paixão é a reinvenção <strong>de</strong>sse<br />
sul povoado <strong>de</strong> vozes que se suce<strong>de</strong>m e se contaminam.<br />
(...) compreen<strong>de</strong>r como só a palavra po<strong>de</strong>rá fazer<br />
do espaço tempo, numa modulação do humano que é,<br />
afinal, uma lógica do sensível e do concreto em que as<br />
i<strong>de</strong>ias são i<strong>de</strong>ias do corpo, i<strong>de</strong>ias no corpo (...) A Paixão<br />
será porventura a mais espessa cortina <strong>de</strong> linguagem<br />
que a literatura portuguesa terá produzido na segunda<br />
meta<strong>de</strong> do século XX. » Luís Quintais.