Conservação e Reuso da Água
Conservação e Reuso da Água Conservação e Reuso da Água
Tratamento de Efluentes e Reúso de Água IV encontro anual da equipe técnica do Despoluir Ciclo da Água 1
- Page 2 and 3: Tratamento de Efluentes Abastecimen
- Page 4 and 5: Água/Efluentes: Legislação LEI 6
- Page 6 and 7: Tratamento Secundário Remoção de
- Page 8 and 9: Tipo de Estação Pequena Convencio
- Page 10 and 11: Reuso de Água no Transporte Coleta
- Page 12: Custo das tarifas de água aplicada
Tratamento de Efluentes e<br />
Reúso de <strong>Água</strong><br />
IV encontro anual <strong>da</strong> equipe técnica do Despoluir<br />
Ciclo <strong>da</strong> <strong>Água</strong><br />
1
Tratamento de Efluentes<br />
Abastecimento Doméstico<br />
<strong>Água</strong> potável<br />
+<br />
Abastecimento Industrial<br />
<strong>Água</strong> consumo<br />
industrial<br />
Geração de Efluentes<br />
+<br />
Impurezas devido<br />
ao uso<br />
Impurezas devido<br />
ao uso<br />
=<br />
=<br />
Efluentes do Setor de Transporte<br />
Esgotos<br />
domésticos<br />
Efluentes<br />
Industriais<br />
2
Principais Constituintes dos Efluentes<br />
• <strong>Água</strong> (99,9%)<br />
• Sólidos (0,1%)<br />
Remoção de<br />
sólidos em<br />
suspensão<br />
• Sólidos suspensos<br />
• Sólidos dissolvidos<br />
• Matéria orgânica<br />
• Nutrientes (N, P)<br />
• Organismos patogênicos<br />
LODO<br />
Remoção de<br />
matéria<br />
orgânica<br />
Por que<br />
tratar os<br />
efluentes?<br />
Remoção de<br />
organismos<br />
patogênicos<br />
Remoção de<br />
nutrientes<br />
3
<strong>Água</strong>/Efluentes: Legislação<br />
LEI 6.938/81: Política Nacional do Meio Ambiente<br />
LEI 9.433/97: Lei dos Recursos Hídricos<br />
LEI 11.445/07: Lei do Saneamento Básico<br />
Parâmetros<br />
• Portaria MS 518/2004<br />
• Resolução CONAMA 357<br />
Projetos ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas<br />
Certificações Séries ISO 9000, 14000, 8008<br />
Níveis do Tratamento de Efluentes<br />
USO<br />
Tratamento<br />
terciário<br />
Tratamento<br />
secundário<br />
USO<br />
Tratamento<br />
primário<br />
E.T.E.<br />
Tratamento<br />
preliminar<br />
4
Tratamento Preliminar<br />
Remoção de sólidos grosseiros e areia por processos físicos<br />
grade caixa de areia<br />
Remoção de sólidos grosseiros<br />
• proteger as uni<strong>da</strong>des subsequentes<br />
• proteger as bombas e tubulações<br />
• proteger os corpos receptores<br />
medidor de<br />
vazão<br />
Remoção de areia<br />
• evitar abrasão nas bombas e tubulações<br />
• evitar obstrução em tubulações<br />
• facilitar o transporte do líquido<br />
Pouco efeito na redução <strong>da</strong> carga orgânica (remoção de 5 a 20 % DBO)<br />
Pode incluir as seguintes etapas: gradeamento, peneiramento,<br />
trituração, desarenação, equalização e filtragem<br />
Tratamento Primário<br />
Remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis, materiais<br />
flutuantes (óleos e graxas) e parte <strong>da</strong> matéria orgânica em<br />
suspensão por processos físico-químicos<br />
Lodo primário<br />
Esta etapa é composta unicamente de processos físicos e químicos<br />
Os processos mais usados são: sedimentação, com coagulação ou floculação, e flotação<br />
Podem ser removidos 50-60% de sólidos em suspensão e aproxima<strong>da</strong>mente 35% de<br />
DBO, dependendo do processo adotado<br />
Óleos são removidos por caixas separadoras (SAO) e podem ser reprocessados<br />
DBO: Deman<strong>da</strong> Bioquímica de Oxigênio: Mede o Consumo de Oxigênio através de reações<br />
químicas e biológicas<br />
5
Tratamento Secundário<br />
Remoção de matéria orgânica, dissolvi<strong>da</strong> e em suspensão, não<br />
removi<strong>da</strong> no tratamento primário, por processo biológico<br />
Participação de<br />
microrganismos<br />
contato entre os microrganismos e o<br />
material orgânico contido no efluente<br />
Matéria<br />
orgânica + H2O Bactérias Bactérias<br />
+ + CO2 Os processos desta etapa são fun<strong>da</strong>mentalmente biológicos podendo ser<br />
aeróbicos ou anaeróbicos<br />
O efluente pode ser...<br />
descartado diretamente no meio ambiente.<br />
oferecido ao mercado para usos menos nobres.<br />
tratado para ser reutilizado para consumo humano.<br />
Pós-tratamento - Polimento<br />
Remoção de poluentes específicos e/ou remoção complementar<br />
de poluentes não suficientemente removidos no tratamento<br />
secundário.<br />
Remove<br />
• Sólidos em suspensão<br />
• Carga orgânica residual<br />
• Micropoluentes<br />
•Cor<br />
•Sais minerais<br />
• Nutrientes (nitrogênio e fósforo)<br />
• Metais tóxicos<br />
Tipos de Tratamento mais usados<br />
• Filtração<br />
• Ozonização<br />
• Absorção por carvão ativado<br />
• Osmose reversa<br />
• Troca iônica<br />
• Eletrólise<br />
• Irradiação ultra-violeta<br />
• Processos de oxi<strong>da</strong>ção avançados<br />
6
Remoção de<br />
sólidos grosseiros<br />
Remoção de<br />
sólidos grosseiros<br />
Tratamento<br />
preliminar<br />
Modelo em<br />
desuso<br />
Remoção de<br />
sólidos grosseiros<br />
Remoção de<br />
sólidos grosseiros<br />
Tratamento<br />
preliminar<br />
Modelo mais<br />
Utilizado<br />
Remoção<br />
de óleos Equalização<br />
Vantagens:<br />
ETE Convencional<br />
Tratamento<br />
primário<br />
Decantação<br />
primário<br />
Baixo custo<br />
Excelente Eficiência<br />
Fácil Operacionalização<br />
Remoção<br />
de óleos Equalização<br />
Vantagens:<br />
Tratamento<br />
primário<br />
Necessi<strong>da</strong>de de<br />
pouco espaço<br />
Tratamento secundário<br />
Processo<br />
biológico<br />
Recirculação<br />
Espessamen<br />
to de lodos<br />
ETE Compacta<br />
Decantação<br />
primário<br />
Desvantagens:<br />
Decantação<br />
secundária<br />
Necessi<strong>da</strong>de de espaço<br />
Gasto Energético<br />
Tratamento secundário<br />
x x<br />
Processo Decantação<br />
biológico secundária<br />
Recirculação<br />
x<br />
Espessamen<br />
to de lodos<br />
Desvantagens:<br />
Filtro<br />
Pós- tratamento<br />
Filtro<br />
Pós- tratamento<br />
Custo um pouco mais elevado<br />
Operação mais complexa<br />
Gasto Energético<br />
Efluente já<br />
tratado<br />
Efluente já<br />
tratado<br />
7
Tipo de<br />
Estação<br />
Pequena<br />
Convencional<br />
Pequena<br />
Compacta<br />
Custo R$<br />
70.000,00<br />
77.000,00<br />
Benefícios Benef cios e Custos <strong>da</strong> ETE<br />
Custos Médio de Uma Estação de Efluente:<br />
Capaci<strong>da</strong>de<br />
(l\dia)<br />
30.000<br />
30.000<br />
Tipo de<br />
Estação<br />
Grande<br />
Convencional<br />
Grande<br />
Compacta<br />
Reúso <strong>da</strong> <strong>Água</strong><br />
Custo R$<br />
110.000,00<br />
121.000,00<br />
Capaci<strong>da</strong>de<br />
(l\dia)<br />
150.000<br />
150.000<br />
8
Condições Condi ões <strong>da</strong><br />
torneira<br />
Gotejando<br />
Abertura de 1mm<br />
Abertura de 2mm<br />
<strong>Água</strong> doce é um recurso em escassez!<br />
Ambiental<br />
Média dia diária di ria<br />
(l/dia)<br />
46<br />
2.068<br />
4.512<br />
Por que<br />
reusar<br />
água?<br />
Econômico<br />
Média dia mensal<br />
(l/mês) l/mês)<br />
1.400<br />
62.600<br />
135.400<br />
<strong>Reuso</strong> de <strong>Água</strong>: Legislação<br />
LEI 9433/97: Lei dos Recursos Hídricos<br />
LEI 9433/97: Lei dos Recursos Hídricos<br />
Legal<br />
RESOLUÇÃO: 54/2005 do CNHR – Critérios sobre <strong>Reuso</strong><br />
NBR 13.969/97: <strong>Reuso</strong> <strong>da</strong> <strong>Água</strong><br />
O esgoto tratado deve ser reutilizado para fins que exigem<br />
quali<strong>da</strong>de de água não potável, mas sanitariamente segura, tais<br />
como, irrigação dos jardins, lavagem de pisos e dos veículos<br />
automotivos, na descarga dos vasos sanitários, na manutenção<br />
paisagísticas dos lagos e canais com água, na irrigação dos<br />
campos agrícolas, pastagens, etc.<br />
O reuso de água já é obrigatório:<br />
• nos estados de SP, ES; e<br />
• nos municípios de Porto Alegre e Curitiba<br />
9
<strong>Reuso</strong> de <strong>Água</strong> no Transporte<br />
Coleta de <strong>Água</strong> <strong>da</strong> Chuva<br />
10
Captação de água <strong>da</strong> chuva<br />
Benefícios <strong>da</strong> Coleta de <strong>Água</strong> <strong>da</strong> Chuva<br />
600m2 telhado = 150.000 l/dia chuva ~ R$ 1.500,00<br />
http://www2.copasa.com.br/servicos/calculofatura/valorFatura.asp<br />
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Custo <strong>da</strong>s tarifas de água aplica<strong>da</strong>s em SP<br />
Em SP 68% <strong>da</strong>s empresas de<br />
transporte praticam reuso de<br />
água e 18% estão em processo<br />
Considerações Finais<br />
Custo do esgoto em SP<br />
Benefícios do <strong>Reuso</strong> e Coleta de <strong>Água</strong> <strong>da</strong> Chuva<br />
É possível reduzir até 70%, ou mais, <strong>da</strong> captação de água <strong>da</strong> concessionárias<br />
Investimentos em infraestrutura e equipamentos retorna em 1 ano, aproxima<strong>da</strong>mente<br />
Dificul<strong>da</strong>des<br />
Técnicas<br />
Falta de subsídios técnicos para avaliação do potencial de retorno<br />
De Conhecimento Falta de domínio do uso presente <strong>da</strong> água e efluentes gerados<br />
Falta de equipe capacita<strong>da</strong> para manutenção do programa<br />
De Autonomia Falta de autonomia <strong>da</strong>s filiais perante suas matrizes<br />
No Processo de Sistema produtivo inadequado ao Programa de <strong>Conservação</strong><br />
Operacionais<br />
Resistência em mu<strong>da</strong>nças de procedimentos operacionais<br />
Produção Falta de conscientização de funcionários quanto ao desperdício<br />
Na Aquisição de Recursos para substituição de equipamentos obsoletos<br />
Equipamentos<br />
Econômicas Na Implantação e<br />
Recursos para viabilizar a avaliação e implantação do programa<br />
Gestão do<br />
Programa<br />
Capacitação de pessoal para Gestão do Programa<br />
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