Da cidade de Lucena, Espanha ao Brasil: - brasa
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<strong>Da</strong> <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, <strong>Espanha</strong> <strong>ao</strong> <strong>Brasil</strong>:<br />
Profª. Drª. Lucia Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>-Guerra<br />
1
Sumário<br />
1. I.Capa - “Devoção à Virgem” - Pintura encomendada em<br />
ação <strong>de</strong> graças por D. José Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>. Pintura<br />
c. séc. XVIII. Foto enviada por Fernando Pereyra <strong>de</strong><br />
<strong>Lucena</strong>.<br />
II. Brasão da família <strong>Lucena</strong><br />
III. Página <strong>de</strong> livro português incitando o antisemitismo.<br />
IV. Foto <strong>de</strong> New Amsterdam.<br />
2. A Etimologia.<br />
3. A História: Os ju<strong>de</strong>us <strong>de</strong> Sefarad.<br />
4. A <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>.<br />
1. El Siglo <strong>de</strong> Oro.<br />
2. A <strong>de</strong>cadência.<br />
5. <strong>Lucena</strong>: Topônimo usado como forma <strong>de</strong> sobrevivência.<br />
6. Os <strong>Lucena</strong>s <strong>de</strong> Portugal .<br />
7. O <strong>de</strong>scobrimento do <strong>Brasil</strong>: os primeiros <strong>Lucena</strong>s.<br />
(Pernambuco, Pará e São Paulo)<br />
8. Os <strong>Lucena</strong>s do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
9. Henrique Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>: O Barão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>.<br />
10. Conclusões.<br />
11. Anexos.<br />
1.Genealogia dos <strong>Lucena</strong>s do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
2.Os <strong>Lucena</strong>s na Genealogia Portuguesa.<br />
3. Os <strong>Lucena</strong>s na Genealogia Espanhola<br />
12. Bibliografia.<br />
1 O Brasão em questão pertence à família <strong>Lucena</strong> que teve sua origem em Leão, passando posteriormente à<br />
Andaluzia, pelos anos <strong>de</strong> 1235. in Armorial Lusitano. Genealogia e Heráldica. Lisboa, Ed. Zairol, 2000, pp.319/321.<br />
1<br />
2
1. A Etimologia.<br />
Segundo Antenor Nascentes em seu Dicionário Etimológico da Língua<br />
Portuguesa 2, <strong>Lucena</strong> é consi<strong>de</strong>rado como um sobrenome <strong>de</strong> origem geográfica.<br />
Leite <strong>de</strong> Vasconcellos 3 consi<strong>de</strong>ra sua origem na <strong>Espanha</strong> e Sanches <strong>de</strong> Baena 4<br />
assegura sua procedência na Andaluzia. Amado Alonso, na Revista <strong>de</strong> Filologia<br />
Hispânica, 5 nos fala <strong>de</strong> vários topônimos <strong>Lucena</strong>, nas regiões <strong>de</strong> Córdoba,<br />
Castéllon, Saragoza.<br />
2. A História: Os ju<strong>de</strong>us <strong>de</strong> Sefarad.<br />
O início da vida judaica na <strong>Espanha</strong> é envolto em mistérios e lendas.<br />
Segundo a história judaica, o estabelecimento dos ju<strong>de</strong>us na região que hoje<br />
conhecemos como a Península Ibérica dataria do período bíblico. Algumas<br />
<strong>de</strong>scobertas arqueológicas provam tal teoria. Acredita-se que o túmulo <strong>de</strong> um<br />
burocrata - Adoniran - contratado pelo filho do rei Salomão, Rehoboan 6 ,<br />
tenha sido <strong>de</strong>scoberto em 1480, localizado na <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Muviedro,<br />
conforme o relato do cronista Juan <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> 7. Nos 18 Livros Proféticos do<br />
Antigo Testamento, encontramos referência na profecia <strong>de</strong> Abdias. 8 Seu<br />
oráculo data <strong>de</strong> 587 aC, 9 quando do período <strong>de</strong> exílio dos ju<strong>de</strong>us imposto pela<br />
Babilônia. É nesta pequena profecia, composta <strong>de</strong> apenas vinte versículos, que<br />
vemos surgir diante <strong>de</strong> nós, leitores, a primeira alusão <strong>ao</strong> termo Sefarad .<br />
[...] Os exércitos <strong>de</strong> Israel <strong>de</strong>rrotados<br />
ocuparão as terras dos cananeus até Sarepta<br />
Os <strong>de</strong>portados <strong>de</strong> Jerusalém em Sefarad<br />
2 Op.cit. vol. II, p. 178.<br />
3 Apud. Antenor Nascentes. 1952. vol. II, p.178.<br />
4 Apud. Op.cit. vol II, p. 178.<br />
5 Op.cit. no. VIII, pp.70/71<br />
6 Tal fato ocorreu em 931 aC, quando divisão dos reinos, <strong>de</strong>vido às profundas diferenças entre as tribos do norte<br />
<strong>de</strong> Israel e a aliança no sul, da tribo <strong>de</strong> Judah com as <strong>de</strong> Caleb, Kenaz, e outras.<br />
In Historical Atlas of the Jewish People. Edit by Shmuel Ahituv.(et al.). The continuum Publishing<br />
Group Inc.,London/New York. 2003 p28.<br />
7 O túmulo <strong>de</strong> Adoniran possui a seguinte inscrição: “Este é o sepulcro <strong>de</strong> Adoniran, tesoureiro do rei Salomão,<br />
que veio para cobrar imposto e morreu.” op.cit. 2003. p33.<br />
8 . Etimologicamente Abdias significa Servo do Senhor.<br />
9 Há uma controvérsia quanto <strong>ao</strong> ano preciso. Na Bíblia o ano em questão é 587aC, e no Livro <strong>de</strong> Ovádia seria<br />
586ª.E.C.<br />
3
Possuirão as <strong>cida<strong>de</strong></strong>s do sul. [...] 10<br />
Sefarad, em hebraico, também é mencionado no Talmu<strong>de</strong> da Babilônia,<br />
Tratado Nidah 30, quando lemos a seguinte frase:<br />
Adam iashen kan ve-roch chalom be-Hispamia.<br />
(O homem dorme aqui e vê o seu sonho na <strong>Espanha</strong>)<br />
Para certos estudiosos seria o prenúncio da chegada dos ju<strong>de</strong>us à <strong>Espanha</strong>. É a<br />
reafirmação no tempo e no espaço da alma hebraica em Sefarad. O termo<br />
sefaradi correspon<strong>de</strong> <strong>ao</strong>s ju<strong>de</strong>us que tiveram a sua ascendência nas<br />
comunida<strong>de</strong>s judaicas originárias da <strong>Espanha</strong>, que foram obrigadas a fugir<br />
<strong>de</strong>vido às perseguições e <strong>ao</strong>s progroms que foram acontecendo <strong>ao</strong> longo da<br />
História. Seria o início da Inquisição que dizimaria milhares <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us na<br />
Península Ibérica. As rotas <strong>de</strong> fuga foram os países mais tolerantes como<br />
Portugal, <strong>Brasil</strong>, Holanda, norte da África, Turquia, Itália, Antilhas, entre<br />
outros lugares. Mas a esperança <strong>de</strong> um pouco <strong>de</strong> paz durou pouco em certos<br />
países, pois os inquisidores também lá estavam.<br />
2.1. <strong>Lucena</strong>: El Siglo <strong>de</strong> Oro.<br />
Nos primeiros anos da era Cristã, a Hispania ou Ispamia é uma rica<br />
província, liberal, atraindo diversas comunida<strong>de</strong>s judaicas que se instalaram<br />
em seu território. O mesmo acontece com outros povos. Descobertas<br />
arqueológicas da época do Império Romano nos dão claras informações sobre a<br />
organização <strong>de</strong>ssas comunida<strong>de</strong>s, seu modus vivendi e modus operandi. A<br />
<strong>de</strong>cadência <strong>de</strong>ssas comunida<strong>de</strong>s atinge seu ápice no século V, visto a península<br />
ter sido conquistada pelos visigodos, cujo obscurantismo irá fazer com que os<br />
ju<strong>de</strong>us passem por uma <strong>de</strong> suas piores fases , consi<strong>de</strong>rada um período <strong>de</strong><br />
trevas.<br />
No século VI, <strong>de</strong>vido à conversão dos conquistadores <strong>ao</strong> catolicismo, os<br />
ju<strong>de</strong>us passam a ser cada vez mais discriminados. O anti-semitismo se torna<br />
política <strong>de</strong> estado. No século VII, por ocasião do III Concílio <strong>de</strong> Toledo 11 , é<br />
assinado um <strong>de</strong>creto entre os governantes e a Igreja, o qual <strong>de</strong>terminava a<br />
10 . Versículo 18. Bíblia, 18ª. Edição. São Paulo, Editora Ave-Maria, 1971. p.1242<br />
4
conversão forçada <strong>de</strong> todos os ju<strong>de</strong>us. Milhares foram mortos, outros expulsos<br />
ou convertidos à força. É o início do cripto-judaismo, pois os ju<strong>de</strong>us, mesmo<br />
conversos, continuam a manter sua fé e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, praticando sua religião.<br />
No século VIII, no ano <strong>de</strong> 711, a expansão árabe inicia-se após a morte<br />
do profeta M<strong>ao</strong>mé, atingindo a Península Ibérica, após a invasão dos<br />
visigodos. 12 A partir <strong>de</strong>ste século, o território espanhol é ocupado pelos árabes,<br />
que o <strong>de</strong>nominam Al-Andaluz - <strong>de</strong>nominação árabe usada para a <strong>Espanha</strong><br />
mulçumana – e, esta, passa a fazer parte do Império Islâmico. 13 A chegada dos<br />
árabes em territórios espanhóis não é vista, nem sentida <strong>de</strong> forma negativa<br />
pelos ju<strong>de</strong>us que lá estavam, muito <strong>ao</strong> contrário: po<strong>de</strong>m finalmente retirar suas<br />
máscaras e disfarces, para viver abertamente o seu judaísmo. É a partir da<br />
conquista muçulmana que Al-Andaluz passará a receber inúmeras ondas<br />
migratórias.<br />
A dinastia omíada que assume o po<strong>de</strong>r no ano <strong>de</strong> 711, proveniente <strong>de</strong><br />
<strong>Da</strong>masco, na Síria, se mantém durante quase três séculos, fazendo surgir uma<br />
civilização sofisticada e requintada. Ju<strong>de</strong>us, cristãos e muçulmanos<br />
convivem pacificamente.<br />
A <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Córdoba que, por volta <strong>de</strong>sta época teria em torno <strong>de</strong> meio<br />
milhão <strong>de</strong> habitantes, torna-se a capital dos Califas omíadas, possibilitando um<br />
florescimento cultural, científico e econômico, que se esten<strong>de</strong>u às outras<br />
<strong>cida<strong>de</strong></strong>s, tais como Granada, Sevilha, Toledo e <strong>Lucena</strong> . Transforma-se em<br />
gran<strong>de</strong> centro <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> estudos judaicos: é a época da gran<strong>de</strong>za, do<br />
florescimento dos Yeshivot e dos centros <strong>de</strong> estudos judaicos. O mesmo<br />
acontece com as <strong>cida<strong>de</strong></strong>s <strong>de</strong> Granada, Zaragoza e <strong>Lucena</strong>, <strong>cida<strong>de</strong></strong> que nos<br />
interessa em nosso estudo.<br />
Dentro do período compreendido entre os séculos X a XIV veremos a<br />
importância <strong>de</strong>ssas <strong>cida<strong>de</strong></strong>s, que foram fundamentais no surgimento e na<br />
formação <strong>de</strong> tantos sábios, tradutores, escritores e doutos em religião, cujos<br />
conhecimentos, <strong>de</strong>scobertas e ensinamentos tornaram-se imprescindíveis para<br />
11 Ano do III Concílio <strong>de</strong> Toledo ocorreu em 613, aD.<br />
12 É a <strong>de</strong>rrota do rei visigodo Rodrigo pelo general e governador do Magrebe, Tarik ibn Ziyad.<br />
13 O pequeno resumo da História da <strong>Espanha</strong> faz parte <strong>de</strong> uma pesquisa feita na Biblioteca do Instituto Cervantes,<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
5
as civilizações, conhecimentos estes, que muito ajudaram os séculos seguintes,<br />
XV e XVI, e que serviram para abrir as portas a muitas <strong>de</strong>scobertas que nos<br />
ajudam até hoje. Foi este período histórico que cunhou na tempoialida<strong>de</strong> da<br />
<strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> ”el Siglo <strong>de</strong> Oro”.<br />
O curso <strong>de</strong> nosso trabalho não nos permite que passemos <strong>ao</strong> largo,<br />
sem explorar a importância que teve a <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, conhecida como<br />
Ciudad <strong>de</strong> las tres Culturas, Elliossana- ciudad <strong>de</strong> los Judios , e ainda, como La<br />
Perla <strong>de</strong> Sefarad. Geograficamente encontra-se localizada <strong>ao</strong> sul da província <strong>de</strong><br />
Andaluzia, cuja capital na época era Córdoba, <strong>Lucena</strong> tornou-se muito<br />
importante, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a época medieval, por sua contribuição cultural, científica,<br />
religiosa, nivelando-se <strong>ao</strong>s mais altos círculos hispânico-judaicos, só<br />
encontrados nas capitais, tais como Córdoba e Granada.<br />
<strong>Lucena</strong> soube manter boas relações com os cristãos e árabes, habitantes<br />
das regiões vizinhas, e também com os chamados mozárabes 14 . Pu<strong>de</strong>mos<br />
constatar pelas fontes encontradas, que tanto os cronistas ju<strong>de</strong>us como<br />
quaisquer outros <strong>de</strong> outras religiões, que viveram antes do Renascimento<br />
europeu – séculos IX <strong>ao</strong> XI - são unânimes em qualificar <strong>Lucena</strong> como a<br />
“Cida<strong>de</strong> dos Ju<strong>de</strong>us”, em hebraico Alisana al-Yahud , como tendo sido a <strong>cida<strong>de</strong></strong><br />
que propiciou as condições para que nela florescesse uma comunida<strong>de</strong> judaica,<br />
populosa, seleta e aristocrática, dotada <strong>de</strong> um reputado centro jurídico e<br />
cultural na <strong>Espanha</strong> Meridional. Além disso, a gran<strong>de</strong> notorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> é<br />
<strong>de</strong>vida a seus poetas, sábios religiosos, filósofos, matemáticos, mas sobretudo,<br />
pelo fato <strong>de</strong> ter abrigado uma das maiores escolas talmúdicas da época,<br />
responsável pela formação <strong>de</strong> renomados religiosos, a qual, por razões políticas<br />
foi fechada em 1148.<br />
Ao longo da História da <strong>Espanha</strong> - segunda meta<strong>de</strong> do século XIV -<br />
surgiu a necessida<strong>de</strong>, no seio das comunida<strong>de</strong>s judaicas, como foi o caso <strong>de</strong><br />
<strong>Lucena</strong>, <strong>de</strong> atestarem a sua antiguida<strong>de</strong> e a sua ancestralida<strong>de</strong> na Península<br />
Ibérica. Os ju<strong>de</strong>us sempre preten<strong>de</strong>ram que as primeiras comunida<strong>de</strong>s<br />
estabelecidas em <strong>Lucena</strong> e em seus arredores, em toda a Andaluzia, teriam<br />
14 . Importante que se note que somente os lucentinos, como eram chamados os habitantes <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, habitavam<br />
intramuros<br />
6
chegado bem antes da época da <strong>de</strong>struição do Segundo Templo, po<strong>de</strong>ndo<br />
prolongar-se até os dias do rei Salomão. O sábio Isaac Abravanel não <strong>de</strong>ixa<br />
dúvida quanto à antiguida<strong>de</strong> dos ju<strong>de</strong>us em Sefarad. Em 1493, em seu<br />
comentário <strong>ao</strong> Livro dos Reis, Abravanel faz referência às duas <strong>cida<strong>de</strong></strong>s<br />
situadas em Castela: <strong>Lucena</strong> e Toledo. 15<br />
Tratar-se-ia <strong>de</strong> uma estratégia bastante convincente, que tentaria<br />
inviabilizar toda e qualquer expulsão dos ju<strong>de</strong>us <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e das <strong>de</strong>mais<br />
comunida<strong>de</strong>s judaicas <strong>de</strong> Sefarad ? Isto o futuro dirá.<br />
2.2. A <strong>de</strong>cadência <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
“El llanto <strong>de</strong> mis ojos, como fuentes, es por la ciudad <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>. Sin<br />
pecado y aislada moró allí la diáspora judía. “<br />
Os tristes versos do poeta R. Abraham Ben Ezra, traduzidos pelo Prof.<br />
Cantera Burgos 16 , retratam perfeitamente bem o sentimento reinante, quando<br />
da época da <strong>de</strong>cadência <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, assim como <strong>de</strong> toda Andaluzia.<br />
No século XI, o <strong>de</strong>smembramento do Califado omíada, assim como a<br />
falta <strong>de</strong> um po<strong>de</strong>r forte e centralizador permitiram o estabelecimento <strong>de</strong> vários<br />
pequenos estados islâmicos, diferentes entre si. No final <strong>de</strong>ste século, os<br />
almorávidas, dinastia berbere do norte da África invadiram a região,<br />
constituindo um forte perigo para os ju<strong>de</strong>us. No século XII, os almôadas -<br />
dinastia também berbere - inva<strong>de</strong>m a região, iniciando um período <strong>de</strong><br />
fundamentalismo, <strong>de</strong>vido <strong>ao</strong> fanatismo religioso e à intolerância <strong>de</strong>sses novos<br />
lí<strong>de</strong>res muçulmanos, os quais trouxeram total insatisfação às comunida<strong>de</strong>s<br />
judaicas do sul da <strong>Espanha</strong>. Fecham-se as sinagogas e os yeshvot. Obrigados a<br />
se converter, os ju<strong>de</strong>us buscam a emigração, e põem um termo à época áurea<br />
da cultura judaico-hispânica.<br />
15 [...]“foi a tribo do rei Pirro quem trouxe habitantes <strong>de</strong> Jerusalém pertencentes à tribo <strong>de</strong> Judá, Benjamin, Simão,<br />
Levitas e Sacerdotes, e muitos outros homens, por própria vonta<strong>de</strong>. [...]”.<br />
in op.cit. 2003. pp.28/29 Abravanel tece comentários à profecia <strong>de</strong> Abdias, como foi visto em nota no.5<br />
16 in Parrondo, Carlos Carrente . Apuntes para la Historia Judia <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>. Los judios y <strong>Lucena</strong>. Historia,<br />
pensamiento y poesia. Ediciones El Amendro, Cordoba, 1988. p.26<br />
7
No século XIII, os exércitos cristãos reconquistam a região, levados pelo<br />
brio <strong>de</strong> terem visto seu país conquistado por estrangeiros e infiéis. É quando a<br />
comunida<strong>de</strong> judaica <strong>de</strong> Córdoba se vê ameaçada, quando passa a ser<br />
consi<strong>de</strong>rada pelos espanhóis como uma mácula à pureza cristã. A Andaluzia<br />
torna-se o primeiro local <strong>de</strong> expulsão dos ju<strong>de</strong>us, assim como fora o primeiro<br />
local a acolhê-los. Violentos progroms acontecem, sendo o mais violento o da<br />
<strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Sevilha, em 1391 (século XIV). Nesta <strong>cida<strong>de</strong></strong> foi instituído o Santo<br />
Ofício da Inquisição.<br />
Na primavera <strong>de</strong> 1492, no dia 31 <strong>de</strong> março, é criado o Decreto <strong>de</strong><br />
Alhambra, assinado pelos reis católicos Fernando e Isabel, reis <strong>de</strong> Castela, Leon<br />
e Aragão, mas que, somente será anunciado no dia 1o <strong>de</strong> maio. Por esse<br />
<strong>de</strong>creto, todos os ju<strong>de</strong>us <strong>de</strong>verão <strong>de</strong>ixar suas proprieda<strong>de</strong>s e negócios no prazo<br />
máximo <strong>de</strong> três meses, a partir daquela data. A realida<strong>de</strong> por trás <strong>de</strong> tudo isso<br />
seria o extremo zelo da Igreja Católica, fomentado pelo fanatismo religioso da<br />
rainha Isabel e pelo nacionalismo exacerbado dos espanhóis.<br />
Dessa forma, pelas razões mostradas, findava uma das épocas mais<br />
importantes conhecidas da História Mundial, quando gran<strong>de</strong>s homens,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> raças e credos, <strong>de</strong>ram não só à <strong>Espanha</strong>, mas <strong>ao</strong> mundo<br />
todo, uma gran<strong>de</strong>za e um brilho que, somente conheceríamos muitos séculos<br />
<strong>de</strong>pois.<br />
3. <strong>Lucena</strong>: Topônimo usado como forma <strong>de</strong> sobrevivência.<br />
Algumas fontes que pesquisamos nos levam a crer que o nome da <strong>cida<strong>de</strong></strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> tivesse alguma relação, ou remetesse à <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Lydda, <strong>cida<strong>de</strong></strong><br />
palestina, que data da primeira revolta dos ju<strong>de</strong>us contra os romanos, em 70<br />
dC. Posteriormente, essa mesma <strong>cida<strong>de</strong></strong>, Lydda, mudaria o seu nome para<br />
Lod, tornando-se o centro da Aca<strong>de</strong>mia Eretz Israel, quando esta <strong>de</strong>ixa<br />
Jerusalém. 17 Não sabemos se tal fato se <strong>de</strong>ve <strong>ao</strong> inconsciente imaginário <strong>de</strong> um<br />
povo, em constantes fugas.<br />
17 Yohanan Aharoni ...(et al); Edited by Shmuel Ahituv. Historical Atlas of the Jewish People. Ed. The Continuum<br />
Publishing Group Inc. New.York/London, 2003, pp.162ss<br />
8
A história onomástica dos ju<strong>de</strong>us - já em Portugal 18 <strong>de</strong>pois da expulsão<br />
da <strong>Espanha</strong> - distingue-se em três períodos: o dos genuínos, o dos nomes<br />
impostos e os da restauração. No primeiro período, o judaísmo era permitido,<br />
na época compreendida da monarquia portuguesa até 1497; o segundo, que se<br />
inicia neste mesmo ano, quando por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> D. Manuel os ju<strong>de</strong>us tiveram que<br />
mudar seus nomes para nomes cristãos; e o terceiro período, que coinci<strong>de</strong> com<br />
o segundo, termina com a in<strong>de</strong>pendência, quando uma parte dos ju<strong>de</strong>us livres<br />
da Inquisição pu<strong>de</strong>ram optar por seus verda<strong>de</strong>iros nomes judaicos.<br />
Os sobrenomes sefaradis são classificados da seguinte forma:<br />
1. Toponímico: são nomes <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> pontos geográficos, <strong>cida<strong>de</strong></strong>s<br />
(ex.<strong>Lucena</strong>), al<strong>de</strong>ias (Pitigliani), regiões (Alvalensi), países(Franco).<br />
2. Patronímico: são sobrenomes <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> nomes próprios masculinos.<br />
2.1. Patronímicos hebraicos,<br />
2.2. Patronímicos espanhóis,<br />
2.3. Patronímicos árabes,<br />
2.4. Patronímicos berberes,<br />
2.5. Patronímicos portugueses,<br />
2.6. Patronímicos italianos,<br />
2.7. Patronímicos ladinos,<br />
2.8. Patronímicos gregos,<br />
2.9. Patronímico holandês<br />
2.10. Patronímico basco.<br />
3. Ocupacional: são nomes formados a partir <strong>de</strong> substantivos e adjetivos<br />
que <strong>de</strong>signam comércio, profissões e ocupações. Po<strong>de</strong>m ser em árabe,<br />
em berbere, em espanhol, em português, em hebraico e em italiano.<br />
4. Característica pessoal: po<strong>de</strong>ndo ser, características físicas, <strong>de</strong> caráter,<br />
<strong>de</strong> vida familiar, <strong>de</strong> residência, sociais e <strong>de</strong> origem geográfica.<br />
5. Artificiais: são nomes <strong>de</strong> cores, <strong>de</strong> animais, <strong>de</strong> plantas, <strong>de</strong> inspiração<br />
católica.<br />
6. Referências bíblicas : são geralmente nomes inspirados no Velho<br />
Testamento.<br />
7. Compostos: divi<strong>de</strong>m-se em compostos verda<strong>de</strong>iros, falsos compostos,<br />
duplo falso, bíblicos compostos e falsos patronímicos.<br />
8. Nomes <strong>de</strong> origem sacerdotal COHEN e LEVY. 19<br />
O sobrenome <strong>Lucena</strong> po<strong>de</strong> ser encontrado nas seguintes formas:<br />
<strong>Lucena</strong>, <strong>Lucena</strong> Montarroyo, <strong>Lucena</strong> Pare<strong>de</strong>s, Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, 20 Lusena,<br />
Lusenna, Luzena e <strong>Lucena</strong> Moron. 21<br />
18 Explicaremos processo <strong>de</strong> entrada em Portugal no próximo capítulo.<br />
19 Apud Dicionário Sefaradi <strong>de</strong> Sobrenomes .pp123/133<br />
20 É importante que se note que as quatro formas do sobrenome foram e são encontradas no <strong>Brasil</strong>.<br />
9
4. Os <strong>Lucena</strong>s <strong>de</strong> Portugal.<br />
O primeiro <strong>Lucena</strong> português do qual ouvi falar, chegando mesmo a<br />
adquirir dois livros seus, foi o Padre João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, 22 conhecidíssimo na corte<br />
portuguesa por suas crônicas e relatos das viagens dos <strong>de</strong>scobridores<br />
portugueses e dos locais que encontrava à sua frente. Os escritores que citam<br />
João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> são unânimes em afirmar a perfeição, a pureza lingüística <strong>de</strong><br />
seu estilo. Nessa mesma obra, seus autores fundamentam as origens do Pe.<br />
João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> na <strong>Espanha</strong>.<br />
“Temo que seria tronco d’esta família em Portugal o con<strong>de</strong> palatino Vasco<br />
Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, sábio jurisconsulto, que em 1435 el-rei o Sr. D. Duarte<br />
mandou <strong>ao</strong> concilio da Basiléia, e que também foi guarda-mor da Torre do<br />
Tombo; sendo duvidoso se era este ou não o mesmo Vasco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, traductor<br />
do Quinto Curcio em francez, varão <strong>de</strong> tão clara fama nas cortes estrangeiras<br />
(...)” 23 Prosseguem os estudiosos da vida <strong>de</strong> João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>: “Que d’essa<br />
ascendência fosse o nosso clássico dá-nolo a crer a circunstancia <strong>de</strong> serem<br />
nobres os seus parentes; e <strong>de</strong> que a primeira família illustre <strong>de</strong> quem em<br />
Portugal parece haver noticia com tal apellido é <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> vários irmãos<br />
<strong>Lucena</strong>s, que <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> na Andaluzia transferirão domicilio para Portugal<br />
pelo começo do século XV. Ora, sendo certo que o con<strong>de</strong> Vasco faleceu<br />
pelos anos <strong>de</strong> 1500(<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 1499 não ha d’elle mais tradição), isto é, pelos<br />
princípios do século XVI; sendo n’essa centúria, e pela entrada d’ella que<br />
nasceu o pai do nosso autor; sendo fidalga a linhagem d’este, e <strong>de</strong> tal apellido<br />
não havendo outra com quem se entronque, julgamos ser João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> do<br />
sangue fidalgo andaluz, o qual naturalisado em Portugal foi chanceller e<br />
chronista mor. (...) Já na Hespanha era esta família tão illustre em lettras como<br />
em sangue.”. 24<br />
Na época da diáspora espanhola para Portugal, André Bernal<strong>de</strong>z, 25 cura<br />
da povoação <strong>de</strong> Los Palácios e autor <strong>de</strong> uma crônica dos Reis Católicos computa<br />
assim as entradas pelas diversas fronteiras:<br />
Bragança: ............................................ mais <strong>de</strong> 3.000<br />
Miranda: ............................................ > > 30.000<br />
Vilar Formoso: ................................... > > 35.000<br />
21 Apud Dicionário Sefaradi <strong>de</strong> Sobrenomes. pp.313/314<br />
22 Sr.Conselheiro Ribeiro, José Silvestre, Barreto e Noronha, José Feliciano <strong>de</strong> Castilho. Padre João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
2vols. Rio <strong>de</strong> Janeiro, Livraria <strong>de</strong> B.L.Garnier, Editor. 1868<br />
23 op.cit. p.98.<br />
24 op.cit.pp98/99.<br />
25 apud. Kayserling, p. 112. in Azevedo, J. Lúcio <strong>de</strong> Azevedo. História dos Cristãos-novos portugueses. 3ª<br />
ed. Lisboa, Clássica Editora, 1989. pp19/21<br />
10
Marvão: ............................................... > > 15.000<br />
Elvas: ...................................................> > 10.000<br />
Um total <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> noventa mil pessoas, que com as outras que<br />
escaparam por caminhos ignorados po<strong>de</strong>riam preencher o número <strong>de</strong> 120.000<br />
pessoas, cálculo feito por Abraão Zacuto. 26<br />
Em Portugal, através da obra sobre o Pe. João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, conseguimos<br />
levantar a época e a genealogia referentes <strong>ao</strong> con<strong>de</strong> palatino Vasco Fernan<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, que é filho <strong>de</strong> Fernão Vasques <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, Senhor da Vila <strong>de</strong><br />
<strong>Lucena</strong>, nascido c. <strong>de</strong> 1380 (não consta nome da mãe). Por sua vez, é neto <strong>de</strong><br />
Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, nascido c. <strong>de</strong> 1350, em <strong>Lucena</strong>, Andaluzia (a avó<br />
também é <strong>de</strong>sconhecida). Nosso levantamento nos fala <strong>de</strong> sua esposa, Violante<br />
<strong>de</strong> Alvim, nascida c. <strong>de</strong> 1420 e dos dois irmãos: Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, nascido c. <strong>de</strong><br />
1380 em Córdoba, <strong>Lucena</strong> e Rodrigo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, nascido circa <strong>de</strong> 1380 em<br />
Córdoba. Não se tem notícia do nome <strong>de</strong> sua esposa. Entretanto temos notícias<br />
<strong>de</strong> cinco pessoas com o nome <strong>de</strong> Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> , no período<br />
compreendido entre o final do século XV e início do XVI.<br />
Segundo o historiador português José <strong>de</strong> Azevedo Coutinho 27 , os<br />
<strong>Lucena</strong>s estão intimamente ligados <strong>ao</strong>s Azevedos, con<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Monterey <strong>de</strong><br />
<strong>Espanha</strong>, seus primos e representantes da primogenitura Ibérica. Os <strong>Lucena</strong>s<br />
foram nobres vassalos dos Monterey, gran<strong>de</strong>s da <strong>Espanha</strong>. Uma aliança entre<br />
as duas famílias (espanhola e portuguesa) e os monarcas portugueses da época<br />
acordaram na vinda dos mesmos para Portugal, no século XV.<br />
Há uma dúvida quanto <strong>ao</strong> sobrenome, acreditando-se que fosse Sotto<br />
Mayor, <strong>de</strong> origem judaica, se bem que residissem na Andaluzia. Acreditamos,<br />
pelas fontes encontradas, como afirmamos no início do capítulo, que Vasco<br />
Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> tenha dado início à família do Padre João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>,<br />
<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> aristocratas espanhóis 28 . Nossa pesquisa nos trouxe até os<br />
dias atuais da família em Portugal, o que será <strong>de</strong>senvolvido em futuro próximo.<br />
26 op.cit. p.21<br />
27 O historiador José <strong>de</strong> Azevedo Coutinho trabalha também com Genealogia. Sendo da linhagem dos Azevedo que<br />
se encontram ligados, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XV, <strong>ao</strong>s <strong>Lucena</strong>, mostrou-se sensível à algumas dificula<strong>de</strong>s por nós<br />
encontradas.<br />
28 Remeter à nota 23.<br />
11
5. O <strong>de</strong>scobrimento do <strong>Brasil</strong>: os primeiros <strong>Lucena</strong>s<br />
(Pernambuco, Pará e São Paulo)<br />
Quando o <strong>Brasil</strong> foi <strong>de</strong>scoberto em 1500, temos notícias da segunda<br />
etapa da aliança da progenitura dos Azevedos e dos <strong>Lucena</strong>s, vindos da<br />
Andaluzia, constituída pelo casamento <strong>de</strong> Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> com Maria <strong>de</strong><br />
Vilhena, filha do 4º. Senhor <strong>de</strong> S. João <strong>de</strong> Rei, em 1497. A primeira aliança das<br />
famílias realizou-se em 1439, com o casamento <strong>de</strong> Violante <strong>de</strong> Alvim, filha do<br />
2º. Senhor <strong>de</strong> São João <strong>de</strong> Rei, com Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, o primeiro a<br />
chegar a Portugal e se <strong>de</strong>staca <strong>de</strong> imediato, com pessoa <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> preparo e<br />
inteligência, iniciando uma geração <strong>de</strong> conselheiros reais, embaixadores.<br />
Encontramos fontes que nos falam dos nascimentos <strong>de</strong> dois membros da<br />
família <strong>Lucena</strong>, Afonso e João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, filhos <strong>de</strong> Fernão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e <strong>de</strong><br />
Leonor <strong>de</strong> la Peña. 29 Sobre os pais, Fernão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, o Velho, (*c.1500) em seu<br />
primeiro casamento com Leonor <strong>de</strong> La Peña, não encontramos nenhum<br />
registro, nem procedência, muito menos a data <strong>de</strong> chegada à nova colônia.<br />
O que constatamos é tão somente a data do nascimento das crianças. Não<br />
se fala também do local em que viveram. Em seu segundo casamento com<br />
Isabel <strong>de</strong> Proença não temos conhecimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>scendência.<br />
29 Website da Igreja dos Santos dos Últimos dias – Mórmons.<br />
12
Em compensação, em seu terceiro casamento com Leonor Monteiro, cujo<br />
nascimento data <strong>de</strong> c. <strong>de</strong> 1500 nasceu-lhe numerosa prole <strong>de</strong> oito filhos:<br />
Antonia <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (1530), Berinjela <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (1531), Guiomar Nunes <strong>de</strong><br />
<strong>Lucena</strong> (1532), Leonor <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (1533), Branca Saraiva (1535), Brites <strong>de</strong><br />
<strong>Lucena</strong> (smn), N. <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Antonio <strong>Lucena</strong> (1537). Um outro <strong>Lucena</strong>,<br />
Afonso, casou-se com Catarina Saraiva – não temos registros <strong>de</strong> datas, seja <strong>de</strong><br />
nascimento, <strong>de</strong> casamento, ou <strong>de</strong> entrada na colônia; porém acreditamos que<br />
Afonso, Fernão e João fossem irmãos.<br />
Do casamento <strong>de</strong> Afonso e Catarina nasceram os seguintes filhos: Manoel<br />
<strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (1525), Cristóvão <strong>de</strong> Matos (1526), Domingos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (1528),<br />
Pedro Saraiva <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (1525), Baltazar <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (1529), Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
(1530), Antonio <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (1531), Leonor Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (1540), Brites <strong>de</strong><br />
<strong>Lucena</strong> (1541), Fernão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (1542), Jorge <strong>de</strong> Almeida (1543) e Gaspar dos<br />
Reis (1544). 30<br />
Em 1535, a Capitania <strong>de</strong> Pernambuco, cujo donatário era Duarte Coelho,<br />
foi dividida em sesmarias. Em 1548, coube <strong>ao</strong> almoxarife-mor <strong>de</strong><br />
Pernambuco, Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> uma <strong>de</strong>ssas sesmarias, on<strong>de</strong> foi<br />
fundado o Engenho Jaguaribe, que <strong>de</strong>u início <strong>ao</strong> povoado, atualmente<br />
conhecido por Abreu e Lima. Outro casal da família que vem para Pernambuco<br />
é formado pelo casal Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Maria <strong>de</strong> Vilhena. Como Duarte<br />
Coelho era primo <strong>de</strong> ambos, pela mãe <strong>de</strong> Lopo Dias <strong>de</strong> Azevedo, 1º. Senhor <strong>de</strong><br />
São João <strong>de</strong> Rei, e mais recentemente por parte da avó paterna <strong>de</strong> Maria <strong>de</strong><br />
Vilhena, Catarina Lopes, neta do 3º. Senhor <strong>de</strong> São João <strong>de</strong> Rei, foi-lhe dada a<br />
primeira alcaidaria <strong>de</strong> Olinda, tornando-se vassalo do donatário e com o cargo<br />
real <strong>de</strong> “fiscal <strong>de</strong> Rendas”, cargo que o <strong>de</strong>ixava diretamente na <strong>de</strong>pendência do<br />
rei. O 4º. Alcai<strong>de</strong> mor <strong>de</strong> Olinda <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte do casal, seria o Barão <strong>de</strong> Mearim.<br />
Para os cristãos novos exilados <strong>de</strong> Portugal o Nor<strong>de</strong>ste do <strong>Brasil</strong>,<br />
sobretudo a <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Recife em Pernambuco, seria uma Nova Holanda, lugar<br />
com o qual tanto sonhavam. 31 Assim, em 1642, chegaria um grupo <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us<br />
30 Teremos ocasião <strong>de</strong> mostrar a árvore genealógica <strong>de</strong>sta família.<br />
31 Não temos dados sobre o número <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us vindos <strong>de</strong> Portugal entre a data do <strong>de</strong>scobrimento e a data que<br />
14
ligados comercialmente à Companhia das Índias Oci<strong>de</strong>ntais, saídos da Holanda<br />
(o número seria 600). Neste grupo estaria o rabino Isaac Aboab da Fonseca,<br />
que permaneceu à frente da comunida<strong>de</strong> judaica do <strong>Brasil</strong> até o final do<br />
domínio holandês em nosso país. Pernambuco contava com duas sinagogas,<br />
um cemitério próprio e possuía uma comunida<strong>de</strong> sagrada: Kahal Kadosh. Havia<br />
ainda a Congregação Zur Israel (A Rocha <strong>de</strong> Israel) em Recife, que mantinha o<br />
“Pinkes”- livro <strong>de</strong> atas – e os “haskamot” – ou seja, os regulamentos. O insigne<br />
rabino veio acompanhado do “hazan”, Moisés Rafael <strong>de</strong> Aguiar.<br />
Apesar <strong>de</strong> bem acolhidos pelos ju<strong>de</strong>us que aqui estavam, fugidos da<br />
Inquisição, e vivendo num clima <strong>de</strong> aparente calma, os problemas logo<br />
começaram a aparecer: surgiram reclamações da parte não só dos calvinistas,<br />
mas também dos católicos portugueses. Em 1640, em Recife, na Assembléia<br />
dos Povos, os <strong>de</strong>legados da Paraíba pe<strong>de</strong>m a expulsão da comunida<strong>de</strong> judaica.<br />
A situação eclodiu, e, em 1645, Recife <strong>ao</strong> ser sitiada pelos portugueses, os<br />
holan<strong>de</strong>ses per<strong>de</strong>m todo o seu po<strong>de</strong>r, sobretudo o <strong>de</strong> fogo: mais uma razão para<br />
fazer cessar a imigração dos ju<strong>de</strong>us. Diante da realida<strong>de</strong> imposta pela fome<br />
e pela certeza <strong>de</strong> que não lhe viria socorro da Europa, a <strong>cida<strong>de</strong></strong> se entregou.<br />
Em 1654, o navio francês Ste. Catherine <strong>de</strong>ixou Recife com 23<br />
ju<strong>de</strong>us, homens, mulheres e suas crianças.<br />
Eram ju<strong>de</strong>us <strong>de</strong> origem portuguesa que fugiam da Inquisição e<br />
atendiam pelos nomes <strong>de</strong> Dias, Costa, Cardozo, Faro, Ferreira, Fonseca,<br />
Gomes, Navarro, Nunes, Henriques, Machado, Ma<strong>de</strong>ira, Men<strong>de</strong>s, Pereira, Pinto<br />
citaremos em seguida.<br />
15
e Seixas. Seu <strong>de</strong>stino: New Amsterdam ( atual New York), data <strong>de</strong> chegada 7 <strong>de</strong><br />
setembro 1654. 32<br />
Entretanto outros <strong>Lucena</strong>s portugueses mantiveram um papel <strong>de</strong><br />
importância na colonização do <strong>Brasil</strong>: em 1641 o secretário <strong>de</strong> estado <strong>de</strong><br />
Portugal, Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> é agraciado pelo Dr. Diogo Gomes Carneiro,<br />
fluminense, com uma publicação importante sobre o <strong>Brasil</strong>. Em 1646, o<br />
Capitão-mor do Pará, Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Azevedo 33 expulsa uma guarnição<br />
holan<strong>de</strong>sa comandada pelo Capitão Van Der Goes, após <strong>de</strong>rrotá-los, <strong>ao</strong> norte do<br />
<strong>Brasil</strong>. Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Azevedo seria o homem <strong>de</strong> confiança das coroas <strong>de</strong><br />
Portugal e da <strong>Espanha</strong>, visto ser <strong>de</strong> sua incumbência o correio sobre as notícias<br />
da colônia e os documentos relevantes às duas cortes.<br />
Em São Paulo, entre as famílias mais antigas, encontramos o ramo <strong>de</strong><br />
Rodrigo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, que em 1540 era feitor <strong>de</strong> Martim Afonso <strong>de</strong> Souza, na<br />
Capitania <strong>de</strong> São Vicente. 34<br />
6. Os <strong>Lucena</strong>s do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
No Ro <strong>de</strong> Janeiro, entre as mais antigas famílias encontramos os<br />
<strong>Lucena</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o final do século XVI, quando Antonio <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (*c.1570–fal.<br />
antes <strong>de</strong> 1622) recebeu uma sesmaria. De seu casamento (c. 1600) com Mônica<br />
Martins (*n.? – fal. antes <strong>de</strong> 1622) <strong>de</strong>ixou uma extensa e importante<br />
<strong>de</strong>scendência. 35 Deste casamento nasceram: Susana <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (*c. 1602),<br />
Catarina <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> *c. 1601 e casada c. 1615 com Fernando Rodrigues),<br />
Francisca <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (*c.1603 e casamento c. 1622 com Fernando Nogueira),<br />
Álvaro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> (*c.607,casado c. 1631 com Paula <strong>de</strong> Lemos; pais <strong>de</strong> Pascoal,<br />
nascido no Rio, batizado em 1632), Esperança <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, (*c.1609 e casada c.<br />
1640 com Miguel Ferreira) e finalmente, Beatriz <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, * c. 1605 e casada<br />
32 Há contradições quanto à data exata, sobretudo o dia.<br />
33 Sebastião <strong>de</strong> Azevedo <strong>Lucena</strong> foi nomeado Capitão do Grão-Pará no ano <strong>de</strong> 1640 e habilitado como Cavalheiro<br />
da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo em 1639.<br />
34 Apud AM, Piratininga, 106. O ramo <strong>Lucena</strong> em São Paulo não será por nós pesquisado, visto serem os do<br />
Nor<strong>de</strong>ste e os do Rio <strong>de</strong> Janeiro que nos interessam.<br />
35 Apud Reingantz, Carlos. Primeiras famílias do Rio <strong>de</strong> Janeiro (séculos XVI e XVII) vol. II. Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />
Livraria <strong>Brasil</strong>iana Editora, 1967.pp.449/452.<br />
16
com Diogo <strong>de</strong> Montarroio, em 1644. Um único filho é encontrado: Sebastião <strong>de</strong><br />
<strong>Lucena</strong> Montarroio, que dará início à linhagem dos <strong>Lucena</strong> no Rio <strong>de</strong> Janeiro. 36<br />
Apesar <strong>de</strong> nosso relato estar mais focado nos <strong>Lucena</strong>s e em suas<br />
alianças familiares, a Inquisição dava sinais <strong>de</strong> preocupação com a nova<br />
colônia. Assim é que, a Inquisição na colônia durou três séculos: num primeiro<br />
período mais forte no Nor<strong>de</strong>ste – as nossas riquezas estavam lá: séculos XVI e<br />
XVII em Pernambuco e Bahia – e no século XVIII, visitou a província do Grão-<br />
Pará e o Su<strong>de</strong>ste. Quando <strong>de</strong>tectavam algum traço <strong>de</strong> “heresia”, prendiam e<br />
enviavam as pessoas, então transformadas em réus para julgamento pelo<br />
Tribunal do Santo Ofício.<br />
Em nossa pesquisa na Torre do Tombo 37 , o que <strong>de</strong>spertou nossa atenção<br />
foi o processo <strong>de</strong> Brites <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>. 38 A partir <strong>de</strong> então, muita coisa foi<br />
<strong>de</strong>scoberta, investigada, apesar do curto espaço <strong>de</strong> tempo. Não po<strong>de</strong>ríamos<br />
<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> mencionar a imensa ajuda do jornalista Alberto Dines, o qual nos<br />
presenteou com sua obra Vínculos <strong>de</strong> Fogo, 39 assim como as suas preciosas<br />
informações sobre a vida dos <strong>Lucena</strong>s, no Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
O que nos chamou atenção – mais uma vez – é o fato que esse grupo<br />
familiar constituía a elite colonial da época. Além <strong>de</strong> terem estudado em<br />
Coimbra, eram senhores <strong>de</strong> engenho, proprietários <strong>de</strong> terras e escravos, e<br />
participavam da administração. Geralmente praticavam a endogamia,<br />
casamentos entre as famílias, realizados em capelas construídas nos engenhos,<br />
nas igrejas das paróquias on<strong>de</strong> os noivos moravam: o fato é que se casavam<br />
legalmente.<br />
Na província do Rio <strong>de</strong> Janeiro, as famílias que aparecem em nosso<br />
trabalho espraiaram seus domínios em engenhos, situados nas freguesias <strong>de</strong><br />
Irajá: Engenho do Campinho, Engenho da Cruz, Capão; na <strong>de</strong> Jacarepaguá:<br />
36 Os anexos 01, 02, 03 e 04 mostrarão a genealogia da família <strong>Lucena</strong> e seus casamentos com as famílias já<br />
mencionadas.<br />
37 Nossa passagem por Lisboa <strong>de</strong>u-se no mês <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007.<br />
38 Ano <strong>de</strong> 1717. Film 78524- Inquisição <strong>de</strong> Lisboa. N 11.596. Confissão 11<strong>de</strong> março 1716.JAN/TT. O processo <strong>de</strong><br />
André <strong>de</strong> Barros, marido <strong>de</strong> Brites <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, ano 1714. Film 719988882. Item 1.<br />
39 Dines, Alberto.Vínculos <strong>de</strong> FogoI- Antônio José da Slva, O Ju<strong>de</strong>u e outras histórias da Inquisição em Portugal e<br />
no <strong>Brasil</strong>. São Paulo, Companhia das Letras, 1992.<br />
17
O Engenho do Covanca; na <strong>de</strong> Itambi; na <strong>de</strong> Jacutinga: o Engenho <strong>de</strong><br />
Guaguaçu; na <strong>de</strong> São Gonçalo: o Engenho <strong>de</strong> Vera Cruz. 40<br />
Estavam perfeitamente conscientes <strong>de</strong> sua situação <strong>de</strong> cristãos novos,<br />
dos fatos que ocorriam com suas comunida<strong>de</strong>s, assim como nas dos cristãos-<br />
velhos. Era um processo <strong>de</strong>sumano, pois qualquer coisa que essas pessoas<br />
fizessem ou algo que não fosse visto com bom olhos pelos outros,<br />
imediatamente surgiam as <strong>de</strong>núncias. Tratava-se <strong>de</strong> um processo sempre em<br />
movimento, os <strong>de</strong>nunciados também <strong>de</strong>nunciavam quem quer que fosse, pai,<br />
mãe, irmão, para que suas vidas fossem poupadas.<br />
Como acontecera na <strong>Espanha</strong>, no século XI e seguintes, até 1492, a<br />
principal questão que se escondia sob a questão religiosa era a questão<br />
financeira. Embora os ju<strong>de</strong>us mesmo antes <strong>de</strong> convertidos em cristãos novos<br />
sempre tivessem gozado <strong>de</strong> boa situação econômica, tiveram bons cargos junto<br />
<strong>ao</strong>s governos e representavam as elites intelectual e financeira. Quando eram<br />
<strong>de</strong>nunciados e a Inquisição iniciava a investigação, o primeiro passo dos<br />
inquisidores era o confisco dos bens dos réus ou dos acusados. Excelente<br />
negócio para a Igreja tão <strong>de</strong>sprendida dos bens materiais!<br />
Apesar do Tribunal da Santa Inquisição ter enviado até o ano <strong>de</strong> 1830<br />
trezentas pessoas do Rio <strong>de</strong> Janeiro para os cárceres portugueses, a<br />
pesquisadora Lina Ferreira da Silva afirma: “Evi<strong>de</strong>nciou-se, naquele momento,<br />
algo que a comunida<strong>de</strong> cristã-nova e cristã-velha sabiam <strong>de</strong> longa data: quem<br />
tinha ou não correndo em suas veias sangue <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us” 41 .<br />
40 Dines, Alberto. A partir do livro Vínculos <strong>de</strong> Fogo, trocamos várias infomações quando <strong>de</strong>scobri que o casamento<br />
<strong>de</strong> meus pais , Ernani Tavares Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Yedda Leitão Ban<strong>de</strong>ira havia sido realizado na Igreja Nossa<br />
Senhora do Loreto, na freguesia <strong>de</strong> Jacarepaguá (10/01/1940). Meu batizado também foi realizado na referida<br />
Igreja.”<br />
. (...) “Casou-se em 20 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1665, na igreja <strong>de</strong> Nossa Senhora do Loreto, freguesia do termo <strong>de</strong><br />
Jacarepaguá “pelas oito para as nove horas da manhã ” com D. Brites <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, dama <strong>de</strong> igual estirpe,<br />
pertencente a família <strong>de</strong> igual tradição no Rio <strong>de</strong> Janeiro, ali radicada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o final do século XVI (...)”<br />
in Heréticos e Impuros. A Inquisição e os cristãos-novos no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Lina G. Ferreira da Silva.<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro, Biblioteca Carioca, 1995. p.84<br />
42 apud. p.127<br />
18
Apesar da comunida<strong>de</strong> cristã-nova ter praticamente acabado no Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro, restou-nos a certeza <strong>de</strong> que apesar <strong>de</strong> toda essa dialética maldosa as<br />
famílias Barros, <strong>Lucena</strong>, Montarroio, Pare<strong>de</strong>s, através <strong>de</strong> seus casamentos e<br />
ligações, souberam tecer uma teia que mostrou ter sido possível escapar <strong>ao</strong><br />
cerco legal inquisitorial, <strong>de</strong>vido à importância <strong>de</strong> estudos em Coimbra,<br />
exercerem cargos, profissões <strong>de</strong> prestígio, ou mesmo abraçar a religião, como<br />
fez Antonio <strong>de</strong> Barros, irmão <strong>de</strong> Manuel, <strong>ao</strong> tornar-se padre do hábito <strong>de</strong> São<br />
Pedro.<br />
Falta-nos um longo caminho, que não foi cumprido por falta <strong>de</strong> tempo<br />
hábil e <strong>de</strong> informações, não por parte das instituições, mas por falta das<br />
próprias pessoas, que não só <strong>de</strong>sconheciam o que era genealogia, e<br />
conseqüentemente a sua, não tinham interesse em fornecer informações, ou o<br />
que é pior, o preconceito <strong>de</strong> saber que em suas veias, por mais longínquo que<br />
fosse, corria sangue ju<strong>de</strong>u.<br />
6. Henrique Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> : Barão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
Henrique Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, primeiro e único Barão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>,<br />
nasceu em terras dos engenhos Fortaleza e Boa Esperança, na antiga comarca<br />
<strong>de</strong> Limoeiro, no dia 27 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1835. Filho do Coronel Henrique Pereira <strong>de</strong><br />
<strong>Lucena</strong> e d. Antonia Barbosa da Silva, teve outros irmãos.<br />
2.Henriqueta Barbosa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> que se casou com José da Silva Pessoa.<br />
Pais <strong>de</strong>:<br />
2.1. Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa. Nasc. Paraíba em 1865, fal. 1942<br />
Casamento I: Francisca Justiniana das Chagas. Casamento II:<br />
Maria da Conceição Manso Sayão.(*1878+1958) Não houve<br />
19
<strong>de</strong>scendência.<br />
2.2. Maria Pessoa. Casamento: Cândido Clementino Cavalcanti <strong>de</strong><br />
Albuquerque. Não houve <strong>de</strong>scendência.<br />
2.3. Mirandolina da Silva Pessoa. Casamento: João Vicente <strong>de</strong> Queiroz.<br />
Pais <strong>de</strong>:<br />
2.31. Francisco Pessoa <strong>de</strong> Queiroz.<br />
E finalmente, o terceiro irmão do Barão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, Cisero Henrique <strong>de</strong><br />
<strong>Lucena</strong>.<br />
Em 1846, Henrique Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> veio para o Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />
matriculando-se no Colégio Pedro II, on<strong>de</strong> recebeu o grau <strong>de</strong> Bacharel em<br />
Letras, em 1853. Regressando a Pernambuco, fez o curso <strong>de</strong> Direito na<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Recife, recebendo o grau <strong>de</strong> Bacharel em Ciências Jurídicas e<br />
Sociais, em 1858.<br />
Começou sua carreira como <strong>de</strong>legado da <strong>cida<strong>de</strong></strong> do Recife. Foi presi<strong>de</strong>nte<br />
das províncias <strong>de</strong> Pernambuco, Bahia, Rio Gran<strong>de</strong> do Norte e rio Gran<strong>de</strong> do<br />
Sul; ministro <strong>de</strong> Estado; <strong>de</strong>sembargador; juiz do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral;<br />
<strong>de</strong>putado eleito por mais <strong>de</strong> uma legislatura, tendo a honra <strong>de</strong> ser<br />
presi<strong>de</strong>nte da Câmara dos Deputados que discutiu, votou e aprovou a Lei<br />
Áurea, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1888.<br />
Durante o seu primeiro governo em Pernambuco, no período <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong><br />
novembro <strong>de</strong> 1872 a 10 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1875, realizou uma gran<strong>de</strong> administração<br />
que po<strong>de</strong> ser comparada com a do Con<strong>de</strong> da Boa Vista.<br />
Preocupado com os serviços <strong>de</strong> comunicação, implantou um sistema <strong>de</strong><br />
telégrafo submarino entre o Recife e a Europa, o Rio <strong>de</strong> Janeiro e o Pará. Como<br />
juiz criou a comarca <strong>de</strong> Vila Bela, atual Serra Talhada e se preocupou com a<br />
organização judiciária <strong>de</strong> Pernambuco.<br />
<strong>Lucena</strong> enfrentou vários problemas políticos e fez muitos inimigos.<br />
Depois que <strong>de</strong>ixou a administração <strong>de</strong> Pernambuco foi presi<strong>de</strong>nte das<br />
províncias da Bahia e do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Convidado pelo então presi<strong>de</strong>nte<br />
da República, Deodoro da Fonseca, participou do seu ministério até quando<br />
este entregou o po<strong>de</strong>r <strong>ao</strong> vice-presi<strong>de</strong>nte Floriano Peixoto.<br />
20
No período republicano foi nomeado Governador do Estado <strong>de</strong><br />
Pernambuco em <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1890. Foi ainda agraciado por D.<br />
Pedro II com o grau <strong>de</strong> cavaleiro da Or<strong>de</strong>m da Rosa, em <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> março<br />
<strong>de</strong> 1860, e o oficialato <strong>de</strong>ssa Or<strong>de</strong>m, em <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> novembro do mesmo<br />
ano: o hábito da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo, em <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1866; e as<br />
honras <strong>de</strong> Desembargador, em <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1875, e pela<br />
Princesa Isabel, Regente do Império, com o título <strong>de</strong> Barão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, em<br />
<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1888. Foi também con<strong>de</strong>corado com a Légion<br />
d’Honneur, do governo da França<br />
Henrique Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> foi casado com D. Zilia Sofia Carneiro<br />
Campelo, e <strong>de</strong>sta união não houve <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. Faleceu no Rio <strong>de</strong> Janeiro, em<br />
sua residência situada na Rua São Clemente, 128, no dia 10 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />
1913. Foi sepultado no Cemitério São João Batista.<br />
7. Conclusões.<br />
Nossa pesquisa está apenas em seu início. Como pu<strong>de</strong>mos notar<br />
existe uma gran<strong>de</strong> lacuna entre os <strong>Lucena</strong>s do Nor<strong>de</strong>ste e os do su<strong>de</strong>ste. Já<br />
estivemos no Instituto Joaquim Nabuco 42 , em Recife, para atestar nossa<br />
genealogia Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>.<br />
Em Portugal é fácil encontrar os <strong>Lucena</strong>s e toda a sua Genealogia. No<br />
<strong>Brasil</strong>, acredito que após um trabalho exaustivo <strong>de</strong> pesquisa em todo Nor<strong>de</strong>ste,<br />
sobretudo Pernambuco e Paraíba, consigamos fazer um levantamento maior do<br />
que já existe. O gran<strong>de</strong> problema é que as famílias não dão valor às suas<br />
raízes, não foram criadas ou educadas para isso, ou, como aconteceu com um<br />
Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro, que ficou espantadissimo quando lhe<br />
42 Tal fato se <strong>de</strong>u em 1986 quando atestei a data <strong>de</strong> meu casamento, nome <strong>de</strong> meu marido, os nomes <strong>de</strong> meus dois<br />
filhos e respectivas datas <strong>de</strong> nascimento.<br />
É lamentável que minha família no Recife não se atenha a esses fatos, pois só da parte <strong>de</strong> um irmão <strong>de</strong> meu pai,<br />
Dr. Durval Tavares <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, casado com uma prima consangüínea, Maria Jose Tavares, tiveram uma<br />
Enorme família <strong>de</strong> 10 filhos. Atualmente, vinte e dois anos passados, imagino que a família tenha aumentado<br />
muito, apesar <strong>de</strong> algumas ausências.<br />
A segunda irmã <strong>de</strong> meu pai, Maria Augusta Tavares Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> casou-se com Heitor Villa-Chan, tendo<br />
também uma gran<strong>de</strong> família. Infelizmente, por morar no su<strong>de</strong>ste e não ter mais contatos com o lado nor<strong>de</strong>stino<br />
tem-me sido muito difícil conseguir informações aqui no Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
21
expliquei que nossas raízes estão na Andaluzia dos ju<strong>de</strong>us, e que com toda<br />
certeza fazemos parte <strong>de</strong> uma ou das várias linhagens <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>s cristãos-<br />
novos, que chegaram <strong>ao</strong> <strong>Brasil</strong> fugindo da Inquisição Espanhola fosse por<br />
Portugal, ou pela Holanda, ou ainda por outros caminhos que ainda<br />
<strong>de</strong>sconheço.<br />
Por acaso, no século XVII, no Rio <strong>de</strong> Janeiro havia os <strong>Lucena</strong>s que<br />
unindo-se às outras famílias – cristãs-novas e cristãs-velhas - <strong>de</strong>ram origem `a<br />
elite colonial, como pu<strong>de</strong>mos constatar no capítulo V.<br />
Sabemos perfeitamente que a família <strong>Lucena</strong> é muito antiga, <strong>de</strong>vido às<br />
fontes e <strong>ao</strong>s documentos que se encontram na <strong>Espanha</strong>. Descen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Carlos<br />
Magno, <strong>de</strong> Hugo Capeto, <strong>de</strong> Fernando I <strong>de</strong> Leon e Castela, <strong>de</strong> Guilherme I da<br />
Inglaterra e <strong>de</strong> D. Afonso Henriques, <strong>de</strong> Portugal.<br />
Temos um compromisso <strong>de</strong> pesquisa já assumido com a <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Lucena</strong>. Outros compromissos foram assumidos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> outubro 2007, como<br />
voltar a Portugal. Devo <strong>ao</strong>s meus entes queridos Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> as<br />
<strong>de</strong>scobertas <strong>de</strong> um passado que certamente trará muitas alegrias, mas<br />
também muita tristeza, pois os que se orgulhariam <strong>de</strong> acompanhar minha<br />
trajetória não se encontram mais conosco.<br />
22
Anexo 1: Genealogia dos <strong>Lucena</strong>s no Rio <strong>de</strong> Janeiro 43<br />
43 Apesar <strong>de</strong> nossa primeira fonte ter sido a obra <strong>de</strong> Carlos Rheingantz, As primeiras famílias do Rio <strong>de</strong> Janeiro(<br />
(séculos XVI e XVII), estivemos no Arquivo Nacional, na Biblioteca Nacional, nos arquivos da Catedral e na Igreja<br />
<strong>de</strong> Nossa Senhora do Loreto, em Jacarepaguá.<br />
23
Anexo 2: A Genealogia dos <strong>Lucena</strong>s em Portugual. 44<br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1380<br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1570<br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1548<br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• D. Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, alcai<strong>de</strong>-mór <strong>de</strong> Portel e Évoramonte * 1610<br />
• Alberto <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Álvaro da Cunha Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1560<br />
• Álvaro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Amaro <strong>de</strong> Sousa<br />
• Ana Alexandrina Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana Josefa <strong>de</strong> São Paulo<br />
• Ana Júlia Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana Marcelina Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
44 No website www.geneall.net e ou www.geneall.pt po<strong>de</strong>mos encontrar os <strong>Lucena</strong>s epanhois, ou provenientes da<br />
<strong>Espanha</strong>, os que passaram para Portugal na época da Inquisição, lá permanecendo e os que vieram para o <strong>Brasil</strong>.<br />
Porém, não é possível encontrar pessoas nascidas a partir do século XX no <strong>Brasil</strong>.<br />
26
• Ana Maria Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana Maria Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1948<br />
• Ana <strong>de</strong> São Joaquim <strong>de</strong> Barbosa Montenegro <strong>de</strong> Melo Faro e <strong>Lucena</strong><br />
• André <strong>de</strong> Azevedo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• D. André Jerónimo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Noronha<br />
• Antónia<br />
• Antónia <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1555<br />
• Antónia <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1530<br />
• Antónia <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1540<br />
• Antónia Maria <strong>de</strong> Ataí<strong>de</strong><br />
• António<br />
• António <strong>de</strong> Almeida Correia <strong>de</strong> Sá <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1914<br />
• António Botelho <strong>de</strong> Lemos<br />
• António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Tavares<br />
• António <strong>de</strong> Melo Macedo Faro e <strong>Lucena</strong><br />
• António Saraiva<br />
• António Saraiva<br />
• Baltazar <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Baltazar <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Beatriz Tavares<br />
• Belchior Calheiros <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Benedita Nunes <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1990<br />
• Beringela <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1530<br />
• Beringela <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1560<br />
• Bernarda <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Bernardo d' Aguiar <strong>Lucena</strong> * 1979<br />
• D. Bernardo António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Almada <strong>de</strong> Noronha Faro * 1686<br />
• Bernardo Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1960<br />
• Bernardo Ferrão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• D. Bernardo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Branca Saraiva <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1560<br />
• Braz <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> + 1578<br />
• Brites <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Brites <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Brites <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Brites <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Carlota Bobone <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1989<br />
• Casimira <strong>de</strong> Melo Cabral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Catarina Amaral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1978<br />
• Catarina <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
27
• Catarina <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Catarina da Ressurreição <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Catarina Saraiva<br />
• Catarina Saraiva <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Cisero Henrique <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Clara Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Cristóvão Calheiros <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Cristovão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Cristovão <strong>de</strong> Matos<br />
• Cristovão <strong>de</strong> Matos<br />
• Cristovão <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1610<br />
• Cristovão <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1675<br />
• Cristovão <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> Sousa<br />
• Custódio Calheiros <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• <strong>Da</strong>mião Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1620<br />
• Delfim Maria Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1940<br />
• Diogo Botelho<br />
• D. Diogo da Fonseca e Évora<br />
• Diogo José Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1949<br />
• Diogo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Domingas <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Domingos Botelho<br />
• Domingos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1530<br />
• Domingos <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1590<br />
• Duarte Luis Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1952<br />
• Duarte Nunes <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1985<br />
• Emília <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Emília <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1878<br />
• Emílio <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1883<br />
• Estevão Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Estevão Mire <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Fernão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, o Velho * 1500<br />
• Fernão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Fernão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Fernão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1440<br />
• Fernão <strong>de</strong> Matos<br />
• Fernão <strong>de</strong> Matos<br />
• Fernão <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Fernão Vasques <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1380<br />
• Filipa Goulart <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1983<br />
• Filipe Maria Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1954<br />
• D. Francisca <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Noronha e Faro Manoel <strong>de</strong> Almada * 1780<br />
• Francisco<br />
• D. Francisco António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Noronha e Faro * 1651<br />
• Francisco Baptista <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1775<br />
• Francisco Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
28
• Francisco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco Gaspar dos Anjos<br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1907<br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1870<br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1570<br />
• D. Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1949<br />
• Francisco Tavares <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco Xavier Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1943<br />
• Gaspar <strong>de</strong> Carvalho e <strong>Lucena</strong><br />
• Gaspar Correia<br />
• Gaspar <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Gaspar dos Reis<br />
• D. Genoveva Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• D. Gertru<strong>de</strong>s Tomásia <strong>de</strong> Almada e Faro<br />
• Gonçalo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1941<br />
• Gonçalo Maria d' Aguiar <strong>Lucena</strong> * 1983<br />
• Gonçalo Vaz <strong>de</strong> Azevedo, senhor <strong>de</strong> Ponte <strong>de</strong> Sor<br />
• Grácia <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1440<br />
• Guiomar <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Guiomar Nunes <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Henrique Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, 1º barão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1835<br />
• Henrique Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Henriqueta Barbosa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• D. Il<strong>de</strong>fonso Vicente <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Castro<br />
• Inácio Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1719<br />
• Isabel Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Isabel Correia <strong>de</strong> Sá <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1905<br />
• Isabel Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> + 1520<br />
• Isabel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Isabel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1540<br />
• Isabel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1982<br />
• Isabel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1570<br />
• Isabel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1450<br />
• Isabel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Isabel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Isabel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Isabel Luisa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Isabel <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Joana Barbosa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Joana <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Joana <strong>de</strong> Mendonça<br />
• Joanna <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1690<br />
• João Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João Botelho Monteiro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1739<br />
29
• João Botelho Monteiro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1789<br />
• João Carlos Mire <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João Carvalho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1500<br />
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1903<br />
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1549<br />
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João Manuel dos Santos <strong>Lucena</strong> * 1936<br />
• João Rodrigues <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Joaquim Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1831<br />
• D. Joaquim Eugénio <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Almada * 1720<br />
• Jorge <strong>de</strong> Almeida<br />
• Jorge António Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1949<br />
• Jorge <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1868<br />
• José<br />
• José Alexandre Cardoso <strong>de</strong> Almeida e <strong>Lucena</strong> * 1780<br />
• José <strong>de</strong> Almeida Correia <strong>de</strong> Sá <strong>Lucena</strong> * 1921<br />
• José Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1718<br />
• José Diogo d' Aguiar <strong>Lucena</strong> * 1986<br />
• José <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1748<br />
• José Maria Bobone <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1996<br />
• José Maria Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1941<br />
• D. José Martinho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Almada e Faro <strong>de</strong> Castro * 1750<br />
• José Martinho Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Noronha e Faro Cota Falcão * 1806<br />
• José Pedro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1951<br />
• José Vital Cavalcante <strong>Lucena</strong> * 1959<br />
• Josefa Gertru<strong>de</strong>s Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Josefa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Josefa Maria Cardoso <strong>de</strong> Araújo e <strong>Lucena</strong> * 1735<br />
• Leonor Amaral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1982<br />
• Leonor da Apresentação <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Leonor <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Leonor <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Leonor <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Leonor Maria Telo Rasquilha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1984<br />
• Leonor Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1570<br />
• Leonor Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Leonor Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1540<br />
• Leonor Santos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1937<br />
• Luis Botelho<br />
• Luís Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Luis Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Luís Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Luisa Cardoso <strong>de</strong> Araújo e <strong>Lucena</strong><br />
• Madalena Amaral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1989<br />
30
• Manuel Cabral Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1874<br />
• Manuel Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> da Fonseca * 1600<br />
• Manuel <strong>de</strong> Carvalho e Vasconcelos<br />
• Manuel Ernesto Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1945<br />
• Manuel Henriques <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Manuel João Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1938<br />
• Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> + 1601<br />
• Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1943<br />
• Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1525<br />
• Marcos <strong>de</strong> Azevedo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> + 1578<br />
• Margarida Cabral Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1880<br />
• Margarida Maria Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1955<br />
• Margarida <strong>de</strong> Melo Cabral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Margarida Saraiva <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria Ana Augusta <strong>de</strong> Melo Noronha Faro e <strong>Lucena</strong><br />
• Maria Bernarda Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Correia Botelho<br />
• Maria Bernarda Ferreira <strong>Lucena</strong><br />
• Maria do Castelo Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Noronha e Faro Cota Falcão *<br />
1844<br />
• Maria Corrêa Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1970<br />
• Maria Correia <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria da Cruz<br />
• Maria Eufrásia<br />
• Maria Eugénia <strong>de</strong> Almeida Correia <strong>de</strong> Sá <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria Eugénia Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1942<br />
• Maria <strong>de</strong> Freitas Moreira Empís <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria Georgina <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria da Graça Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1939<br />
• Maria Henriques <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1643<br />
• Maria Inácia Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1964<br />
• Maria Isabel Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1947<br />
• Maria <strong>de</strong> Jesus Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1832<br />
• Maria <strong>de</strong> Jesus Correia <strong>de</strong> Sá <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1909<br />
• Maria João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1958<br />
• Maria <strong>de</strong> la Presentacion <strong>Lucena</strong><br />
• Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Correia Botelho<br />
• Maria Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1808<br />
• Maria Perpétua da Veiga Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1735<br />
• Maria Teresa Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1947<br />
• Mariana Amaral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1977<br />
• Mariana Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1834<br />
• Mariana Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1951<br />
31
• Mariana <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1982<br />
• Marta Corrêa Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1968<br />
• Marta <strong>Lucena</strong><br />
• Martim Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Martim Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Martim Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Martinho Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> da Cunha * 1630<br />
• Matil<strong>de</strong> Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1958<br />
• Matil<strong>de</strong> Nunes <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1989<br />
• Miguel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1954<br />
• Miguel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• N.. <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• D. N..., aba<strong>de</strong>ssa do Convento <strong>de</strong> Celas, Coimbra<br />
• Nicolau Correia Botelho<br />
• Nuno Gonçalo Mire <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Nuno Joaquim <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1947<br />
• Paulo Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1956<br />
• Pedro Joaquim Santos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1941<br />
• Pedro Maria Telo Rasquilha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1989<br />
• Pedro Saraiva <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1525<br />
• Ricardo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Rita Bobone <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1991<br />
• Rita Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1954<br />
• Rodrigo Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1952<br />
• Rodrigo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Rodrigo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1380<br />
• Salvador <strong>de</strong> Almeida Correia <strong>de</strong> Sá <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1911<br />
• Salvador Bobone <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1998<br />
• Salvador <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1939<br />
• Sancho Tavares<br />
• Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1500<br />
• Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Azevedo * 1560<br />
• Susana Mire <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Teodósia Cardoso da Fonseca <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Teresa Inácia Carvalho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Tomás Botelho Monteiro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Tomás Maria Telo Rasquilha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1986<br />
• Tomás Tiago Goulart <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1988<br />
• Tristão Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1580<br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1530<br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>z <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1470<br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1410<br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1350<br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1420<br />
• Vasco Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1938<br />
32
<strong>Lucena</strong> e Vale<br />
• Anthero Vilhegas <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Valle * 1898<br />
• João Maria do Carmo Vieira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 2001<br />
• José Luis Pessoa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 1937<br />
• Luis Maria Ricardo <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1968<br />
• Maria Ana Augusta <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1975<br />
• Maria Beatriz do Carmo Vieira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 1999<br />
• Maria Isabel <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1982<br />
• Maria José <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1969<br />
• Maria Luisa <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1977<br />
• Pedro Maria <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1973<br />
Anexo 3 : Os <strong>Lucena</strong>s <strong>de</strong> <strong>Espanha</strong> e <strong>de</strong> Portugal.<br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1548<br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1570<br />
• Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Ramos Ascensão * 1992<br />
• D. Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, alcai<strong>de</strong>-mór <strong>de</strong> Portel e Évoramonte * bp. 1610<br />
• Alberto <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Alejandro Gómez y <strong>Lucena</strong><br />
• Alexandre Cardoso Martha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 1964<br />
• Alexandre <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale<br />
• Alexandre Pessoa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale<br />
• Alexandre Soares <strong>de</strong> Oliveira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 1992<br />
• Alfonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Alvarado, o Coxo * c. 1470<br />
• Alfonso O' Donnell y Armada, 7. con<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1984<br />
• Álvaro da Cunha Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1560<br />
• Álvaro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana Alexandrina Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana Cândida <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Mouta Cardoso<br />
• Ana Cristina Moniz <strong>Lucena</strong> Rebelo e Silva * 1958<br />
• Ana Júlia Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
33
• Ana <strong>de</strong> São Joaquim <strong>de</strong> Barbosa Montenegro <strong>de</strong> Melo Faro e <strong>Lucena</strong><br />
• Ana Marcelina Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana Maria Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Ana Maria Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1948<br />
• Ana <strong>de</strong> São Joaquim <strong>de</strong> Barbosa Montenegro <strong>de</strong> Melo Faro e <strong>Lucena</strong><br />
• António <strong>de</strong> Melo Macedo Faro e <strong>Lucena</strong><br />
• Armandina Vilhegas <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Pereira <strong>de</strong> Melo <strong>de</strong> Figueiredo Taborda<br />
• Baltazar <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Baltazar <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Belchior Calheiros <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Belchior da Fonseca <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Benedita Nunes <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1990<br />
• Beringela <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1530<br />
• Beringela <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1560<br />
• Bernarda <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Bernardo d' Aguiar <strong>Lucena</strong> * 1979<br />
• D. Bernardo António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Almada <strong>de</strong> Noronha Faro * 1686<br />
• Bernardo Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1960<br />
• Bernardo Ferrão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Bernardo Joaquim Cardoso da Veiga <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Mergulhão<br />
• D. Bernardo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Blanca O' Donnell y Diaz <strong>de</strong> Mendoza, 4ª con<strong>de</strong>sa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Branca Saraiva <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1560<br />
• Braz <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> + 1578<br />
• Brites <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Brites <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Brites <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Brites <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Cândida Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Vilhegas * 1862<br />
• Carlos Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Leme Côrte-Real * 1931<br />
• Carlota Bobone <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1989<br />
• Carlota Emília Soares <strong>de</strong> Albergaria Sodré da Gama <strong>de</strong> Faria Sousa<br />
<strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Barros e Vasconcelos * 1839<br />
• Casimira <strong>de</strong> Melo Cabral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Catarina Amaral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1978<br />
• Catarina <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Catarina <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Catarina <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Sotomaior * c. 1550<br />
• Catarina da Ressurreição <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Catarina Saraiva <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Catarina Teresa <strong>de</strong> Vasconcelos Sá e <strong>Lucena</strong><br />
• Cisero Henrique <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Clara Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Clemente <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Vian * 1979<br />
• Cristóvão Calheiros <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
34
• Cristovão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Cristovão <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1610<br />
• Cristovão <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1675<br />
• Custódio Calheiros <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• <strong>Da</strong>mião Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1620<br />
• Delfim Maria Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1940<br />
• Diego Fernan<strong>de</strong>z <strong>de</strong> Cordoba, señor <strong>de</strong> Chillon, Espejo e <strong>Lucena</strong>, alcai<strong>de</strong>mor<br />
<strong>de</strong> los Doncelles * c. 1390<br />
• Diego Sifontes y <strong>Lucena</strong><br />
• Diogo <strong>de</strong> Azevedo e <strong>Lucena</strong><br />
• Diogo Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Correia Botelho<br />
• Diogo José Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1949<br />
• Diogo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Diogo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Ferreira<br />
• Domingas <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Domingos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1530<br />
• Domingos <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1590<br />
• Duarte <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Loureiro e Vasconcelos * 1895<br />
• Duarte Luis Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1952<br />
• Duarte Nunes <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1985<br />
• Elisa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> da Cunha Ribeiro<br />
• Elisa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Vilhegas<br />
• Emília Augusta Teixeira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Beltrão * 1853<br />
• Emília <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Emília <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1878<br />
• Emília <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Vilhegas<br />
• Emílio <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1883<br />
• Estevão Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Estevão Mire <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Feliciana <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> y Castroviejo<br />
• Fernanda Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale + 1980<br />
• Fernando Alberto da Cunha Baptista <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Almeida e<br />
Vasconcelos * 1927<br />
• Fernando Augusto Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Alves do Rio * 1916<br />
• Fernando <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Loureiro e Vasconcelos * 1896<br />
• Fernão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Fernão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Fernão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1440<br />
• Fernão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, o Velho * c. 1500<br />
• Fernão <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Fernão Vasques <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1380<br />
• Filipa Goulart <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1983<br />
• Filipa <strong>Lucena</strong> Cancela <strong>de</strong> Abreu<br />
• Filipe Maria Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1954<br />
• Francisca <strong>de</strong> la Concha y <strong>Lucena</strong>, 2ª vizcon<strong>de</strong>sa <strong>de</strong> la Montesina<br />
35
• D. Francisca <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Noronha e Faro Manoel <strong>de</strong> Almada * c. 1780<br />
• Francisca Seabra Durão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Rocha * 1994<br />
• D. Francisco António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Noronha e Faro * bp. 1651<br />
• Francisco Baptista <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1775<br />
• Francisco Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Correia Botelho<br />
• D. Francisco Eugénio <strong>de</strong> Noronha Faro e Menezes <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• D. Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1570<br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1870<br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1907<br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1949<br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Carvalho<br />
• Francisco <strong>Lucena</strong> da Costa Campos<br />
• D. Francisco <strong>Lucena</strong> Faro * 1851<br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Homem<br />
• Francisco <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Sá<br />
• Francisco Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Noronha e Faro Cota Falcão * 1810<br />
• Francisco <strong>de</strong> Sousa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Carvalho<br />
• Francisco Tavares <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco Xavier Cardoso <strong>de</strong> Araújo e <strong>Lucena</strong><br />
• Francisco Xavier Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1943<br />
• Gaspar <strong>de</strong> Carvalho e <strong>Lucena</strong><br />
• Gaspar <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• D. Genoveva Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Gertru<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Pinto Mergulhão * c. 1815<br />
• Gonçalo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1941<br />
• Gonçalo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vasconcelos<br />
• Gonçalo Maria d' Aguiar <strong>Lucena</strong> * 1983<br />
• Grácia <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1440<br />
• Guiomar <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Guiomar Nunes <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Henrique Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Henrique Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, 1º barão <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1835<br />
• Henriqueta Barbosa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João Botelho Monteiro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * bp. 1789<br />
• João Carlos Mire <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João Carvalho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1500<br />
36
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1549<br />
• João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1903<br />
• João Manuel dos Santos <strong>Lucena</strong> * 1936<br />
• João Maria Brito e Cunha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 1971<br />
• João Maria do Carmo Vieira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 2001<br />
• João Roberto <strong>Lucena</strong> Ferreira <strong>de</strong> Magalhães Queiroz * 1952<br />
• João Rodrigues <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Joaquim Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1831<br />
• D. Joaquim Eugénio <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Almada * c. 1720<br />
• Jorge António Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1949<br />
• Jorge <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1868<br />
• José Alexandre Cardoso <strong>de</strong> Almeida e <strong>Lucena</strong> * c. 1780<br />
• José Alexandre Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Melo Vilhegas<br />
• José Alexandre <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Vilhegas e Vale<br />
• José <strong>de</strong> Almeida Correia <strong>de</strong> Sá <strong>Lucena</strong> * 1921<br />
• José António Bernardo Cardoso <strong>Lucena</strong> Araujo Correia Botelho<br />
• José Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1718<br />
• José Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Almeida e Melo * c. 1820<br />
• José Diogo d' Aguiar <strong>Lucena</strong> * 1986<br />
• José Diogo Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Correia Botelho * c. 1750<br />
• José Joaquim <strong>de</strong> Gouveia Couraca Osório <strong>Lucena</strong> e Mello<br />
• José Joaquim Teixeira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Beltrão * 1821<br />
• José <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1748<br />
• José Luis Pessoa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 1937<br />
• José Manuel Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Alves do Rio * 1913<br />
• José Maria Bobone <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1996<br />
• José Maria Chaves da Cunha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 2000<br />
• José Maria Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1941<br />
• José Maria Soares do Amaral Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Araújo Correia<br />
Botelho<br />
• D. José Martinho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Almada e Faro <strong>de</strong> Castro * c. 1750<br />
• José Martinho Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Alves do Rio * 1876<br />
• José Martinho Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Noronha e Faro Cota Falcão * 1806<br />
• Miguel * 1984<br />
• José Moniz <strong>Lucena</strong> e Silva * 1941<br />
• José Pedro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1951<br />
• José Silvério <strong>Lucena</strong> e Silva<br />
• José Vital Cavalcante <strong>Lucena</strong> * 1959<br />
• Josefa Gertru<strong>de</strong>s Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Josefa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Josefa Maria Cardoso <strong>de</strong> Araújo e <strong>Lucena</strong> * c. 1735<br />
• Juan Martínez <strong>de</strong> Argote, 7. señor <strong>de</strong> Espejo, 2. señor <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>, 2.<br />
alcia<strong>de</strong> <strong>de</strong> los Donceles * c. 1340<br />
• Júlia Teresa Saraiva Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Correia Botelho<br />
• Julia Teresa Sariva <strong>Lucena</strong> Araujo * c. 1790<br />
37
• Lázaro Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Correia Botelho<br />
• Leonor Amaral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1982<br />
• Leonor da Apresentação <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Leonor <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Leonor <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Leonor <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Leonor Maria Telo Rasquilha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1984<br />
• Leonor Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Leonor Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1540<br />
• Leonor Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1570<br />
• Leonor Petronilla <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> y Pissa-Veintimiglia * bp. 1681<br />
• Leonor Santos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1937<br />
• Libânia Peregrina Angélica <strong>Lucena</strong> Cardoso<br />
• Lourenço José <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Cardoso <strong>de</strong> Menezes * 1970<br />
• Lucília Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 1901<br />
• Luis Beltrão <strong>de</strong> Gouveia e <strong>Lucena</strong><br />
• Luis Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Luís Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Luís Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Luis Cardoso <strong>de</strong> Araújo e <strong>Lucena</strong><br />
• Luis Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Luis Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Luis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale<br />
• Luis Maria Ricardo <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1968<br />
• Luisa Cardoso <strong>de</strong> Araújo e <strong>Lucena</strong><br />
• Luisa Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Correia da Fonseca * c. 1660<br />
• Mabel Clara Ar<strong>de</strong>n <strong>Lucena</strong> + 1963<br />
• Madalena Amaral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1989<br />
• Mafalda Chaves da Cunha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 2003<br />
• Manuel Cabral Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1874<br />
• Manuel Cabral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Sampaio<br />
• Manuel Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> da Fonseca * c. 1600<br />
• Manuel Ernesto Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1945<br />
• Manuel Henrique Pessoa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale<br />
• Manuel Henriques <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Manuel João Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1938<br />
• Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> + 1601<br />
• Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1525<br />
• Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1943<br />
• Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Carvalho * c. 1610<br />
• Manuel Luis <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Carvalho * c. 1590<br />
• Manuel Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Noronha e Faro Cota Falcão * 1807<br />
• Marcos <strong>de</strong> Azevedo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> + 1578<br />
38
• Margarida Cabral Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1880<br />
• Margarida Leonie Gilliard <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Alves do Rio * 1909<br />
• Margarida <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Magalhães e Vasconcelos * 1902<br />
• Margarida Maria Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1955<br />
• Margarida <strong>de</strong> Melo Cabral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Margarida Saraiva <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria Albina <strong>Lucena</strong> Cardoso + 1838<br />
• María Alfonso <strong>de</strong> Argote, señora <strong>de</strong> Espejo e <strong>Lucena</strong> * bp. 1365<br />
• Maria Amália <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Freire Beltrão<br />
• Maria Ana Augusta <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1975<br />
• Maria Ana Augusta <strong>de</strong> Melo Noronha Faro e <strong>Lucena</strong><br />
• Maria da Assunção <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Shearman <strong>de</strong> Macedo * 2007<br />
• Maria Beatriz do Carmo Vieira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 1999<br />
• Maria Bernarda Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Correia Botelho<br />
• Maria Bernarda Ferreira <strong>Lucena</strong><br />
• Maria Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Correia Botelho<br />
• Maria do Carmo Carolina <strong>de</strong> Mendonça Cardoso Pinto <strong>de</strong> Sousa Coutinho<br />
e Noronha Faro <strong>Lucena</strong> e Lencastre + 1872<br />
• Maria do Castelo Gilliard <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Alves do Rio * 1907<br />
• Maria do Castelo Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Noronha e Faro Cota Falcão *<br />
1844<br />
• Maria do Céu Sá Pinto <strong>de</strong> Vasconcelos <strong>Lucena</strong> Beltrão Benevi<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
Sousa * 1874<br />
• Maria Corrêa Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1970<br />
• Maria Correia <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria das Dores Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Vilhegas<br />
• Maria Elisa <strong>Lucena</strong> e Silva * 1941<br />
• Maria Eugénia <strong>de</strong> Almeida Correia <strong>de</strong> Sá <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria Eugénia Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1942<br />
• Maria Fernanda Pessoa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale<br />
• Maria Florinda Cabral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Sampaio<br />
• Maria Francisca Cardoso Martha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale<br />
• Maria <strong>de</strong> Freitas Moreira Empís <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria Georgina <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria da Graça <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale Correia Tito<br />
• Maria da Graça Maya <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1939<br />
• Maria Helena Rosado <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vasconcelos<br />
• Maria Henriques <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1643<br />
• Maria Inácia Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1964<br />
• Maria Inês <strong>Lucena</strong> Ferreira <strong>de</strong> Magalhães Queiroz * 1961<br />
• Maria Inês <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Ramos Ascensão * 1995<br />
• Maria Inês Themudo Baptista <strong>Lucena</strong> Ferreira * 1932<br />
• Maria Isabel <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1982<br />
• Maria Isabel Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1947<br />
• Maria <strong>de</strong> Jesus Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1832<br />
39
• Maria <strong>de</strong> Jesus Correia <strong>de</strong> Sá <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1909<br />
• Maria João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1958<br />
• Maria Jorge Cabral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Sampaio<br />
• Maria José <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1969<br />
• Maria <strong>de</strong> la Presentacion <strong>Lucena</strong><br />
• Maria Leonor Soares <strong>de</strong> Oliveira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale * 1990<br />
• Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Alves do Rio * 1873<br />
• Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Correia Botelho<br />
• Maria <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Rangel<br />
• Maria Lucinda <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Melo<br />
• Maria Luisa <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1977<br />
• Maria Luisa Emília Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Araújo e Melo * c. 1780<br />
• Maria Luísa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale Correia Tito<br />
• Maria Margarida Cabral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Sampaio<br />
• Maria Margarida <strong>Lucena</strong> Pereira Cabral * 1909<br />
• Maria Martina <strong>de</strong> Pereyra <strong>Lucena</strong> y Vieira<br />
• Maria Martina <strong>de</strong> Pereyra <strong>Lucena</strong> y Vieira<br />
• Maria Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1808<br />
• Maria Perpétua da Veiga Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1735<br />
• Maria do Presépio <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria Rita <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Ramos Ascensão * 2007<br />
• Maria Saraiva <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Maria Teresa Correia <strong>de</strong> Sá <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Leme Côrte-Real * 1929<br />
• Maria Teresa Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1947<br />
• Maria Teresa <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Ramos Ascensão * 1999<br />
• Maria Vilhegas <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Pereira <strong>de</strong> Melo<br />
• Mariana Amaral <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1977<br />
• Mariana Botelho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1834<br />
• Mariana Correia <strong>de</strong> Sá <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Leme Côrte-Real * 1928<br />
• Mariana Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1951<br />
• Mariana <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1982<br />
• Mariana <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Líbano Monteiro * 1993<br />
• D. Mariana Plácida <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Noronha e Faro<br />
• Marta Corrêa Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1968<br />
• Marta <strong>Lucena</strong><br />
• Marta <strong>Lucena</strong> Pinto Coelho * 1976<br />
• Martim Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Martim Afonso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Martim Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Martim <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Vian * 1981<br />
• Martin Fernan<strong>de</strong>z <strong>de</strong> Cordoba, 4. señor <strong>de</strong> Chillon, 10. <strong>de</strong> Espejo e 5. <strong>de</strong><br />
<strong>Lucena</strong>, alcai<strong>de</strong>-mor <strong>de</strong> los Doncelles * c. 1420<br />
40
• Martinho Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> da Cunha * c. 1630<br />
• Matil<strong>de</strong> Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1958<br />
• Matil<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Líbano Monteiro * 1985<br />
• Matil<strong>de</strong> Nunes <strong>de</strong> Matos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1989<br />
• Miguel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Miguel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1954<br />
• Miguel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Coelho Dias * 1974<br />
• Miguel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Leme Côrte-Real * 1944<br />
• Mónica <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Coelho Dias * 1985<br />
• N.. <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• D. N <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Noronha e Faro<br />
• Nuno Gonçalo Mire <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Nuno Joaquim <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1947<br />
• Patricia <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Coelho Dias * 1981<br />
• Paulo Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1956<br />
• Pedro Cardoso Martha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> e Vale<br />
• Pedro Joaquim Santos <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1941<br />
• Pedro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Alfaro Sotomayor<br />
• Pedro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Coelho Dias * 1975<br />
• Pedro Maria <strong>de</strong> Brito e Cunha <strong>Lucena</strong> e Vale * 1973<br />
• Pedro Maria Telo Rasquilha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1989<br />
• Pedro Saraiva <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1525<br />
• Pedro Themudo <strong>Lucena</strong> Ferreira <strong>de</strong> Magalhães Queiroz * 1956<br />
• Pilar <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Líbano Monteiro * 1988<br />
• Ricardo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Rita Bobone <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1991<br />
• Rita Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1954<br />
• Rodrigo António <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Cardoso <strong>de</strong> Menezes * 1974<br />
• Rodrigo Fernan<strong>de</strong>s Homem <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1952<br />
• Rodrigo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Rodrigo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1380<br />
• Rodrigo <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Ramos Ascenção * 1997<br />
• Rosa Benedita Pereira <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Cota Falcão * 1805<br />
• Rosa Silva Rios y Pereyra <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Salvador <strong>de</strong> Almeida Correia <strong>de</strong> Sá <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1911<br />
• Salvador Bobone <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1998<br />
• Salvador <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1939<br />
• Salvador <strong>Lucena</strong> Cancela <strong>de</strong> Abreu<br />
• Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1500<br />
• Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Azevedo<br />
• Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Azevedo<br />
• Sebastião <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Azevedo * c. 1560<br />
• Sofia Eugénia <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> Cardoso <strong>de</strong> Menezes * 1972<br />
• Susana Mire <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
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• Teodósia Cardoso da Fonseca <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Teodósio <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Teotónio Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> <strong>de</strong> Araújo Correia Botelho * c. 1700<br />
• Teresa Inácia Carvalho <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Tiago Orlando Ferreira <strong>Lucena</strong> e Silva * 1983<br />
• Tomás Botelho Monteiro <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Tomás Maria Telo Rasquilha <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1986<br />
• Tomás Tiago Goulart <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros Empis <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * 1988<br />
• Tristão Cardoso <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1580<br />
• Vanda <strong>Lucena</strong> e Silva * 1967<br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong><br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1350<br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1410<br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1420<br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>z <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1470<br />
• Vasco Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> * c. 1530<br />
• Vasco Manuel <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong> *<br />
Anexo 4: Bibliografia<br />
1. Aguinis, Marcos. A saga do marrano. Um retrato da Inquisição na América Latina.<br />
São Paulo, Editora Palíndromo Ltda, 2005<br />
2. Ahituv, Shmuel. Edited by. Historical Atlas of the Jewish People. New York. The<br />
Continuum Publishing Group Inc. 2003<br />
3. Azevedo, J. Lucio <strong>de</strong>. História dos Cristãos-Novos Portugueses. Obras<br />
Completas. 3ª. Edição. Lisboa, Clássica Editora, 1989<br />
4. Barreto e Noronha, José Feliciano <strong>de</strong> Castilho. João <strong>de</strong> <strong>Lucena</strong>. 2 vols. Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro, Livraria <strong>de</strong> B.L. Garnier, Editor. 1868.<br />
5. Bethencourt, Francisco. História das Inquisições. Portugal, <strong>Espanha</strong> e Itália.<br />
Séculos XV-XIX. São Paulo. Companhia das Letras, 2000.<br />
6. Bíblia Sagrada. 18ª. Edição. São Paulo, Editora Claretiana, 1971.<br />
7. Dines, Alberto. 1. Vínculos do Fogo. Vol.I. Antonio José da Silva, O Ju<strong>de</strong>u, e<br />
outras histórias da Inquisição em Portugal e no <strong>Brasil</strong>. São<br />
Paulo, Companhia das Letras, 1992.<br />
2. A Fênix ou o eterno Retorno. 460 anos da presença judaica em<br />
Pernambuco. Coord. Com Moreno-Carvalho, Francisco e Falbel,<br />
Nachman. Publicações Monumenta. 2001.<br />
8. Faiguenboim, G.,Valadares, P., Campagnano, A.R. Dicionário Sefarardi <strong>de</strong><br />
Sobrenomes.2ª. ed. Revisada. São Paulo, Fraiha, 2004<br />
42
9. Gonsalves <strong>de</strong> Mello, José Antonio. Gente da Nação. Cristãos-novos e ju<strong>de</strong>us em<br />
Pernambuco 1542-1654. Recife, Fundação Joaquim Nabuco, 1996.<br />
10. Grinberg, Kelia. Org. Inquisição, imigração e I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. Rio <strong>de</strong> Janeiro, Editora<br />
Civilização <strong>Brasil</strong>eira, 2005.<br />
11. Herculano, Alexandre. História da Origem e Estabelecimento da Inquisição em<br />
Portugal, 3 vols. Lisboa, Bertrand, 1979.<br />
12. Loewenstamm, Kurt. Vultos Judaicos no <strong>Brasil</strong>. Tempo Colonial. Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />
1949.<br />
13. Martins, Jorge. Portugal e os Ju<strong>de</strong>us. 3 vols. Documenta Histórica.Lisboa,<br />
Editora Nova Veja, 2006.<br />
14. Mateus, Susana Bastos e Pinto, Paulo Men<strong>de</strong>s. Lisboa, 19 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1506. O<br />
Massacre dos Ju<strong>de</strong>us. Lisboa, Aletheia Editores, 2007.<br />
15. Nascentes, Antenor. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Tomo II<br />
Nomes próprios. Rio <strong>de</strong> Janeiro, Livraria São José, 1952.<br />
16. Novinsky, Anita. - Cristãos Novos na Bahia: A Inquisição no <strong>Brasil</strong>. São Paulo,<br />
Ed. Perspectiva, 1992.<br />
- Inquisição.O Rol dos Culpados.Fontes para a História do<br />
<strong>Brasil</strong>. Ed. Expressão e Cultura, 1992.<br />
17. Pieroni, Geraldo. Banidos. A Inquisição e a Lista dos Cristãos-Novos con<strong>de</strong>nados<br />
a viver no <strong>Brasil</strong>. Rio <strong>de</strong> Janeiro, Bertrand <strong>Brasil</strong>, 2003.<br />
18. Poliakov, Leon. De Cristo <strong>ao</strong>s Ju<strong>de</strong>us da Corte. História do anti-semitismo I .<br />
São Paulo, Ed. Perspectiva, 2007.<br />
19. Rheingantz, Carlos G. Primeiras Famílias do Rio <strong>de</strong> Janeiro ( séculos XVI e XVII)<br />
2 vols. Rio <strong>de</strong> Janeiro, Livraria <strong>Brasil</strong>eira Editora, 1967.<br />
20. Rosal, Jesus Peleal Del. (ed.) Los Judios y <strong>Lucena</strong> – Historia, Pensamiento y<br />
Poesia. Córdoba, Edicionas El Almendro. 1988.<br />
21. Roth, Cecil. Histoire dês Marranes. 2ème édition. Paris, Liana Levi, 1992.<br />
22. Silva. Lina G. F. da. Heréticos e Impuros. A Inquisição e os cristãos-novos<br />
no Rio <strong>de</strong> Janeiro.Século XVIII. Rio <strong>de</strong> Janeiro, divisão <strong>de</strong> Editoração.<br />
C/DGDI. 1995.<br />
23. Varnhagen, Franciso A. História Geral do <strong>Brasil</strong>. Terceira edição integral. 5 vols.<br />
São Paulo, Companhia Melhoramentos <strong>de</strong> São Paulo. s/d<br />
24. Wolff, Egon e Frida. Dicionário Biográfico. Judaizantes e Ju<strong>de</strong>us no <strong>Brasil</strong>.<br />
1500-1808. Copyright Egon e Frida Wolff, 1968.<br />
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25. Züquete, Afonso E. M. Armorial Lusitano. 4ª. Edição. Lisboa, Edições Zairol,<br />
2004.<br />
Outras fontes:<br />
Arquivo da Torre do Tombo. Outubro 2007<br />
Arquivo da Cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
Biblioteca Nacional do Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />
Real Gabinete Português <strong>de</strong> Leitura<br />
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