Livro Contadores de Histórias Encantadas
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A aposta<br />
74<br />
Amanda<br />
Sanches<br />
9 anos, 5º ano<br />
EM José Emídio Martins<br />
Professora Van<strong>de</strong>rléia<br />
Depizzol<br />
Tomazina - PR<br />
Um certo dia, em um bar, quatro compadres estavam jogando<br />
truque quando José e Raimundo resolveram fazer uma aposta.<br />
Eu aposto que o compadre não tem coragem <strong>de</strong> ir no<br />
cemitério à meia-noite em ponto e trazer um osso! – disse José.<br />
Raimundo logo respon<strong>de</strong>u:<br />
- Ah, compadre você que pensa! Eu vou sim.<br />
- Eu quero ver. Tá apostado então?<br />
- Apostado.<br />
José foi na frente só para assustar o amigo e ficou escondido<br />
atrás da capela do cemitério.<br />
Quando Raimundo chegou lá foi logo procurando um osso<br />
para levar. Quando pegou o osso, José, <strong>de</strong> trás da capela, gritou:<br />
- Esse é meu!!<br />
Raimundo ficou meio assustado, mas foi procurar outro osso.<br />
A voz voltou a falar:<br />
- Esse também é meu!<br />
José pegou a perna e saiu correndo. Seu amigo saiu atrás e<br />
quando José chegou no bar em que estavam os amigos jogando<br />
truque jogou o osso na mesa e foi logo gritando:<br />
- Cuidado que o dono tá vindo aí!<br />
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