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Edição 11 - Faculdade Cantareira

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F<br />

FIC<br />

nº<br />

Prontos para o mercado de trabalho<br />

ormatura é sempre uma festa<br />

inesquecível, ainda mais porque<br />

se recebe o “passaporte” oficial para<br />

ingressar na vida profissional. Os<br />

formandos de 2005 do curso de<br />

Direito da <strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> (FIC)<br />

têm dois motivos para comemorar –<br />

primeiro, por receberem o<br />

certificado de conclusão do curso;<br />

segundo, porque entraram para a<br />

história da FIC como a primeira<br />

turma de Direito a se formar pela<br />

instituição.<br />

A cerimônia foi realizada no<br />

Teatro Jardim São Paulo e contou<br />

com a presença maciça de pais,<br />

parentes e amigos, prestigiando os<br />

futuros advogados, delegados de<br />

polícia, juízes, promotores, etc.<br />

Durante seu discurso, o orador da<br />

turma, José Eraldo Fernandes de<br />

Paiva, falou sobre justiça e poder e<br />

ressaltou o papel do advogado no<br />

ordenamento da sociedade.<br />

Também os alunos de Agronomia,<br />

Administração e Comunicação Social<br />

com habilitação em Publicidade e<br />

Propaganda entraram no Teatro<br />

Jardim São Paulo de beca e capelo.<br />

<strong>11</strong> – abril 2006<br />

www.cantareira.br<br />

Ligado!<br />

Formandos da FIC recebem certificado no Teatro Jardim São Paulo<br />

Paulo Meinberg aos formandos:<br />

“As portas da FIC estarão<br />

sempre abertas<br />

Depois de quatro anos de estudos,<br />

pouco tempo os separava do tão<br />

sonhado diploma. E isso foi<br />

enfatizado nos discursos dos<br />

oradores, Wilson Edson Martins<br />

Administração), Patrícia Rosário de<br />

Oliveira (Publicidade e Propaganda)<br />

e Márcia Aguilar Hajnal Bilton<br />

(Agronomia).<br />

Ao final da cerimônia, o diretor-<br />

geral da FIC, professor Paulo<br />

Meinberg, ressaltou: “As portas da<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> estarão<br />

abertas e prontas para recebê-los<br />

sempre que precisarem”.<br />

Após a colação de grau, os<br />

formandos festejaram a conquista no<br />

baile de gala realizado na faculdade,<br />

com direito a banda, valsa e cascata<br />

de fogos.


Editorial<br />

J<br />

á fiz “cosquinha” na minha irmã<br />

só para ela parar de chorar, já<br />

me queimei brincando com vela. Eu<br />

já fiz bola de chiclete e melequei<br />

todo o rosto, já conversei com o<br />

espelho e até já brinquei de ser bruxo.<br />

Já quis ser astronauta, violonista,<br />

mágico, caçador e trapezista.<br />

Já me escondi atrás da cortina e<br />

esqueci os pés pra fora. Já tomei<br />

banho de chuva e acabei me<br />

viciando. Já roubei beijo. Já<br />

confundi sentimentos. Já raspei o<br />

fundo da panela de arroz-decarreteiro,<br />

já me cortei fazendo a<br />

barba apressado.<br />

Já chorei ouvindo música no<br />

ônibus. Já tentei esquecer algumas<br />

pessoas, mas descobri que essas são<br />

as mais difíceis de se esquecer. Já<br />

subi escondido no telhado pra tentar<br />

pegar estrelas, já subi em árvores<br />

para roubar fruta. Já fiz juras<br />

FICLigado! 2<br />

Redação vencedora<br />

Veja o que escreveu um candidato a emprego na Volkswagen,<br />

respondendo às perguntas: “Você tem experiência anterior? Qual?”<br />

Nota 10 em qualidade!<br />

eternas, já escrevi no muro da<br />

escola, já chorei sentado no chão do<br />

banheiro. Já fugi de casa para<br />

sempre e voltei no outro instante.<br />

Já corri para não deixar alguém<br />

chorando, já fiquei sozinho no meio<br />

de mil pessoas sentindo falta de uma<br />

só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e<br />

alaranjado. Já olhei a cidade de<br />

cima e mesmo assim não encontrei<br />

meu lugar. Já senti medo do escuro,<br />

já tremi de nervoso, já quase morri<br />

de amor, mas renasci novamente<br />

para ver o sorriso de alguém<br />

especial.<br />

Já acordei no meio da noite e<br />

fiquei com medo de levantar. Já<br />

apostei em correr descalço na rua, já<br />

gritei de felicidade, já roubei rosas<br />

num enorme jardim. Já me apaixonei<br />

e achei que era para sempre, mas<br />

sempre será um “pra sempre” pela<br />

metade. Já deitei na grama de<br />

O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), uma das avaliações<br />

do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), foi criado para<br />

substituir o provão a partir de 2004. Em seu primeiro ano, 2005, ele foi aplicado<br />

a treze cursos. Um deles é o de agronomia.<br />

Das <strong>11</strong>2 instituições avaliadas em todo o território nacional, públicas e<br />

privadas, que oferecem o curso, os alunos do último ano da <strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong><br />

conquistaram a 40ª posição com nota final 3, numa escala que varia de 1 a 5.<br />

Isso significa que a FIC saiu na frente e está em 1º lugar no Brasil com o<br />

melhor desempenho no curso de agronomia, considerando apenas as faculdades.<br />

E mais: no Estado de São Paulo, a faculdade está em 2º lugar com a melhor<br />

avaliação, incluindo universidades e faculdades privadas.<br />

Onde estamos<br />

A <strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> está localizada no bairro do Belém, entre a Marginal do<br />

Tietê, Avenida Celso Garcia e o Metrô Belém.<br />

Várias linhas de ônibus que atendem as zonas Norte, Leste e Oeste passam em<br />

frente à faculdade. Se vier de metrô, desça na Estação Belém, pegue um ônibus<br />

que circule pela Marginal do Tietê e desça no último ponto da Rua Catumbi.<br />

Em caso de dúvidas de como chegar, veja mais dicas no roteirizador de nosso site<br />

(www.cantareira.br) ou ligue para a faculdade: (<strong>11</strong>) 6090-5900.<br />

madrugada e vi a Lua virar Sol. Já<br />

chorei por ver amigos partindo, mas<br />

descobri que logo chegam novos, e a<br />

vida é mesmo um ir e vir com razão.<br />

Foram tantas coisas feitas,<br />

momentos fotografados pelas lentes<br />

da emoção, guardados num baú<br />

chamado coração. E agora um<br />

formulário me interroga, me encosta<br />

na parede e grita: “Qual sua<br />

experiência?”. Essa pergunta ecoa no<br />

meu cérebro: experiência...<br />

experiência. Será que ser “plantador<br />

de sorrisos” é uma boa experiência?<br />

Não! Talvez eles não saibam ainda<br />

colher sonhos!<br />

Agora, gostaria de indagar uma<br />

pequena coisa para quem formulou<br />

esta pergunta: experiência? Quem a<br />

tem, se a todo momento tudo se<br />

renova?<br />

Boa leitura!<br />

FICLigado! Ligado! Ligado! Ligado! Ligado!<br />

Diretor-responsável<br />

Paulo Meinberg<br />

Coordenação editorial<br />

Mariana Meinberg Sousa Pereira<br />

e Roberto José Pinto<br />

Produção editorial<br />

Verbus Comunicação<br />

Editor-responsável<br />

Amorim Leite<br />

Redação<br />

Aline Marques, Amorim Leite,<br />

Ana Julia Bongiovani e Mariana Alonso<br />

Editoração eletrônica<br />

Carolina Amorim<br />

Impressão<br />

Copypress<br />

Tiragem desta edição<br />

10.000 exemplares<br />

Rua Marcos Arruda, 729<br />

Tel. (<strong>11</strong>) 6090-5900<br />

São Paulo, SP, 03020-000<br />

www.cantareira.br<br />

faculdade@cantareira.br<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]


A<br />

Avaliação:<br />

qualidade aprovada<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> tem uma<br />

característica marcante: o<br />

bom relacionamento entre os alunos<br />

e também entre estes e professores.<br />

A confirmação dessa relação veio por<br />

meio da Avaliação Institucional. Além<br />

desses dados, outras conclusões<br />

também foram observadas: 91% dos<br />

alunos aprovam o ensino, destacando<br />

por igual o corpo docente e as<br />

disciplinas; 89% indicariam um amigo<br />

para estudar na FIC; e 81% têm<br />

alguma forma de emprego ou renda.<br />

COMO SE AVALIA<br />

A partir de 2004, seguindo a Lei<br />

nº 10.861, as escolas de ensino<br />

superior são avaliadas pelo Sistema<br />

Nacional de Avaliação da Educação<br />

Superior (Sinaes). Este é coordenado<br />

e supervisionado pela Comissão<br />

Nacional de Avaliação da Educação<br />

Superior (Conaes).<br />

O Sinaes possui três instrumentos<br />

de avaliação:<br />

1) Avaliação das Instituições de<br />

Educação Superior (Avalies) – que se<br />

desenvolve em duas etapas: a autoavaliação,<br />

feita pela própria<br />

instituição e coordenada pela<br />

Comissão Própria de Avaliação (CPA),<br />

visando ao autoconhecimento e à<br />

tomada de decisões em relação ao<br />

pensar e ao fazer institucional, e<br />

avaliação externa, realizada por<br />

comissões designadas pelo Instituto<br />

Nacional de Estudos e Pesquisas<br />

Educacionais Anísio Teixeira (Inep),<br />

segundo diretrizes estabelecidas pelo<br />

Conaes;<br />

2) Avaliação de Cursos de<br />

Graduação (ACG) – visitas in loco de<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]<br />

M ural<br />

comissões externas de especialistas<br />

do Inep/MEC;<br />

3) Exame Nacional de Avaliação<br />

de Desempenho dos Estudantes<br />

(Enade) – aplicado no final do<br />

primeiro e do último ano dos cursos<br />

definidos pelo Ministério da<br />

Educação, utilizando procedimentos<br />

de amostragem.<br />

Dada a importância do processo<br />

avaliativo para a melhoria das<br />

condições de ofertas dos cursos<br />

superiores em nosso país, a<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> cumpre, desde<br />

1999, ano em que iniciou suas<br />

atividades, com todas as normas<br />

estabelecidas pelo MEC.<br />

À cada resultado, direção e corpo<br />

docente refletem sobre a própria<br />

missão, objetivos e o<br />

desenvolvimento das atividades.<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong>. Aqui seu talento amadurece.<br />

AGRONOMIA<br />

É o único curso da Região Metropolitana<br />

de São Paulo. Seu corpo docente, quase<br />

100% composto de mestres e doutores, está<br />

engajado na condução de projetos na<br />

fazenda experimental em Mairiporã.<br />

As instalações mereceram conceito<br />

máximo da comissão de avaliadores do<br />

MEC.<br />

Carreira<br />

A engenharia agronômica é uma das<br />

profissões com maior número de<br />

atribuições ao profissional. Suas<br />

possibilidades de atuação no mercado de<br />

trabalho são inúmeras. O mercado<br />

representa 41% do PIB brasileiro.<br />

ADMINISTRAÇÃO<br />

Curso atento às exigências crescentes do<br />

mercado competitivo que busca<br />

profissionais atualizados para funçõeschave<br />

nas empresas.<br />

Excelente relação custo x benefício, com<br />

85% de aprovação dos alunos.<br />

Carreira<br />

A administração é uma das profissões que<br />

possuem 51% das ofertas de emprego no<br />

mercado de trabalho.<br />

O administrador será habilitado para<br />

desempenhar suas funções em<br />

organizações industriais, comerciais,<br />

terceiro setor e administração pública.<br />

DIREITO<br />

Corpo docente formado por mais de 90%<br />

de mestres e doutores com elevado<br />

conhecimento acadêmico profissional.<br />

Grade curricular estruturada e alinhada aos<br />

novos temas jurídicos. Avaliado pelo MEC<br />

com conceitos similares aos dos melhores<br />

cursos de direito de São Paulo.<br />

Carreira<br />

A advocacia é uma das profissões que<br />

formam profissionais capacitados para<br />

atuar nas áreas jurídicas, como a advocacia<br />

pública e privada, a magistratura, a<br />

promotoria e outras atividades exclusivas<br />

de bacharel em direito, bem como o<br />

próprio magistério superior.<br />

MÚSICA<br />

Corpo docente de reconhecimento<br />

internacional. Dispõe mais de 20 salas de<br />

estudos e salas ambiente para o ensino e<br />

prática de música e ainda desenvolve<br />

apresentações no Teatro Jardim São Paulo<br />

envolvendo professores e alunos.<br />

Carreira<br />

O profissional de música irá atuar num<br />

mercado de expansão comprovada pela<br />

abertura crescente de novos espaços<br />

culturais. Além de concertista, o músico<br />

poderá atuar como pesquisador, produtor<br />

de jingle e em todo mercado de<br />

comunicação.<br />

PUBLICIDADE<br />

Curso moderno e atualizado, abrangendo<br />

o marketing global dos novos negócios,<br />

marketing verde e agribussiness<br />

(responsável por 41% do PIB brasileiro).<br />

Laboratórios de computação gráfica,<br />

fotografia, rádio e TV e ilha de edição<br />

equipados com tecnologia de ponta. As<br />

instalações mereceram conceito máximo<br />

da comissão de avaliadores do MEC.<br />

Carreira<br />

O profissional de propaganda, além de<br />

trabalhar em agência de publicidade, pode<br />

atuar no departamento de marketing das<br />

empresas e nos veículos de comunicação<br />

(TV, Internet, rádio, revista e jornal).<br />

FICLigado! 3


M ural<br />

“<br />

Quem não se comunica se<br />

trumbica”, dizia Chacrinha, o<br />

famoso apresentador de televisão.<br />

Ele tinha razão. A comunicação é<br />

essencial para as relações humanas.<br />

Ao longo da história, desde a<br />

comunicação oral até a era digital,<br />

as pessoas sempre recorreram à<br />

linguagem para se integrar à<br />

sociedade. É justamente isso o que<br />

se vê no Museu da Língua<br />

Portuguesa, recém-inaugurado,<br />

projeto desenvolvido pelo Governo<br />

do Estado de São Paulo, por meio das<br />

secretarias da Educação e da<br />

Cultura, em parceria com a<br />

Fundação Roberto Marinho.<br />

Em seu portal virtual, lê-se:<br />

“...ponto de encontro com a língua,<br />

a literatura e a história. Ao invés de<br />

paredes, vozes. No lugar de obras,<br />

espaços interativos”.<br />

Fátima Silvestre, professora de<br />

Língua Portuguesa da <strong>Cantareira</strong>,<br />

integra a equipe de dez especialistas<br />

do Grupo de Estudos da Nossa Língua<br />

(GEN) do Programa de Formação de<br />

Educadores, uma espécie de colunamestra<br />

de sustentação ao projeto.<br />

De maio a novembro de 2005, cerca<br />

de 5 mil professores do Estado foram<br />

treinados pelo programa. “O objetivo<br />

foi prepará-los para fortalecer a<br />

prática pedagógica e fazer deles<br />

divulgadores do museu em todo o<br />

Estado”, explica a professora da FIC.<br />

A maioria dos encontros com os<br />

educadores foi realizada em<br />

ambiente virtual, pela Internet –<br />

apenas um foi pessoal – e quatro se<br />

deram por meio de<br />

videoconferências. Além dos de<br />

Língua Portuguesa, participaram<br />

também professores de Educação<br />

Artística, Geografia e História.<br />

FIC<br />

Ligado! 4<br />

[visite<br />

Minha pátria é<br />

minha língua<br />

Professora da FIC participa de projeto<br />

ligado ao Museu da Língua Portuguesa<br />

CENTRO MUNDIAL<br />

O museu nasceu no<br />

início de 2004, quando<br />

se terminaram as obras<br />

de restauração da<br />

Estação da Luz. Aliás, na<br />

época, seu nome era<br />

Estação da Luz da Nossa<br />

Língua. Instalado pra<br />

valer e de portas<br />

abertas oficialmente<br />

desde março deste ano,<br />

segundo seus<br />

idealizadores, o museu<br />

tem como objetivo<br />

“criar um centro<br />

mundial de celebração<br />

da língua portuguesa<br />

que seja, ao mesmo<br />

tempo, um espaço onde<br />

os brasileiros se<br />

reconheçam na sua<br />

diversidade, na riqueza<br />

de seus falares, em sua<br />

identidade cultural e no<br />

sentimento de<br />

pertencimento e<br />

responsabilidade para<br />

com o País”.<br />

Na Estação da Luz, o<br />

museu proporciona<br />

uma viagem sensorial<br />

e subjetiva pela<br />

língua portuguesa,<br />

guiada por palavras,<br />

autores e estrelas do<br />

Brasil.<br />

Fátima Silvestre,<br />

integrante da equipe<br />

de especialistas do<br />

GEN: ajudando a<br />

formar divulgadores<br />

do museu<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]


<strong>Cantareira</strong> na<br />

Copa Universitária<br />

FIC 4 x 3 USP<br />

FIC 4 x 2 Unisa<br />

FIC 4 x 3 PUC-SP<br />

FIC 6 x 2 Faap<br />

Semifinal<br />

FIC 7 x 2 FGV<br />

Final<br />

FIC 0 x 2 Unip<br />

<strong>Cantareira</strong> é<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]<br />

E sporte<br />

vice-campeã de futsal<br />

Equipe masculina de futsal é prata na 1ª Copa Universitária<br />

A<br />

pós muito treino e dedicação,<br />

a equipe de futsal da<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> colheu o<br />

primeiro fruto de 2006. Com orgulho,<br />

após o confronto final, os atletas<br />

receberam a medalha de prata,<br />

como vice-campeões da 1ª Copa<br />

Universitária de Futsal, organizada<br />

pela Federação Paulista de Futsal.<br />

Depois de vencer a USP, Unisa, PUC-<br />

SP e Faap na primeira fase, a<br />

<strong>Cantareira</strong> manteve a invencibilidade<br />

também diante da FGV, na semifinal.<br />

O jogo final foi disputadíssimo. Os<br />

atletas da <strong>Cantareira</strong> mostraram<br />

muita habilidade na quadra do<br />

ginásio Ciro II e, por muito pouco,<br />

não venceram a atual campeã<br />

paulista universitária.<br />

No primeiro tempo, a equipe<br />

adversária vencia por 2 x 1. Mas,<br />

com as dicas do técnico Renato<br />

Augusto e a vontade dos atletas, no<br />

início do segundo tempo, a<br />

<strong>Cantareira</strong> virou o placar para 3 x 2,<br />

Primeiro troféu do ano:<br />

prata na 1ª Copa<br />

Universitária de Futsal<br />

fazendo os torcedores vibrar. Nos<br />

segundos finais, o jogo empatou (6 x<br />

6) e foi para a prorrogação. O placar<br />

final foi 2 x 0 para a Unip.<br />

AGENDA CHEIA<br />

Enquanto comemora a boa<br />

colocação na Copa, a equipe de<br />

futsal da <strong>Cantareira</strong> já se prepara<br />

para os próximos jogos. Entre os<br />

compromissos para este ano estão os<br />

Jogos Universitários Estaduais, Jogos<br />

da Cidade de São Paulo – certame<br />

organizado pela prefeitura<br />

paulistana – e o Torneio da<br />

Universidade de São Paulo (Tusp),<br />

que conta com a participação de<br />

instituições de toda a América<br />

Latina.<br />

BOLSAS PARCIAIS<br />

A <strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> mantém<br />

um programa regular de concessão<br />

de bolsas parciais para estimular a<br />

prática esportiva em equipe –<br />

basquete e futsal (masculino e<br />

feminino) e futebol de campo<br />

(masculino) Atualmente, sessenta<br />

atletas usufruem desse benefício.<br />

Mais informações:<br />

ricardo@jardimsaopaulo.com.br.<br />

FICLigado! 5


A dministração<br />

FIC Representantes da Fator Corretora<br />

falam a alunos e professores do<br />

curso de Administração<br />

Ligado! 6<br />

Fundo de<br />

investimento<br />

A precisão de informações conduz a bons resultados<br />

lunos de todas as séries do A curso de Administração da<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> lotaram o<br />

conhecimentos a respeito das ações<br />

políticas e econômicas das grandes<br />

nações e procurar em sites de<br />

A corretora<br />

auditório para saber quais as<br />

perspectivas do mercado financeiro<br />

para 2006. Eles estavam ávidos para<br />

assistir à palestra dos representantes<br />

corretoras a avaliação de<br />

estrategistas de mercado.<br />

Outro item que chamou a atenção<br />

foi o petróleo. Destacou-se ali sua<br />

A Fator Corretora, uma das<br />

organizações que mais se<br />

destacam no mercado financeiro<br />

do Brasil, é a segunda corretora<br />

da Fator Corretora, Antônio Milano importância para a estabilidade<br />

na Bolsa de Valores de São Paulo<br />

Neto, Vladimir Caramaschi do Vale e econômica mundial. Porém, segundo<br />

(Bovespa); sexta na Bolsa<br />

Lika Takahashi.<br />

O diretor da corretora, Milano<br />

Neto, começou a discorrer sobre o<br />

tema falando sobre informação.<br />

Essa, aliás, foi a palavra-chave da<br />

palestra. É preciso conhecer a<br />

Caramaschi, a dependência da<br />

economia em relação ao petróleo<br />

caiu e, como conseqüência, os<br />

choques também se reduzem. “É<br />

pouco provável que a economia<br />

mundial passe por recessão devido<br />

Mercantil e de Futuros (BM&F); e<br />

conquistou, recentemente,<br />

autorização para operar na Bolsa<br />

de Valores de Nova York no<br />

concorrido mercado de capitais<br />

norte-americano.<br />

origem das informações, buscar ao petróleo”, explicou o palestrante.<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]


ÁREAS DE RISCO<br />

A fim de traçar um panorama<br />

de como estão as tendências<br />

globais de mercado, foram<br />

destacadas algumas áreas de<br />

risco: elevação do preço do<br />

petróleo ao patamar de US$ 90 o<br />

barril, última crise mundial e seus<br />

efeitos, conservadorismo do<br />

mercado japonês, hábitos de<br />

consumo dos americanos,<br />

indicadores macroeconômicos do<br />

Brasil e as metas de inflação<br />

estabelecidas pelo Banco Central,<br />

entre outros.<br />

Finalizando o encontro, Lika<br />

Takahashi, estrategista em análise<br />

de investimento no mercado de<br />

capitais, apresentou o quadro<br />

político e econômico brasileiro,<br />

detalhando no tempo as<br />

probabilidades dos<br />

acontecimentos e suas<br />

conseqüências. “Existem alguns<br />

riscos, mas o cenário é bom para<br />

os países emergentes”,<br />

comentou. Para Milano Neto, o<br />

mercado acionário brasileiro<br />

amadureceu muito nesses últimos<br />

anos. “Hoje se conseguem<br />

caminhos para atuar nas decisões<br />

dos conselhos fiscais e de<br />

administração de uma<br />

determinada empresa. Esta, por<br />

sua vez, aprendeu a respeitar o<br />

acionista, bem como a enxergar<br />

no mercado de capitais a<br />

alternativa de captação de<br />

recursos”.<br />

www.fatorcorretora.com.br.<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]<br />

S<br />

Sucesso em<br />

dose dupla<br />

A dministração<br />

Irmãos se destacam na profissão e falam<br />

sobre suas carreiras eprojetos<br />

ão poucos os profissionais que<br />

antes mesmo de se formar<br />

obtêm sucesso na profissão. Como<br />

parte dessa pequena parcela, os<br />

irmãos Klaus (35 anos) e Renato<br />

Teodoro Mazo (28) conseguiram um<br />

espaço no mercado e hoje atuam na<br />

área de que gostam.<br />

O primeiro, prestes a se formar<br />

em Administração pela FIC, trabalha<br />

atualmente no Serviço de Apoio às<br />

Micro e Pequenas Empresas de São<br />

Paulo (Sebrae-SP). Renato, aluno do<br />

2º ano do mesmo curso estagia no SAI<br />

Metropolitano (Sistema<br />

Agroindustrial Integrado), programa<br />

do Sebrae-SP que tem parceria com a<br />

Secretaria de Agricultura e<br />

Abastecimento do Estado de São<br />

Paulo, Federação da Agricultura do<br />

Estado de São Paulo (Faesp) e<br />

Coordenadoria de Assistência Técnica<br />

Integrada (Cati).<br />

Quanto ao segredo de conseguir<br />

um bom emprego, Klaus diz:<br />

“Atualizar-se e sempre estar em<br />

sintonia com as novas leis<br />

ambientais. A tecnologia rural é<br />

muito dinâmica”. Renato também<br />

acredita que estar atualizado é a<br />

chave para o sucesso: “Para você se<br />

dar bem na profissão, é preciso se<br />

diferenciar dos concorrentes. O<br />

mercado é cruel”.<br />

A pós-graduação é outro caminho<br />

iluminado para quem deseja ser<br />

absorvido pelo mercado. Este exige<br />

cada vez mais especialização.<br />

“Pretendo fazer pós em Direito<br />

Ambiental ou até mesmo cursar<br />

Direito”, diz Klaus. Segundo Renato,<br />

a dica para quem deseja ter um<br />

futuro profissional promissor é focar<br />

uma área. “O estudante deve ficar<br />

atento à carreira em que pretende<br />

atuar. Desse jeito, ele se tornará<br />

mais competitivo e um profissional<br />

mais difícil de ser combatido.”<br />

Klaus e Renato<br />

conseguiram o<br />

espaço no<br />

mercado e já<br />

atuam na área<br />

de que gostam.<br />

Dica deles para<br />

o sucesso:<br />

atualizar-se e se<br />

diferenciar dos<br />

concorrentes. “O<br />

mercado é crue”l<br />

FICLigado! 7


A gronomia<br />

D<br />

ia <strong>11</strong> de março já está no<br />

calendário dos alunos do 1º ano<br />

de Agronomia como um daqueles dias<br />

de que não se esquecem. É que,<br />

nessa data, eles tiveram contato<br />

imediato – de primeiro grau – com o<br />

objeto maior de seus estudos – o<br />

campo. Esse contato lhes foi<br />

proporcionado no 2º Encontro Rural<br />

na Fazenda Experimental da<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong>.<br />

Também chamado de FIC no<br />

Campo, o encontro realizado em<br />

Mairiporã (SP) proporcionou aos<br />

visitantes – alunos, ex-alunos e<br />

familiares – uma salutar<br />

oportunidade de convívio com o<br />

mundo da engenharia agronômica.<br />

Apresentados por veteranos e<br />

professores em estandes instalados<br />

na propriedade, os temas<br />

abrangeram cultivo de plantas,<br />

criação de pequenos e grandes<br />

animais, nutrição de plantas e<br />

animais, solo, água, insetos,<br />

biodiversidade, biotecnologia,<br />

máquinas e equipamentos agrícolas,<br />

etc. Tudo isso e mais um delicioso<br />

churrasco com direito a música<br />

sertaneja de raiz cantada por duplas<br />

consagradas.<br />

Os visitantes eram recepcionados<br />

na administração da fazenda, a<br />

poucos metros do local da exposição.<br />

Depois de percorrer os estandes ali<br />

instalados, eram levados à fazenda<br />

por uma carreta puxada por um<br />

trator.<br />

Você sabia?<br />

As bromélias, orquídeas e antúrios<br />

são plantas epífitas, companheiras.<br />

Ou seja, vivem sobre um vegetal,<br />

usando-o apenas como suporte, sem<br />

retirar nutrimento.<br />

FICLigado! 8<br />

[visite<br />

Um dia<br />

de campo<br />

Engenharia agronômica é apresentada a céu<br />

aberto a estudantes e familiares<br />

À esq., delegada Rose,<br />

com o diretor-geral da<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong>, Paulo<br />

Meinberg, e estudantes do 5º<br />

ano. Acima, aluno explica a<br />

visitantes como se cultiva<br />

milho. Abaixo, Cesar Pupo,<br />

ex-aluno de Agronomia,<br />

com o prof. Silvio de<br />

Paula Mello<br />

Quinhentos anos de música<br />

sertaneja de raiz (da esq. p/<br />

dir.), em pé: Manito, filho do<br />

Tonico (Tonico e Tinoco),<br />

Garuti, Cuiabá, Dema,<br />

Vilino e Zanini;<br />

sentados: Tião do Carro,<br />

Pintangueira, Faísca e<br />

Zé do Fole<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]


Walter Tomio Takara, aluno do 4º<br />

ano do curso de Agronomia, sentia-se<br />

“em casa”, ou melhor, em seu<br />

próprio sítio. Ele era um dos<br />

estudantes responsáveis por mostrar<br />

aos calouros e demais visitantes<br />

como se criam ovelhas. Filho de<br />

sitiantes, pretende se tornar um<br />

pecuarista: vai criar gado de corte no<br />

Mato Grosso do Sul.<br />

Justamente por conhecer bem o<br />

meio rural, Takara sabe da<br />

importância do curso superior para<br />

ajudá-lo a atingir seu objetivo. “A<br />

faculdade tem ampliado meus<br />

conhecimentos em todas as áreas.”<br />

Outro estudante de bem com o<br />

curso de Agronomia é Celso Pinheiro<br />

Xavier, do 5º ano. Conta ele que<br />

quando prestou vestibular tinha em<br />

mente estudar para ser agricultor e<br />

“mexer com café”. Depois, com o<br />

tempo passando, sua idéia mudou.<br />

De bem com o curso<br />

Hoje, além de amante e profundo<br />

conhecedor de orquídeas, bromélias<br />

e antúrios, Celso é consultor para a<br />

área de floricultura. Seu gosto pelo<br />

cultivo dessas plantas nasceu na<br />

<strong>Cantareira</strong>, depois de fazer vários<br />

cursos gratuitos com Roberto Jun<br />

Takane, engenheiro agrônomo,<br />

produtor de flores e professor da<br />

faculdade.<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]<br />

Celso e uma de suas<br />

bromélias: trocou o<br />

café pelo cultivo de<br />

plantas.<br />

Takara, com sua colega<br />

de curso, Bárbara<br />

Marrafon:<br />

pecuária em Mato<br />

Grosso do Sul<br />

Encontro realizado na<br />

Fazenda Experimental da<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong>, em<br />

Mairiporã, proporcionou aos<br />

visitantes – alunos, exalunos<br />

e familiares – uma<br />

salutar oportunidade de<br />

convívio com o mundo da<br />

engenharia agronômica<br />

A gronomia<br />

FIC<br />

Ligado! 9


A gronomia<br />

Laboratórios da FIC fazem<br />

análises a fim de auxiliar<br />

a comunidade<br />

V<br />

ocê sabia que a <strong>Faculdade</strong><br />

<strong>Cantareira</strong> possui o único<br />

laboratório de análise de solo e<br />

plantas da Grande São Paulo? Aqui<br />

vão algumas informações a respeito<br />

de como funciona e quais os<br />

objetivos dessa “exclusividade<br />

tecnológica”. Confira.<br />

Preocupado também em prestar<br />

serviços à comunidade, o Centro de<br />

Apoio Tecnológico <strong>Cantareira</strong><br />

(Ceatec), conjunto de laboratórios<br />

de Agronomia da FIC, tem como uma<br />

das metas analisar materiais,<br />

principalmente os de solo e planta.<br />

Os principais clientes são produtores<br />

rurais, paisagistas, proprietários de<br />

terras na região da Grande São Paulo<br />

e empresas ligadas à agricultura.<br />

Os serviços prestados envolvem<br />

recomendação de adubação e<br />

calagem, visando à aplicação de<br />

fertilizantes de forma correta;<br />

identificação e controle de pragas e<br />

doenças (sem danos ao meio<br />

ambiente e à saúde humana); e<br />

identificação da potabilidade da<br />

água, tanto de águas naturais (poços,<br />

nascentes, lagos, etc.) como de<br />

FIC Ligado! 10<br />

[visite<br />

Fazendo<br />

a diferença<br />

águas acumuladas em reservatórios<br />

(em escolas, condomínios, empresas,<br />

etc.). Além disso, os laboratórios<br />

também produzem e comercializam<br />

mudas de plantas ornamentais pela<br />

técnica da cultura de tecidos, o que<br />

garante mudas padronizadas em<br />

termos de qualidade e isenção de<br />

pragas e doenças.<br />

ATENDIMENTO A ALUNOS<br />

Para servir de apoio às atividades<br />

acadêmicas, o Ceatec também<br />

viabiliza aulas práticas de<br />

laboratório, atendendo às<br />

necessidades dos professores da FIC<br />

em várias disciplinas oferecidas no<br />

curso de Agronomia, tais como:<br />

Gênese e Classificação dos Solos;<br />

Microbiologia; Entomologia;<br />

Fertilidade do Solo; Adubos e<br />

Adubações; Fitopatologia; Tecnologia<br />

dos Produtos de Origem Vegetal;<br />

Física; Química Analítica; Biologia<br />

Celular; e Zoologia, entre outras.<br />

A fim de dar suporte às iniciações<br />

científicas, os laboratórios do Ceatec<br />

dispõem de equipamentos que<br />

auxiliam à pesquisa, apoiando os<br />

Espectofotômetro<br />

de absorção atômica:<br />

tecnologia de última<br />

geração<br />

trabalhos realizados entre os alunos<br />

de graduação. Estes recebem<br />

orientação dos professores, no que<br />

tange às análises de solo, plantas e<br />

insumos agrícolas. O Ceatec também<br />

fomenta a iniciação científica,<br />

desenvolvendo trabalhos próprios,<br />

bem como treinamento de alunos em<br />

metodologias de análise e rotinas de<br />

laboratório.<br />

QUALIDADE GARANTIDA<br />

As análises realizadas pelo Ceatec<br />

são continuamente supervisionadas,<br />

com a preocupação de garantir a<br />

qualidade dos resultados e satisfação<br />

dos clientes. Nas análises de solo e<br />

planta, o centro participa de<br />

programas oficiais realizados pelo<br />

Instituto Agronômico de Campinas<br />

(IAC) e Escola Superior de Agricultura<br />

Luiz de Queiroz (Esalq), para a<br />

obtenção de selos que atestam a<br />

confiabilidade dos resultados<br />

apresentados nas análises.<br />

Mais informações no site<br />

www.cantareira.br, telefone:<br />

(<strong>11</strong>) 6090-5900, ramal 5935<br />

ceatec@cantareira.br<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]


ESPECIALIDADES<br />

O Ceatec possui laboratórios<br />

especializados em várias áreas da<br />

agronomia:<br />

• Fertilidade do solo<br />

• Fitopatologia<br />

• Fertilizantes e corretivos<br />

• Entomologia<br />

• Nutrição mineral de plantas<br />

• Microbiologia<br />

• Biotecnologia<br />

ANÁLISES REALIZADAS<br />

NO CEATEC<br />

• Potabilidade de água<br />

• Doenças e pragas em plantas<br />

(com recomendação de<br />

controle)<br />

• Solo para fins de adubação (com<br />

recomendação de adubação e<br />

calagem)<br />

• Física de solo (análise de<br />

textura)<br />

• Tecido vegetal (análise foliar)<br />

• Soluções hidropônicas<br />

• Ração animal<br />

• Sal mineral (para uso animal)<br />

• Corretivos<br />

• Gesso agrícola<br />

• Material orgânico<br />

• Fertilizantes minerais<br />

A gronomia<br />

Prefeitura paulistana planeja firmar parceria com a<br />

FIC para capacitar produtores agrícolas<br />

A<br />

Mãos à<br />

terra<br />

fim de dar maior suporte<br />

técnico aos produtores<br />

rurais da região de Parelheiros e<br />

Itaim Paulista, a prefeitura de São<br />

Paulo criou, no final do ano<br />

passado, a Fábrica Verde. Trata-se<br />

de um programa que visa a<br />

preparar produtores para que<br />

possam dominar as técnicas<br />

agrícolas e de comercialização de<br />

produtos. A prefeitura cede a<br />

terra, as sementes e o<br />

conhecimento para o cultivo.<br />

A <strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong>,<br />

reconhecendo a importância do<br />

programa, contribuirá para a<br />

capacitação desses profissionais,<br />

levando até o local da plantação<br />

oito estagiários do curso de<br />

Agronomia. Além de serem<br />

treinados pela Secretaria de<br />

Trabalho Municipal para<br />

assessorar os produtores, os<br />

estagiários recebem apoio técnico<br />

OUTRAS PARCERIAS<br />

A <strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> também<br />

desenvolve outras atividades em<br />

conjunto com subprefeituras<br />

paulistanas:<br />

• Operação Cata Bagulho<br />

(Santana/Tucuruvi)<br />

• Adoção da Praça General<br />

Humberto de Souza Mello e apoio<br />

ao Núcleo de Agricultura Urbana<br />

(Mooca)<br />

• Horta comunitária (Km 1 da<br />

Estrada de Santa Inês, Pedra<br />

Branca (Casa Verde)<br />

• Cursos gratuitos no Mercado<br />

Municipal da <strong>Cantareira</strong>, sobre<br />

cultivo e produção de orquídeas,<br />

bromélias e antúrios, e<br />

implantação do Programa<br />

Alimentação Saudável em escolas<br />

de Ensino Fundamental (Sé)<br />

dos professores e do laboratório.<br />

O interessante desse trabalho em<br />

conjunto com a prefeitura é que os<br />

alunos têm acesso às políticas<br />

públicas de desenvolvimento urbano,<br />

mantendo contato com os<br />

instrumentos responsáveis pelo bemestar<br />

social.<br />

De acordo com Marcos Roberto<br />

Furlan, coordenador do curso de<br />

Agronomia da FIC, a Fábrica Verde<br />

tem como meta ajudar os produtores<br />

a lucrar com plantio, podendo<br />

vender os produtos colhidos em<br />

feiras, supermercados, sacolões, etc.<br />

O terreno já está preparado. O<br />

início do plantio está previsto para o<br />

mês de maio ou junho. Estima-se que<br />

mais de 100 mil moradores das duas<br />

regiões sejam beneficiados. A gestão<br />

empresarial terá apoio do Sebrae e<br />

abrirá caminhos para que os<br />

produtores montem o seu próprio<br />

negócio.<br />

FIC<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br] FIC Ligado! <strong>11</strong>


D ireito<br />

E<br />

stamos diante de três áreas do<br />

conhecimento humano, que,<br />

apesar de serem distintas, muitas<br />

vezes se confundem e até se<br />

sobrepõem umas às outras, sendo<br />

usadas de formas múltiplas,<br />

confundindo-se sempre com<br />

significados muito próximos.<br />

Definamos, ainda que não se trate de<br />

fácil tarefa, esses institutos sociais:<br />

Ética – Princípios gerais que<br />

sustentam as relações sociais,<br />

possibilitando uma qualificação da<br />

conduta humana determinada pela<br />

sociedade, ou para o bem, ou para o<br />

mal, devendo esses aludidos<br />

princípios serem a base para a<br />

análise de cada situação social<br />

fática.<br />

Moral – São as normas de conduta<br />

estabelecidas por cada grupo social;<br />

modelo a ser seguido; são os<br />

costumes, os hábitos, os<br />

comportamentos dos seres humanos,<br />

as regras de comportamento<br />

adotadas pelas comunidades.<br />

A tarefa de definir o Direito é<br />

ainda mais complexa, inconclusa<br />

desde os primórdios da filosofia<br />

grega até os dias atuais. Porém, o<br />

que podemos de antemão considerar<br />

essencial para se obter uma<br />

definição razoável é que nela haja<br />

uma grande carga de moral e ética,<br />

uma vez que o Direito deve<br />

representar o conjunto de normas<br />

reguladoras da sociedade, com<br />

caráter de obrigatoriedade, que<br />

objetivem a cooperação entre os<br />

indivíduos, e a previsão e resolução<br />

de conflitos.<br />

Ocorre que ética também pode<br />

ser definida em sentido estrito como<br />

conjunto de normas que<br />

regulamentam o comportamento de<br />

um grupo particular de pessoas,<br />

como, por exemplo, advogados,<br />

médicos, psicólogos, psicanalistas<br />

FIC<br />

Ligado! 12<br />

[visite<br />

Ética,<br />

moral e direito<br />

Definir esses institutos sociais não é tarefa fácil<br />

etc., uma vez que é necessário que<br />

esses grupos tenham o seu próprio<br />

código de ética, normatizando suas<br />

ações específicas.<br />

TEMPOS CONTURBADOS<br />

Via de regra, moral e ética são<br />

usadas como sinônimos e de forma<br />

geral são distinguidas quando nos<br />

referimos à ética profissional.<br />

Essa é uma questão irrelevante,<br />

desde que esses termos sejam usados<br />

para designar uma necessidade<br />

intrínseca do ser humano em todos<br />

os tempos, de estabelecer e seguir<br />

parâmetros de comportamento que<br />

demonstrem de fato qualidades que<br />

atendam a moral e a ética,<br />

independentemente de essa conduta<br />

estar regrada pelo Direito (e aí ser<br />

obrigatória).<br />

“<br />

Em nome de uma<br />

”<br />

pretensa evolução, o<br />

campo moral e ético<br />

vem sendo espoliado<br />

Vivemos, infelizmente, tempos<br />

muito conturbados em que, em nome<br />

de uma pretensa evolução, o campo<br />

moral e ético vem sendo espoliado,<br />

ignorado, não havendo mais por<br />

parte do homem essa avaliação<br />

axiológica tão necessária e natural<br />

do que é bom ou ruim para si e para<br />

o outro. A expressão “os fins<br />

justificam os meios” nunca foi tão<br />

utilizada e aceita, para justificar<br />

atitudes que deveriam ser<br />

naturalmente consideradas erradas<br />

até mesmo para o mais simplório dos<br />

homens.<br />

Não se preocupa mais o homem<br />

em agir com justiça, eqüidade,<br />

bondade ou justeza, advindo desse<br />

comportamento quase animalesco o<br />

atual estágio em que nos<br />

encontramos na Terra se estendendo<br />

à maioria das culturas e lugares. E o<br />

que causa ainda maior espanto é que<br />

quanto mais evoluída a sociedade,<br />

mais nos parece se distanciar dessas<br />

duas pequenas palavras, mas de<br />

significado e importância<br />

indispensáveis para a evolução e<br />

mesmo a sobrevivência do homem e<br />

da sociedade.<br />

A ética e a moral devem integrar<br />

de forma definitiva e indelével o<br />

caráter humano, não devendo ser<br />

discutida a sua existência ou<br />

necessidade, mas no máximo sua<br />

extensão e profundidade como<br />

valores essenciais, sendo o Direito<br />

um instrumento, um subconjunto da<br />

moral, um espelho fiel dos valores<br />

primordiais para a sociedade<br />

verdadeiramente evoluída.<br />

O homem deve agora mais do que<br />

nunca e com caráter de urgência<br />

desenvolver e aprimorar sua<br />

eticidade, ou seja, sua aptidão de<br />

depreender e exercer a função ética<br />

em qualquer campo da sua atuação<br />

social, ficando assim desnecessária,<br />

por exemplo, a seguinte pergunta:<br />

“É ético e moral um indivíduo, ou<br />

melhor, um ser humano, nascer,<br />

crescer e morrer analfabeto?”<br />

É hora de agregarmos<br />

definitivamente como valores<br />

imprescindíveis os conceitos morais e<br />

éticos como expressão do bem,<br />

correto e do justo a nosso próprio<br />

benefício.<br />

Pedro Henrique Martins Trione<br />

Professor de Código de Ética<br />

Profissional, do curso de<br />

Direito da FIC<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]


Uma aula de<br />

técnica e talento<br />

´Mezzo soprano`apresenta repertório rico e diversificado<br />

Acompanhada no piano por Dana Radu,<br />

Mariana deu uma aula de como cantar bem e<br />

encantar o público<br />

E<br />

mbora estivesse rouca, Mariana<br />

Cioromila, musicista e<br />

professora da Escola Superior de<br />

Música da <strong>Cantareira</strong> (ESM),<br />

conseguiu cantar e encantar a<br />

platéia na apresentação que fez no<br />

Música no Jardim, no Teatro Jardim<br />

São Paulo. “É isso que ensino aos<br />

meus alunos”, disse ao encerrar o<br />

concerto. “É necessário ter técnica.<br />

Os problemas de saúde não podem<br />

subir ao palco”, emendou a mezzo<br />

soprano de 27 anos de carreira no<br />

palco. Além de Mariana, a pianista<br />

Dana Radu também participou do<br />

concerto.<br />

Antes de cada apresentação,<br />

tinha-se um resumo sobre o tema das<br />

músicas e seus compositores. Dessa<br />

maneira, o público pôde se<br />

emocionar e participar com mais<br />

intensidade daquele momento<br />

mágico.<br />

“Ao preparar o repertório, pensei<br />

em mostrar um pouco de cada<br />

compositor e de cada país. Quis<br />

diversificar o estilo e a língua”,<br />

explica a musicista.<br />

Para encerrar, a mezzo soprano<br />

mostrou que no Brasil também se faz<br />

música de qualidade: cantou Canção<br />

da felicidade, de Barrozo Netto.<br />

Após o espetáculo, já no<br />

camarim, Mariana falou um pouco<br />

mais sobre seus concertos. “Além de<br />

considerá-los um lazer, têm caráter<br />

pedagógico. São uma pequena<br />

introdução para a música universal.”<br />

Teatro Jardim São Paulo<br />

Avenida Leôncio de Magalhães, 382<br />

Tel. (<strong>11</strong>) 6959-2952<br />

www.jardimsaopaulo.com.br/teatro<br />

teatro@jardimsaopaulo.com.br<br />

FIC<br />

M úsica<br />

Para saber dos espetáculos em cartaz,<br />

consulte nossa agenda cultural<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br] FICLigado! Ligado! 13


M úsica<br />

CURSO ENSAIA<br />

FUTUROS UNIVERSITÁRIOS<br />

Para se dar bem no processo<br />

seletivo de música da <strong>Cantareira</strong>,<br />

o candidato precisa estar bem<br />

preparado. Esse preparo pode ser<br />

adquirido na própria FIC, na<br />

Escola Preparatória de Música,<br />

onde também o aluno poderá se<br />

aprimorar e se preparar melhor<br />

para ser um bom profissional.<br />

O corpo docente responsável<br />

pelas aulas é de extrema<br />

competência e qualificação.<br />

Fora as aulas teóricas, os<br />

alunos têm, duas vezes por<br />

semana, cinqüenta minutos de<br />

aula individual do instrumento<br />

escolhido.<br />

Mais informações podem ser<br />

obtidas no campus Belém (Rua<br />

Marcos Arruda, 729, tel. 6090-<br />

5900).<br />

FICLigado! 14<br />

E<br />

Afinados<br />

com o mercado<br />

Alunos da Escola Superior de Música são<br />

preparados para atuar na diversidade<br />

specializar-se é a palavra de<br />

ordem nos dias hoje. Porém,<br />

não se deve perder de vista a<br />

amplitude de possibilidades que a<br />

profissão oferece. Por isso, a Escola<br />

Superior de Música da <strong>Faculdade</strong><br />

<strong>Cantareira</strong> (ESM) não pára de prover<br />

seus alunos do que há de melhor com<br />

relação à bagagem de conhecimento<br />

que devem ter ao se formar. “O<br />

objetivo é prepará-los para o<br />

mercado no geral”, explica o<br />

coordenador da ESM, Rafael Roso<br />

Righini. “O músico tem de conhecer<br />

os diversos meios de atuação, mesmo<br />

que não seja o seu estilo.”<br />

Para Righini, é preciso quebrar o<br />

paradigma de que o aluno de música<br />

tem de ser só concertista. “Na<br />

verdade, ele pode ser pesquisador,<br />

produtor de jingles, pode partir para<br />

o mercado de eventos, como shows,<br />

teatro, cinema, televisão, etc.”<br />

NOVIDADES NO AR<br />

Em dia com as tendências do<br />

mercado, a ESM incluiu em sua grade<br />

curricular as disciplinas Música e<br />

Multimídia, Elementos do Direito<br />

Autoral e Noções de Produção e<br />

Mercado Cultural. O trabalho de<br />

conclusão de curso (TCC) –<br />

apresentação musical e monografia –<br />

fecha, por sua vez, o “ensaio<br />

profissional” realizado na faculdade.<br />

“É nosso papel dar as ferramentas<br />

para que o aluno possa trabalhar. O<br />

TCC supre tanto o lado prático como<br />

o teórico”, explica o coordenador.<br />

“Precisamos de pesquisadores. A<br />

pesquisa é outra vertente no<br />

trabalho.”<br />

Oficinas com profesores<br />

convidados também aumentam<br />

conhecimento<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]


Coordenador lança livro<br />

sobre trilha de telenovelas<br />

Embora rica em musicalidade, não havia até<br />

então nehum trabalho sobre o tema<br />

O<br />

CURRÍCULO PREMIADO<br />

coordenador da Escola<br />

Superior de Música da<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> acaba de<br />

lançar um livro abordando a música<br />

nas telenovelas – A trilha sonora da<br />

telenovela brasileira – Da criação à<br />

finalização (Edições Paulinas). Na<br />

obra, Righini analisa o processo de<br />

criação, interação e sincronização<br />

da trilha sonora da telenovela<br />

brasileira. “Quero passar para os<br />

alunos que a trilha sonora não é só<br />

um simples adereço. A música é um<br />

elemento da narrativa. É<br />

fundamental na construção de um<br />

produto audiovisual”, diz.<br />

A idéia de escrever uma obra<br />

sobre a trilha sonora da telenovela<br />

nacional surgiu quando Righini<br />

aperfeiçoava seus conhecimentos<br />

em Música e Tecnologia em<br />

Genebra, na Suíça. “Assiste-se à<br />

novela brasileira no mundo todo.<br />

Embora rica em musicalidade, não<br />

havia até então nenhum trabalho<br />

Rafael Roso Righini é bacharel em Composição e<br />

Regência pela Unicamp e em Música pela <strong>Faculdade</strong><br />

Santa Marcelina (Fasm); mestre em Artes pela Escola<br />

de Comunicações e Artes e doutor em Comunicações,<br />

ambos pela USP. Na Suíça, cursou Aperfeiçoamento em Composição,<br />

Orquestração, Arranjo e Regência no Conservatoire de Musique<br />

de Genèvee.Recebeu dois prêmios como Melhor Diretor<br />

Musical e Regente. O primeiro, pela direção musical e<br />

regência do Especial Record 50 anos (Prêmio Ary Barroso);<br />

o segundo, pela atuação como diretor musical do espetáculo<br />

O mágico de Oz (16º Prêmio Magnífico).<br />

Righini na Bienal do Livro, em São<br />

Paulo, autografando seu livro: “Trilha<br />

Sonora não é só um simples adereço”<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]<br />

M úsica<br />

que abordasse o tema”, explica o<br />

maestro. “Amo televisão, amo música<br />

e sou um noveleiro assumido. A<br />

combinação foi perfeita.”<br />

A Trilha Sonora... traz produções<br />

da Rede Globo, de 1970 a 2000,<br />

considerada a era de ouro da novela<br />

brasileira. Entre as escolhidas estão<br />

Selva de Pedra (1972), Gabriela<br />

(1975), Dancin’ Days (1978), Roque<br />

Santeiro (1985), Vale Tudo (1988),<br />

Terra Nostra (1999) e Laços de<br />

Família (2000).<br />

Agora, o maestro começa a colher<br />

os frutos. A obra está sendo adotada<br />

pelas principais faculdades de<br />

comunicação do Estado de São Paulo.<br />

“A pesquisa rendeu ainda um curso de<br />

pós-graduação inédito e pioneiro em<br />

trilha sonora, desenvolvido por mim<br />

para o Serviço Nacional do Comércio<br />

(Senac)”, comenta Righini, satisfeito.<br />

FICLigado! 15


M úsica<br />

Os músicos: formaram a banda para<br />

dar as boas-vindas<br />

aos estudantes:<br />

Bob Waytt (bateria),<br />

Yaniel Matos (piano),<br />

Alberto Lucas (baixo acústico),<br />

Vitor Alcântara (sax tenor),<br />

Djalma Lima (guitarra),<br />

Ricardo Simões (violão), e<br />

Tuca Fernandes (vocal)<br />

FICLigado! 16<br />

O<br />

`Jazz<br />

é um bom papo`<br />

Professores formam banda para recepcionar alunos<br />

s professores da Escola<br />

Superior de Música (ESM)<br />

deram as boas-vindas aos alunos de<br />

maneira bem peculiar: tocando jazz<br />

e uma descontraída bossa nova. Os<br />

estudantes aprovaram a<br />

apresentação da banda formada<br />

pelos professores com muitos<br />

aplausos. “Eles tocam demais. Com<br />

certeza estão mais do que<br />

aprovados”, disse Luiz Galdino de<br />

Santana, 34 anos, aluno do 1º ano.<br />

Quanto à importância do<br />

acontecimento, Pedro Cezar<br />

Carvalho de Morais, também do 1º<br />

ano, acredita que, além da interação<br />

com os alunos, “os professores têm a<br />

oportunidade de mostrar seu talento<br />

e incentivar a estudar bastante e a<br />

ter prazer em tocar, assim como<br />

eles”.<br />

Concentrado na batida e no ritmo<br />

do musical, o pai de um dos<br />

estudantes do 1º semestre<br />

aproveitou para curtir aquilo de que<br />

mais gosta: música de qualidade.<br />

Mário Testoni Júnior, músico e pai de<br />

Leonardo Testoni, dezoito anos, disse<br />

que apresentações como a dos<br />

professores enriquecem a cultura dos<br />

jovens. “Na minha casa, só se tocam<br />

canções desse porte. Meu filho<br />

nasceu ouvindo isso.”<br />

Os veteranos também foram<br />

prestigiar os professores e escutar o<br />

repertório. “Aprendo muito ouvindoos<br />

tocar”, diz Fábio dos Reis, 27<br />

anos, segundanista da ESM.<br />

Certo do bom repertório que o<br />

conjunto selecionou, o professor e<br />

também violonista Ricardo Simões<br />

explica: “O jazz e a bossa nova têm<br />

como característica a improvisação.<br />

É um som descontraído, como um<br />

diálogo. A platéia que vem ouvir jazz<br />

está à procura de uma boa conversa.<br />

Pode-se dizer que jazz é um bom<br />

papo”.<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]


J<br />

oão Hilário, diretor da agência<br />

Fischer América Unidade<br />

Agronegócio visitou a <strong>Faculdade</strong><br />

<strong>Cantareira</strong> e falou aos estudantes de<br />

Publicidade sobre a importância<br />

desse profissional no segmento de<br />

agronegócios.<br />

“A representatividade do setor<br />

na economia brasileira só tende a<br />

aumentar”, explicou João Hilário.<br />

“Como o glamour da atividade<br />

publicitária ainda está nos mercados<br />

de consumo, há carência de<br />

profissionais no agronegócios.”<br />

Segundo o diretor da Fischer, cada<br />

vez mais esse segmento estará<br />

presente na vida dos brasileiros. E o<br />

curso da <strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> já é<br />

prova disso, disse o palestrante,<br />

tecendo elogios ao curso de<br />

Publicidade e Propaganda da<br />

<strong>Cantareira</strong>.<br />

VISÃO É PRIMORDIAL<br />

Outro tópico importante abordado<br />

por Hilário foi a falta de<br />

conhecimento do agronegócio por<br />

parte dos novos profissionais de<br />

comunicação. Ou seja, muitos<br />

publicitários não conhecem as<br />

peculiaridades desse setor. O<br />

público, a cadeia produtiva e<br />

comercial e a dinâmica do segmento<br />

são itens importantes para o<br />

‘BRIEFING’<br />

A agência de propaganda Fischer<br />

América está presente em<br />

dezesseis países da América<br />

Latina. Possui mais de 150 mil<br />

trabalhos (jobs) realizados. Uma<br />

de suas contas mais importantes<br />

no segmento de agronegócios é a<br />

Monsanto, empresa que atua na<br />

área de biotecnologia e insumos<br />

para a agricultura.<br />

Agronegócios:<br />

uma boa opção<br />

Publicitário fala sobre crescimento do segmento e<br />

disponibilidade de profissionais na área<br />

desenvolvimento do trabalho<br />

publicitário nesse ramo.<br />

“A visão de negócios é primordial<br />

nos dias de hoje para os profissionais<br />

de comunicação”, alertou o<br />

palestrante.“O trabalho publicitário<br />

deve ter pertinência e foco, caso<br />

contrário, a mais brilhante idéia não<br />

vai além dos escritórios da agência.”<br />

ATRIBUTOS BÁSICOS<br />

Finalizando a palestra, Hilário<br />

chamou a atenção de seus futuros<br />

colegas para a importância da<br />

determinação, responsabilidade e<br />

ética: “São atributos básicos<br />

para qualquer profissional”.<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]<br />

P ublicidade<br />

Por ser um setor em constante expansão, o<br />

agronegócio ainda carece de profissionais de<br />

comunicação para divulgar seus produtos,<br />

como os transgênicos, por exemplo, um dos<br />

itens abordados na palestra<br />

Para o aluno do 3º ano, Carlos<br />

Augusto Vinícius Dias, ex-presidente<br />

do Diretório Acadêmico de<br />

Comunicação (Dacom), organizador<br />

do evento, a palestra foi<br />

esclarecedora, principalmente<br />

quanto à noção do mercado<br />

publicitário em agronegócios. “Para<br />

atuar na área, o publicitário precisa<br />

conhecer as características de seu<br />

cliente ou produto.”<br />

FICLigado! 17


P ublicidade<br />

R<br />

odrigo Lopes Cardoso. Ser<br />

diretor de arte e construir um<br />

mundo melhor para as crianças. Esse<br />

é o objetivo do aluno de Publicidade<br />

e Propaganda da <strong>Faculdade</strong><br />

<strong>Cantareira</strong>. Com 22 anos de idade e<br />

cursando o 5º semestre, Rodrigo é<br />

um dos beneficiados pelo programa<br />

Escola da Família pelo qual<br />

conseguiu a bolsa de estudos<br />

integral.<br />

Oferecido pelo governo do Estado<br />

de São Paulo, esse programa visa a<br />

pagar o estudo de jovens que<br />

querem cursar o ensino superior e<br />

não têm condições financeiras de<br />

para fazê-lo em faculdade particular.<br />

Em troca, o aluno escolhido deve<br />

prestar serviços a alguma escola da<br />

rede pública, aos sábados e<br />

domingos, até se formar.<br />

Na Escola Celso Dacorso, Zona<br />

Leste de São Paulo, região de<br />

Itaquera, Rodrigo desenvolve sua<br />

FICLigado! 18<br />

Desenhando<br />

para o futuro<br />

Aluno ensina charge e caricatura a<br />

crianças em troca dos estudos<br />

atividade, ensinando o que sabe<br />

fazer bem – charges e caricaturas – a<br />

duas turmas: no período da manhã, a<br />

crianças de sete a nove anos; e no<br />

período da tarde, a adolescentes de<br />

dez a dezenove anos.<br />

Cumprindo oito horas de trabalho<br />

por dia, aos sábados e domingos, ele<br />

se orgulha do que faz. “Gosto de<br />

ensinar crianças”, diz. “De certa<br />

forma, estou contribuindo para a<br />

formação delas. Muitas não têm<br />

perspectiva dentro daquela<br />

comunidade.”<br />

A ida dos alunos à escola aos<br />

sábados e domingos não é<br />

obrigatória, mas, segundo Rodrigo,<br />

muitas vão pelo lazer. Essa idéia é<br />

confirmada por Everton Leandro,<br />

aluno da 7ª série, quinze anos: “Eu<br />

não sabia desenhar e nem era<br />

interessado. Passei a gostar depois<br />

que tive aulas com o Rodrigo”.<br />

Os alunos utilizam o material da<br />

escola para fazer seus trabalhos.<br />

Alguns já estão no nível avançado e<br />

até arriscam opinar sobre a arte. “A<br />

Rodrigo, seus<br />

desenhos e seus<br />

alunos: trabalho<br />

compensador<br />

caricatura precisa sair de forma<br />

engraçada e não feia. ”, diz Éderson<br />

Leonardo, dezenove anos.<br />

‘CANSATIVO, MAS COMPENSA’<br />

Rodrigo conseguiu a bolsa em<br />

2005, quando já estava na<br />

<strong>Cantareira</strong>. “Se não fosse a bolsa,<br />

teria trancado a matrícula”, diz ele.<br />

Quanto à correria do dia-a-dia, o<br />

artista não esconde: “É complicado,<br />

pois acordo às 5h30 e chego em casa<br />

à meia-noite. E ainda nos fins de<br />

semana vou à escola. É cansativo,<br />

mas compensa bastante”.<br />

Não é difícil conseguir a bolsa,<br />

explica o estudante. “Primeiro, você<br />

tem de ter estudado em escola<br />

pública. Depois, você escolhe a<br />

escola em que deseja trabalhar e a<br />

em que você quer estudar.”<br />

Quanto ao futuro, ele reforça:<br />

“Pretendo trabalhar na área de<br />

publicidade. Quero ser diretor de<br />

arte, mas quero continuar com as<br />

crianças depois que sair da<br />

faculdade”.<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]


F<br />

Estágio, um atalho P ublicidade<br />

para a profissão<br />

azer com que o aluno<br />

esteja preparado<br />

para entrar no mercado de<br />

trabalho é um dos<br />

objetivos principais da<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong>. “É<br />

necessário que o<br />

estudante conheça a<br />

relação entre a teoria e a<br />

prática”, diz a professora<br />

de Pesquisa de Mercado,<br />

Juliana Santos. É esse o<br />

papel da Agência<br />

Experimental <strong>Cantareira</strong>.<br />

Nela, os alunos põem em<br />

prática o que aprendem na<br />

sala de aula e ainda<br />

exercitam a criatividade.<br />

Para orientar os<br />

estudantes quanto às<br />

práticas mercadológicas e<br />

o desenvolvimento de<br />

iniciação científica, cinco<br />

professores auxiliam no<br />

monitoramento das<br />

turmas. Todos os alunos<br />

participam dos trabalhos<br />

da agência.<br />

Adriana Calixto, aluna do 3º ano,<br />

está satisfeita com a experiência que<br />

construiu durante seu estágio na<br />

agência. “No começo, não sabia nem<br />

fotografar. Com o tempo, fui<br />

aprendendo coisas importantes que o<br />

publicitário precisa saber. Aprendi a<br />

me comunicar com os representantes<br />

e com as agências. Meu trabalho<br />

gráfico melhorou muito também”.<br />

Este ano, além de cuidar da<br />

comunicação interna da faculdade,<br />

produzindo banners, cartazes,<br />

fôlderes, faixas e fotos de eventos, a<br />

agência está assessorando a empresa<br />

Paisagismo Cruzeiro do Sul,<br />

especializada em projetos e<br />

jardinagem. Para esse cliente,<br />

Agência experimental ensina a alunos a<br />

relação entre teoria e a prática.<br />

empresa de ex-alunos de Agronomia<br />

da FIC, já foram criados cartões de<br />

visitas, adesivos e folder e estão em<br />

elaboração site, uniformes, desenho<br />

de frota, publicidade em jornal e<br />

identidade visual global. O próprio<br />

logotipo da agência experimental foi<br />

criado pelos alunos.<br />

TRABALHO EM EQUIPE<br />

[visite nosso site: www.cantareira.br]<br />

Adriana Calixto (à dir.): “Com o<br />

tempo aprendi coisas importantes e<br />

a me comunicar com agências”.<br />

Agência, além de cuidar da<br />

comunicação interna da faculdade,<br />

assessora empresa comercial de<br />

ex-alunos<br />

Na Agência Experimental <strong>Cantareira</strong>, os alunos são supervisionados pelos<br />

professores, de acordo com a atividade.<br />

Gabriela Marinho (assistente da Coordenação) e Maria José fazem o elo<br />

pedagógico entre o curso e a agência; Thiago Souto acompanha a criação e<br />

produção; Juliana Santos conduz o atendimento e mídia; Emanuel Stein dá<br />

suporte técnico e administrativo à agência; e João Elias Nery (coordenador do<br />

curso) coordena as atividades.<br />

FICLigado! 19

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