perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...
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e 5% das mortes perinatais, poden<strong>do</strong> colaborar para a síndrome da morte súbita <strong>do</strong> bebê,<br />
como também interferir no desenvolvimento <strong>do</strong> sistema nervoso fetal (LEOPÉRCIO;<br />
GIGLIOTTI, 2004).<br />
Costa, Gama e Leal, (2006) em estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> em 47 Hospitais maternidades<br />
<strong>do</strong> Rio de Janeiro não encontraram associação das malformações com mães que fizeram uso<br />
de álcool e cigarros na gestação, com p= 0,07 e 0,55, respectivamente, consideran<strong>do</strong><br />
associação estatística p ≤ 0,05.<br />
Para o presente estu<strong>do</strong>, pôde-se verificar essa associação estatística <strong>ao</strong> investigar<br />
a relação entre o uso de drogas lícitas e/ou ilícitas com as categorias de MC <strong>do</strong> olho, ouvi<strong>do</strong>,<br />
face e pescoço (p≤ 0,001), MC <strong>do</strong> Aparelho Circulatório (p=0,038), MC <strong>do</strong> Aparelho<br />
Respiratório (p=0,047) e Fenda labial e/ou palatina (p=0,047).<br />
Para tanto, durante a realização de um pré-natal as mães necessitam ser<br />
orientadas sobre os efeitos deletérios que não somente o álcool, mas também drogas ilícitas e<br />
cigarros poderão causar no feto, caso não haja interrupção <strong>do</strong> consumo durante o perío<strong>do</strong><br />
gestacional. Para tanto, o MS preconiza a quantidade mínima de seis consultas de maneira a<br />
contemplar to<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> desde a concepção (BRASIL, 2006).<br />
Quanto <strong>ao</strong> estu<strong>do</strong> em epígrafe, no tocante <strong>ao</strong> número de gestações, partos e<br />
abortos, 42% da amostra apresentou-se como primípara, em 35% estava na segunda ou<br />
terceira gestação e 23% estava na quarta ou mais, com uma média de 2,5. No que referiu <strong>ao</strong><br />
número de partos, em 45% era o primeiro a acontecer e 75% da amostra nunca tinha<br />
vivencia<strong>do</strong> o aborto, seguida de 19% que havia ti<strong>do</strong> um aborto. Ao investigar se esse RN era<br />
o único filho com MC, 94% <strong>do</strong>s prontuários constavam registros de primeiro filho, enquanto<br />
que em 6% eram o segun<strong>do</strong>.<br />
Corroboran<strong>do</strong> com esses da<strong>do</strong>s, em uma pesqusa realizada no HCFMUSP, foram<br />
entrevistadas 335 gestantes de fetos porta<strong>do</strong>res de malformações congênitas e, em relação <strong>ao</strong><br />
número de gestações e à paridade, 40% dessas eram primigestas, 46,9% nulíparas e 76,4% já<br />
haviam vivencia<strong>do</strong> abortamento. Em 10,4% <strong>do</strong>s casos, as mães já haviam ti<strong>do</strong> algum filho<br />
com MC. Em nove casos observou-se a recorrência da mesma malformação ou<br />
acometimento <strong>do</strong> mesmo sistema: Síndrome Walker Walburg (2 casos), Síndrome Pena<br />
Shokeir, Síndrome Meckel Gruber, Hidropsia fetal não imune, Cardiopatia,<br />
Holoprosencefalia, malformação <strong>do</strong> SNC (2 casos) (RAMOS; CARVALHO; ZUGAIB,<br />
2009).<br />
Pinto e Nascimento (2007), em estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> nos municípios <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong><br />
Paraíba Paulista, não encontraram associação entre as malformações e a ordem de<br />
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