perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...
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aumento em relação as MC, independentemente <strong>do</strong> trimestre de vacinação, não ten<strong>do</strong><br />
associação estatística, com p=0,9, mas foi evidenciada associação à diminuição na taxa de<br />
natimortos global, com p=0,006.<br />
A realização da US entre a 11ª e 13ª semanas gestacionais, chamada<br />
translucência nucal (TN), em que se verifica o acúmulo de líqui<strong>do</strong> na região da nuca <strong>do</strong> feto,<br />
deve ser realizada para investigar possíveis casos de anomalias cromossômicas. A medida da<br />
TN associada à idade materna identifica uma média de 75% <strong>do</strong>s casos de trissomia <strong>do</strong><br />
cromossomo 21 e quan<strong>do</strong> associada à <strong>do</strong>sagem das concentrações séricas maternas da fração<br />
livre da gona<strong>do</strong>trofina coriônica humana (β-hCG) e da proteína plasmática associada à<br />
gestação, a taxa de detecção eleva-se para 85 ou até 90%. Essa taxa aumenta para 90%<br />
quan<strong>do</strong> inclui a avaliação <strong>do</strong> osso nasal (presente ou ausente) (KAGAN et al., 2008).<br />
Em gestantes de baixo risco, a realização de US entre a 20ª e a 24ª semana de<br />
gestação, chamada de US morfológica, tem gera<strong>do</strong> controvérsias, pois não existem<br />
evidências da melhora <strong>do</strong> prognóstico perinatal, além da grande variação da sensibilidade <strong>do</strong><br />
méto<strong>do</strong> para detectar, principalmente, casos de MC (AMORIM; MELO, 2009).<br />
Corroboran<strong>do</strong> o exposto por Amorim e Melo (2009), o presente estu<strong>do</strong><br />
identificou que 85% das mães realizaram US durante o pré-natal, tanto de forma isolada,<br />
quanto associada a outros exames nesse perío<strong>do</strong>, o que realmente comprovou a manutenção<br />
<strong>do</strong>s prognósticos fetais de malformações.<br />
Esses estu<strong>do</strong>s cita<strong>do</strong>s anteriormente embasam a necessidade da realização de um<br />
pré-natal rigoroso, na tentativa de reverter possíveis problemas na saúde da gestante ou <strong>ao</strong><br />
concepto, em tempo hábil, evitan<strong>do</strong> desfechos desfavoráveis. A abordagem de cada gestante<br />
deve basear-se no risco gestacional, nas características da população rastreada, na<br />
prevalência das <strong>do</strong>enças mais comuns e na avaliação das evidências disponíveis (AMORIM;<br />
MELO, 2009). Conforme apresenta<strong>do</strong> pela pesquisa<strong>do</strong>ra, grande parte das mães de fetos<br />
malforma<strong>do</strong>s, consoante os resulta<strong>do</strong>s neste estu<strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>s, não apresentaram<br />
intercorrências nesse perío<strong>do</strong>, no entanto, pôde-se citar alguns acometimentos: IU,<br />
Hipertensão e/ou DHEG, Sangramentos e Ameaças de parto prematuro.<br />
Conforme o Manual Técnico de Pré-natal e Puerpério, <strong>do</strong> Ministério da Saúde,<br />
as intercorrências mais comuns durante o perío<strong>do</strong> gestacional são: Hiperêmese, Síndromes<br />
hemorrágicas, Anemia, Hipovitaminose A, Hipertensão arterial na gestação e eclampsia,<br />
DG, Hepatite B, Toxoplasmose, Infecção <strong>do</strong> trato urinário (ITU), Sífilis, Infecção pelo HIV,<br />
Outras <strong>do</strong>enças sexualmente transmissíveis (DST), Trabalho de parto prematuro (TPP),<br />
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