perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...
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uma no primeiro trimestre, duas no segun<strong>do</strong> e três no terceiro (BRASIL, 2006). Como<br />
explana<strong>do</strong> neste estu<strong>do</strong>, 40% das mães realizaram menos de seis consultas de pré-natal, o<br />
que descumpre as normas e orientações <strong>do</strong> MS, e 57% realizaram seis ou mais consultas.<br />
O adequa<strong>do</strong> acompanhamento pré-natal possibilita a identificação de problemas<br />
e riscos em tempo oportuno para intervenção. A proporção de gestantes que fizeram sete ou<br />
mais consultas pré-natais aumentou de 46%, em 2000, para 53%, em 2008, diferencian<strong>do</strong>-se<br />
de acor<strong>do</strong> com a região: 68% no Sul, 35% no Nordeste e 29% no Norte (BRASIL, 2011a).<br />
Apoian<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s ora identifica<strong>do</strong>s, Pacheco et al. (2006) <strong>ao</strong> realizar uma<br />
pesquisa <strong>do</strong> tipo caso-controle, em que os casos eram recém-nasci<strong>do</strong>s com deformidades <strong>do</strong><br />
tubo neural e os controles sen<strong>do</strong> as demais malformações, ressaltou que em ambos os<br />
grupos, em relação <strong>ao</strong> número de consultas durante o pré-natal, 66,4% das mães realizaram<br />
até seis e 66,1% sete ou mais consultas, respectivamente.<br />
Pinto e Nascimento (2007) evidenciaram discrepâncias <strong>ao</strong> associar anomalias<br />
congênitas e o número de consultas pré-natal, com percentual de 62,5% da amostra<br />
contemplan<strong>do</strong> as mães que compareceram a sete ou mais consultas, e com um p de 0,26.<br />
No entanto, conforme apresenta<strong>do</strong> nos resulta<strong>do</strong>s deste estu<strong>do</strong>, também não<br />
encontrou-se significância estatística entre as categorias de MC e o número de consultas de<br />
pré-natal, sen<strong>do</strong> para to<strong>do</strong>s os valores de p > 0,05. O que mais se aproximou <strong>do</strong> valor de p, o<br />
que não pôde ser considera<strong>do</strong> para esse como significante, computou p=0,087 para a<br />
associação entre MC <strong>do</strong> SNC e o número de consultas de pré-natal.<br />
Com relação à realização de exames durante o pré-natal, o Programa de<br />
Humanização no Pré-Natal e Nascimento considera um critério fundamental para um<br />
acompanhamento fidedigno, bem como a aplicação de intervenções para possíveis agravos<br />
que possam acontecer nesse perío<strong>do</strong>. Tem-se como exames a ser solicita<strong>do</strong>s: Grupo<br />
sanguíneo e fator Rh (quan<strong>do</strong> não realiza<strong>do</strong> anteriormente); Sorologia para sífilis (VDRL);<br />
Urina tipo I; Hemoglobina e hematócrito; Glicemia de jejum; Teste anti-HIV com<br />
aconselhamento pré-teste e consentimento da mulher; HBsAg, se disponível; Sorologia para<br />
toxoplasmose, se disponível; Colpocitologia oncótica, quan<strong>do</strong> indicada (BRASIL, 2006).<br />
Contu<strong>do</strong>, identificou-se uma maior frequência da categoria “Exames de sangue +<br />
US + SU”, com 44% da amostra, o que infere que quase metade das mães <strong>do</strong>s recém-<br />
nasci<strong>do</strong>s investiga<strong>do</strong>s realizou grande parte <strong>do</strong>s exames orienta<strong>do</strong>s pelo Programa de<br />
Humanização no Pré-Natal e Nascimento.<br />
Em estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> em Pelotas – RS, <strong>ao</strong> avaliar as fichas de gestantes<br />
preenchidas durante o pré-natal, identificou-se o grande número de sub-registros, em que não<br />
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