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perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...

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27% tinham renda familiar igual ou superior a quatro salários mínimos e, em 10% <strong>do</strong>s casos,<br />

não havia essa informação. Ainda esse estu<strong>do</strong> registrou as malformações congênitas em<br />

23,6% <strong>do</strong>s casos, sen<strong>do</strong> 40% de defeitos relaciona<strong>do</strong>s <strong>ao</strong> SNC e 18% a malformações renais.<br />

Encontrou associação entre baixa renda familiar e maior ocorrência de malformações fetais.<br />

Condições socioeconômicas maternas desfavoráveis como baixa renda, baixa escolaridade e<br />

carência nutricional têm si<strong>do</strong> associadas a maior prevalência de bebês com defeitos<br />

congênitos (XAVIER et al., 2011).<br />

Referin<strong>do</strong>-se a renda familiar, o intervalo mais frequente foi entre R$546,00 a<br />

R$800,00, com 38% da amostra, o que diverge <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> de Xavier et al. (2011). Durante a<br />

investigação de possíveis associações entre as categorias de MC e a renda familiar, apenas as<br />

malformações <strong>do</strong>s órgãos genitais apresentaram estatísticas significantes, com um p=0,026.<br />

A verificação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s perinatais também se fez importante para identificar as<br />

variáveis que poderiam evidenciar associação estatística significante com relação <strong>ao</strong><br />

nascimento de fetos malforma<strong>do</strong>s.<br />

Os da<strong>do</strong>s relaciona<strong>do</strong>s <strong>ao</strong> tipo de parto mais frequente como sen<strong>do</strong> o ab<strong>do</strong>minal,<br />

com 73% da amostra, foram respalda<strong>do</strong>s por estu<strong>do</strong>s que evidenciaram proporções<br />

semelhantes, com 82,5%, 65% e 61,51% (PINTO; NASCIMENTO, 2007; MELO et al.,<br />

2010; PANTE et al., 2011). O tipo de parto é escolhi<strong>do</strong> em decorrência da variedade de MC<br />

associada a outros defeitos fetais, sen<strong>do</strong> a indicação <strong>do</strong> parto baseada no defeito de pior<br />

prognóstico, e isso tornará sua incidência elevada. Entretanto, a via de parto dependerá da<br />

MC apresentada e a cesariana pode estar indicada nos casos em que haja desproporção<br />

observada, como RN com hidrocefalias volumosas, defeitos abertos <strong>do</strong> tubo neural, com<br />

vistas à preservação da integridade <strong>do</strong> material hernia<strong>do</strong>, e defeitos da parede ab<strong>do</strong>minal<br />

para programar a assistência neonatal, como intervenções cirúrgicas imediatamente <strong>ao</strong> parto<br />

(SOUZA; AMORIM; PORTO, 2010).<br />

Souza, Amorim e Porto (2010) apontaram o parto ab<strong>do</strong>minal como o mais<br />

frequente devi<strong>do</strong> <strong>ao</strong>s recém-nasci<strong>do</strong>s apresentarem malformações <strong>do</strong> SNC e Osteomuscular,<br />

apoian<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s identifica<strong>do</strong>s neste estu<strong>do</strong>.<br />

Estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da<br />

Universidade de São Paulo (HCFMUSP), de 185 (59,3%) mães submetidas <strong>ao</strong> parto<br />

cesariano devi<strong>do</strong> a MC, 89 (48,1%) eram primíparas, o que corrobora com os resulta<strong>do</strong>s aqui<br />

descritos (RAMOS; CARVALHO; ZUGAIB, 2009).<br />

Contu<strong>do</strong>, para o acompanhamento de uma gestação de maneira adequada, o MS<br />

recomenda a realização de no mínimo seis consultas de pré-natal, sen<strong>do</strong> preferencialmente<br />

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