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perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...

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Quanto <strong>ao</strong> esta<strong>do</strong> civil, corroboran<strong>do</strong> com o presente estu<strong>do</strong> em que a união<br />

estável apresentou-se como mais prevalente, Ramos, Carvalho e Zugaib (2009), durante sua<br />

entrevista às 335 mães de recém-nasci<strong>do</strong>s malforma<strong>do</strong>s, contabilizou 80,9% conviven<strong>do</strong> em<br />

união estável com seu companheiro, fosse ela reconhecida juridicamente ou não. 23 (6,9%)<br />

gestantes alegaram união consanguínea. A união conjugal estável é considerada benéfica,<br />

uma vez que uma situação insegura figura entre os fatores de risco reprodutivos relaciona<strong>do</strong>s<br />

pelo Ministério da Saúde (MS) (BRASIL, 2006).<br />

Por sua vez, o grau de escolaridade foi investiga<strong>do</strong> para conhecer a possível<br />

associação no desenvolvimento de malformações, uma vez que a orientação educacional é de<br />

suma importância para a aquisição de conhecimentos que auxiliam nas decisões e<br />

enfrentamentos cotidianos. A escolaridade materna é considerada um fator de risco<br />

importante para a sobrevivência infantil e indica<strong>do</strong>r da condição socioeconômica. Da<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

MS apresentaram que 40% das mães, em 2008, tinham menos de 8 anos de instrução,<br />

varian<strong>do</strong> entre 39% na região Nordeste e 28% na Sudeste, o que comprova as desigualdades<br />

sociais existentes no país (BRASIL, 2011a).<br />

O nível de instrução é um fator que contribui na garantia da realização <strong>do</strong> pré-<br />

natal de qualidade, além de influenciar fortemente na probabilidade de que seus filhos<br />

sobrevivam até os cinco anos de idade, e que tenham um desenvolvimento e alimentação<br />

adequada (UNICEF, 2009).<br />

Haidar, Oliveira e Nascimento (2001) explanaram que as mães com grau de<br />

escolaridade baixo têm mais que três filhos quan<strong>do</strong> comparadas com mães com escolaridade<br />

maior; dessa forma, esse fato pode estar associa<strong>do</strong> a um menor intervalo intergenésico<br />

predispon<strong>do</strong> essas crianças a riscos. O fato de ter mais que três filhos pode ser decorrente da<br />

falta de informação ou falta de acesso <strong>ao</strong>s serviços de saúde. Já as mães com maior grau de<br />

escolaridade apresentaram chance triplicada de terem até <strong>do</strong>is filhos, quan<strong>do</strong> comparadas<br />

àquelas que não concluíram o ensino fundamental. Destarte, a redução das taxas de<br />

natalidade, então, irá ocorrer no segmento da população mais privilegia<strong>do</strong>, pois esse segue<br />

medidas anticoncepcionais mais eficazes.<br />

Dentre os riscos a que esses RN estão expostos, insere-se o desenvolvimento das<br />

MC. Apoian<strong>do</strong> este estu<strong>do</strong>, em uma pesquisa realizada no Vale <strong>do</strong> Paraíba Paulista,<br />

objetivan<strong>do</strong> estimar a prevalência de RN com MC, no âmbito da variável escolaridade<br />

materna, foi registra<strong>do</strong> o intervalo de 9 a 11 anos de estu<strong>do</strong> em 49,1% da amostra, seguida de<br />

35,7% de mães com menos de 8 anos e 14,1% com mais de 11 anos (PINTO;<br />

NASCIMENTO, 2007).<br />

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