perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...
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DeBord, Cherry e Hickey (2007) enfocam em seu estu<strong>do</strong> as ações exclusivamente<br />
executadas pelo profissional enfermeiro no ambiente hospitalar durante os perío<strong>do</strong>s de pré,<br />
trans e pós-operatório (PO) de RN submeti<strong>do</strong>s a cirurgias por cardiopatia congênita.<br />
Durante o Pré-operatório, o enfermeiro é responsável pelo monitoramento da<br />
saturação e fornecimento de oxigênio suplementar por meio de cânula nasal ou tenda de<br />
oxigênio, atualmente denomina<strong>do</strong> oxi-hood (HOOD), de forma a tentar manter a saturação de<br />
oxigênio <strong>do</strong> RN entre 92% e 98%; punciona acesso venoso periférico (AVP); administra a<br />
Prostaglandina prescrita para estabilizá-lo até a cirurgia ser realizada, conforme a velocidade<br />
de infusão recomendada na prescrição, e reduz a vazão da bomba de infusão, conforme a<br />
resposta <strong>do</strong> RN (pulso periférico, enchimento capilar, PA, pressão de oxigênio (PO2) e pH;<br />
monitora rigorosamente a infusão da Prostaglandina, pois sua interrupção brusca pode causar<br />
sérios danos <strong>ao</strong>s bebês com lesões cardíacas ductal dependentes, como a apnéia, levan<strong>do</strong> a<br />
entubação e ventilação mecânica (DEBORD; CHERRY; HICKEY, 2007).<br />
No Centro Cirúrgico, o enfermeiro responsabiliza-se pela <strong>do</strong>cumentação <strong>do</strong> RN,<br />
prontuário, autorização <strong>do</strong>s pais, orientação e retirada de dúvidas <strong>do</strong>s pais, bem como o<br />
cuida<strong>do</strong> à família. No perío<strong>do</strong> Trans-operatório, o enfermeiro aquece a mesa cirúrgica antes<br />
de transferir o bebê e coloca cobertores extras para o deixar confortável; cateteriza as vias<br />
urinárias; posiciona o cateter arterial no braço para monitorar a pressão arterial média; e<br />
coloca toalhas por trás <strong>do</strong>s ombros para alinhar o corpo, encosto na cabeça e placa<br />
eletrocirúrgica dispersiva sob as nádegas <strong>do</strong> mesmo (DEBORD; CHERRY; HICKEY, 2007).<br />
Para finalizar, no perío<strong>do</strong> PO, o enfermeiro monitora o RN através <strong>do</strong><br />
Eletrocardiograma (ECG), saturação de oxigênio e PA, resulta<strong>do</strong>s de gasometria arterial,<br />
dreno de tórax, drenagem urinária, controla a infusão de sedativos e analgésicos, desmama o<br />
ventila<strong>do</strong>r mecânico, conforme tolerância e saturação de oxigênio maior que 90%, e realiza<br />
posterior alimentação (DEBORD; CHERRY; HICKEY, 2007).<br />
No que se refere a RN porta<strong>do</strong>res de Síndrome de Down, Ranweiler (2009)<br />
orienta que os enfermeiros realizem uma avaliação física bem sistemática, da cabeça <strong>ao</strong>s pés e<br />
ofereçam informações e apoio necessários <strong>ao</strong>s familiares. Devem esperar reações de luto e<br />
ajudar a família a lidar com a crise, entretanto, nem to<strong>do</strong>s os pais respondem com esses<br />
sentimentos <strong>ao</strong> diagnóstico. Orienta que utilizem estratégias de maneira a minimizar essas<br />
reações de luto e ajudem os pais a lidar com a realidade, por meio <strong>do</strong> contato precoce entre<br />
pais e RN, bem como expliquem e informem sobre a condição de saúde da criança e sobre o<br />
plano de cuida<strong>do</strong>s para a mesma.<br />
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