perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...
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dos sinais vitais e hemodinâmicos, suporte nutricional, infusão de fármacos, hemodiálise ou diálise peritoneal, tratamento e controle da dor, mensuração rigorosa da temperatura, instalação de pressão arterial invasiva e pressão venosa central, avaliar drenos de mediastino e torácico e ações desenvolvidas com familiares (SOUSA et al., 2008). Na UIN, realiza-se procedimentos bastante semelhantes proporcionando equilíbrio no estado de saúde do RN, entretanto, salienta-se que durante as primeiras 24 horas de vida do RN, dependendo da MC apresentada, esse é encaminhado para o centro cirúrgico para correção da anomalia e ao retornar para a UIN, durante o POI, é continuada a ajuda para recuperação dos efeitos da anestesia, a frequente avaliação do seu estado fisiológico, a monitorização quanto às complicações, o tratamento da dor e a implementação das medidas designadas para o alcance das metas de longo prazo (SILVA; MAGALHÃES; BRASILEIRO, 2009). Acrescidos aos cuidados dispensados ao RN em POI de cirurgia cardíaca, Sadowisk (2009) relata a necessidade de monitorar sinais de insuficiência cardíaca, tais como: letargia, pele cinza, bradicardia, tempo de enchimento capilar maior que três segundos, edema, oligúria, pressão arterial (PA) baixa e acidose metabólica; administrar hemoderivados e identificar a dor realizando medidas para solucionar o sintoma. Avaliar a dor é um grande desafio para os profissionais, principalmente no que se refere ao RN em estado crítico de saúde. Como aliado na identificação desse momento de dor, o enfermeiro poderá utilizar algumas escalas para mensurá-la, como a Premature Infant Pain Profile (PIPP) ou a Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), que são específicas para avaliar o RN. Cuidados desenvolvimentais também são importantes após uma cirurgia, por meio do incentivo à redução de ruídos e iluminação, agrupamentos de cuidados, sucção não nutritiva, dispositivos que facilitam o posicionamento e aconchego e o envolvimento da família (SADOWISK, 2009). Melo e Rodrigues (2008), dão enfoque ao cuidado que o enfermeiro deve dispensar ao cuidador da criança com cardiopatia congênita, incluindo-o como cliente no cotidiano da enfermagem. Ao nascimento do bebê, geralmente os pais estão presentes nas primeiras 24 horas de vida do mesmo, no entanto, quando são submetidos à cirurgia cardíaca, não apenas os pais, mas também os acompanhantes dessas crianças apresentam medo e anseios diante desse momento, o que deve ser trabalhado pela enfermagem, havendo uma aproximação e, a partir de então, serão orientados quanto aos cuidados hospitalares e procedimentos realizados na criança. 34
DeBord, Cherry e Hickey (2007) enfocam em seu estudo as ações exclusivamente executadas pelo profissional enfermeiro no ambiente hospitalar durante os períodos de pré, trans e pós-operatório (PO) de RN submetidos a cirurgias por cardiopatia congênita. Durante o Pré-operatório, o enfermeiro é responsável pelo monitoramento da saturação e fornecimento de oxigênio suplementar por meio de cânula nasal ou tenda de oxigênio, atualmente denominado oxi-hood (HOOD), de forma a tentar manter a saturação de oxigênio do RN entre 92% e 98%; punciona acesso venoso periférico (AVP); administra a Prostaglandina prescrita para estabilizá-lo até a cirurgia ser realizada, conforme a velocidade de infusão recomendada na prescrição, e reduz a vazão da bomba de infusão, conforme a resposta do RN (pulso periférico, enchimento capilar, PA, pressão de oxigênio (PO2) e pH; monitora rigorosamente a infusão da Prostaglandina, pois sua interrupção brusca pode causar sérios danos aos bebês com lesões cardíacas ductal dependentes, como a apnéia, levando a entubação e ventilação mecânica (DEBORD; CHERRY; HICKEY, 2007). No Centro Cirúrgico, o enfermeiro responsabiliza-se pela documentação do RN, prontuário, autorização dos pais, orientação e retirada de dúvidas dos pais, bem como o cuidado à família. No período Trans-operatório, o enfermeiro aquece a mesa cirúrgica antes de transferir o bebê e coloca cobertores extras para o deixar confortável; cateteriza as vias urinárias; posiciona o cateter arterial no braço para monitorar a pressão arterial média; e coloca toalhas por trás dos ombros para alinhar o corpo, encosto na cabeça e placa eletrocirúrgica dispersiva sob as nádegas do mesmo (DEBORD; CHERRY; HICKEY, 2007). Para finalizar, no período PO, o enfermeiro monitora o RN através do Eletrocardiograma (ECG), saturação de oxigênio e PA, resultados de gasometria arterial, dreno de tórax, drenagem urinária, controla a infusão de sedativos e analgésicos, desmama o ventilador mecânico, conforme tolerância e saturação de oxigênio maior que 90%, e realiza posterior alimentação (DEBORD; CHERRY; HICKEY, 2007). No que se refere a RN portadores de Síndrome de Down, Ranweiler (2009) orienta que os enfermeiros realizem uma avaliação física bem sistemática, da cabeça aos pés e ofereçam informações e apoio necessários aos familiares. Devem esperar reações de luto e ajudar a família a lidar com a crise, entretanto, nem todos os pais respondem com esses sentimentos ao diagnóstico. Orienta que utilizem estratégias de maneira a minimizar essas reações de luto e ajudem os pais a lidar com a realidade, por meio do contato precoce entre pais e RN, bem como expliquem e informem sobre a condição de saúde da criança e sobre o plano de cuidados para a mesma. 35
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instalação de pressão arterial invasiva e pressão venosa central, avaliar drenos de mediastino e<br />
torácico e ações desenvolvidas com familiares (SOUSA et al., 2008).<br />
Na UIN, realiza-se procedimentos bastante semelhantes proporcionan<strong>do</strong> equilíbrio<br />
no esta<strong>do</strong> de saúde <strong>do</strong> RN, entretanto, salienta-se que durante as primeiras 24 horas de vida <strong>do</strong><br />
RN, dependen<strong>do</strong> da MC apresentada, esse é encaminha<strong>do</strong> para o centro cirúrgico para<br />
correção da anomalia e <strong>ao</strong> retornar para a UIN, durante o POI, é continuada a ajuda para<br />
recuperação <strong>do</strong>s efeitos da anestesia, a frequente avaliação <strong>do</strong> seu esta<strong>do</strong> fisiológico, a<br />
monitorização quanto às complicações, o <strong>tratamento</strong> da <strong>do</strong>r e a implementação das medidas<br />
designadas para o alcance das metas de longo prazo (SILVA; MAGALHÃES; BRASILEIRO,<br />
2009).<br />
Acresci<strong>do</strong>s <strong>ao</strong>s cuida<strong>do</strong>s dispensa<strong>do</strong>s <strong>ao</strong> RN em POI de cirurgia cardíaca,<br />
Sa<strong>do</strong>wisk (2009) relata a necessidade de monitorar sinais de insuficiência cardíaca, tais como:<br />
letargia, pele cinza, bradicardia, tempo de enchimento capilar maior que três segun<strong>do</strong>s,<br />
edema, oligúria, pressão arterial (PA) baixa e aci<strong>do</strong>se metabólica; administrar hemoderiva<strong>do</strong>s<br />
e identificar a <strong>do</strong>r realizan<strong>do</strong> medidas para solucionar o sintoma.<br />
Avaliar a <strong>do</strong>r é um grande desafio para os profissionais, principalmente no que se<br />
refere <strong>ao</strong> RN em esta<strong>do</strong> crítico de saúde. Como alia<strong>do</strong> na identificação desse momento de <strong>do</strong>r,<br />
o enfermeiro poderá utilizar algumas escalas para mensurá-la, como a Premature Infant Pain<br />
Profile (PIPP) ou a Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), que são específicas para avaliar o RN.<br />
Cuida<strong>do</strong>s desenvolvimentais também são importantes após uma cirurgia, por meio <strong>do</strong><br />
incentivo à redução de ruí<strong>do</strong>s e iluminação, agrupamentos de cuida<strong>do</strong>s, sucção não nutritiva,<br />
dispositivos que facilitam o posicionamento e aconchego e o envolvimento da família<br />
(SADOWISK, 2009).<br />
Melo e Rodrigues (2008), dão enfoque <strong>ao</strong> cuida<strong>do</strong> que o enfermeiro deve<br />
dispensar <strong>ao</strong> cuida<strong>do</strong>r da criança com cardiopatia congênita, incluin<strong>do</strong>-o como cliente no<br />
cotidiano da enfermagem. Ao nascimento <strong>do</strong> bebê, geralmente os pais estão presentes nas<br />
primeiras 24 horas de vida <strong>do</strong> mesmo, no entanto, quan<strong>do</strong> são submeti<strong>do</strong>s à cirurgia cardíaca,<br />
não apenas os pais, mas também os acompanhantes dessas crianças apresentam me<strong>do</strong> e<br />
anseios diante desse momento, o que deve ser trabalha<strong>do</strong> pela enfermagem, haven<strong>do</strong> uma<br />
aproximação e, a partir de então, serão orienta<strong>do</strong>s quanto <strong>ao</strong>s cuida<strong>do</strong>s hospitalares e<br />
procedimentos realiza<strong>do</strong>s na criança.<br />
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