perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...
perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...
perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>do</strong> nascimento de um bebê com MC a ser dada pelo neonatologista, finda por ser<br />
responsabilidade <strong>do</strong> enfermeiro, em que, a partir desse momento passa a dedicar cuida<strong>do</strong>s<br />
físicos e emocionais à mãe. Para o enfermeiro aplicar as intervenções é necessário ter maiores<br />
informações sobre as crenças e valores atribuí<strong>do</strong>s pela mãe diante <strong>do</strong> nascimento <strong>do</strong> filho<br />
(ALMEIDAS; KIMURA, 2008).<br />
Ao enfermeiro compete estender os cuida<strong>do</strong>s <strong>ao</strong>s familiares <strong>do</strong>s RN,<br />
principalmente durante o perío<strong>do</strong> de internamento, momento crucial na vida de to<strong>do</strong>s os<br />
envolvi<strong>do</strong>s, realizan<strong>do</strong> medidas educativas e orientan<strong>do</strong> a família sobre a situação de vida e<br />
saúde da criança, bem como o esclarecimento de suas possíveis dúvidas em relação <strong>ao</strong><br />
<strong>tratamento</strong>, seguimento e prognóstico, promoven<strong>do</strong> assim saúde (ALMEIDAS; KIMURA,<br />
2008).<br />
Gaiva, Neves e Siqueira (2009), apoiam essa iniciativa quan<strong>do</strong> referem que o<br />
enfermeiro deve centrar-se não apenas no cuida<strong>do</strong> <strong>ao</strong> RN, mas também na família, conforme<br />
suas necessidades e singularidades de vida e saúde e não apenas na malformação específica e<br />
isolada apresentada pela criança. Como enfoque, seu estu<strong>do</strong> apresenta os cuida<strong>do</strong>s à família<br />
de crianças com espinha bífida, uma vez que muitas dessas apresentam complicações como<br />
bexiga neurogênica, paralisia de membros inferiores, escoliose, entre outros, em que se faz<br />
necessário o cateterismo vesical, administração de medicamentos de uso contínuo, prevenção<br />
de lesões de pele, uso de órteses, etc., que se perpetuam por toda a vida.<br />
A articulação enfermeira/mãe das crianças com necessidades especiais é mediada<br />
por um modelo pedagógico, implementa<strong>do</strong> em etapas: explicação sobre a <strong>do</strong>ença, treinamento<br />
no procedimento técnico e demonstração de retorno na retroalimentação. As ações <strong>do</strong>s<br />
enfermeiros se direcionaram para o treinamento e explicação em como realizar o cateterismo<br />
vesical intermitente, no caso de crianças com bexiga neurogênica, pautan<strong>do</strong>-se no paradigma<br />
biomédico, na demanda de cuida<strong>do</strong>s tecnológicos, na realização de técnicas para cuidar e na<br />
<strong>do</strong>ença da criança (MORAES; CABRAL, 2012).<br />
Os cuida<strong>do</strong>s de enfermagem dispensa<strong>do</strong>s em Unidades Intensivas Pediátricas<br />
(UIP) se assemelham <strong>ao</strong>s executa<strong>do</strong>s em UIN, como em casos de atribuições a crianças no<br />
Pós-operatório Imediato (POI) de Cardiopatia Congênita. Em algumas UIP são interna<strong>do</strong>s<br />
recém-nasci<strong>do</strong>s, pois dependen<strong>do</strong> da instituição, não há disponibilidade de uma unidade<br />
neonatal para o internamento especificamente de RN (SOUSA et al., 2008).<br />
Portanto, as principais ações dispensadas pelos enfermeiros durante o POI de<br />
correções de cardiopatia congênita são: cuida<strong>do</strong>s com o ventila<strong>do</strong>r mecânico, monitorização<br />
cardíaca, coleta de exames, administração de drogas vasoativas e exame físico, monitorização<br />
33