perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...
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Diversas malformações são diagnosticadas ainda durante o perío<strong>do</strong> de pré-natal,<br />
evidencian<strong>do</strong> esse aumento na prevalência <strong>do</strong>s nascimentos de crianças com malformações<br />
congênitas. Esse diagnóstico surge a partir da realização de ultrassonografias, como os casos<br />
de uropatias obstrutivas, cardiopatias congênitas e outras malformações internas que<br />
antigamente eram descobertas muito tempo após o nascimento (NAZER; CIFUENTES,<br />
2011). Conforme o tipo de MC diagnosticada neste perío<strong>do</strong>, ou no parto, são traçadas<br />
intervenções de caráter precoce, as quais irão repercutir positivamente na qualidade de vida<br />
não apenas da criança, mas de toda família em que está inserida (PACHECO et al., 2006).<br />
Nos estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s sobre essa temática, no âmbito da ocorrência das<br />
malformações congênitas por aparelhos e sistemas orgânicos, a maioria apresenta frequência<br />
elevada de acometimento <strong>do</strong>s aparelhos cardiovascular e urinário. Entretanto, esses grupos<br />
particulares de malformações não são muito facilmente detectáveis <strong>ao</strong> nascimento, sen<strong>do</strong> seu<br />
diagnóstico realiza<strong>do</strong> no acompanhamento pós-natal adequa<strong>do</strong> da criança. Em contrapartida,<br />
as alterações <strong>do</strong> aparelho músculo-esquelético e <strong>do</strong> sistema nervoso central contemplam duas<br />
malformações comumente diagnosticadas no perío<strong>do</strong> neonatal ou até mesmo no ato <strong>do</strong><br />
nascimento. Portanto, o tipo de MC influencia diretamente seu diagnóstico, notificação e,<br />
consequentemente, sua prevalência, refletin<strong>do</strong> nos resulta<strong>do</strong>s demonstra<strong>do</strong>s pelos diversos<br />
sistemas de vigilância de defeitos congênitos existentes no mun<strong>do</strong> (BOTTO;<br />
MASTROIACOVO, 2000).<br />
A exemplo de malformações <strong>do</strong> sistema nervoso central, citam-se os Defeitos de<br />
Fechamento <strong>do</strong> Tubo Neural (DFTN), estan<strong>do</strong> incluídas as anencefalias, a mielomeningocele<br />
e encefalocele, essas contemplam os defeitos mais comumente apresenta<strong>do</strong>s e atingem altas<br />
taxas de morbimortalidade. Sua prevalência diverge de acor<strong>do</strong> com a época e região. Na<br />
Finlândia, apresenta índices baixos (0,4/1000 nascimentos), no México, alto (3,3/1000), no<br />
Sul <strong>do</strong> País de Gales, muito alto (até 12,5/1000), e nos EUA, sua média permeia em torno de<br />
1/1000 (PACHECO et al., 2006).<br />
3.2 Enfermagem e as malformações congênitas<br />
Apesar <strong>do</strong> enfoca<strong>do</strong> avanço tecnológico da era genômica, é comum encontrar<br />
profissionais da área de saúde que não obtiveram contato com diferentes malformações<br />
congênitas, ten<strong>do</strong> pouco conhecimento sobre as patologias, tanto pela ausência de fontes de<br />
informações atualizadas ou até devi<strong>do</strong> à própria dificuldade em reconhecê-las na prática<br />
cotidiana. Nesse contexto, permanecem explícitas as limitações <strong>do</strong>s profissionais diante dessa<br />
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