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perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...

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em que são realizadas todas as intervenções necessárias, conforme a malformação<br />

apresentada, para a estabilização clínica e resolução de potenciais problemas de sua saúde.<br />

Nesse contexto, acrescenta-se a importância <strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s nas primeiras 24 horas<br />

de vida na busca pela assistência eficaz na tentativa de solucionar os problemas mais<br />

agravantes para a estabilização da saúde desses recém-nasci<strong>do</strong>s.<br />

No Ceará, as formas de prevenção primária visan<strong>do</strong> à redução de recém-nasci<strong>do</strong>s<br />

porta<strong>do</strong>res de malformações congênitas são aplicadas. Dentre elas, tem-se o planejamento<br />

familiar para a redução da idade materna extrema; vacina contra rubéola; controle da venda de<br />

medicação abortiva, como o Misoprostol; combate <strong>ao</strong> uso de álcool; drogas e fumo<br />

(RIBEIRO, 2008). No entanto, quan<strong>do</strong> essas genitoras chegam à unidade de saúde, em sua<br />

grande maioria, referem ter realiza<strong>do</strong> pré-natal regularmente, informação que diverge da<br />

realidade, pois quan<strong>do</strong> se observam RN com alguma malformação se confirma o não<br />

cumprimento das orientações de pré-natal.<br />

Conforme Oliveira et al. (2007), ainda mostram-se reduzi<strong>do</strong>s os números de<br />

estu<strong>do</strong>s sobre RN com MC a nível de Brasil, muitos deles são basea<strong>do</strong>s em banco de da<strong>do</strong>s<br />

hospitalares, não sen<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s que possam ser incluí<strong>do</strong>s em estatísticas nacionais devi<strong>do</strong> à<br />

baixa fidedignidade desses da<strong>do</strong>s.<br />

Em virtude dessa problemática, faz-se necessário que haja maior número de<br />

pesquisas relacionadas <strong>ao</strong>s recém-nasci<strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res de malformações congênitas, para que<br />

as autoridades em saúde busquem condições para a redução <strong>do</strong>s índices de mortalidade<br />

infantil e perinatal, voltan<strong>do</strong>-se para a educação das mães de forma a minimizar esse<br />

problema de saúde pública. Vale salientar que o Brasil integra o grupo <strong>do</strong>s 191 países<br />

Membros das Nações Unidas que assumiram o compromisso de atingir, até 2015, os<br />

Objetivos <strong>do</strong> Desenvolvimento <strong>do</strong> Milênio, dentre eles, a redução em <strong>do</strong>is terços da<br />

mortalidade na infância, estan<strong>do</strong> incluída a mortalidade infantil (BRASIL, 2007).<br />

De acor<strong>do</strong> com o Relatório Nacional de Acompanhamento, no qual são descritos<br />

os Objetivos <strong>do</strong> Desenvolvimento <strong>do</strong> Milênio, a mortalidade infantil no Brasil costuma ser<br />

dividida em três perío<strong>do</strong>s: neonatal precoce (0 a 6 dias), neonatal tardio (7 a 27 dias) e pós-<br />

natal (28 a 11 meses). Em to<strong>do</strong>s os perío<strong>do</strong>s, houve aumento significativo da taxa de<br />

mortalidade causada por malformações congênitas durante o perío<strong>do</strong> de 1996 a 2005, sen<strong>do</strong><br />

respectivamente: 10 a 14%, 13,7 a 17,1% e 8,3 a 16,2%, ten<strong>do</strong> este último praticamente<br />

<strong>do</strong>bra<strong>do</strong> em dez anos (BRASIL, 2007).<br />

Nesse contexto, a promoção da saúde surge como importante mo<strong>do</strong> de reestruturar<br />

a atenção a saúde, quan<strong>do</strong> busca o ideal biológico na relação entre saúde e <strong>do</strong>ença, mediante a<br />

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