perfil sociodemografico e adesão ao tratamento do paciente ...
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medida de prevenção e conhecer as possíveis causas envolvidas nos defeitos congênitos<br />
específicos (CAMPAÑA; PAWLUK; LÓPEZ CAMELO, 2010).<br />
Contu<strong>do</strong>, basea<strong>do</strong> no conhecimento da frequência das malformações poder-se-á<br />
detectar possíveis epidemias devi<strong>do</strong> à exposição a agentes teratogênicos; identificar as regiões<br />
com maior frequência de casos para detectar populações em risco; avaliar supostos rumores<br />
sobre o aumento de casos em áreas e perío<strong>do</strong>s específicos; representar evidências para<br />
influenciar as políticas de saúde pública; e auxiliar na distribuição de recursos (CAMPAÑA;<br />
PAWLUK; LÓPEZ CAMELO, 2010). Todas as informações sobre a prevalência de<br />
malformações congênitas nas populações são fundamentais para o reconhecimento <strong>do</strong><br />
problema, visan<strong>do</strong> <strong>ao</strong> planejamento de políticas de assistência e prevenção (GUERRA et al.,<br />
2008).<br />
Carvalho et al. (2006) referem que com o avanço da tecnologia, a taxa de<br />
sobrevida desses recém-nasci<strong>do</strong>s malforma<strong>do</strong>s aumentou consideravelmente, pois a medicina<br />
neonatal, diante da necessidade de desenvolver um cuida<strong>do</strong> especializa<strong>do</strong> juntamente com a<br />
equipe multiprofissional, favorecen<strong>do</strong> o cuidar essencial, proporcionou dimensões, saberes e<br />
habilidades a serem aplicadas.<br />
Na vivência como enfermeiros (as) assistenciais e <strong>do</strong>centes na UIN, observa-se<br />
que a proporção de recém-nasci<strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res de malformações congênitas é de bastante<br />
significância e, diante da responsabilidade enquanto enfermeiros (as), é necessária a prestação<br />
de cuida<strong>do</strong>s específicos e individualiza<strong>do</strong>s para cada RN com defeito congênito, planejan<strong>do</strong><br />
assistência de enfermagem baseada em evidências outrora definidas e em processo de<br />
avaliação.<br />
O ambiente da Unidade Neonatal é caracteriza<strong>do</strong> pelo eleva<strong>do</strong> número de<br />
profissionais qualifica<strong>do</strong>s, incluí<strong>do</strong>s os da enfermagem, que oferecem assistência exclusiva e<br />
contínua <strong>ao</strong> RN, porta<strong>do</strong>r ou não de malformação congênita, com o uso de aparelhos<br />
sofistica<strong>do</strong>s capazes de manter a sobrevida <strong>do</strong> <strong>paciente</strong>, exigin<strong>do</strong> <strong>do</strong>s seus profissionais alto<br />
nível de conhecimento, bem como agilidade e atenção rigorosa na assistência dispensada<br />
(AGUIAR et al., 2012).<br />
O cuida<strong>do</strong> intensivo presta<strong>do</strong> nessas unidades é repleto de técnicas<br />
traumatizantes, como frequentes punções, aspiração de vias aéreas superiores, trocas de<br />
curativos, passagens de sondas, retiradas de drenos, entre outros (MINUZZI et al., 2008).<br />
Contu<strong>do</strong>, diversos são os cuida<strong>do</strong>s dispensa<strong>do</strong>s <strong>ao</strong> RN porta<strong>do</strong>r de MC, não se limitan<strong>do</strong><br />
apenas <strong>ao</strong>s traumatizantes, tornan<strong>do</strong> aqueles de baixa complexidade de suma importância;<br />
pois, dependen<strong>do</strong> da gravidade da malformação, um simples toque carinhoso e diferencia<strong>do</strong><br />
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