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a eletroestimulaçao por microcorrentes na revitalização facial

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Vanessa Carvalho De Oliveira<br />

A ELETROESTIMULAÇAO POR MICROCORRENTES<br />

NA REVITALIZAÇÃO FACIAL<br />

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE<br />

ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM ESTÉTICA<br />

FACULDADE REDENTOR<br />

INSTITUTO ITESA<br />

São Paulo<br />

2011


Vanessa Carvalho De Oliveira<br />

A ELETROESTIMULAÇAO POR MICROCORRENTES<br />

NA REVITALIZAÇÃO FACIAL<br />

Trabalho de Conclusão de Curso para a obtenção do<br />

Titulo de Especialista em Estética, sob a orientação da<br />

Professora Mestre Patrícia Aparecida Mendonça.<br />

FACULDADE REDENTOR<br />

INSTITUTO ITESA<br />

São Paulo<br />

2011<br />

2


Folha de aprovação<br />

3


RESUMO<br />

A partir dos 30 anos de idade, os si<strong>na</strong>is iniciais do envelhecimento começam a ser<br />

notados. Começam surgir às primeiras rugas e flacidez. E em razões dessas<br />

alterações ocorre a perda da firmeza e elasticidade, afetando o contorno do rosto e a<br />

renovação celular e a hidratação <strong>na</strong>tural da pele começam a diminuir.<br />

Por esta razão devem-se intensificar os cuidados com a pele nesta faixa etária,<br />

prevenindo e tratando as lesões causadas pelo envelhecimento da pele. E esta é a<br />

proposta desta pesquisa, promover a <strong>revitalização</strong> cutânea, melhorando a flacidez,<br />

elasticidade, a viscosidade e o brilho da pele, diminuindo os efeitos causados pelo<br />

avanço do tempo, através da eletroestimulação <strong>por</strong> <strong>microcorrentes</strong>.<br />

Visto que a microcorrente é uma modalidade de terapia não invasiva que usa<br />

corrente de baixa amperagem, em microamperes (μA) com alternância de polaridade<br />

positiva e negativa a cada 3 segundos. Seus efeitos terapêuticos relacio<strong>na</strong>m-se ao<br />

aumento do metabolismo celular, estímulo do processo de reparo e regeneração<br />

tecidual, normalização do ph local, aumento da síntese de proteí<strong>na</strong>s (colágeno e<br />

elasti<strong>na</strong>). Promove a <strong>revitalização</strong> e o rejuvenescimento da pele.<br />

Este estudo se baseia em um voluntario do sexo feminino entre 40 a 50 anos de<br />

idade que apresenta desvitalização <strong>facial</strong>, presença de áreas de tensões faciais, e<br />

envelhecimento cutâneo. Os resultados foram bem satisfatórios, ao longo das<br />

sessões foi observada a melhora <strong>na</strong> tonicidade da pele, a redução das linhas<br />

profundas e bem marcadas da região frontal, a diminuição e suavização das rugas,<br />

cada sessão indicava cada vez mais o surgimento dos efeitos da <strong>microcorrentes</strong>.<br />

Porém sugerem-se novos estudos, com mais modelos e mais sessões do protocolo,<br />

sendo então possível a comprovação ainda mais visíveis de resultados.<br />

É certo que essas melhorias são tem<strong>por</strong>árias, mas conforme o tratamento vai sendo<br />

realizado, os benefícios tor<strong>na</strong>m-se mais duradouros, pois o efeito da corrente<br />

continua agindo mesmo após a aplicação.<br />

Palavras chaves: <strong>microcorrentes</strong>, <strong>revitalização</strong> <strong>facial</strong><br />

4


SUMÁRIO<br />

1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................06<br />

2. A PELE ................................................................................................................09<br />

2.1. Epiderme ..................................................................................................10<br />

2.1.1 Camada Basal .................................................................................................10<br />

2.1.2 Camada Espinhosa .........................................................................................11<br />

2.1.3 Camada Granulosa .........................................................................................11<br />

2.1.4 Camada Lúcida ...............................................................................................11<br />

2.1.5. Camada Córnea ............................................................................................11<br />

2.2. Derme ......................................................................................................12<br />

2.2.1 Derme Papilar ...................................................................................................12<br />

2.2.2. Derme Reticular ...............................................................................................13<br />

3. O ENVELHECIMENTO ........................................................................................14<br />

4. MICROCORRENTES ...........................................................................................18<br />

5. RESULTADOS .....................................................................................................21<br />

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................26<br />

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................27<br />

8. ANEXOS ...............................................................................................................29<br />

Anexo I – Termo de Consentimento livre e esclarecido..................................29<br />

Anexo II – Ficha de A<strong>na</strong>mnese Facial.............................................................31<br />

Anexo III – Fotografias.....................................................................................33<br />

5


1.1. Objetivo Geral:<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

Abordar os benefícios da eletroestimulação <strong>por</strong> <strong>microcorrentes</strong> <strong>na</strong><br />

<strong>revitalização</strong> <strong>facial</strong>.<br />

1.2. Objetivos Específicos:<br />

Fazer uma revisão de literatura;<br />

Descrever os efeitos fisiológicos da <strong>microcorrentes</strong>;<br />

Pontuar a técnica de aplicação da <strong>microcorrentes</strong> <strong>na</strong> <strong>revitalização</strong> cutânea<br />

através de estudo de caso;<br />

Verificar a eficácia da eletroestimulação <strong>por</strong> <strong>microcorrentes</strong> para fins de<br />

<strong>revitalização</strong> cutânea.<br />

1.3. Justificativa:<br />

O envelhecimento é um processo dinâmico, progressivo e irreversível, no qual<br />

há modificações morfológicas, funcio<strong>na</strong>is, bioquímicas e psicológicas que<br />

determi<strong>na</strong>m perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente.<br />

O envelhecimento <strong>facial</strong> acomete visivelmente a pele e as estruturas<br />

subjacentes, trazendo alterações inestéticas e funcio<strong>na</strong>is.<br />

As técnicas para o tratamento do envelhecimento <strong>facial</strong> têm avançado muito<br />

nos últimos anos, oferecendo muitas opções para melhorar a aparência das linhas<br />

de expressão e das rugas. Grande parte das técnicas não são invasivas, <strong>por</strong>tanto<br />

não exigem interrupção do trabalho e da vida social pela sua rápida recuperação<br />

(SOUZA et al, 2007).<br />

A aplicação da <strong>microcorrentes</strong> tor<strong>na</strong>-se um grande aliado no tratamento de<br />

rejuvenescimento <strong>facial</strong> já que transmite a pele uma estimulação indolor, de baixa<br />

intensidade e baixa freqüência, permitindo um tratamento confortável e com grandes<br />

benefícios.<br />

Desta forma, o presente estudo possui o intuito de descrever e validar a<br />

aplicação da técnica de eletroestimulação <strong>por</strong> <strong>microcorrentes</strong> <strong>na</strong> <strong>revitalização</strong><br />

cutânea.<br />

2


De acordo com Soriano et al (2002), a <strong>microcorrentes</strong> promovendo a<br />

regeneração celular, através da ativação produzida <strong>na</strong>s células, aumentando a<br />

produção de colágeno e elasti<strong>na</strong> promovendo uma pele mais firme, intensifica a<br />

circulação aumentando a oxige<strong>na</strong>ção celular clareando a pele e tonifica o tecido<br />

combatendo a flacidez.<br />

1.4. Objeto:<br />

1.4.1. Problema<br />

- Qual a ação da estimulação elétrica <strong>por</strong> <strong>microcorrentes</strong> <strong>na</strong> pele?<br />

- Quais os cuidados com a terapia <strong>por</strong> <strong>microcorrentes</strong>?<br />

- Quais os benefícios e a freqüência do tratamento com <strong>microcorrentes</strong> <strong>na</strong><br />

<strong>revitalização</strong> cutânea?<br />

1.4..2. Hipótese<br />

Acredito que a terapia <strong>por</strong> <strong>microcorrentes</strong> tor<strong>na</strong>-se um grande aliado <strong>na</strong><br />

<strong>revitalização</strong> cutânea através de seus efeitos fisiológicos no organismo.<br />

Tendo como principal característica o fato de não atuarem no nível dos órgãos, mas<br />

sim a nível celular e de micro-estruturas, produzindo micro-estimulação e neuro-<br />

estimulação.<br />

Seus efeitos fisiológicos estão baseados no estímulo da microcirculação<br />

cutânea, com conseqüente melhora <strong>na</strong> nutrição e oxige<strong>na</strong>ção do tecido, que gera<br />

um efeito revitalizante nos tecidos. Além disso, há uma estimulação dos fibroblastos<br />

- produzindo colágeno em maior quantidade e de melhor qualidade - e do sistema<br />

linfático, assim como de suas funções. (SOUZA et al, 2007).<br />

Todas as funções e atividades do corpo envolvem de alguma forma a<br />

eletricidade. Segundo Okuno (2006, apud BORGES, 2006), o conhecimento dos<br />

fenômenos elétricos é im<strong>por</strong>tante para uma melhor compreensão dos complexos<br />

processos físicos e químicos que caracterizam a vida.<br />

Para realização da técnica é necessário que a pele seja anteriormente<br />

higienizada e, nos casos de peles grossas, desvitalizadas e desidratadas, é<br />

aconselhável realização de um tratamento prévio de hidratação, a fim de melhorar a<br />

condutibilidade da corrente (SORIANO et al, 2002).<br />

A freqüência, o tipo de onda e a intensidade devem ser utilizadas segundo o<br />

quadro clinico de cada cliente a ser tratado.<br />

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5. Metodologia:<br />

A pesquisa se caracteriza com um estudo de caso, descritivo de caráter<br />

experimental. Em um primeiro momento será feito uma pesquisa bibliográfica para<br />

um melhor aprofundamento do tema, através de levantamento bibliográfico em<br />

livros, periódicos, internet, tese e dissertações. Em uma segunda etapa será feito<br />

uma pesquisa descritiva, através da observação, análise e correlação dos fatos e<br />

uma pesquisa experimental, através da avaliação das fotos de antes e depois da<br />

voluntária frente ao tratamento.<br />

O estudo de caso se baseará em um voluntario do sexo feminino entre 40 a<br />

50 anos de idade que apresenta desvitalização <strong>facial</strong>, presença de áreas de tensões<br />

faciais, e envelhecimento cutâneo.<br />

A análise dos dados será feita a partir de fotos tiradas <strong>na</strong> primeira e <strong>na</strong> última<br />

sessão, com o objetivo de selecio<strong>na</strong>r os aspectos pertinentes e relevantes do<br />

estudo, verificando a eficácia da eletroestimulação cutânea <strong>por</strong> <strong>microcorrentes</strong>.<br />

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2. A PELE<br />

A pele reveste e delimita o organismo correspondendo a 15% do peso<br />

cor<strong>por</strong>al e tem <strong>por</strong> objetivo básico manter o meio interno em constante equilíbrio,<br />

protegendo e interagindo com o meio exterior, assim como nos demais órgãos do<br />

corpo humano sofre alterações que caracterizam o envelhecimento cutâneo<br />

(AZULAY, 2006).<br />

A principal diferença entre a pele e os demais sistemas epiteliais é o fato de a<br />

pele estar exposta a um ambiente externo extremamente agressivo, enquanto os<br />

demais sistemas epiteliais estão protegidos, <strong>por</strong> exemplo, da radiação solar e das<br />

intempéries. Dessa forma, a pele pode ser encarada como uma fronteira mediadora<br />

entre o organismo e o ambiente.<br />

Graças à suas estruturas complexas, a pele pode exercer diferentes funções:<br />

Manutenção da sua própria integridade e da integridade do organismo e o<br />

ambiente;<br />

Proteção contra agressões e agentes externos;<br />

Absorção e secreção de líquidos;<br />

Controle de temperatura;<br />

Barreira prova d’água;<br />

Absorção de luz ultravioleta, protegendo o organismo de seus efeitos nocivos;<br />

Metabolismo de vitami<strong>na</strong> D;<br />

Funções estéticas e sensoriais.<br />

Como funções estéticas e sensoriais consideramos a aparência, o toque, a<br />

maciez, a exalação de odores, a coloração e a sensibilidade da pele, que serão<br />

responsáveis pela atração física e social do individuo.<br />

Pode-se considerar, <strong>por</strong>tanto, que a saúde psicossocial do individuo é<br />

dependente de sua aparência exter<strong>na</strong> e da aceitação instintiva das características<br />

de sua pele pelos demais componentes de seu grupo social (HARRIS, 2005).<br />

A estrutura básica da pele, segundo Harris (2005), é dividida em dois tecidos<br />

principais: a epiderme (tecido epitelial mais externo) e a derme (a partir da qual a<br />

epiderme se origi<strong>na</strong>). Segue figura abaxo para ilustração:<br />

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Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004.<br />

A hipoderme, já não faz parte da pele. É constituída <strong>por</strong> tecido adiposo que<br />

protege contra o frio. É um tecido conjuntivo frouxo ou adiposo que faz conexão<br />

entre a derme e a fáscia muscular e a camada de tecido adiposo é variável à pessoa<br />

e localização. Serve como reservatório energético; isolante térmico; modela<br />

superfície cor<strong>por</strong>al; absorção de choque e fixação dos órgãos.<br />

2.1. Epiderme:<br />

A epiderme é descrita <strong>por</strong> Guirro e Guirro (2004) como constituída de quatro a<br />

cinco camadas, devido à camada lúdica estar ou não incluída, só sendo observada<br />

em determi<strong>na</strong>das amostras de pele espessa.<br />

É uma camada avascular, apresentando termi<strong>na</strong>ções nervosas livres e<br />

células migratórias. Sua principal função é atuar como uma barreira protetora contra<br />

o ambiente externo, evitando a entrada de substâncias estranha ao organismo, ao<br />

mesmo tempo retendo o conteúdo interno – principalmente água, eletrólitos e<br />

nutrientes.<br />

A epiderme é constituída <strong>por</strong> um epitélio estratificado pavimentoso<br />

queratinizado (células escamosas em várias camadas). A célula principal é o<br />

queratinócito, que produz a querati<strong>na</strong>. A querati<strong>na</strong> é uma proteí<strong>na</strong> resistente e<br />

impermeável responsável pela proteção. Existem também ninhos de melanócitos<br />

(produtores de melani<strong>na</strong>, um pigmento castanho que absorve os raios UV); e células<br />

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imunitárias, principalmente células de Langerhans, gigantes e com prolongamentos<br />

membra<strong>na</strong>res.<br />

2.1.1 Camada Basal:<br />

É o mais profundo, em contato com derme, constituído <strong>por</strong> células cúbicas<br />

pouco diferenciadas que se dividem continuamente, dando origem a todas as outras<br />

camadas. Contém muito pouca querati<strong>na</strong>. Algumas destas células diferenciam-se e<br />

passam para as camadas mais superficiais, enquanto outras permanecem <strong>na</strong><br />

camada basal e continuam a se dividir.<br />

É a camada que dá su<strong>por</strong>te a epiderme e estabelece a união coma derme.<br />

Esta camada da origem as camada epidermicas <strong>por</strong> re<strong>por</strong>dução continuada (SOUZA<br />

et al, 2007).<br />

2.1.2. Camada Espinhosa:<br />

Células cúbicas ou achatadas com mais querati<strong>na</strong> que as basais. Começam a<br />

formar junções celulares umas com as outras. E possuem im<strong>por</strong>tante função <strong>na</strong><br />

manutenção da coesão das células da epiderme e, consequentemente <strong>na</strong><br />

resistencia ao atrito. (GUIRRO e GUIRRO, 2004).<br />

2.1.3. Camada Granulosa:<br />

Células achatadas, com grânulos de querati<strong>na</strong> proeminentes e outros como<br />

substância extracelular e outras proteí<strong>na</strong>s (colagénios).<br />

2.1.4. Camada Lúcida:<br />

Células achatadas hiali<strong>na</strong>s eosinófilas devido a grânulos muito numerosos<br />

proteicos. Estas células libertam enzimas que as digerem. A maior parte já está<br />

morta (sem núcleo). Estão presentes <strong>na</strong> pele sem folículos pilosos.<br />

Segundo Souza et al (2007) é encontrada onde a pele é mais grossa, comoa<br />

palma das mãos e a planta dos pés. É a camada mais profunda da camada córnea.<br />

2.1.5. Camada Córnea:<br />

Constituído de células achatadas eosinófilas sem núcleo (mortas) com grande<br />

quantidade de filamentos, principalmente querati<strong>na</strong>s. A junção entre a epiderme e a<br />

derme tem forma de papilas, que dão maior superfície de contacto com a derme e<br />

7


maior resistência ao atrito da pele. As fileiras mais superficiais estão em processo de<br />

descamação continua. Está camada impede a entrada de microorganismos e<br />

agentes tóxicos, retém água e os eletrólitos. (SOUZA, et al 2007).<br />

Anexos Cutâneos:<br />

A epiderme dá origem aos anexos cutâneos: unhas, pêlos, glândulas<br />

sudoríparas e glândulas sebáceas. A abertura dos folículos pilossebáceos (pêlo +<br />

glândula sebácea) e das glândulas sudoríparas <strong>na</strong> pele formam os orifícios<br />

conhecidos como <strong>por</strong>os.<br />

As unhas são formadas <strong>por</strong> células corneificadas (querati<strong>na</strong>) que formam<br />

lâmi<strong>na</strong>s de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à<br />

extremidade dos dedos das mãos e pés.<br />

Os pêlos existem <strong>por</strong> quase toda a superfície cutânea, exceto <strong>na</strong>s palmas das<br />

mãos e plantas dos pés. Podem ser minúsculos e finos (lanugos) ou grossos e fortes<br />

(termi<strong>na</strong>is). No couro cabeludo, os cabelos são cerca de 100 a 150 mil fios e<br />

seguem um ciclo de renovação no qual aproximadamente 70 a 100 fios caem <strong>por</strong> dia<br />

para mais tarde darem origem a novos pêlos.<br />

As glândulas sudoríparas produzem o suor e têm grande im<strong>por</strong>tância <strong>na</strong><br />

regulação da temperatura cor<strong>por</strong>al. São de dois tipos: as écri<strong>na</strong>s, que são mais<br />

numerosas, existindo <strong>por</strong> todo o corpo e produzem o suor elimi<strong>na</strong>ndo-o diretamente<br />

<strong>na</strong> pele. E as apócri<strong>na</strong>s, existentes principalmente <strong>na</strong>s axilas, regiões genitais e ao<br />

redor dos mamilos. São as responsáveis pelo odor característico do suor, quando a<br />

sua secreção sofre decomposição <strong>por</strong> bactérias.<br />

As glândulas sebáceas produzem a oleosidade ou o sebo da pele. Mais<br />

numerosas e maiores <strong>na</strong> face, couro cabeludo e <strong>por</strong>ção superior do tronco, não<br />

existem <strong>na</strong>s palmas das mãos e plantas dos pés. Estas glândulas elimi<strong>na</strong>m sua<br />

secreção no folículo pilo-sebáceo.<br />

2.2. Derme<br />

A derme é a camada conjuntiva que forma a parte estrutural de tegumento do<br />

corpo. Dentro da derme, além dos apêndices da epiderme (pêlos e glândulas<br />

sudoríparas e sebáceas), há também vasos sangüíneos, nervos e componentes<br />

celulares contendo células matrizes, fibroblastos, miofibroblastos e macrófagos. De<br />

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acordo com Obagi (2004), a derme é subdividida em duas camadas: a papilar e a<br />

reticular.<br />

2.2.1 Derme Papilar:<br />

Em contato com a epiderme, formada <strong>por</strong> tecido conjuntivo frouxo, forma<br />

uma camada fi<strong>na</strong> com fibras de tecido conjuntivo <strong>na</strong> vertical e também rica em vasos<br />

sanguineos que penetram <strong>na</strong>s camadas profundas, além de termi<strong>na</strong>ções nervosas,<br />

termo e criorreceptores.<br />

É <strong>na</strong> derme que se localizam os vasos sanguíneos que nutrem a epiderme,<br />

vasos linfáticos e também os nervos e os órgãos sensoriais a eles associados.<br />

2.2.2. Derme Reticular:<br />

Encontra-se abaixo da camada papilar, sendo a camada maior e mais<br />

espessa da derme. Constituída <strong>por</strong> tecido conjuntivo denso não modelado, onde<br />

predomi<strong>na</strong>m as fibras colagenosas.<br />

Para Souza et al (2007), é uma camada de tecido conjuntivo, composta<br />

principalmente de fibras coláge<strong>na</strong>s e elati<strong>na</strong>, ela se coloca embaixo da epiderme<br />

dando sustentação a essa.<br />

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3. O ENVELHECIMENTO<br />

Envelhecer é um processo <strong>na</strong>tural que ocorre desde que <strong>na</strong>scemos também<br />

chamados de senilidade, pode ser definido como um conjunto de modificações<br />

fisiológicas irreversíveis, inevitáveis e conseqüente a uma alteração da homeostasia<br />

(CUCÉ e FESTA, 2007).<br />

Scotti E Velasco (2003) afirma que as alterações do envelhecimento irão<br />

depender da qualidade de vida de cada indivíduo teve durante sua existência e,<br />

também os fatores intrínsecos e extrínsecos.<br />

Para Souza et al (2007), o envelhecimento biológico é caracterizado pela<br />

diminuição da capacidade funcio<strong>na</strong>l e o aumento da susceptibilidade de certas<br />

doenças e insultos ambientais. Já Weineck (1991), afirma que a célula está<br />

programada geneticamente para deteriorar-se ou morrer, principalmente a partir dos<br />

30 anos de idade, e a pele é um dos indicadores mais evidentes.<br />

De acordo com Bagadin (2009) o envelhecimento intrínseco é o <strong>na</strong>tural,<br />

inevitável, comum a todas as pessoas, relacio<strong>na</strong>do a fatores genéticos, cumulativo,<br />

caracterizado <strong>por</strong> atrofia da pele e rugas fi<strong>na</strong>s <strong>por</strong> afetar principalmente as fibras<br />

elásticas dérmicas.<br />

Já o envelhecimento extrínseco depende da relação entre o fototipo e a<br />

exposição à radiação solar – o fotoenvelhecimento – onde caracteriza-se <strong>por</strong> rugas<br />

profundas, pele espessada, amarelada, seca, melanoses, telangiectasias,<br />

poiquilodermia, queratoses actínicas e maior ocorrência de câncer de pele<br />

corresponde a 85% das rugas presentes <strong>na</strong> pele envelhecida. (BAGADIN, 2009).<br />

Além do fotodano, fatores como tabagismo, etilismo, intempéries climáticas,<br />

poluição, hábitos alimentares, stress, contribuem para acelerar os mecanismos<br />

fisiológicos envolvidos no processo de envelhecimento.<br />

A pele vai gradativamente perdendo a elasticidade, devido à diminuição das<br />

fibras elásticas e o espessamento e rigidez das fibras coláge<strong>na</strong>s. A camada adiposa<br />

se tor<strong>na</strong> irregular e a diminuição das trocas metabólicas tor<strong>na</strong> a superfície da pele<br />

ressecada, dando origem à presença de rugas. (GUIRRO e GUIRRO, 2004).<br />

Fisiologicamente, a pele envelhecida sofre danos causados pelo achatamento<br />

da junção dermo-epidérmica, diminuindo suas papilas dérmicas, comprometendo<br />

toda homeostase dos tecidos subjacentes.<br />

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Os principais si<strong>na</strong>is do envelhecimento são as rugas, hipercromias, pele seca,<br />

perda de luminosidade e ptose tissular (BUCHIL, 2002 apud SOUZA 2007).<br />

As rugas são decorrentes do processo <strong>na</strong>tural de envelhecimento da pele.<br />

Picard (1994) relata que os músculos da face, <strong>por</strong> não se exercitarem muito, perdem<br />

ao longo dos anos o tônus, não sustentando bem a pele e resultando em flacidez.<br />

Quando classificadas clinicamente, as rugas podem ser: superficiais e<br />

profundas. As superficiais são aquelas que desaparecem com o estiramento da pele,<br />

diferindo das profundas que não sofrem alteração quando a pele é estirada (KEDE;<br />

SABATOVICH, 2004).<br />

As rugas recebem ainda outra classificação: rugas estáticas, dinâmicas e<br />

gravitacio<strong>na</strong>is. As estáticas são conseqüências da fadiga das estruturas que<br />

constituem a pele, em decorrência da repetição dos movimentos e aparecem mesmo<br />

<strong>na</strong> ausência deles. As dinâmicas ou linhas de expressão surgem como<br />

conseqüência de movimentos repetitivos da mímica <strong>facial</strong> e aparecem com o<br />

movimento. Já as rugas gravitacio<strong>na</strong>is são conseqüentes da flacidez da pele,<br />

culmi<strong>na</strong>ndo com a ptose das estruturas da face (GUIRRO e GUIRRO, 2004).<br />

Além da classificação das rugas, Richard Glogau elaborou uma classificação<br />

do fotoenvelhecimento que varia do tipo I ou tipo IV. A sua escala fornece os<br />

seguintes parâmetros para avaliação (CARRUTHERS et al, 2002 apud SOUZA et al,<br />

2007):<br />

Tipo I: mínimas rugas: fotoenvelhecimento inicial, alteração suave <strong>na</strong> pigmentação,<br />

ausência de queratoses ou lentigos senis; acomete pessoas dos 20 aos 30 anos que<br />

geralmente não necessitam de maquiagem.<br />

Tipo II: a pele permanece lisa <strong>na</strong> ausência de movimentos, mas durante a<br />

movimentação (sorriso, franzir a testa etc.) as rugas aparecem, presença de lentigos<br />

senis e telangectasias inicias, mas não possui queratoses visíveis; acomete pessoas<br />

dos 30 aos 40 anos que necessitam de uma maquiagem leve.<br />

Tipo III: rugas visíveis mesmo <strong>na</strong> ausência de movimentação, presença de lentigos<br />

senis, telangectasias e queratoses solares; acomete pessoas acima dos 50 anos<br />

que necessitam de maquiagem constantemente.<br />

Tipo IV: rugas generalizadas, diminuição da espessura da epiderme, pele com<br />

coloração amarelo-acizentado (pelo aumento da espessura da camada córnea),<br />

maior tendência a câncer de pele; acomete pessoas acima dos 60 anos que a<br />

maquiagem não deve ser utilizada <strong>por</strong>que resseca e fragmenta.<br />

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Além das rugas, encontramos também <strong>na</strong> face, outras alterações cutâneas<br />

agravadas com o passar dos anos, que são as ptoses. A pele distrófica e inelástica,<br />

não consegue acompanhar a redução do conteúdo, resultando um envoltório<br />

excessivo e conseqüente flacidez.<br />

As ptoses podem ser classificadas em:<br />

Grau I – leve redundância da pele das pálpebras, alteração do contorno <strong>facial</strong>, com<br />

leve abaulamento submandibular;<br />

Grau II – queda lateral das pálpebras superiores, formação de bolsa em pálpebras<br />

inferiores com redundância de pele;<br />

Grau III – aumento das bolsas palpebrais inferiores e redundância acentuada da<br />

pele tanto das pálpebras superiores como das inferiores.<br />

A pele, diferentemente dos outros órgãos, não envelhece harmoniosamente,<br />

pois a exposição às intempéries do ambiente externo tor<strong>na</strong> o processo de<br />

envelhecimento mais rápido e maior <strong>na</strong>s áreas expostas, levando assim, ao<br />

chamado envelhecimento precoce.<br />

Embora o envelhecimento cutâneo seja um processo orgânico <strong>na</strong>tural, o<br />

mesmo é influenciado <strong>por</strong> vários fatores e pode tanto ser acelerado quanto<br />

retardado.<br />

O envelhecimento <strong>facial</strong> é um mecanismo fisiológico que acomete<br />

visivelmente a pele e as estruturas subjacentes, trazendo alterações inestéticas e<br />

funcio<strong>na</strong>is.<br />

A pele jovem, em torno dos 20 anos de idade, geralmente apresenta-se<br />

uniforme quanto à cor, textura, firmeza, isenção de manchas e rugas, sendo estas<br />

as principais diferenças entre uma pele jovem e uma envelhecida (BENY, 2000 apud<br />

BATISTELA, 2007).<br />

Com o envelhecimento, principalmente a partir dos 40 anos de idade, há uma<br />

diminuição no nível de estrogênios e redução das fibras de colágeno, tor<strong>na</strong>ndo a<br />

pele mais fi<strong>na</strong> e sensível, manchada, levando à presença de rugas e células mortas,<br />

as quais vão se acumulando e se depositando <strong>na</strong> superfície. A formação de rugas,<br />

pele mais áspera, redução da elasticidade e da firmeza da pele do rosto são os<br />

si<strong>na</strong>is mais expressivos do reflexo da idade biológica (BATISTELA et al, 2007).<br />

A valorização da face é <strong>na</strong>tural, pois é a parte do corpo mais representativa e<br />

exposta, <strong>na</strong> qual expressamos nossos sentimentos e emoções. O desejo de<br />

conservar a beleza é procurado pela grande maioria das pessoas com o objetivo de<br />

12


manter-se jovem, bela e desejada, contribuindo desta forma para qualidade de vida<br />

e satisfação pessoal.<br />

Para isso existem, atualmente, inúmeras abordagens terapêuticas com a<br />

fi<strong>na</strong>lidade de elimi<strong>na</strong>r ou amenizar essas alterações, podendo ser realizada através<br />

de fármacos, cosméticos, aplicações, reparo cirúrgico entre outros.<br />

Neste contexto encontram-se a eletroestimulação <strong>por</strong> <strong>microcorrentes</strong> que<br />

tor<strong>na</strong>-se um grande aliado no tratamento de rejuvenescimento <strong>facial</strong> já que transmite<br />

a pele uma estimulação indolor, de baixa intensidade e baixa freqüência, permitindo<br />

um tratamento confortável e com grandes benefícios.<br />

13


4. MICROCORRENTES<br />

A eletroestimulação <strong>por</strong> <strong>microcorrentes</strong> tem como principal característica o<br />

fato de não atuarem no nível dos órgãos, mas sim a nível celular e de micro-<br />

estruturas, produzindo micro-estimulação e neuro-estimulação.<br />

É uma corrente polarizada que utiliza baixíssima amperagem, medidas em<br />

Milionésimos de Ampére (mA), sendo mesmo sub-sensorial, que possui diversas<br />

respostas fisiológicas que gerarão adaptações benéficas aos tecidos lesados.<br />

Também chamada de MENS (Micro Electro Neuro Stimulation ).<br />

A microcorrente é uma modalidade de terapia não invasiva que usa corrente<br />

de baixa amperagem, em microampéres (μA) com alternância de polaridade positiva<br />

e negativa a cada 3 segundos. Seus efeitos terapêuticos relacio<strong>na</strong>m-se ao aumento<br />

do metabolismo celular, estímulo do processo de reparo e regeneração tecidual,<br />

normalização do pH local, aumento da síntese de proteí<strong>na</strong>s (colágeno e elasti<strong>na</strong>).<br />

Promove a <strong>revitalização</strong> e o rejuvenescimento da pele.<br />

Segundo Robinson e Snyder-Mackler (2001 apud BORGES, 2006) o modo<br />

normal de aplicação dos aparelhos de <strong>microcorrentes</strong> ocorre em níveis que não se<br />

consegue ativar as fibras nervosas sensoriais subcutâneas e, como resultado, os<br />

pacientes não têm nenhuma percepção da sensação de formigamento tão<br />

comumente associada com procedimentos eletroterapêuticos.<br />

Starkey (2001), relata que esta forma de estimulação elétrica tende a ser<br />

aplicada em nível sub-sensorial ou sensorial muito baixo, com uma corrente que<br />

opera a menos que 1000 microamperes.<br />

Craft (1998 apud BORGES, 2006) afirma que a <strong>microcorrentes</strong> trabalha com a<br />

menor quantidade de corrente elétrica mensurável, e que isso é compatível com o<br />

campo eletromagnético do corpo.<br />

Seus efeitos fisiológicos estão baseados no estímulo da microcirculação<br />

cutânea, com conseqüente melhora <strong>na</strong> nutrição e oxige<strong>na</strong>ção do tecido, que gera<br />

um efeito revitalizante nos tecidos. Além disso, há uma estimulação dos fibroblastos<br />

(produzindo colágeno em maior quantidade e de melhor qualidade) e do sistema<br />

linfático, assim como de suas funções.<br />

O plano de atuação das <strong>microcorrentes</strong> é profundo, podendo atingir um nível<br />

muscular, e apresenta-se com imediata atuação no plano cutâneo e subcutâneo.<br />

14


Efeitos da Estimulação Elétrica <strong>por</strong> Microcorrentes:<br />

1. Aumento da produção de ATP em até 500%<br />

2. Aumento da síntese de proteí<strong>na</strong>s<br />

3. Aumento da captação de O2 no local em questão<br />

4. Aumento do trans<strong>por</strong>te de aminoácidos<br />

5. Aumento do trans<strong>por</strong>te de membra<strong>na</strong>s.<br />

A microcorrente acelera em até 500% a produção do Trifosfato de adenosi<strong>na</strong><br />

(ATP), sendo essa molécula a grande responsável pela síntese protéica e<br />

regeneração tecidual devido a sua participação em todos os processos energéticos<br />

da célula.<br />

A indicação da MENS <strong>na</strong> estética deve-se basear nos seus efeitos fisiológicos<br />

e terapêuticos. As aplicações que mais se destacam são:<br />

Cicatrizes;<br />

Pós-operatórios;<br />

Rejuvenescimento;<br />

Flacidez tissular;<br />

Recuperação de queimaduras;<br />

Involução cutânea (aumento do número de fibroblastos e realinhamento das<br />

fibras coláge<strong>na</strong>s potencializa a circulação linfática diminuindo edema);<br />

Estrias (rearranjo das fibras coláge<strong>na</strong>s);<br />

"Cansaço" muscular <strong>facial</strong> (elimi<strong>na</strong>ção de metabólitos celulares, relaxamento<br />

muscular, restabelecimento da bioeletricidade tecidual);<br />

Celulite (antiedematoso);<br />

Pós peeling (cicatrizante, antiinflamatório, restabelecimento da<br />

bioeletricidade tecidual);<br />

Lontoforese.<br />

As principais contra-indicações são: cardíacos <strong>por</strong>tadores de marca-passo, ou<br />

cardiopatias congestivas; uso de prótese metálica; <strong>por</strong>tadores de neoplasia;<br />

patologias circulatórias tipo flebite, trombose; re<strong>na</strong>is crônicos; gestantes em qualquer<br />

idade gestacio<strong>na</strong>l; processos inflamatórios e infecciosos; sobre a pele anestésica<br />

(sem sensibilidade); epilepsia ou patologias neurológicas que contra indiquem<br />

aplicação de corrente elétrica.<br />

15


O emprego das <strong>microcorrentes</strong> como um recurso de <strong>revitalização</strong> cutânea tem os<br />

seguintes objetivos im<strong>por</strong>tantes:<br />

Ativar o metabolismo celular e tecidual;<br />

Melhorar o tônus tecidual e muscular;<br />

Acelerar a função dos fibroblastos quanto à síntese de fibras coláge<strong>na</strong>s,<br />

elásticas e reticulares;<br />

Intensificar a circulação veno-linfática;<br />

Acentuar o mecanismo de dre<strong>na</strong>gem linfática reduzindo a formação de<br />

edemas.<br />

Na utilização das <strong>microcorrentes</strong> para o rejuvenescimento <strong>facial</strong> pode-se<br />

utilizar o termo eletrolifting (levantamento). Na prática do tratamento, a corrente pode<br />

estar associada à massagem e à cosmetologia, bases para todo tratamento estético.<br />

A aplicação dessa técnica pode ser realizada de duas formas: manual e<br />

automática. Na aplicação manual, o profissio<strong>na</strong>l movimenta lentamente dois<br />

eletrodos tipo caneta previamente umedecida. Ela é mais indicada para pessoas que<br />

dispõem de mais tempo e que necessitam de uma atenção especial, <strong>por</strong> exemplo,<br />

pessoas em fase de stress.<br />

Já a aplicação automática consiste <strong>na</strong> colocação de eletrodos fixos em pontos<br />

predetermi<strong>na</strong>dos da superfície <strong>facial</strong>, com conseqüente escolha de um programa<br />

mais adequado para o caso a tratar. Nesses casos, <strong>por</strong> se tratar de uma terapia<br />

mais rápida, possibilita a combi<strong>na</strong>ção com outras técnicas (manuais e cosméticas).<br />

Para realização da técnica é necessário que a pele seja anteriormente<br />

higienizada e, nos casos de peles grossas, desvitalizadas e desidratadas, é<br />

aconselhável realização de um tratamento prévio de hidratação, a fim de melhorar a<br />

condutibilidade da corrente (SORIANO et al, 2002).<br />

16


5. RESULTADOS<br />

O processo de coleta de dados constituiu em um protocolo de a<strong>na</strong>mnese e<br />

avaliação, onde também a voluntária assinou um termo de consentimento livre e<br />

esclarecido (ANEXO I e II), este termo contém a autorização de uso de imagem.<br />

Utilizou-se também uma câmera fotográfica para registrar as imagens da primeira e<br />

da ultima sessão e para posterior comprovação da eficácia da técnica de<br />

<strong>microcorrentes</strong> <strong>na</strong> <strong>revitalização</strong> <strong>facial</strong>.<br />

No protocolo de a<strong>na</strong>mnese foram levantados os dados relacio<strong>na</strong>dos à<br />

identificação, idade e história <strong>facial</strong> levando em consideração qualquer tipo de<br />

intervenção para amenização do envelhecimento <strong>facial</strong> se utilizou filtro solar ou<br />

cosméticos rejuvenescedores diariamente. Na avaliação foram observados dados<br />

referentes à classificação quanto ao tipo de pele (mista, seca, oleosa e normal),<br />

quanto ao fototipo (classificação de Fitzpatrick), sensibilidade (normal, sensível,<br />

muito sensível, pouco sensível) e envelhecimento, observando textura, coloração,<br />

discromias, presença de rugas superficiais e profundas. Foi pedido para a paciente<br />

retirar anéis, jóias ou outros objetos de metal e orientado para ingerir líquido 1 hora<br />

antes do tratamento. Isso ajuda a concentração hídrica no tecido celular sub-cutâneo<br />

que oferece resistência á passagem da microcorrente.<br />

Visto que a microcorrente penetra <strong>na</strong> camada mais profunda do tecido<br />

estimulando a atividade celular; o aumento da produção de colágeno e elasti<strong>na</strong><br />

promovendo uma pele mais firme; intensifica a circulação aumentando a oxige<strong>na</strong>ção<br />

celular clareando a pele; e tonifica o tecido combatendo a flacidez.<br />

Após a obtenção dos dados necessários iniciou-se a aplicação do protocolo<br />

<strong>na</strong> seguinte ordem:<br />

Inicialmente ao procedimento foi realizada uma limpeza de pele profunda e<br />

seguido com o tratamento à base de ionização com concentrado de proteoglica<strong>na</strong>s<br />

e vitami<strong>na</strong>, para uma melhor hidratação da pele antes da aplicação da<br />

microcorrente.<br />

Na sessão seguinte é feito a aplicação da técnica de <strong>microcorrentes</strong> com<br />

aparelho NEURODYN Esthetic, realizado através de massagem muito agradável,<br />

relaxante e não intensiva; como a caneta metálica de ponteiras esferas.<br />

17


1º passo: Higienização rigorosa para a retirada do excesso de oleosidade e outros<br />

acúmulos diminuindo a resistência a passagem da corrente.<br />

2º passo: Microesfoliação para provocar a liberação de células mortas devolvendo a<br />

maciez e a sedosidade da pele.<br />

3º passo: Tonificação da pele com um Tônico equilibrante.<br />

4º passo: Aplicou-se concentrado ionizável proteoglica<strong>na</strong>s e vitami<strong>na</strong> C, em toda a<br />

face e em seguida aplicou-se a massagem com microcorrente nos seguintes<br />

movimentos:<br />

Suave: movimentação das canetas acompanhando o sentido das fibras<br />

musculares buscando uma possível normalização.<br />

O objetivo foi ativar o metabolismo cutâneo atuando <strong>na</strong> circulação sangüínea<br />

periférica, <strong>na</strong> mobilização da linfa e líquidos intersticiais e, ainda, acentuando as<br />

trocas iônicas celulares e teciduais. Pro<strong>por</strong>cio<strong>na</strong>ndo alguns efeitos fisiológicos<br />

bastante im<strong>por</strong>tantes para a restauração dérmica, como:<br />

Elevação da temperatura local<br />

Formação de hiperemia<br />

Otimização do metabolismo<br />

Aumento da síntese de ATP e de colágeno<br />

Incremento da dre<strong>na</strong>gem<br />

Desobstrução ganglio<strong>na</strong>r<br />

Aumento das trocas iônicas intracelulares<br />

Mobilização de líquidos provenientes das circulações linfática e sanguínea<br />

Aumento da reabsorção de hematomas, edemas e cicatrização em pós-<br />

cirúrgicos<br />

Manter a caneta de polaridade negativa parado no local de aplicação e<br />

movimentar a caneta positivo em sentido da musculatura para a<br />

movimentação dos líquidos;<br />

Moderado: movimentos das canetas em ¨S¨ para uma melhor nutrição das<br />

dermes papilar e reticular.<br />

Ionizar com concentrado de proteoglica<strong>na</strong>s e vitami<strong>na</strong> C, de características<br />

nutritivas e hidratantes, próprias para <strong>revitalização</strong> cutânea, o objetivo também é<br />

18


promover a dre<strong>na</strong>gem linfática, devendo-se atuar com os eletrodos metálicos<br />

esféricos, realizando movimentos de deslizamentos seguindo a trajetória fisiológica<br />

da linfa <strong>na</strong> face.<br />

Forte: movimento de encurtamento ou aproximação das extremidades dos<br />

músculos, intencio<strong>na</strong>ndo melhora <strong>na</strong> irrigação sanguínea.<br />

A intenção foi promover a estimulação da musculatura com movimentação no<br />

sentido das fibras, seguindo-as em um mapa a<strong>na</strong>tômico. Promovendo uma melhoria<br />

da irrigação sangüínea que, <strong>por</strong> conseqüência, promove maior oxige<strong>na</strong>ção muscular<br />

e ativação metabólica<br />

Cada movimento com a caneta teve duração de aproximadamente 10 segundos<br />

e se repetiu de 5 a 6 vezes.<br />

Essa técnica representa um avanço significativo em relação aos tratamentos<br />

disponíveis até há pouco tempo, uma vez que o equipamento possibilita alcançar<br />

melhorias visíveis desde a primeira aplicação.<br />

5º passo: A sessão é fi<strong>na</strong>lizada com uma máscara <strong>facial</strong> tensora <strong>por</strong> 20 minutos e<br />

fi<strong>na</strong>lizado com bloqueador solar.<br />

Foram realizadas 08 sessões <strong>microcorrentes</strong> com duração de 01 hora, com<br />

intervalos de dois dias entre elas e intercalado 04 sessões de hidratação e nutrição<br />

da pele, onde <strong>na</strong> 1º e última sessão foi fotografado, com o intuito de se fazer a<br />

avaliação antes/depois, (com a retirada de qualquer maquiagem e adornos, mesma<br />

máqui<strong>na</strong>, mesmo acessório de cabeça).<br />

Os resultados foram a<strong>na</strong>lisados a partir das características do envelhecimento<br />

cutâneo apresentado pela voluntaria e, evidenciados <strong>na</strong>s fotos e <strong>na</strong> ficha de<br />

a<strong>na</strong>mnese.<br />

Antes do tratamento, observou-se <strong>na</strong> foto 01 (ANEXO III) pele desvitalizada,<br />

rugas fi<strong>na</strong>s, classificação de glogau tipo 2, pequenos si<strong>na</strong>is de olheiras <strong>na</strong>s<br />

pálpebras inferiores, sulco <strong>na</strong>sogeniano um pouco acentuado, e tônus muscular<br />

diminuído, ptose tissular.<br />

Ao longo das sessões foram observadas as mudanças significativas <strong>na</strong> pele<br />

da voluntaria, bem como a melhora <strong>na</strong> tonicidade da pele, a redução das linhas mais<br />

profundas e bem marcadas da região frontal, a diminuição e suavização das rugas<br />

19


<strong>na</strong> região periorbicular dos olhos e sulco <strong>na</strong>sogeniano, cada sessão indicava cada<br />

vez mais o surgimento dos efeitos da <strong>microcorrentes</strong> (foto 02).<br />

Após o tratamento observou-se <strong>na</strong> foto 03 melhora acentuada das marcas de<br />

expressões da região orbicular dos olhos, sulco <strong>na</strong>sogeniano e principalmente da<br />

região frontal, pele revitalizada, melhora da coloração da pele, melhora da<br />

circulação.<br />

A mudança foi nítida e gradual durante os dias que se passaram e a modelo<br />

relatou que sentia sua pele mais suavizada, com uma textura diferente da que<br />

estava acostumada habitualmente.<br />

É certo que essas melhorias são tem<strong>por</strong>árias, mas conforme o tratamento vai<br />

sendo realizado, os benefícios tor<strong>na</strong>m-se mais duradouros, pois o efeito da corrente<br />

continua agindo mesmo após a aplicação. Esses benefícios não são definitivos visto<br />

que os efeitos do tempo continuarão a incidir sobre o organismo. Recomendo<br />

sessões de manutenções uma vez ao mês e cuidados diários com produtos da linha<br />

home-care, já que a mesma relata <strong>na</strong> A<strong>na</strong>mnese que não faz uso de nenhum<br />

produto.<br />

A partir dos 30 anos de idade, os si<strong>na</strong>is iniciais do envelhecimento começam<br />

a ser notados. Começam surgir às primeiras rugas e flacidez. E em razões dessas<br />

alterações ocorre a perda da firmeza e elasticidade, afetando o contorno do rosto e a<br />

renovação celular e a hidratação <strong>na</strong>tural da pele começam a diminuir.<br />

Por esta razão devem-se intensificar os cuidados coma pele nesta faixa<br />

etário, prevenindo e tratando as lesões causadas pelo envelhecimento da pele. E<br />

esta é a proposta desta pesquisa, promover a <strong>revitalização</strong> cutânea, melhorando a<br />

flacidez muscular, elasticidade, a viscosidade e o brilho da pele, diminuindo os<br />

efeitos causados pelo avanço do tempo.<br />

Devendo salientar ainda que as mudanças funcio<strong>na</strong>is que ocorrem com o<br />

avanço da idade são atribuídas a vários fatores, como defeitos genético, meio<br />

ambiente, surgimento de doenças e expressão de genes do envelhecimento<br />

(HARRIS, 2005).<br />

Apesar da existência de vários tratamentos para o rejuvenescimento <strong>facial</strong>, o<br />

mais promissor deles é a prevenção através da proteção. O envelhecimento<br />

intrínseco não pode ser evitado, mas o extrínseco pode ser retardado,<br />

principalmente através do uso contínuo de fotoprotetores. Os filtros solares são<br />

substâncias químicas de uso tópico que têm a capacidade de refletir ou de absorver<br />

20


as radiações ultravioletas que atingem a pele, minimizando desta forma os efeitos<br />

deletérios dessas radiações.<br />

Esta é uma terapia que se mostra muito útil, visto que, não é uma terapia<br />

agressiva, pelo contrário, principalmente nos casos em que pessoas demonstram<br />

alta sensibilidade cutânea no uso de produtos cosméticos e ela, ao contrário de<br />

outras terapias, pode ser feita ape<strong>na</strong>s com produtos indicados para higienização e<br />

tonificação do tipo específico da pele, não necessitando de formulações muito<br />

elaboradas ou de produtos cosméticos com grandes formulações químicas e isto se<br />

tor<strong>na</strong> muito favorável, pois a tor<strong>na</strong> um tipo de terapia estética viável e simples,<br />

acessível e prática.<br />

21


6. CONSIDERAÇÔES FINAIS<br />

A proposta do presente estudo foi à melhoria das disfunções estéticas<br />

cutâneas relacio<strong>na</strong>das com o envelhecimento como: perda do viço e brilho,<br />

alterações da pigmentação, aparecimento de rugas, linhas de expressão e,<br />

espessamento da camada córnea, através de sessões de eletroestimulação <strong>por</strong><br />

<strong>microcorrentes</strong>. Os resultados foram bem satisfatórios, <strong>por</strong>ém sugere-se novos<br />

estudos, com mais modelos e mais sessões do protocolo, sendo então possível a<br />

comprovação ainda mais visíveis de resultados.<br />

A pesquisa desenvolvida é de grande im<strong>por</strong>tância para os profissio<strong>na</strong>is de<br />

estética, pois comprova a eficácia desta técnica utilizada em tratamentos faciais e<br />

o<strong>por</strong>tunizou a experiência da teoria com a prática vivenciada neste estudo.<br />

É certo que essas melhorias são tem<strong>por</strong>árias, mas conforme o tratamento vai sendo<br />

realizado, os benefícios tor<strong>na</strong>m-se mais duradouros, pois o efeito da corrente<br />

continua agindo mesmo após a aplicação. Esses benefícios não são definitivos visto<br />

que os efeitos do tempo continuarão a incidir sobre o organismo.<br />

22


7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

AZULAY, D. R. Dermatologia. 3 ª ed. Rio de Janeiro: Gua<strong>na</strong>bara Koogan, 2006.<br />

BAGATIN, E. Mecanismos do envelhecimento cutâneo e o papel dos<br />

cosmecêuticos. Rev Bras Med; 66(supl.3), 2009.<br />

BATISTELA, M .A.; CHORILLI M.; RICCI, G. L. Abordagens no estudo do<br />

envelhecimento cutâneo em diferentes etnias. Rev. Bras. Farm., 88(2): 59-62,<br />

2007.<br />

BORGES, F. S. Modalidades Terapêuticas <strong>na</strong>s Disfunções Estéticas. São Paulo:<br />

Editora Phorte, 2006.<br />

BUCHIL, L. Radicais livres e antioxidantes. Cosmetics e Toiletries, v.14 (2): p. 54-<br />

57, 2002.<br />

CUCÉ, L. C.; FESTA N. C.. Manual de Dermatologia. 2.ed. São Paulo: Atheneu,<br />

2001.<br />

GUIRRO E; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-Funcio<strong>na</strong>l. Barueri-SP: Manole,<br />

2004.<br />

HARRIS, M.I.N.C. Pele: estrutura, propriedades e envelhecimento. 2 ed. Ver e<br />

Ampl. São Paulo: SENAC, 2005.<br />

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO J. Histologia Básica. Ed. Gua<strong>na</strong>bara Koogan,<br />

2004.<br />

KEDE, M.P.V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu;<br />

2004.<br />

OBAGI, Z.E. Restauração e Rejuvenecimento da pele: incluindo classificação<br />

básica dos tipos de pele. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.<br />

PICARD, M. Aparelhos Para Lifting Facial. Lês Nouvelles Esthetiques, v 4, 2004.<br />

STARKEY, C. Recursos Terapêuticos em Fisioterapia. 2.ed. São Paulo:<br />

Manole,2001.<br />

SORIANO, M.C.D.; PÉREZ, S.C.; BAKUÉS, M.I.C. Eletroestética Profissio<strong>na</strong>l<br />

Aplicada: Teoria e prática para a utilização de correntes em estética. Saint<br />

Quirze Del Valles: Sorisa, 2002.<br />

SOUZA, S.L.G; BRAGANHOLO, L.P.; AVILA, A.C.M.; FERREIRA, A.S. Recursos<br />

Fisioterapêuticos Utilizados no Tratamento do Envelhecimento Facial. São<br />

23


Paulo: Revista Fafibe on-line – nº03, 2007. Disponível em: www.fafibe.br/revista<br />

online. Acessado em: 23.mar. 2011.<br />

SCOTTI, Lucia<strong>na</strong>; VELASCO, Maria Valeria Robles. Envelhecimento Cutâneo à<br />

Luz da Cosmetologia. São Paulo: Tecnopress, 2003.<br />

WEINECK, J. Biologia do es<strong>por</strong>te. São Paulo: Manole, 1991.<br />

24


Anexo II - FICHA DE ANAMNESE FACIAL<br />

Nome:____________________________________________idade:_____________<br />

Profissão:____________________________________ Data de Nasc:____/____/___<br />

Histórico<br />

Fez tratamento estético anterior? ( ) S ( ) N Qual?<br />

Antecedentes alérgicos? ( ) S ( ) N Qual?<br />

Funcio<strong>na</strong>mento intesti<strong>na</strong>l normal? ( ) S ( ) N Obs.:<br />

Pratica es<strong>por</strong>tes? ( ) S ( ) N Qual?<br />

Fumante? ( ) S ( ) N<br />

Alimentação balanceada? ( ) S ( ) N Tipo?<br />

Faz algum tratamento médico? ( ) S ( ) N Qual?<br />

Usa algum medicamento? ( ) S ( ) N Qual?<br />

Usa ou já usou acido <strong>na</strong> pele? ( ) S ( ) N Qual?<br />

É gestante? ( ) S ( ) N Quantos meses?<br />

Portador de marcapasso? ( ) S ( ) N Qual?<br />

Presença de prótese metálica? ( ) S ( ) N Local?<br />

Tem problemas cardíacos? ( ) S ( ) N Qual?<br />

Portador de epilepsia? ( ) S ( ) N<br />

Antecedentes oncológicos? ( ) S ( ) N Qual?<br />

Ciclo menstrual regular? ( ) S ( ) N Obs.:<br />

Método anticoncepcio<strong>na</strong>l? ( ) S ( ) N Qual?<br />

Cuidados diários e produtos em uso? ( ) S ( ) N Qual?<br />

Tem diabetes?<br />

Prótese dentaria?<br />

Costuma tomar sol?<br />

Termo de Responsabilidade<br />

Estou ciente e de acordo com todas as informações acima relacio<strong>na</strong>das.<br />

______________________ ______________________________<br />

Local e Data Assi<strong>na</strong>tura do cliente<br />

Observação:<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________<br />

________________________________<br />

27


Exame Físico:<br />

Biótipo cutâneo Brilho Espessura Textura<br />

( ) Eudérmica ( ) Normal ( ) Fi<strong>na</strong> ( ) Áspera<br />

( ) Mista ( ) Fosco ( ) Espessa ( ) Lisa<br />

( ) Alípica ( ) Brilhante<br />

( ) Lipídica<br />

Relevo Sensibilidade Tonificação da Pele<br />

( ) Rugosa ( ) Normal ( ) Firme<br />

( ) Edemaciada ( )Hipersensível ( ) Ptose – Flacidez<br />

( ) Cicatriz Hipertró. Causa:__________________ Grau: _____________<br />

( ) Cicatriz Atrófica Local:________________<br />

( ) Quelóide<br />

Nível de Hidratação Fitzpatrick – Tipo Tônus Muscular Alterações<br />

( ) Normal ( ) I- muito sens. ( ) Normal ( ) Sulco <strong>na</strong>so-g Ac.<br />

( ) Desidratação Sup. ( ) II- sens. ( ) Diminuído ( ) Linhas fi<strong>na</strong>s<br />

( ) Pele irritada ( ) III- mod. Sens. ( ) Hipertenso ( ) Linhas profundas<br />

( ) Desidratação Severa ( ) IV – pouco Sens. ( ) Óstio aberto<br />

( ) Descamação ( ) V- nunca queima<br />

Pigmentação da pele Características Rugas<br />

( ) Branca ( ) Avermelhada/ Eritema ( ) superficiais ( ) estáticas<br />

( ) Negra ( ) Pálida ( ) profundas ( ) dinâmicas<br />

( ) Amarela ( ) Normal ( ) gravitacio<strong>na</strong>is<br />

Afecções Cutâneas<br />

( ) Comedão aberto ( ) Nódulos ( ) Efélide / lentigo<br />

( ) Comedão fechado ( ) Foliculite ( ) Cloasma / Melasma<br />

( ) Mílio ( ) Hipertricose ( ) Acromia / Hipocro<br />

( ) Pápula ( ) Hirsutismo ( ) Nevo Melanocítico<br />

( ) Pústula ( ) Hipercromia ( ) Rosácea<br />

( ) Cisto ( ) Telangiectasia ( ) Nevo Rubi<br />

( ) Cicatriz ( ) Xantelasma ( ) Hiperqueratose<br />

( ) Melanose Solar ou Actínica ( ) Melanose Periocular<br />

Classificação de Glogau:<br />

( ) tipo 1 – leve (usualmente entre 28 a 35 anos): poucas rugas<br />

( ) tipo 2 – moderada (usualmente de 35 a 50 anos): rugas iniciais - linhas paralelas ao sorriso<br />

( ) tipo 3 – avançada (usualmente de 50 a 65 anos): rugas presente no repouso<br />

( ) tipo 4 – severa (usualmente 60 a 75 anos): muita flacidez e rugas de origem actínica,<br />

gravitacio<strong>na</strong>l e dinâmica.<br />

_______________________________________________________________________<br />

28


Anexo III - FOTOGRAFIAS<br />

Fotografia 01 (antes do procedimento) Fotografia 02 (durante o procedimento)<br />

Fotografia 03 (depois do procedimento)<br />

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