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Curso de Verão em FARMACOLOGIA - Insight Equipamentos ...

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É importante salientar que exist<strong>em</strong> causas orgânicas para a hipertensão<br />

arterial, que são responsáveis por 10 a 15% na população <strong>em</strong> geral. Em<br />

indivíduos jovens ou crianças, esse número sobe para mais <strong>de</strong> 80%.<br />

As causas orgânicas, e potencialmente curáveis, <strong>de</strong> hipertensão arterial<br />

são: causas renais, particularmente uma obstrução da artéria renal, provocando<br />

baixa perfusão renal, estímulo da renina, etc. A obstrução po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong><br />

um hipo<strong>de</strong>senvolvimento ou adquirida por uma trombose ou arteriosclerose; os<br />

indivíduos po<strong>de</strong>m ser curados por cirurgia, sendo a artéria substituída por uma<br />

prótese.<br />

O feocromocitoma, um tumor <strong>de</strong> células cromafins secretoras <strong>de</strong><br />

catecolaminas que exist<strong>em</strong> no córtex das supra-renais, provoca crescimento<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado <strong>de</strong>ssas células e gran<strong>de</strong> secreção <strong>de</strong> catecolaminas na circulação,<br />

fazendo com que haja aumento da pressão arterial e vermelhidão <strong>em</strong> vários<br />

momentos do dia; são picos <strong>de</strong> hipertensão, com vermelhidão e sensação <strong>de</strong><br />

angústia. Não é o que acontece <strong>em</strong> um indivíduo hipertenso, que apresenta os<br />

sintomas continuamente.<br />

Os outros 85% dos casos <strong>de</strong> hipertensão arterial são idiopáticos, ou seja,<br />

não se sabe a causa, mas apenas os fatores <strong>de</strong> risco.<br />

Pressão arterial persistent<strong>em</strong>ente elevada leva à hipertrofia do ventrículo<br />

esquerdo e r<strong>em</strong>o<strong>de</strong>lação das artérias <strong>de</strong> resistência, com estreitamento da luz. A<br />

resistência vascular periférica elevada põe <strong>em</strong> ação várias respostas fisiológicas<br />

envolvendo o sist<strong>em</strong>a cardiovascular, o sist<strong>em</strong>a nervoso e o rim. Tais círculos<br />

viciosos constitu<strong>em</strong> potenciais alvos para ataque farmacológico.<br />

A r<strong>em</strong>o<strong>de</strong>lação das artérias <strong>de</strong> resistência <strong>em</strong> resposta à elevação da<br />

pressão reduz a proporção entre o diâmetro da luz e a espessura da pare<strong>de</strong> e<br />

aumenta a resistência vascular periférica. O papel dos fatores <strong>de</strong> crescimento<br />

celulares (inclusive a angiotensina II) e inibidores do crescimento (p.ex., óxido<br />

nítrico) na evolução <strong>de</strong>stas alterações estruturais é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para o<br />

uso terapêutico <strong>de</strong> fármacos como os inibidores da enzima conversora <strong>de</strong><br />

angiotensina.<br />

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