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Curso de Verão em FARMACOLOGIA - Insight Equipamentos ...

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Os fármacos ácidos se ligam principalmente à albumina, e os fármacos<br />

básicos, com freqüência, à β-globulina e a uma glicoproteína ácida. Uma gran<strong>de</strong><br />

taxa <strong>de</strong> ligação às proteínas faz com que o sangue atue como reservatório<br />

circulante do fármaco. À medida que o fármaco livre é eliminado do organismo,<br />

uma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fármaco é <strong>de</strong>slocada para os tecidos, on<strong>de</strong> será distribuído<br />

para substituir o fármaco livre eliminado. A fração do fármaco total no plasma que<br />

está ligada às proteínas plasmáticas é <strong>de</strong>terminada pela concentração do<br />

fármaco, por sua afinida<strong>de</strong> pelos locais <strong>de</strong> ligação e pelo número <strong>de</strong> locais <strong>de</strong><br />

ligação. A ligação <strong>de</strong> um fármaco às proteínas plasmáticas limita-se à<br />

concentração nos tecidos e nos seus locais <strong>de</strong> ação, porque apenas a forma livre<br />

está <strong>em</strong> equilíbrio através das m<strong>em</strong>branas. Além disso, a ligação limita a filtração<br />

glomerular porque este processo não modifica <strong>de</strong> imediato a concentração<br />

plasmática do fármaco livre (a água também é filtrada). Não obstante, a ligação<br />

com as proteínas plasmáticas geralmente não limita a biotransformação ou a<br />

secreção tubular renal, porque tais processos reduz<strong>em</strong> a concentração <strong>de</strong><br />

fármaco livre e isto é seguido rapidamente <strong>de</strong> dissociação do complexo fármaco-<br />

proteína.<br />

A distribuição dos fármacos para o sist<strong>em</strong>a nervoso central (SNC) a partir<br />

da corrente sanguínea é especial, principalmente porque sua entrada no líquido<br />

cefalorraquidiano e no espaço extracelular é pequena. No cérebro, a estrutura do<br />

capilar é contínua, não havendo fendas. Portanto, para ultrapassar a barreira<br />

h<strong>em</strong>atoencefálica, os fármacos precisam transpor as células endoteliais dos<br />

capilares do SNC. A taxa <strong>de</strong> difusão dos fármacos para o SNC é proporcional à<br />

lipossolubilida<strong>de</strong> da forma não-ionizada do fármaco, po<strong>de</strong>ndo, portanto, ser<br />

afetada pelo pH sanguíneo.<br />

A transferência potencial dos fármacos através da placenta é importante<br />

porque eles po<strong>de</strong>m provocar anomalias congênitas. Os fármacos que atravessam<br />

a placenta faz<strong>em</strong>-no basicamente por difusão simples. Os agentes lipossolúveis<br />

não-ionizados penetram facilmente no sangue fetal a partir da circulação materna.<br />

A penetração é menor no caso dos agentes com dissociação elevada e baixa<br />

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