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DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UPIS

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Existem vários tipos de agulhas de acupuntura filiformes, de diversos calibres<br />

e comprimentos, para diversas finalidades. Os principais tipos são: Capilar cilíndrica,<br />

de 0,10 a 0,50 mm de calibre e de 1,5 a 10 cm de comprimento, compostas por<br />

ponta, corpo e cabo; Triangular, com ponta trifacetada, com finalidade de provocar<br />

pequena sangria para efetuar punção rápida e superficial; Agulha de acupuntura de<br />

retenção. É curta, em forma de caracol, mais usada em auriculoterapia humana, tem<br />

finalidade de permanecer no paciente por vários dias, reestimulando o ponto durante<br />

todo o período (YAMAMURA, 2006).<br />

As agulhas podem ser descartáveis ou reaproveitáveis, para isso é<br />

necessário verificar o estado da ponta da agulha, que deve estar em perfeitas<br />

condições e, as agulhas devem ser esterilizadas em auto-clave ou imersas em<br />

álcool comum ou iodado por no mínimo 60 minutos (YAMAMURA, 2001).<br />

3.6 Inserção, seqüência, direção e localização das agulhas<br />

A inserção da agulha deve ser suave e rápida, quando lenta causa dor e<br />

desconforto ao paciente. O cabo da agulha deve ser mantido entre o polegar, o dedo<br />

indicador e o dedo médio e a agulha deve ser inserida com impulso curto, rápido e<br />

movimento de rotação em sentido horário e anti-horário até a penetração da agulha<br />

na profundidade adequada. Sendo comum observar ligeira reação do paciente<br />

quando a agulha alcança o acuponto, o que é chamado Deqi, que se manifesta por<br />

uma inspiração rápida, ligeiro recuo do animal ou movimento rápido de orelhas<br />

(SCHOEN, 2006).<br />

Para começar uma seção de acupuntura deve-se sempre inserir a agulha<br />

primeiramente no meridiano Yang para posteriormente se inserir no Yin; primeiro no<br />

ponto mais alto e posteriormente no baixo; esquerda e depois direita; região dorsal e<br />

depois peito e abdômen. Se iniciar a inserção por pontos inferiores deve-se começar<br />

no sentido caudocranial e obedecer à mesma seqüência na retirada das agulhas<br />

(YAMAMURA, 2001).<br />

A direção e o posicionamento da agulha (Figura 6) dependem da patologia,<br />

da localização, do ponto e do objetivo que se deseja alcançar (tonificar ou sedar).<br />

Segundo Wen (1985) são mais usadas: Perpendicularmente: fazendo ângulo de 90º<br />

com a superfície cutânea; Obliquamente: fazendo ângulo de 30º a 60º com a<br />

superfície cutânea; Horizontalmente: fazendo ângulo de 10º a 20º com a superfície<br />

cutânea.<br />

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