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Marillion Brasil Magazine n. 2 / 2013

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espaço do fã: Luciano Pacheco<br />

Deixa eu explicar rapidamente (se é que isso é possível) como me tornei fã da banda<br />

Marillion. Em 1998, lembro ter visto a capa do álbum Misplaced Childhood, e ter me<br />

chamado bastante a atenção. No mesmo ano, ouvia Kayleigh na rádio e queria saber<br />

qual banda era aquela. Pronto, já sabia que era o Marillion. Mas foi a partir de 1991,<br />

através dos discos do meu ex-cunhado, que conheci além do Misplaced, o Fugazi, o<br />

Real to Reel e o Seasons End. Senti desde o início, que aquele era o som que fazia<br />

diferença para mim.<br />

Infelizmente, não cheguei há tempo de vê-los no Hollywood Rock e nem em 1992<br />

(a Internet fazia falta mesmo). Queria saber mais sobre a banda, o que estava por<br />

traz daquelas letras enigmáticas, se a mensagem era a mesma que eu sentia prá mim.<br />

Foi difícil me tornar membro da The Web UK, o Fã-clube Oficial da banda - um amigo<br />

do amigo do amigo que vivia nos Estados Unidos enviou o pagamento da subscrição<br />

do banco dele para a Inglaterra - algo surreal para os dias de hoje.<br />

Mas, valeu a pena pois foi a melhor forma de me manter conectado com o mundo<br />

Marillion, através das fanzines que eles enviam aos assinantes. Além das informações<br />

da The Web-UK , ia diariámente as bancas de revistas na minha cidade, em Minas,<br />

ver se tinha algum artigo sobre a banda ou se encontrava algum fã ou grupo que<br />

também curtisse a banda.<br />

Para mim, ser fã do Marillion foi sempre uma tarefa muito solitária... todo mundo que<br />

curtia Rock conhecia a banda. Mas, só isso... ninguém era Fã.<br />

Até que um dia, em 1997, vi um anúncio numa revista que um cara em São Paulo<br />

queria fazer um fã-clube da banda, coincidindo com a vinda da banda ao Brasil.<br />

Acabei me correspondendo com ele, ficando em sua casa em S.Paulo e assistindo os<br />

2 Shows que o Marillion fez na cidade. Fui também aos shows do Rio de Janeiro e de<br />

Belo Horizonte. Foi a realização de um sonho.<br />

Mas faltava participar de um Weekend, que conhecia através da The Web-UK. Entre<br />

1997 e 2012, muitas mudanças aconteceram na minha vida, mas a paixão que sentia<br />

pela banda nunca mudou.<br />

“Thanks God for the Facebook!” Em 2012 conheci muitos outros fãs e o Marillion Brasil.<br />

Fomos aos shows de S.Paulo e Rio de Janeiro. Conheci muitas pessoas nas filas dos<br />

Shows também. Foi a partir dessa motivação que decidi ir finalmente ao Weekend tão<br />

sonhado.<br />

E, depois de ter ido e vivenciado essa experiência, a pergunta que fica é a segunte:<br />

“Por que não fui antes?” . Você que é Fã do Marillion, por favor, se dê esse presente.<br />

Comece desde já a se programar. Esse é, sem dúvida, um evento imperdível e que<br />

vale a pena o investimento. Estar num Weekend é a celebração máxima não só de<br />

ver por 3 intensos dias a sua banda preferida, mas sobretudo de estar com pessoas<br />

que têm a mesma vibração e que se tornarão seus amigos para o resto de suas vidas.<br />

Estar num Weekend é ter a oportunidade de ver um Steve Hogarth andando de bike<br />

em frente da sua “casa” e, ao final do show, vê-lo chorar de felicidade por ter feito uma<br />

multidão de fãs felizes, fazendo aquilo que ele mais sabe: Cantar. Fiz minha inscrição<br />

achando que seria o único brasileiro no evento. Que nada... tem mais brasileiro louco<br />

do que você pensa! Recebi um e-mail da Stephanie Bradley perguntando se eu não<br />

me importava em ficar com um grupo de brasileiros, que por sua vez, estavam num<br />

grupo de portugueses. Agradeci e ela ainda me disse que essa era a melhor parte do<br />

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