Abdome Agudo Inflamatório - 2011 - Dr. Dario A ... - (DDI) - UNIFESP
Abdome Agudo Inflamatório - 2011 - Dr. Dario A ... - (DDI) - UNIFESP
Abdome Agudo Inflamatório - 2011 - Dr. Dario A ... - (DDI) - UNIFESP
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO<br />
<strong>Dario</strong> A. Tiferes<br />
dario.tiferes@fleury.com.br
• Apendicite<br />
• Colecistite<br />
• Diverticulite<br />
• Colites<br />
• pancreatite<br />
• Ileítes (DII)<br />
• Apendagite<br />
• Doença péptica<br />
• Isquemia intestinal<br />
• Torção/infarto omental<br />
ABDOME AGUDO<br />
• Adenite mesentérica<br />
• Obstrução intestinal<br />
• perfuração<br />
• Doenças ginecológicas<br />
• Litíase urinária<br />
• Pielonefrite<br />
• Aneurisma aorta<br />
• Doença vascular<br />
hepática e esplênica<br />
• ............
• Apendicite<br />
• Colecistite<br />
• Diverticulite<br />
• Colites<br />
• pancreatite<br />
• Ileítes (DII)<br />
• Apendagite<br />
• Doença péptica<br />
• Isquemia intestinal<br />
• Torção/infarto omental<br />
ABDOME AGUDO<br />
• Adenite mesentérica<br />
• Obstrução intestinal<br />
• perfuração<br />
• Doenças ginecológicas<br />
• Litíase urinária<br />
• Pielonefrite<br />
• Aneurisma aorta<br />
• Doença vascular<br />
hepática e esplênica<br />
• ............
apendicite<br />
• inflamação aguda por obstrução luminal (apendicolito, hiperplasia<br />
linfóide ...), distensão, infecção associada, perfuração<br />
• condição cirúrgica mais comum no abdome<br />
• 250 mil casos / ano (USA)<br />
• imagem = redução dos falso-positivos
• US: jovens, magros, grávidas<br />
apendicite<br />
• TCMD: US inconclusivo, obesos, suspeita de perfuração,<br />
abscesso, massa palpável, suspeita de tumor, sintomas<br />
subagudos<br />
• protocolo TC: sem contraste, EV, VO (positivo ou neutro), VR.
Apendicite aguda: ultra-sonografia<br />
• distensão apendicular (> 7 mm)<br />
• conteúdo líquido<br />
• espessamento parietal<br />
• apendicolito<br />
• hiperecogenicidade dos planos gordurosos adjacentes<br />
• espessamento da base cecal<br />
• coleções
Critérios diagnósticos: TC<br />
1. Anormalidades do apêndice:<br />
Aumento do calibre (> 6 mm)<br />
Espessamento parietal<br />
Apendicolito<br />
2. Alterações inflamatórias periapendiculares<br />
Densificação da gordura<br />
Líquido<br />
Abscesso<br />
Adenopatia<br />
3. Alterações da base do ceco<br />
Espessamento focal<br />
Sinal da cabeça de seta (TC)
apendicite com abscesso
diverticulite cólica<br />
• impactação fecal em divertículo, crescimento bacteriano,<br />
infecção, inflamação, perfuração, abcesso, peritonite....<br />
• acomete 10-20% indivíduos com diverticulose<br />
• imagem:<br />
US<br />
TCMD (90% sensibilidade)
Critérios diagnósticos: TC<br />
diverticulite<br />
• Espessamento inflamatório da parede do cólon<br />
• Alterações inflamatórias pericólicas<br />
Densificação<br />
Líquido<br />
Coleções<br />
Sinais de perfuração<br />
• divertículos
diverticulite aguda: estadiamento tomográfico
apendagite epiplóica<br />
• Apêndices epiplóicos: estruturas pedunculadas adiposas<br />
relacionadas à superfície serosa do cólon e que se projetam da<br />
face externa da alça para a cavidade peritoneal, distribuídos<br />
em duas fileiras longitudinais desde o ceco até a transição<br />
retossigmóidea.<br />
• Estão sujeitos a torção ou trombose venosa, pois possuem<br />
pedículo estreito por onde passam um ou dois ramos arteriais<br />
terminais, além de veia tortuosa.
• Junção retossigmoídea 57%<br />
• Ileocecal 26%<br />
apendagite epiplóica<br />
• Cólons ascendente 9%, transverso 6% e descendente 2%<br />
• Nodulação paracólica com densificação da gordura adjacente<br />
(densificação em “dedo de luva”)<br />
• Espessamento / compressão parietal colônica<br />
• Veia trombosada – ponto hiperatenuante no centro do apêndice<br />
epiplóico<br />
• Espessamento do peritônio visceral – realce anelar em torno do<br />
apêndice epiplóico
Nodulação paracólica com densificação da<br />
gordura adjacente (densificação em<br />
“dedo de luva”)<br />
Espessamento / compressão parietal<br />
colônica<br />
apendagite epiplóica<br />
Veia trombosada – ponto hiperatenuante no<br />
centro do apêndice epiplóico<br />
Espessamento do peritônio visceral – realce<br />
anelar em torno do apêndice epiplóico
• Ultra-sonografia: método de escolha<br />
• Sensibilidade > 95% e especificidade > 85%<br />
• cálculo impactado no infundíbulo ou ducto cístico<br />
• Espessura da parede > 0,4 cm<br />
• Diâmetro transverso > 4 cm<br />
• Coleção peri-vesicular<br />
colecistite aguda<br />
• Sinal de Murphy ultra-sonográfico +
• Sinais equivalentes aos do US, com alterações perfusionais<br />
inflamatórias do fígado adjacente, densificação da gordura<br />
perivesicular<br />
colecistite aguda<br />
TC : utilizada nos casos atípicos, com<br />
suspeita de disseminação peritoneal<br />
do processo inflamatório
• infecciosa<br />
• inflamatória (RCU)<br />
• isquêmica<br />
• pseudomembranosa<br />
• neutropênica<br />
colites
colite infecciosa
A<br />
colite pseudomembranosa
colite neutropênica
A<br />
tuberculose
RCU
doença inflamatória (Crohn)
crohn
crohn
crohn
• Etiologia:<br />
– 80% : álcool e litíase biliar<br />
– 10% : outras<br />
• viral<br />
• trauma<br />
• metabólica<br />
• drogas<br />
• parasitária<br />
– 10% : indefinida<br />
Pancreatite aguda
Pancreatite aguda<br />
• Confirmar o diagnóstico<br />
• Classificar<br />
– Leve – Moderada<br />
– Grave<br />
– Índice tomográfico (Balthazar)<br />
• Localizar a extensão do processo inflamatório<br />
• Sinais de infecção<br />
• Complicações vasculares<br />
• Complicações tardias
Pancreatite aguda<br />
• Pancreatite leve (70 a 80% dos casos)<br />
– evolução benigna e auto-limitada<br />
• Pancreatite grave (20 a 30 %)<br />
– evolução ruim<br />
– alta incidência de complicações<br />
– mortalidade : 2 a 10%
Índice tomográfico de severidade<br />
Pontuação<br />
Grau A: Pâncreas normal 0<br />
Grau B: Aumento volumétrico 1<br />
Grau C: Alteração da gordura peri-pancreática 2<br />
Grau D: Coleção única 3<br />
Grau E: Múltiplas coleções ou com conteúdo gasoso 4<br />
Ausência de necrose 0<br />
< 30 % necrose 2<br />
< 50 % necrose 4<br />
> 50 % necrose 6<br />
Balthazar EJ et al. Radiology 1990;174(2):331-336
Índice de Balthazar<br />
Pontos Morbidade Mortalidade<br />
0 a 2 8 % 3 %<br />
3 a 6 35 % 6 %<br />
7 a 10 92 % 17 %
• Apendicite<br />
• Colecistite<br />
• Diverticulite<br />
• Colites<br />
• pancreatite<br />
• Ileítes (DII)<br />
• Apendagite<br />
• Doença péptica<br />
• Isquemia intestinal<br />
• Torção/infarto omental<br />
ABDOME AGUDO<br />
• Adenite mesentérica<br />
• Obstrução intestinal<br />
• perfuração<br />
• Doenças ginecológicas<br />
• Litíase urinária<br />
• Pielonefrite<br />
• Aneurisma aorta<br />
• Doença vascular<br />
hepática e esplênica<br />
• ............
• MIP<br />
moléstias pélvicas femininas<br />
• gravidez ectópica<br />
• torção ovarina
ectópica
MIP
MIP
• torção / infarto omental<br />
• adenite mesentérica<br />
• pancreatite<br />
• doença péptica<br />
• litíase urinária<br />
• pielonefrite<br />
• isquemia<br />
• obstrução<br />
outros diagnósticos diferenciais<br />
duodenite<br />
ureterolitíase<br />
pielonefrite
pielonefrite
duodenite
ureterolitíase
apendicite: diagnósticos diferenciais<br />
• colecistite<br />
• colites<br />
• diverticulite (sigmóide, cecal e ileal)<br />
• isquemia intestinal (adultos)<br />
• doença de Crohn<br />
• adenite mesentérica<br />
• apendagite epiplóica<br />
• infarto omental<br />
• tiflite<br />
• neoplasias<br />
• doença inflamatória pélvica, cistos ou massas ovarianas,<br />
• pielonefrite, litíase ureteral
diverticulite: diagnósticos diferenciais<br />
• adenocarcinoma<br />
– espessamento irregular e assimétrico<br />
– espessamento > 2 cm<br />
– segmento curto (
Dor no hipocôndrio direito