Hipoadrenocorticismo primário no cão - UTL Repository ...
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ecográfico da glândula adrenal <strong>no</strong> <strong>cão</strong>, estabelecendo um limite máximo de 7,4 mm de<br />
diâmetro para glândulas <strong>no</strong>rmais. Devido às dificuldades que surgem <strong>no</strong> procedimento, alguns<br />
autores sugerem, na medida do possível, a medição da adrenal quer <strong>no</strong> pla<strong>no</strong> dorsal quer <strong>no</strong><br />
pla<strong>no</strong> sagital, de forma a obter uma medição com maior fiabilidade (Love & Berry, 2002<br />
Nyland et al., 2002).<br />
É de salientar que os exames de imagem mais úteis <strong>no</strong>s animais suspeitos da doença, são a<br />
radiografia torácica e a ecografia abdominal por poderem dar indicações ao veterinário que o<br />
encaminhem para o diagnóstico de HpoAC.<br />
Num estudo realizado por Melian, Stephanacci, Peterson e Kintzer (1999) concluiu-se que a<br />
radiografia torácica de um animal com HpoAC, apresenta as seguintes características (figura<br />
15): diminuição do tamanho da silhueta cardíaca, diminuição da vasculatura pulmonar e<br />
diminuição do diâmetro da veia cava. Na radiografia abdominal pode observar-se uma<br />
diminuição do tamanho hepático (Lathan &Tyler, 2005; Mooney, 2007). Embora estas<br />
alterações radiográficas estejam frequentemente presentes nestes doentes, não são mais do<br />
que um reflexo da hipovolémia existente (Melian et al., 1999). Adicionalmente, o<br />
megaesófago pode também estar presente, motivo pelo qual o HpoAC deve ser sempre<br />
incluído <strong>no</strong>s diagnósticos diferenciais desta alteração radiográfica (Church, 2004).<br />
Figura 15. Raio X Latero-Lateral de um <strong>cão</strong> com hipoadre<strong>no</strong>corticismo em que é evidente<br />
uma microcardia e diminuição do tamanho dos vasos (imagem retirada de dvminsight-<br />
veterinary radiology image library, 2007).<br />
No que diz respeito à ecografia, a atrofia das adrenais, <strong>no</strong>rmalmente presente nestes animais,<br />
pode ser medida ecograficamente, embora esta medição seja muito dependente da qualidade<br />
do equipamento usado e da experiência do clínico que realiza o exame (Mooney 2007). Num<br />
dos poucos estudos realizados sobre este tema (Hoerauf & Reuch, 1999) os autores descrevem<br />
uma diminuição do tamanho das glândulas, espessura (AE 2,2-3 mm e AD 2,2-4 mm) e<br />
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